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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA CURSO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA: ÉTICA JOSÉ WALDESON FONTENELE LIMA ATIVIDADE DISCURSIVA AP3 01) A ação ética sendo realizada e efetivada na esfera social demonstra a dimensão humana e o reconhecimento que cada ser humano tem por si e pelo outro. Essa dimensão efetivada seria o grande ideal que cada teórico da ética apresenta como proposta de agir em sociedade. Por isso é necessário que entendamos a função da ética para a construção da justiça e os elementos que são necessários para sua efetivação. Perante isso, como poderíamos efetivar o agir ético na sociedade que estamos inseridos. De forma clara, quais os empecilhos que o ser humano encontra em sua e existência que não o permite exercer ações éticas? Os empecilhos que impedem o ser humano de exercer ações éticas no cotidiano são: Cultura do "jeitinho brasileiro"; Sociedade baseada no patrimonialismo (benefícios para os amigos); Meio social que valoriza a "cultura da malícia". Diretamente relacionado ao tema da ética e dos costumes, é dificultoso alcançar consenso na identificação e na rotulação de práticas “jeito sãs”. Provavelmente, ninguém é a favor da corrupção, ao menos ninguém declararia publicamente seu apoio às práticas corrupta s! Mas quando o “raio x” do moral/imoral, certo/errado, pode/não pode, assume e sua natureza reflexiva, quer dizer, quando o autoexame do jeitinho entra em cena, a relativização e a condescendência se transformam nas “donas da festa”, confirmando a natureza contextual da moralidade. Quando o “outro” faz é feio e recriminável, mas quando "eu” faço, tenho minhas razões e mereço perdão! Contudo, o paradoxo acerca da moralidade ocidental é potencializado em "terra Brasilis". Três disfunções atávicas mar cama trajetória do Estado brasileiro: o patrimonialismo, o oficialismo e a cultura da desigualdade. O patrimonialismo remete à nossa tradição ibérica, ao modo como s e estabeleciam as relações políticas, econômicas e sociais entre o Imperador e a sociedade portuguesa, em geral, e com os colonizadores do Brasil, em particular. Não havia separação entre a Fazenda do rei e a Fazenda do reino, entre bens particulares e bens do Est ado. Os deveres públicos e as obrigações privadas se sobrepunham. O rei tinha participação direta e pessoal nos tributos e nos frutos obtidos na colônia. Vem desde aí a difícil separação entre esfera pública e privada, que é a marca da for mação nacional . É um traço tão forte que a Constituição brasileira precisou de um dispositivo expresso para vedar que os agentes públicos utilizassem dinheiro público para promoção pessoal. A aceitação resignada do inaceitável se manifesta na máxima “rouba, mas faz”. Foram trazidos compulsoriamente da África para o Brasil. O modelo de capitanias hereditárias não produziu os resultados desejados, mas só veio a ser formalmente extinto em 1821. Todavia, o ponto que se quer aqui assentar é que o Brasil só começou verdadeiramente como país em 1808, com a vinda da família real, fugindo de uma Europa à mercê de Napoleão. Até então, os portos eram fechados a todas as nações que não Portugal, i.e., não havia comércio exterior. A metrópole proibia a construção de estradas e a existência de manufaturas. Não havia es colas e 98% da população era analfabeta. Um terço dos habitantes da colônia eram escravos. A religião oficial era, naturalmente, o catolicismo. Portanto, a ética ela representa um conjunto de normas que são capazes de orientar o comportamento dos indivíduos para a vida em coletividade. Nesse sentido a ética pode ser aplicada tanto em organizações públicas como em organizações privadas. Por fim, vale destacar que o indivíduo é responsável por c arregar o elemento ético (as regras éticas que ele aprendeu) e agir de acordo com o que é melhor para a sociedade. REFERÊNCIAS FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. GOMES, Laurentino. Sobre o período 1808. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.
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