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Isabella Ayres Neiva-T8 ANAMNESE ● Anamnese (aná = trazer de novo; mnesis =memória). ● Trazer à memória todos os fatos relacionados à doença do paciente. ● “Conjunto de informações obtidas pelo médico por meio de entrevista previamente esquematizada.” ● A anamnese ainda é, na maioria dos pacientes, o fator isolado mais importante para se chegar a um diagnóstico! OBJETIVOS 1- Relação médico-paciente. 2- Determinantes epidemiológicos (identificação). 3- História clínica (detalhamento dos sintomas). 4- Identificar sinais e sintomas dos diversos aparelhos/sistemas. 5- Práticas de promoção da saúde. 6- Avaliar a saúde passada e presente do paciente. 7- Conhecer hábitos de vida e condições socioeconômicas. TÉCNICAS ● Livre relato: deixar o paciente relatar, livre e espontaneamente, suas queixas sem nenhuma interferência, limitando -se a ouvi- lo. ● Anamnese dirigida: o médico, tendo em mente um esquema básico, conduz a entrevista mais objetivamente. O uso dessa técnica exige rigor técnico e cuidado na sua execução, de modo a não se deixar levar por ideias preconcebidas. ● Mista: o médico deixa, inicialmente, o paciente relatar de maneira espontânea suas queixas, para depois conduzir a entrevista de modo mais objetivo. SEMIOTÉCNICA ● É no primeiro contato que reside a melhor oportunidade para fundamentar uma boa relação entre o médico e o paciente. ● Cumprimente o paciente, perguntando logo o nome dele e dizendo -lhe o seu. Evitar: “vovô”, “vovó”, “vozinho”, “vozinha” para as pessoas idosas. ● Demonstre atenção ao que o paciente está falando e procure identificar de pronto alguma condição especial – dor, sonolência, ansiedade, hostilidade, tristeza, confusão mental – para que você saiba a maneira de conduzir a entrevista. ● Conhecer e compreender as condições socioculturais do paciente representa uma ajuda inestimável para reconhecer a doença e entender o paciente. ● Não sugestionar o paciente com perguntas que surgem de ideias preconcebidas. ●O tempo reservado à anamnese distingue o médico competente do incompetente, o qual tende a transferir para as máquinas e o laboratório a responsabilidade do diagnóstico. ●Sintomas bem investigados e mais bem compreendidos abrem caminho para um exame físico objetivo (“só se acha o que se procura e só se procura o que se conhece”). ●A causa mais frequente de erro diagnóstico é uma história clínica mal obtida. Os dados fornecidos pelos exames complementares nunca corrigem as falhas e as omissões cometidas na anamnese. 1- Apoio: “eu compreendo”. 2- Facilitação: encorajar o paciente. 3- Reflexão: repetição das palavras mais significantes do paciente. 4- Esclarecimento: definir de maneira mais clara o que o paciente está relatando (sintoma). 5- Confrontação: indagação contrária ao que o paciente relata; ex.: ansiedade. Paciente mostra-se tenso, ansioso e com medo, mas diz ao médico que "está tudo bem”. 6- Interpretação: observação a partir do que vai notando no relato ou no comportamento do paciente. "Você parece preocupado com os laudos das radiografias que me trouxe”. Isabella Ayres Neiva-T8 7- Resposta empática: intervenção do médico mostrando empatia, compreensão e aceitação sobre algo relatado pelo paciente. 8- Silêncio: paciente se emociona ou chora. IDENTIFICAÇÃO - Nome - Idade - Sexo/Gênero - Cor (branca/parda/preta) / Etnia - Estado civil - Profissão - Locais de trabalho - Naturalidade - Procedência - Residência - Nome da mãe / responsável; acompanhante; cuidador - Religião - Filiação a órgãos / Instituições previdenciárias / Planos de saúde. QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO/QD →Motivo da consulta. →Queixa / duração / breve. →Palavras do paciente. *Qual o motivo da consulta? *Por que o(a) senhor(a) me procurou? *O que o(a) senhor( a) está sentindo? *O que o(a) está incomodando? INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO DOS DIVERSOS APARELHOS (ISDA) →Revisão dos Sistemas (anamnese especial). →Identificação de doenças primárias e secundárias. →Finalidades: ● indivíduo com um todo. ● paciente, ser mutável. ● associação dos sistemas nas doenças. ● promoção à saúde. SINTOMAS GERAIS *Febre. *Astenia. *Alterações de peso. *Sudorese. *Calafrios. *Cãibras. → PELES E FÂNEROS Isabella Ayres Neiva-T8 - Alterações da pele (cor / textura / umidade / temperatura / sensibilidade / lesões). - Alterações dos fâneros (alopecia / alterações das unhas). - Promoção da saúde: exposição solar. → Cabeça e Pescoço: - Cefaleia. - Alterações do pescoço (dor / tumorações / alterações de movimento / pulsações anormais). Isabella Ayres Neiva-T8 Isabella Ayres Neiva-T8
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