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CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL Por este instrumento particular, JOÃO DA SILVA, João da Silva, brasileiro, casado, policial, portador do RG nº 0908070605 e inscrito sob o CPF nº 123.456.789-10, residente e domiciliado na Rua Afonso Pena, nº 15, Bairro Azenha, Porto Alegre/RS, CEP 90160-020, denominado simplesmente COMODANTE, e, de outro lado, PAULO SANTOS, brasileiro, solteiro, biólogo, portador do RG nº 3387465021 e inscrito sob o CPF nº 876.367.229-31, residente e domiciliado na Rua Martins Silva, nº 111, Bairro Humaitá, CEP nº 90250-200, em Porto Alegre/RS, doravante denominado simplesmente COMODATÁRIO, têm entre si como justo e acordado o que segue, que se obrigam a cumprir por si e seus sucessores: CLÁUSULA PRIMEIRA: O COMODANTE, na qualidade de legítimo proprietário do imóvel situado na Rua Anita Garibaldi, nº 190, apt. 907, Bairro Auxiliadora, CEP nº 90480-200, em Porto Alegre/RS, conforme escritura pública em anexo, cede e transfere o referido bem ao COMODATÁRIO, gratuitamente, a título de comodato, para fins de moradia. CLÁUSULA SEGUNDA: O prazo de vigência deste contrato será de 24 (vinte e quatro) meses, com início em 05 de janeiro de 2020 e término em 05 de janeiro de 2022, data em que o COMODATÁRIO deverá restituir o imóvel acima especificado nas mesmas condições em que ora o recebe, independentemente de qualquer notificação, sob pena de pagar aluguel no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) por mês em que utilizar o bem. CLÁUSULA TERCEIRA: O COMODATÁRIO se obriga a zelar pela conservação do imóvel que lhe é cedido em comodato, responsabilizando-se por todos os custos referentes à sua manutenção. § 1º: Os danos advindos do mau uso ou negligência na sua conservação serão suportados pelo COMODATÁRIO que arcará com todas as despesas para a devida recuperação do bem. § 2º: O comodatário obriga por si e sua família, a cumprir e a fazer cumprir integralmente as disposições legais sobre o Condomínio, a sua Convenção e o seu Regulamento Interno. CLÁUSULA QUARTA: Fica ao COMODATÁRIO a responsabilidade de zelar pela conservação e limpeza do imóvel, efetuando as reformas necessárias para sua manutenção, correndo por sua conta os gastos e pagamentos ESCOLA DE DIREITO CONTRATOS GRAU B – TRABALHO AVALIATIVO 2 Aluna: Emanuelle de Carvalho Selbach decorrentes destas. O COMODATÁRIO está obrigado a devolver o imóvel em perfeitas condições de limpeza, conservação e pintura, quando finda ou rescindida esta avença. Parágrafo único: O COMODATÁRIO não poderá realizar obras que alterem ou modifiquem a estrutura do imóvel dado em comodato, sem prévia autorização por escrito do COMODANTE. Caso este consinta na realização das obras, estas ficarão, desde logo, incorporadas ao imóvel, sem que assista ao COMODATÁRIO qualquer indenização pelas obras ou retenção por benfeitorias. As benfeitorias removíveis poderão ser retiradas, desde que não desfigurem o imóvel. CLÁUSULA QUINTA: É vedado ao COMODATÁRIO sub-comodatar ou locar o bem objeto deste instrumento a terceiros, bem como ceder ou transferir o presente contrato sem prévia autorização, por escrito, do COMODANTE. CLÁUSULA SEXTA: O COMODATÁRIO, durante a vigência deste instrumento, responsabilizar-se-á perante terceiros por danos decorrentes de eventuais acidentes que envolvam as instalações, edificações, muros e outras benfeitorias agregadas ao imóvel, independentemente de ter ou não contratado seguro para tal fim. CLÁUSULA SÉTIMA: Em caso de turbação ou esbulho da posse do bem por atos de terceiros, o COMODATÁRIO deverá tomar as providências cabíveis a fim de cessar tais atos, bem como comunicar imediatamente tais fatos ao COMODANTE. CLÁUSULA OITAVA: O presente instrumento será considerado rescindido de pleno direito em caso de infração, por parte do COMODATÁRIO, de qualquer cláusula acordada, assegurado ao COMODANTE o direito de rescindir, unilateralmente, o contrato, mediante simples comunicação, independentemente de aviso judicial ou extrajudicial. CLÁUSULA NONA: Qualquer tolerância ou concessão das partes quanto ao cumprimento do disposto neste contrato constituir-se-á ato de mera liberalidade, não podendo ser considerado novação. CLÁUSULA DÉCIMA: No caso de morte do COMODATÁRIO, rescinde-se de pleno direito este contrato, voltando o imóvel imediatamente para posse do COMODANTE. Parágrafo único: No caso de morte do comodante, seus herdeiros deverão respeitar o prazo do comodato, salvo por necessidade imprevista e urgente reconhecida pelo juiz. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: Antes do vencimento do prazo ajustado na cláusula segunda, NÃO poderá o COMODANTE, salvo por necessidade imprevista e urgente reconhecida pelo juiz ou por infração contratual por parte do comodatário, retomar o imóvel, sob pena de pagamento de perdas e danos que o caso concreto determinar. Parágrafo único: Poderá, todavia, o COMODATÁRIO entregar o imóvel antes do prazo convencionado na cláusula segunda, desde que respeitadas as demais cláusulas contratuais. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: As partes elegem o Foro da Comarca de Porto Alegre/RS para dirimir eventuais litígios decorrentes deste contrato. E, assim, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, juntamente com as duas testemunhas abaixo. Porto Alegre, 03 de janeiro de 2020. ________________________________ JOÃO DA SILVA (Comodante) ________________________________ PAULOSANTOS (Comodatário) _________________________ _________________________ TESTEMUNHA 1 TESTEMUNHA 2 Nome: Nome: RG: RG:
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