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Daniele Pereira Medicina Veterinária Quinto Período 
O cavalo é um sistema locomotor ambulante, pois é 
usado como transporte etc. 
Localização vai ser o diferencial dessas patologias, a 
função de um osso, nervo está relacionado em como 
ele se movimenta e ao sistema nervoso. 
Associar sinal clínico a afecção ligando ao diagnóstico. 
Revisão anatômica 
 
 
Exame do aparelho locomotor 
Saber como é o normal para observar anormalidades 
no passo, trote, galope. Colocar o animal em 
superfície plana (piso duro, piso macio), puxar o 
animal e montar o animal (aumenta o peso). 
Ver se o animal está encurtando o passo (pode ser 
flexão), animal tirando a pata quando pisa no chão 
(osso). 
Exames 
Pulso digital: serve para ver se tem alguma inflamação 
no dígito, que vai atrapalhar a livre circulação da 
artéria, ela vai ter que trabalhar mais para distribuir, 
então vamos sentir a intensidade, quanto mais pulso, 
mais inflamação tem. (Quando há laminite por 
exemplo). 
 
Pinça de casco: serve para apertar o casco e ver se 
há dor onde não deveria. Pode ser dor localizada ou 
no casco inteiro. 
 
Palpação de estruturas (mais importante): para ter 
certeza se há dor e onde é a dor. Apertar tendão 
flexor por exemplo. 
 
Teste de flexão: flexionar ou distender os tendões e 
articulações para ver se o padrão normal alterou. 
 
Bloqueios regionais: tem o objetivo de o animal parar 
de mancar, ele serve para retirar a sensibilidade da 
dor e alterar a movimentação, voltando ao normal já 
sabemos onde é o problema. São eles: nervo digital 
palmar, abaxial do sesamoide, 4 pontos baixos e 4 
pontos altos. 
Daniele Pereira Medicina Veterinária Quinto Período 
 
Exames complementares: patologia clínica, exames de 
imagem: raio-x, ultrassom, ressonância magnética e 
tomografia. 
Síndrome da rabdomiólise equina: 
É conhecida como doença da segunda feira, pois pode 
dar após exercitar muito o animal depois de tempos 
sem montar, “tying-up”, azotúria, rabdomiólise por 
exercício. Afeta fibras musculares do tipo II, pode ser 
crônico ou recorrente, pode estar relacionado ao 
exercício ou não. 
Fatores predisponentes: excesso de carboidrato, 
hipóxia local, deficiência de vitamina E e selénio, 
anormalidades metabólicas, distúrbios hormonais, 
nutrição e manejo, miosites, miopatias (tóxicas ou 
traumáticas), desequilíbrios eletrolíticos. 
Como ocorre: problema está no desbalanço de cálcio 
intracitoplasmático faz a célula morrer. 
 
Epidemiologia: alteração muscular mais comum, 
porque é um animal que não está preparado para 
aquele exercício, um dia depois ele começa apresentar 
sinais clínicos. Ocorre em todas as raças e idades, 
mas ocorre mais em fêmeas, por servirem como 
receptoras, barrigas de aluguel não tem tanto uso 
como no cavalo macho que trabalha mais. Condições 
ambientais relacionadas ao exercício. 
Sinais clínicos: rigidez muscular e passos mais curtos, 
animal relutante ao movimento, pode ficar em 
decúbito e não levantar, afeta músculos posteriores 
maiores e de forma bilateral, edema muscular e dor a 
palpação, sinais de dor, sudorese, taquipneia, 
taquicardia e mioglobinúria. 
Diagnóstico: histórico e sinais clínicos, exames 
laboratoriais (enzimas musculares), diferencial: 
síndrome da exaustão, laminite, trombose aorto-iliaca 
e distensão muscular. 
Fatores predisponentes: enzimas musculares; 
aspartato aminotransferase (AST) – ½ vida mais 
longa, demora mais a subir. 
Creatinina fosfokinase (CPK) – ½ vida mais curta, 
eleva em 2-6h. Serve para diagnostico de casos 
subclínicos, medindo CPK antes do exercício (leve) e 
6h após. A AST fica permanentemente elevada. 
Tratamento: sintomático, não forçar o animal a andar, 
fluidoterapia!!!!!!! (cloreto de sódio por conta da 
hipocloremia), depois de estabelecer a urina, fazer o 
ringue lactato. Redução da dor e ansiedade 
(acepromazina, xilazina, detomidina, associar 
butorfanol, AINEs como a fenilbutazona, flunixin 
meglumine, cetoprofeno, DMSO), relaxantes 
musculares (metocarbamol, coltrax), Vit. E e selênio, 
Vit, C, massagem em grupamentos musculares 
específicos, repouso, retirar carboidrato da 
alimentação, monitorar urina (volume e cor – 
mioglobinuria), medir AST e CK antes de retornar 
exercício, reiniciar atividade gradativamente. 
Manejo: oferecer o mínimo de energia possível, 
suplementar com sal mineral e macro elementos, 
exercitar todos os dias, soltar em piquete, se possível. 
Fratura e luxação: 
 
 
Daniele Pereira Medicina Veterinária Quinto Período 
Luxação: sai do lugar, mas consegue concertar, pode 
causar edema. 
Fratura: nem sempre dá para concertar, porque 
depende de onde é a fratura (da altura e local que 
fraturou). 
Osteocondrite dissecante (OCD) 
É um distúrbio da ossificação endocondral – 
fragmento osteocondral. 
 
Fatores predisponentes: um fragmento que se forma 
por causa de genética, taxa de crescimento, nutrição, 
exercício e trauma. 
Complicação da osteocondrose (perda da união da 
cartilagem com o osso subcondral). 
Ocorre normalmente em superfícies que não têm 
peso. Muito comum, femoro-tíbio-patelar, tarso, 
boleto. Pode ser uni ou bilateral. A claudicação vai 
depender do animal. Pode ocorrer efusão, derrame 
articular (osteoartrite/sinovite). 
Tratamento: remoção cirúrgica (artroscopia). 
 
Osteoartrite 
Desorganização e perda da superfície articular, e 
proliferação de tecidos adjacentes 
Degeneração da cartilagem articular e alterações 
secundárias: Cápsula articular, membrana sinovial, 
osso subcondral. 
Sinais clínicos: Dor, efusão articular e perda de 
função. 
 
Diagnóstico: sinais clínicos, Raio-X e artrocentese 
(perda de viscosidade e aumento da proteína do 
líquido sinovial). 
 
Tratamento: Medicações intra-articulares, corticóides, 
hialuronato sódico (ácido hialurônico), 
glucosaminoglicano polissulfatado, hidrogel de 
poliacrilamida, terapias regenerativas, medicações 
sistêmicas (AINES,glucosamina ácido hialurônico, 
tiludronato), descanso, gelo, fisioterapia, terapia 
revulsiva loca. 
Artrite séptica 
Hematogênica, traumática e Iatrogênica. 
 
Sinais clínicos: Claudicação severa, efusão articular e 
edema adjacente, muita dor à manipulação. 
Diagnostico: sinais clínicos e histórico, análise de 
fluido sinovial Proteína (> 4 g/dl), leucócitos (> 
30.000, 95% neutrófilos), cultura/antibiograma, US e 
RX. 
Tratamento: É UMA EMERGÊNCIA! Lavagem articular 
sob sedação/anestesia geral ABterapia intra-articular 
e sistêmico, AINEs. 
Prognóstico:reservado a desfavorável. 
Síndrome podotroclear 
Síndrome ou Doença do navicular 
Dor palmar / dor de talões 
Daniele Pereira Medicina Veterinária Quinto Período 
Síndrome clínica: Claudicação leve – moderada, 
crônica Intermitente / bilateral, positiva à pinça de 
casco (nem sempre!), positiva ao teste de flexão 
digital, positiva ao bloqueio digital palmar (bi ou 
unilateral) RX sem alterações em muitos casos! 
Estruturas potencialmente envolvidas: osso navicular, 
bursa navicular, articulação interfalangeana distal, 
tendão flexor digital profundo, ligamento ímpar, 
ligamento suspensor proximal, ligamentos colaterais. 
 
Teorias: 
Biomecânica – pressão entre o flexor profundo e o 
navícular. 
Vascular – interrupção da irrigação sanguínea 
Bursite crônica – alterações compatíveis com 
osteoartrite 
Diagnostico: sinais clínicos, bloqueio regional, exames 
de imagem. 
 
Terapia intra-articular: corticóides/Ác. Hialurônico, 
terapias celulares. 
Terapia sistêmica: AINEs, drogas vasoativas – 
isoxsuprine, bifosfonatos – Tiludronato e Clodronato. 
Ferrageamento corretivo: Melhorar “breakover”, 
reduzir impacto, neurectomia digital palmar. 
Terapias regenerativas: Soro autólogo condicionado 
(IRAP – Proteína Antagonista ao Receptor de 
Interleucina), bloqueia receptores para a citocina 
inflamatória Interleucina Plasma Rico em Plaquetas 
(PRP), células tronco (autóloga/heteróloga).

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