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Sociedade
A sociedade é uma agremiação de pessoas que se juntam com vistas a preservar a sobrevivência da
coletividade.Não é possível falar que uma sociedade é completamente homogênea e que todas as
sociedades são homogêneas entre si, mas há uma norma geral nelas que as coloca em graus
parecidos de funcionamento. Há também uma diferença sociológica entre a comunidade e a
sociedade, sendo que esta é mais complexa e comporta-se de maneira diferente daquela.
Os seres humanos juntam-se, desde os primórdios, em grupos para facilitar a sobrevivência.
Podemos dizer, de maneira geral, que há uma espécie de rede de relacionamentos entre as pessoas
que configura a sociedade como um todo. No entanto, existem especificações que tornam a
sociedade um conceito complexo e de maior profundidade. Nesse sentido, não podemos reduzi-la a
um simples conjunto de pessoas em um determinado local. 
Podemos dizer que um ponto que restringe o conceito de sociedade é o objetivo comum. Uma
sociedade é uma espécie de pacto social que coloca os seres humanos em um tipo de contrato para
que alguns benefícios sejam adquiridos. Para que o pacto funcione, é extremamente necessário que
deveres sejam cumpridos pelos cidadãos que convivem na sociedade em questão.
Uma sociedade comunga de uma cultura em comum e de hábitos e costumes comuns. É importante
essa unidade dentro da sociedade para que haja maior coesão solidária entre as pessoas e estas
cumpram efetivamente os seus papéis, conferindo à sociedade o papel de organizadora e protetora
da vida humana.
As sociedades são compostas por grupos de pessoas com maior organização, geralmente esses
grupos encerram em si as comunidades; e há nelas uma organização social feita por instituições,
como o governo, a família, a escola e, quando há a quebra da ordem social, a polícia.
O termo sociedade também pode ser aplicado a agremiações menores que busquem objetivos em comum,
geralmente ligados a uma visão de mundo ou ao profissional. Podemos tomar como exemplo a Sociedade
Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC) ou a Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência (SBPC).
Para a sociologia, a sociedade é uma forma de organização das pessoas com base na cultura e nos sistemas
institucionais de organização das comunidades, podendo ter diferenciações de acordo com o grau dessa
organização. 
Para a sociologia, os conceitos de sociedade e comunidade são distintos. A palavra comunidade vem do latim
comunitate, que significa compartilhamento.
Comunidade: São menores e mais antigas que a sociedade. Podemos chamar de comunidade
um grupo pequeno ou grande de pessoas que comungam, ou seja, compartilham espaço, ideias e
até mesmo cultura. Em geral, o termo é utilizado para referir-se às formas mais antigas ou
mesmo menos institucionalizadas de agrupamento de pessoas que compartilham algo.
Sociedades : São mais complexas que as comunidades. As sociedades dependem de associações melhor
estabelecidas do ponto de vista institucional, com um ordenamento maior nos quesitos de organização social,
divisão do trabalho e desempenho de papéis.
Em uma sociedade, há o compartilhamento (comuna) de ideias, cultura, crenças, mas há também uma
ordem esperada para que ela seja estabelecida. As sociedades dependem, por exemplo, de um sistema de
ordenamento jurídico (que pode variar do mais primitivo ao mais sofisticado) que garanta que todos os
membros ajam de acordo com o que é benéfico para cada agrupamento social.
 
Tipos de sociedade para a sociologia
Sociedades de solidariedade mecânica
Eram sociedades mais primitivas, pré-capitalistas, onde a divisão do trabalho era feita apenas por gênero,
e não havia uma grande massa de trabalhadores desempenhando as mais diversas funções. A coesão no
grupo como um todo era maior nessas sociedades, que mantinham uma igualdade de funções entre os
membros, com algumas exceções. Exemplos delas podem ser verificados nas antigas sociedades rurais.
Sociedades de solidariedade orgânica
Onde há uma espécie de organismo complexo que cuida da coesão social. Nesse tipo de sociedade, pós-
capitalista, há a divisão social do trabalho, pois cada membro da sociedade desempenha um papel mais
complexo, sendo que todos os membros são interdependentes.
Nelas há, por exemplo, o médico, o agricultor, o policial, o professor, o comerciante, o sacerdote, o artesão, e
cada um desempenha um papel. Todos cumprem papéis sociais em seus trabalhos e uns dependem do
trabalho de outros. Na sociedade de solidariedade orgânica (que é mais complexa e extensa), não há união
em uma coesão única e mecânica, havendo divisão de grupos de acordo com suas categorias.
Sociedade humana e cultura
Um dos fatores distintivos dos seres humanos em relação aos demais animais, além do raciocínio e da
linguagem, é a criação de cultura. O ser humano é capaz de criar cultura e faz isso desde os primórdios de
seu desenvolvimento, com vistas a manter uma unidade de coesão nas sociedades.
Aliás, outro fator distintivo dele é a formação de sociedades. Os animais irracionais agrupam-se em
comunidades, isso é fato, porém, esse agrupamentos são menos complexos, pois o que rege a vida animal é,
apenas, o instinto. Para além do instinto, os seres humanos desenvolveram o raciocínio e, com isso,
adquiriram a habilidade de criar cultura e mecanismos complexos de sobrevivência. Ainda, em grupos pela
força e pela capacidade de juntar esforços para sobreviver, os seres humanos tiveram que criar 
 mecanismos de coesão social e organização, para que não houvesse possibilidade de destruição do grupo.
Nesse sentido, as sociedades surgiram para que a cultura e as normas sociais estabelecidas por pactos
impedissem o caos que pode surgir do convívio natural entre indivíduos diferentes, que, muitas vezes, têm
vontades diferentes. 
O conceito de Estado vem evoluindo desde a Antiguidade, a partir da Polis �ega e das Civitas
Romana. A Itália foi o primeiro país a empregar a palavra Stato, embora tenha um significado
vago. Já a Inglaterra, no século XV, e posteriormente a França e a Alemanha, no século XVI,
usaram o termo Estado como uma definição da ordem pública. Porém, quem introduziu
efetivamente a expressão na literatura científica foi o filósofo Maquiavel, em seu livro "O príncipe,
escrito em 1513.
Existem três posições sintetizadas para a formação do Estado: 
1º Posição: conceitua que o Estado sempre existiu, desde que o homem habita o planeta Terra.
Encontra-se em um contexto de organização social. 
2º Posição: a sociedade humana existia antes mesmo do Estado, assim ele foi criado para atender
às necessidades do grupo social. 
3º Posição: o Estado como uma sociedade política é dotado de certas características bem definidas.
Assim, ele é concreto e histórico, não de caráter geral e universal. O Estado surgiu quando nasceu a
ideia de "soberania". 
A formação de um Estado consiste em três elementos: uma população, um território e um governo.
Esses aspectos são essenciais, porque sem eles não poderia existir um Estado .
Povo
Diz respeito a todos que habitam o território, englobando todas as pessoas, mesmo que elas estejam
temporariamente no território ou que não tenham qualquer vínculo com o Estado. Mas há uma
diferença entre população, povo e cidadão. A população refere-se a brasileiros e estrangeiros ( em
território nacional), a palavra povo se caracteriza pelos natos e naturalizados , e os cidadãos são os
nacionais que possuem direitos políticos.
Território 
É o lugar onde há aplicação do ordenamento jurídico, a base física em que está fixado o elemento
humano. É nele que o governo pode exercer a sua organização e validar suas normas jurídicas..
Constitui-se do solo, subsolo, águas territoriais, ilhas, rios, lagos, portos, mar e espaço aéreo.
Soberania
Para o Jurista Miguel Reale, a soberania é o “[…] poder que tem uma nação de organizar-se
juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos
limites e dos fins éticos de convivência”. Soberania é uma autoridade superior quenão pode ser
limitada por nenhum outro poder. . Com isso em mente, sabemos que a soberania possui estas
características: 
Una: é sempre um poder superior. Não podem existir duas soberanias dentro de um mesmo Estado,
por exemplo; 
Indivisível: aplica-se a todos os fatos ocorridos no Estado; 
Inalienável: quem a detém desaparece ao ficar sem ela, seja o povo, nação ou o Estado; 
Imprescritível: não tem prazo de duração. 
Estado 
formas de estado podem ser:
estados unitárioestados compostos:
refimes de governo - Totalitarismo.
Na monarquia, o governo é realizado por apenas uma pessoa ( o Rei). Nesta forma de governo, o povo
não tem poder de escolha sobre quem o representa. Desta forma, a troca de poder monárquivo pode ser
feita de forma hereditária ( os filhos assumem quando o pai morre) ou por indicação ( quando o rei não
tem filhos, ele pode indicar um outro parente como sucessor).
Tem como caracteristicas a hereditariedade, a vitalicidade e a irresponsabilidade.
República o cargo que costumava ser exercido por um rei passa a ser exercido por uma pessoa escolhida
diretamente pelo povo, geralmente chamado de presidente ( às vezes também de primeiro-ministro, no
caso de repúblicas parlamentaristas).
Assim como a monarquia, ela pode estar vinculada a práticas governamentais diferentes: república
aristocrática, a república presidencialista e a república palarmentarista.
Suas características principais são a temporariedade, isto é, possui um mandato por tempo
predeterminado; eletividade, isto é, o representante é eleito pelos votos do povo; e responsabilidade, em
que o Chefe do Governo é responsável por seus atos.
Palarmentarismo: Neste sistema de governo, há diferença entre chefe de governo e chefe de estado, que
são escolhidos pelos palarmentares e não diretamente pelo povo.
Principais Caracteristicas:
Distinção entre chefe de estado e chefe de governo.
Ex. Inglaterra. O chefe de Estado ( Monarca) e o chefe de Governo ( Primeiro-Ministro)
Divisão orgânica dos poderes: 
Interdependência entre Legislativo e Excutivo
Presidencialismo: Neste sistema de governo, a chefia de governo e a chefia de estado se concentram na
figura do Presidente. É caracterizado pela divisão orgânica dos poderes, independência e harmonia
entre os poderes e, geralmente, eleições diretas pelo povo.
Principais Car acteristicas:
Neste sistema de governo, o Presidente da República: 
a) Acumula as funções de chefe de estado e chefe de governo.
b) escolhido pelo povo
Tem poder de veto:
A chefia do Executivo é unipessoal, ou seja, excercida por uma só pessoa.
a) conferedação b) federação
suas principais caracteristicas são:
Forte pesença do militarismo
Formas de Governo
Democracia
Ações de doutrinação para promover as regras e a ideologia.
Repressão das liberdades individuais.
Utilização do medo para controle da população.
É caracterizado pela participação dos cidadões na pol[itica. Ao contrário do regime totalitário o Estado
possui limitações.
Suas principais caracteristicas são:
a) Preza pelas liberdades individuais.
b) Igualdade de direitos políticos e sociais
c) Pluripartidarismo
d) Existência de uma constituiçÃO para garantia dos direitos e deveres.
e) Pode ser representativa e participatica ( direta).
Globalização
Globalização é o fenômeno de integração econômica, social e cultural do espaço geográfico em escala mundial. É caracterizada
pela intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias, pessoas e informações, proporcionada pelo avanço técnico na
comunicação e nos transportes. É o nome atribuído ao fenômeno de integração do espaço mundial por meio das tecnologias da
informação e da comunicação e também dos meios de transporte, que se modernizaram rapidamente e proporcionaram, além de
maior dinamização dos territórios, aceleração e intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias, informações e pessoas em
todo o planeta. Esse processo é conhecido também como mundialização. 
Características da globalização
A globalização é por vezes entendida como um processo que, de maneira metafórica, suprimiu as barreiras entre os territórios e
criou um espaço global unificado, o que significa dizer que os fluxos acontecem agora em uma escala internacional. 
A sua aceleração está diretamente associada ao advento do meio técnico-científico-informacional, que é marcado pela
modernização das tecnologias da informação e da comunicação já existentes e surgimento de novas, bem como pela maior relação
com a ciência, criando assim condições para, dentre outros fatores, maior difusão do capital e das empresas pelo espaço mundial.
"avanço do capitalismo monopolista (ou financeiro) e maior protagonismo do mercado no cenário internacional;
internacionalização da produção, caracterizada pela desarticulação vertical das empresas e consequente dispersão das etapas
das cadeias produtivas por diversos países e cidades, que são selecionados de acordo com as vantagens locacionais que oferecem;
surgimento e ampla atuação das empresas transnacionais por todo o globo, incluindo países até então com baixo nível de
industrialização;
aumento dos fluxos de mercadorias e de capital (dinheiro) pelo mundo;
padronização técnica da produção e também do consumo, o que é fruto do papel dominante das empresas transnacionais;
intensificação do uso da tecnologia nos processos produtivos, tanto na indústria quanto no campo. No meio rural, o processo de
modernização ficou conhecido como Revolução Verde;
advento de novos blocos econômicos e maior atuação das organizações internacionais;
ampliação do fluxo de informações e difusão de maneira ágil e em tempo real em quase todos os locais do planeta;
modernização das telecomunicações e surgimento de novos meios, como a internet;
maior circulação de pessoas em escala global, com o crescimento das migrações internacionais e das atividades turísticas;
criação de novos vínculos territoriais e adensamento das redes geográficas."
Tipos de globalização
Globalização econômica: A globalização econômica refere-se ao processo de internacionalização da economia, que é marcado pela
consolidação do capitalismo monopolista (ou financeiro) como novo modelo de acumulação, com grande importância do mercado no
âmbito da tomada de decisões.
A globalização econômica é caracterizada pela massiva presença das empresas transnacionais pelo globo, pela padronização da
produção e sobretudo pela fragmentação das cadeias produtivas, derivada da modernização tecnológica das comunicações.
Está inserida também no escopo da globalização econômica a reestruturação produtiva dos territórios em escala global, que tem como
resultado a instalação de uma nova divisão internacional do trabalho (DIT).
Globalização cultural: A globalização cultural, chamada também de globalização social, corresponde à difusão de elementos
culturais em escala planetária, da mesma forma como pode ser relacionada ao aumento da circulação de pessoas pelo espaço mundial
e nas trocas socioculturais e relações que são estabelecidas nesses deslocamentos. Está intimamente ligada aos meios de comunicação e
ao desenvolvimento de novas tecnologias, como a internet, que ampliam a escala das conexões e da difusão de informações..
Origem e história da globalização
A origem da globalização é um tema bastante debatido entre pesquisadores do assunto. Existem aqueles que determinam como marco
inicial desse processo o advento do sistema de acumulação capitalista no mundo, enquanto uma das teses mais aceitas é a de que a
globalização se iniciou com as �andes Navegações dos séculos XV e XVI.
As �andes Navegações representaram um momento de consolidação do comércio internacional e expansão dos domínios territoriais
dos países europeus à época considerados centrais, que estavam em busca de novas áreas fornecedoras de matéria-prima e mão de
obra. Esse período foi marcado pelo estabelecimento de novas rotas comerciais no espaço mundial e intensa circulação de mercadorias
e pessoas entre países de diferentes continentes. As descobertas cartográficas eo desenvolvimento de novas técnicas de navegação
estão nas origens desse acontecimento.
�adativamente, as transformações no sistema econômico internacional e o aperfeiçoamento das comunicações e dos transportes
viabilizaram a evolução desse processo, o qual pode ser compreendido por meio da sua divisão em diferentes fases.
Fases da globalização
"Primeira fase da globalização
Corresponde ao período das �andes Navegações, com o início do processo de integração do espaço econômico internacional. Faz parte
também dessa fase a Primeira Revolução Industrial, que data do século XVIII. Além dos avanços tecnológicos no setor produtivo e
dos transportes e da ampliação da escala de produção, ela consolidou o capitalismo enquanto sistema econômico internacional. Outro
aspecto importante que se destacou na Primeira Revolução Industrial foi a invenção do telégrafo, que revolucionou a forma de
comunicação no período
Segunda fase da globalização
Compreende o período que vai da segunda metade do século XIX até o final da Segunda Guerra Mundial. Durante essa fase, os
países europeus expandiram seus domínios coloniais para o continente africano e para o continente asiático motivados também pela
busca por matérias-primas mais baratas. Ocorreu um substancial avanço dos meios de comunicação e de transportes, assim como dos
processos de urbanização e industrialização.
Terceira fase da globalização
Abrange o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e estende-se até o encerramento da Guerra Fria e a queda do Muro de
Berlim, que data de 1989. Um dos principais acontecimentos dessa fase, que deu respaldo para a atual fase da globalização, foi a
Terceira Revolução Industrial, responsável pelas inovações tecnológicas e científicas que surgiram a partir da década de 1970 e que
são características do meio técnico-científico-informacional. Foi durante essa fase também que se consolidou o capitalismo financeiro e
cresceu a presença de empresas transnacionais pelo mundo, dois dos principais signos da globalização contemporânea.
Quarta fase da globalização
Teve início a partir da década de 1990 e corresponde ao atual estágio da globalização. É marcada pela consolidação do processo de
industrialização em países emergentes, com destaque para a região do Sudeste Asiático, e também da nova divisão internacional do
trabalho. Os ideais neoliberalistas avançaram para os países emergentes e subdesenvolvidos, especialmente na América Latina. Novas
redes geográficas surgiram nesse período, facilitadas pelo desenvolvimento de novas tecnologias da informação das quais se destacam
a internet e as redes sociais..
Vantagens e desvantagens da globalização
Vantagens da globalização
A propagação das informações e do conhecimento atingiu, no atual período técnico, uma escala sem precedentes na história, o que pode
ser considerado um dos aspectos positivos da globalização. Com a ideia de superação das barreiras físicas alcançada pelos novos
meios de comunicação e de transporte, é possível ter conhecimento em tempo real do que acontece em outros territórios localizados a
centenas de milhares de quilômetros, bem como estabelecer canais de contato com pessoas em todos os lugares do mundo.
O contato com novas tradições culturais foi ampliado, o que foi facilitado também pela difusão de elementos por meio de músicas,
filmes, séries, livros e outras produções audiovisuais de várias regiões distintas do globo.
As próprias inovações no campo das ciências e da tecnologia podem ser apontadas como vantagens do processo de globalização, assim
como a circulação de mercadorias com a ampliação do alcance dos mercados internacionais, o que significa maior variedade de
produtos aos consumidores finais. Ainda no campo econômico, a intensificação dos fluxos de capital na forma de investimentos
estrangeiros auxiliaram o processo de industrialização de determinados países..
Desvantagens da globalização
Apesar dos pontos positivos, a globalização apresenta também uma série de aspectos negativos, o que levou autores como Milton
Santos a falarem em uma faceta perversa da globalização.
Um dos seus pontos negativos é a padronização do consumo, resultante da dispersão das transnacionais por todas ou quase todas as
áreas do planeta, bem como da formação de grandes conglomerados (oligopólios) que acabam por se tornar dominantes na produção
de um bem (alimento, produto de beleza, aparelho eletrônico, carro) ou na prestação de serviços (bancários, comunicações etc.).
Nota-se ainda que a globalização não é um processo homogêneo e não incorpora todos os territórios da mesma forma e intensidade em
suas mais diferentes dimensões — econômica, cultural ou informacional. Nesse sentido, há um reforço das desigualdades
socieconômicas e o aprofundamento de problemas como a concentração de renda, a pobreza e o desemprego, por exemplo.
Além disso, culturas já antes em uma posição hegemônica, que são aquelas dos países desenvolvidos, obtêm maior alcance, o que
conduz a um processo de homogeneização cultural e menor protagonismo de costumes e tradições locais.
Efeitos da globalização
Da mesma maneira como o processo de globalização atingiu todas as dimensões que compõem a sociedade, os seus efeitos repercutiram
de forma abrangente nas mais distintas escalas territoriais e esferas socioeconômicas. Listamos abaixo quais foram as principais
consequências do fenômeno da globalização:
difusão das empresas transnacionais pelo espaço global;
reconfiguração da divisão internacional do trabalho, caracterizada agora pela presença de países desenvolvidos ou países centrais e
também de países emergentes e subdesenvolvidos, que constituem a periferia econômica;
surgimento de novos organismos internacionais, principalmente após o fim da Segunda Guerra Mundial, e de blocos econômicos que
atuam na regulamentação política e econômica em escala internacional e na intermediação de conflitos. São exemplos dessas uniões o
Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Mercosul e muitas
outras;
ampliação da competitividade entre lugares e também entre empresas;
transformações no papel do Estado diante da maior atuação do mercado;
intensificação dos fluxos de investimentos estrangeiros entre empresas e territórios;
maior integração entre os lugares e criação de novas redes geográficas.
Desde o surgimento de nossa espécie no planeta, temos observado que o ser humano surpreende por suas capacidades de inteligência, de
organização social e de adaptação em diferentes ambientes naturais. Essa diferença em relação às outras espécies foi garantida pelo
desenvolvimento de nossas habilidades sociais e culturais.
Principais conceitos
Cultura, natureza e socialização..
O ser humano é uma espécie diferente de animal que vive em grupo. Ao desenvolver a cultura, afastou‑se da natureza e, portanto, dos
instintos. Atualmente, cercados pelas comodidades culturais em uma sociedade moldada pela tecnologia e pelo mercado, fica difícil nos
imaginarmos como de fato somos: um animal cultural. Somos a única espécie a desenvolver um ambiente totalmente controlado para
sobreviver, que são as cidades, e, talvez por isso, esquecemos uma dimensão constitutiva de nosso ser: os instintos.
Somos uma espécie modelada pela cultura. Substituímos o comportamento dos impulsos instintivos (preservação da espécie por meio da
alimentação, reprodução e abrigo) pelas regras de conduta social. Apenas dessa forma nossos antepassados puderam deixar uma herança
importantíssima baseada na acumulação de conhecimentos, nas tradições e nos laços sociais.
O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento (aprendizagem) é o que nos distingue das demais espécies. Não
dependemos apenas da herança biológica e do comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das
experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. Portanto, dependemos da cultura.
Nenhum de nossos padrões de comportamento coletivo é herdado geneticamente, elessão adquiridos, e para isso dependemos do convívio
com o meio social. Quando nascemos não temos “tendências naturais” em relação à crença, bem como a qualquer tipo de alimentação. Tudo
em nossa vida coletiva, desde a língua com a qual nos comunicamos, os hábitos rotineiros de alimentação e vestuário, nossa noção de moral,
enfim, tudo o que compartilhamos ao viver em sociedade e que podemos observar que se repete na maioria dos indivíduos de nosso grupo, é
resultado de um processo de aprendizagem da cultura, e a isso denominamos socialização.
O processo por meio do qual o indivíduo aprende a ser um membro da sociedade, designado pelo nome de socialização, não tem fim e pode
dividir‑se em socialização primária e socialização secundária. A família é tradicionalmente a instituição responsável pela socialização
primária e a escola, o trabalho e as demais instituições são responsáveis pela socialização secundária.
Você percebe que quando começa o convívio em um novo grupo social existe uma tendência a observar o comportamento dos outros? Esse
processo vai criando referências sobre como devemos nos comportar, como os outros reagem a determinadas situações. Assim, podemos agir
com mais segurança dentro dessas situações, pois aos poucos as coisas vão se tornando mais previsíveis à medida que nos
habituamos e incorporamos muito dessa dinâmica coletiva.
Por outro lado, as ciências humanas procuram enfatizar a importância do meio social como modelador das capacidades inatas, que podem
ou não ser desenvolvidas ao longo da vida de cada um.
Determinismo biológico
No século XIX e na primeira metade do século XX, o conceito de raça fazia parte da centralidade do debate em torno do determinismo
biológico. Nessa época, fervilhavam teorias que defendiam a existência de capacidades específicas, inatas de determinadas raças. Assim,
era comum a defesa de teorias que se baseavam na existência da superioridade‑inferioridade dos povos, ignorando por completo as suas
diferenças como elemento fundamental da diversidade humana. Essa condição se reproduziu dentro de lógicas racistas e de intolerância
face às diferenças culturais, políticas, sociais, econômicas e ambientais.
Determinismo geográfico
Até mesmo a “guerra dos sexos”, que é uma reação feminina ao machismo predominante em nossa sociedade, usa a tese do determinismo
biológico para desfavorecer o sexo feminino. Vale lembrar que, muitas vezes, há um reforço de que “a natureza feminina” e a “natureza
masculina” sejam a explicação para situações criadas ao longo da história, e que servem para reforçar a ideia de que deve existir um sexo
submisso (feminino) e um sexo dominante (masculino).
• Características biológicas: forma, funcionamento e estrutura do corpo. É a nossa anatomia, características herdadas biologicamente e que
não são resultado da nossa escolha pessoal.
• Características culturcomers: todo comportamento que não é baseado nos instintos, mas nas regras de comportamento em grupo que nos
permite trmolda uma naturezaeza para a sobrevivência (trabalho), e nos permite atribuir significados e sentidos ao mundo por meio dos
símbolos (a cor branca, por exemplo, simboliza a paz, ou um tipo de vestimenta que simboliza status).
Homem
A “revolução neolítica” foi um período marcante em nossa evolução, durante o qual o ser humano desenvolveu técnicas determinantes para a
história de nossa espécie: 
• a agricultura;
• a domesticação de animais.
Essas mudanças no estilo de vida permitiram o sedentarismo; nosso ancestral humano começou a construir abrigos e povoados ao invés de
habitar em abrigos naturais como cavernas e rochas.
A agricultura e a domesticação de animais significaram a garantia de alimentação dos grupos humanos, independentemente do sucesso na
caça e na coleta. Isso permitiu à nossa espécie se fixar por períodos prolongados em determinados lugares, formando aldeias o que colaborou
para o crescimento demográfico. É nesse momento que o ser humano começa a trabalhar, e não mais viver da caça/coleta que o tornava
dependente dos recursos nos territórios habitados.
O conjunto de tudo que o grupo social produz torna viável uma existência cultural, nos libertando da “lei da selva”. O trabalho humano se
fundamenta em características básicas como comunicação e cooperação4. Fixando‑se em um lugar, inaugurando o sedentarismo, o ser humano
passa a viver em uma sociedade organizada.
Uma espécie que troca e se organiza
Um antropólogo francês muito famoso, Claude Lévi‑Strorelha, defende que a proibição do incesto (relações sexuais entre indivíduos com
parentesco próximo) foi a primeira "atitude cultural” do ser humano, e que permitiu uma mudança fundamental no comportamento do animal
humano: as trocas.
Que tipo de trocas?
Quando nós vamos às compras, trocamos dinheiro (valor) por mercadorias. Essa é uma das muitas formas de troca que nos permite afirmar que
o mundo do mercado é o mundo das trocas.
A proibição do incesto indica que em determinado momento da nossa evolução começou a existir a noção de família e parentesco. Os outrseu
mamíferoos não possuem essa noção e, eventualmente, pode haver cruzamentos entre irmãos ou entre pais e filhos.
É a regra da reciprocidade, característica de nosso comportamento, que orienta nossa conduta para recompensar quem nos dá ou presenteia
com alguma coisa. Portanto, a ideia de troca traz consigo a ideia de reciprocidade, ou seja, devolver, de alguma forma, o que foi rEu gosto
disso.
A noção sobre os valores das coisas trocadas é muito contextual e pode variar imensamente. A forma como aqueles que trocam se sentem
recompensados, muitas vezes, não faz sentido para quem não está envolvido na situação. A noção de valor não é um dado objetivo: é cultural,
histórica, subjetiva e contextual.
Senso Comum:
Na maior parte do tempo o ser humano tende a agir em situações cotidianas de acordo com rotinas que aprendemos a repetir 
 mecanicamente, sem questionar muito o porque cada uma delas.Quem nos ens ina esses hábitos é o senso comum. Ter reações que 
 proporcionam soluções imediatas para situações cotidianas é uma das funções do senso comum.Saber avaliar prontamente uma atitude
como correta ou errada, ou ainda, saber técnicas rotineiras de como cozinhar, como tomar banho, como arrumar uma case que fazem 
 de seu repertório. Que o senso comum afirma sobre o conceito da cultura e confrontando com um oposto a ele, que, é a ciência, temos 
a oportunidade de abrir espaço para essa reflexão.
O homem como produtor do mundo material
Aqueles que dão maior importância às nossas realizações materiais procorrersou ressaltar a nossa capacidade adaptativa, mostrando a
cultura como sendo uma forma de solução da sobrevivência, em que grupo social, recursos e meio ambiente se combinam para determinar os
hábitos de um povo. As técnicas desenvolvidas para solucionar todos os tipos de empresa humana, que vão de uma simples pescaria às
necessidades comunicativas, passando por todo tipo de engenhos que nos cercam é que definem propriamente a cultura. Aqui, podemos dizer
que cultura equivale a soluções práticas para a existência humana.
O homem como produtor do mundo imaterial
Outros autores entendem que a solução prática para a vida humana é uma consequência de outrcomo capacidades, que muito mais do que nos
fazer capazes de fabricar instrumentos, nos faz diferentes de todas as outras espécies existentes. São as capacidades de criar, planejar, prever,
avaliar, imaginar, atribuir significado e modificar a natureza não apenas por necessidade de sobrevivência, mas por necessidade de se sentir
bem. A isso chamamos de capacidade de simbolização.
Trabalho
 A introdução do trabalho como estratégia de sobrevivência depende de um padrão estabelecido em nossa evolução, que se baseia em:
• Divisão de tarefas;
• Cooperação com o grupo;
•Especialização. 
O trabalho humano se fundamenta em características básicas como comunicação e cooperação. 
Trabalhardessa forma permite produzir mais do que o necessário para a sobrevivência, pois pode estabelecer troca com outras comunidades
humanas. Surge, então, a produção de excedentes.
"O trabalho é a atividade por meio da qual o ser humano produz sua própria existência. Essa afirmação condiz com a definição dada por Karl
Marx quanto ao que seria o trabalho. "A ideia não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que produz os meios
para manter-se vivo.
Não seria difícil, então, de se imaginar que, quando as relações de trabalho alteram-se no fluxo de nossa história, as nossas estruturas sociais
também são alteradas, principalmente a forma como se estruturavam nossas relações, posições na hierarquia social, formas de segregação e, em
grande parte, aspectos culturais erguidos em torno das relações de trabalho.
Uma noção de trabalho a partir da tradição grega na ideia de labor está relacionada às atividades que se conformavam aos ritmos da
natureza. Não se entendia a ação humana como uma força controladora dos processos naturais, o trabalho tinha um sentido de adequação aos
processos naturais. Essa compreensão do trabalho estava fundamentada no conjunto de crenças que regia a sociedade grega de então. Os
fenômenos naturais eram entendidos como manifestações dos desejos divinos, portanto, o trabalho com a natureza caracterizava-se por um
pacto, uma adequação entre o desejo divino (a natureza e suas manifestações) e a ação do homem. Não há a ideia de transformação ou
imposição da vontade ou desejo humano. De acordo com Albornoz, Labor é:
(...) aquele trabalho do corpo do homem pela sobrevivência. O modelo é o do camponês sobre o arado, no trabalho da terra. Ou o da mulher no
parto. Há uma dose de passividade nessa atividade humana: a submissão aos ritmos da natureza, às estações, à intempérie. Às forças
incontroláveis biológicas, os hormônios, a musculatura autônoma (ALBORNOZ, 1986 p.47).
Outra noção de trabalho era expressa por práxis. A práxis fazia referência a uma ideia de trabalho livre. Em contraposição ao labor, que
obedece aos ritmos da natureza, a práxis envolve-se com a ação livre de um usuário. As ações relacionadas à ideia de práxis não envolvem
uma dimensão de produção, como veremos mais adiante que está relacionada com a ideia de poiesis. Segundo a autora, práxis refere-se:
(...) à ação propriamente dita, é à atividade não produtora, em que o ato reside no interior do próprio sujeito agente. Nos preconceitos do mundo
grego, a práxis prevalece como tipo e nível de atividade, sobre a poiesis, a operação da fabricação, a atividade do artífice, onde o ato se realiza
num objeto produzido. O homem ali só age realmente, e livremente, quando utiliza as coisas, e não quando as fabrica. O ideal do homem livre,
do homem ativo, aparece na �écia como sendo antes o do usuário que o do produtor. O problema da ação é o do bom uso das coisas, e não de
sua transformação pelo trabalho (ALBORNOZ, 1986, p.46-47).
Para além da tradição grega, o trabalho também recebeu outros sentidos como o de castigo. Segundo a autora:
Na tradição judaica o trabalho também é encarado como uma labuta penosa, à qual o homem está condenado pelo pecado. A Bíblia o
apresenta como castigo, um meio de expiação do pecado original. Por haverem perdido a inocência original do paraíso, Adão é condenado a
ganhar o seu pão com o suor de seu rosto, assim como Eva é condenada às dores do parto (ALBORNOZ, 1986, p.51).
Dimensão econômica
A dimensão econômica do trabalho é aquela que, comumente, sempre é lembrada. Todos os que trabalham levam em consideração os benefícios
econômicos que o trabalho proporciona. No entanto, a dimensão econômica não se restringe à remuneração pelo que fazemos. 
A nossa sociedade está organizada na divisão do trabalho. 
Cada um de nós dedica-se a uma atividade que representa parte daquilo que a própria sociedade produz. 
Nosso trabalho é parte importante para a manutenção da nossa sociedade como a conhecemos. 
As greves, por exemplo, provocam transtornos não só para as empresas dos trabalhadores grevistas, mas acabam por atingir toda a sociedade.
Outras empresas e pessoas têm suas atividades prejudicadas quando alguém ou algum grupo deixa de fazer a sua parte de trabalho.
Dimensão psicológica: a forma como os indivíduos percebem o trabalho em determinadas épocas e grupos sociais, por exemplo, o trabalho
enquanto uma bênção, ou como acumulação de capitais. Ainda, o trabalho como uma maldição, algo depreciativo, como no caso dos escravos, ou
toda a força de uma “ideologia do trabalho”. Neste caso, o trabalho transformado em ideologia passa a ser um valor em si mesmo, como um
dever voltado para Deus, para a pátria ou a família. 
Dimensão social: diz respeito à relação entre o trabalho e os indivíduos em um determinado grupo social, ou seja, o trabalho enquanto
instrumento de socialização. Nesse sentido, o sociólogo Norbert Elias, defendia a ideia de uma “sociedade de indivíduos”, ou seja, existimos a
partir de nossos laços com outros indivíduos, em última instância é essa relação que define a significância de nossas existências. 
 Portanto, os três elementos componentes do processo de trabalho são: a atividade adequada a um fim, isto é, o próprio trabalho, o objeto de
trabalho, ou seja, a matéria a que se aplica o trabalho, e os instrumentos ou meios do trabalho.
A produção flexível tem como objetivo alcançar os anseios de seus consumidores, o desenvolvimento desse tipo de produção conduziu a uma
diminuição nos estoques de matéria-prima e de outros suprimentos usados nas indústrias.
A principal ideia do taylorismo era a racionalização do trabalho. Ao perceber que os trabalhadores perdiam muito tempo durante a produção
por não dominar a sua função, Taylor observou que era necessário aperfeiçoar as funções de cada um para evitar lentidão na produção e
esforço físico desnecessário
Fordismo é um modelo produtivo criado por Henry Ford nos Estados Unidos. O referido sistema foi desenhado para a indústria
automobilística com o objetivo de aumentar a produtividade e, em contrapartida, diminuir os custos de produção.
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/protrasau.html