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Resoluçao de caso - n1

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Resolução de caso (N1) – Saúde baseada em evidências
Luana Reis Silva 
Maria, 60 anos, é uma dona de casa e tem como hobby cultivar flores. Ela não tem amigos e esporadicamente recebe a visita dos três filhos e dos netos, que moram em outro Estado. Não se preocupava em lavar os pratos dos vasos de flores, deixando acumular água; assim, verificava a presença de mosquitos próximo aos vasos, mas acreditava que eram simples pernilongos. Maria nunca deixou os agentes de saúde de sua cidade entrarem em sua casa durante as visitas de rotina para a verificação dos focos do mosquito da dengue. Sempre que ouvia a campainha tocar, ao visualizar pela janela o agente, fingia não estar em casa. 
A cidade onde mora Maria estava em alerta contra a dengue, mas, por não ter amigos e não acompanhar os noticiários, desconhecia as medidas de prevenção. Certo dia, teve febre alta, manchas e muita dor no corpo. No hospital, foi diagnosticada com dengue. Assustada com o diagnóstico e com o alerta do médico, Maria quer saber a forma de prevenir o aparecimento da doença em seus filhos e netos, para que não sejam infectados ao visitá-la; assim, pede ao médico se é possível que sejam vacinados contra a dengue. O médico responde que há uma vacina, mas que não é indicada para indivíduos que nunca entraram em contato com o vírus. Com isso, é necessário manter as medidas de proteção, pois sem a proliferação do mosquito, há redução dos riscos de infecção. 
Com base nessa situação, quais são as evidências científicas na indicação da vacina contra a dengue? Como o médico pode afirmar que a vacina da dengue disponível não é indicada às pessoas que nunca foram infectadas?
A dengue é uma doença viral, contagiosa, transmitida pela picada da fêmea de Aedes aegypti e causa por qualquer um dos 4 sorotipos do vírus (DENVs 1-4). É considerada um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento e é prevalente em regiões tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil. 
Após o primeiro contágio com o vírus,

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