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Manejo e Alimentação de Cavalos

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Produção de monogástricos 
Equideocultura 
Manejo e Alimentação 
 
 
Manejo Diário: 
Rotina diária: É um animal de hábitos, a rotina deve mudar o mínimo possível. Até o 
horário da alimentação deve respeitar rigorosamente e todos os outros manuseios. 
Mas que as vezes devem ser feitos outras atividades para psicologicamente se 
sentirem melhor. 
Alimentação Equilibrada: 
- Fórmulas estáveis: Garantem qualidade no produto final, pois quanto menos se altera 
a dieta básica melhores são os resultados. 
- Matérias primas nobres: Oferecem o que há de melhor em valor nutricional para o 
animal. Uso de volumoso, concentrado ou suplemento de qualidade duvidosa por 
questão de custo compromete o resultado final (o barato sai caro). Quando utilizado 
produtos de qualidade permite uma economia, pois utiliza menor quantidade para 
suprir as necessidades do cavalo. 
Necessidades do Cavalo: 
-Raça: algumas raças possuem melhor conversão alimentar que outras, necessitando 
de menos ou mais alimentos para suprir suas necessidades. 
-Idade: Potros absorvem melhor e idosos possuem mais dificuldades. 
-Peso: O peso do cavalo deve ser compatível com sua estrutura e assim fazer os 
cálculos da dieta. Caso esteja acima do peso o cálculo é feito abaixo do mensurado, e 
se for abaixo do peso calcular para sua melhor performance. 
-Esforço: avaliar o esforço que o animal está sendo submetido, seu tempo de trabalho 
e tipo de exercício (caso intenso, leve, médio) 
-Forrageira: tipo de forrageira utilizada, o volumoso deve ser a base da alimentação e 
os concentrados e suplementos são adicionados de acordo com a necessidade e 
deficiências do volumoso, individualmente. 
-Objetivo Fixado: Cavalos de fins de semana e lazer possuem necessidades mais 
simples, já cavalos de alta performance e trabalho (campeões) tem necessidades 
elevadas. 
 
Exigências nutricionais diferentes para cada categoria: tanto para animais de 
diferentes categorias (salto, corrida), como para potros, éguas, garanhões, idosos o 
manejo nutricional é diferente. 
Menores quantidades de alimentos têm aproveitamento mais eficiente: Cavalos 
comem pequenas porções constantemente devido a sua anatofisiologia de seu 
aparelho digestivo, quanto mais fracionar as refeições melhor será a absorção dos 
nutrientes. 
Para animais estabulados a última refeição deve ser volumoso: Pois passará muito 
tempo até que se coloque a próxima refeição no outro dia pela manhã, sendo 
suficiente para passar a noite e tranquilizar o animal, deixando 50% do volumoso 
diário para essa última refeição. 
Mudanças de rações devem ser graduais: Para a flora poder se adequar ao novo 
alimento sem causar desconforto para o animal. Fazer esquema gradual. 
Ajustar o nível energético da alimentação conforme as necessidades: cavalos de 
atividades intensas necessitam de mais energia, se diminui o trabalho diminui a 
energia, se aumenta o trabalho aumenta a energia, etc. 
Qualidade e não Quantidade: Melhor oferecer uma ração de qualidade superior em 
poucas quantidades do que uma de qualidade inferior em maiores quantidades, além 
de que o cavalo necessita de mais volumoso que concentrado. Mínimo necessário e 
não máximo obrigatório. 
Alimentação Equilibrada: Permitir a exteriorização do potencial genético, favorecer o 
trabalho do cavaleiro, reforçar as chances de sucesso esportivo e na criação, máximo 
de rendimento. Os alimentos devem ser altamente palpáveis, adaptados às partes 
anatômicas, isentos de substâncias nocivas, nem tóxicas. 
 
 
Instalações 
Piquetes e Pastagens: Observar a topografia do terreno, sem declives acentuados, 
com boa qualidade de terra, água abundante e limpa, e sombra. Escolher bom capim 
para os cavalos adequado com a região, ter boa rotação de pastagens e adubação 
correta. Também possuir um cocho de sal mineral coberto. Além dos piquetes onde os 
animais vivem em baias é necessário um redondel para que os animais saiam algumas 
horas do dia para se exercitar e tomar sol, buscando equilíbrio físico e mental. 
 
 
Cercas: Cerca de arame liso (causa grandes acidentes), arame farpado (o cavalo 
costuma respeitar essa cerca), cerca de réguas de madeira (mais usadas em piquetes), 
cerca elétrica (mais barata e eficiente), cerca viva. Sempre ter cuidado pois o cavalo 
pode querer explorar terrenos vizinhos e ocasionar acidentes. 
Baias: Deve cumprir: tamanho adequado a raça, ventilação adequada ao clima, 
conforto específico e visualização de outros animais. Tipos: Alvenaria(o melhor), 
Galpão(mais econômica), madeira(exige maior manutenção, barata). Piso da Baia: 
Concreto, areia, de terra, borracha. 
Cama: Item importante para fornecer conforto e higiene para o animal. Deve se 
manter o mais limpo possível pois o cavalo sempre faz as necessidades em apenas um 
lugar e não comer e dormir nesse lugar garantindo mais conforto e menos estresse. 
Deve ser limpa diariamente retirando as fezes, e a parte úmida pela urina e quando 
necessário substituir totalmente. Também não pode estar úmida para não causar 
apodrecimento da ranilha e amolecimento do casco. Tipos: Maravalha, pó de serra, 
feno, capim, palha de arroz, palha de café, bagaço de cana, areia, borracha. Dar 
destino adequado a cama suja, que podem ser usadas como adubo. 
Cocho para alimentação: conter o alimento em local limpo e seco. Tipo: Alvenaria, 
plástico, madeira, fibra, etc. Deve estar em uma altura baixa pois o cavalo costuma se 
alimentar de pastagens e não deve levantar a cabeça para comer, possuir cantos para 
facilitar a limpeza e não acumular alimento, ficar do lado oposto a porta de entrada 
para facilitar a entrada e cuidados do tratador. 
Local para feno: Evitar colocar no chão para o cavalo não pisar em cima e não estragar 
e evita desperdício. 
Bebedouro: Sempre nos piquetes e baias, ideal que seja automático, mas se for 
manual ter cuidado para não faltar água. Deve ser limpo periodicamente. 
Cocho para sal mineral: disponível o dia todo, sal de boa qualidade e específico para 
cavalos. 
Instalações anexas: Depósitos para armazenar adequadamente os alimentos e 
acessórios, ração, fenos, de cama, farmácia... 
Manejo: Tronco de contenção, palanques e argolas para casqueamento, etc. 
 
 
 
 
Anatomia e Fisiologia do Aparelho digestivo 
A digestão do cavalo pode ser dividida em pré-cecal (digestão enzimática) e pós-cecal 
(digestão microbiana). 
Pré-cecal: atuação de sucos digestivos com quebra do alimento em partículas 
nutritivas em tamanho adequado para sua absorção 
Pós-cecal: os microrganismos da flora microbiota no intestino grosso são responsáveis 
pela digestão das fibras longas para que os nutrientes possam ser absorvidos. 
Alimentos muito triturados no fornecimento, pouca quantidade ofertada, problemas 
dentários, reduz a mastigação e saliva trazendo complicações como: úlceras, gastrites, 
obstrução intestinal, etc. 
Os potros por não possuírem a dentição completa e o intestino grosso não estar 
completamente desenvolvido não conseguem digerir essas fibras antes dos 3 a 4 
meses. Alguns criadores fazem a desmama precoce e oferecem alimentos mais 
fibrosos afim de madurecer o aparelho digestivo, o que não traz bons resultados no 
futuro aparecendo doenças em animais mais velhos como no aparelho renal. 
Boca-> esôfago-> estômago (digestão)-> intestino delgado -> intestino grosso 
Em períodos prolongados de jejum a bile é encontrada em grandes quantidades no 
estômago vazio que pode ocasionar úlceras gástricas. 
Entre o esôfago e estômago existe a cárdia que é responsável por não permitir que o 
alimento que chegou no estômago não retorne, ou seja, o cavalo não vomita. 
Então deve se limitar a oferta de concentrado (ração) para não ter sobrecarga gástrica, 
o excesso de alimento leva a cólicas, etc. além de que o estômago do cavalo é 
pequeno referente ao trato digestório (9%). 
As rações concentradas possuem fibras mais curtas e são digeridas principalmente no 
estômago e na porção inicial do intestino delgado e menor aproveitamentonas 
porções finais do aparelho digestivo (ceco e colón). As fibras longas provenientes de 
volumosos promovem bom trânsito do alimento no aparelho digestivo, boa digestão e 
diminui o risco de acidose metabólica no cavalo. Do estômago o alimento passa para o 
intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo(passa rapidamente), onde é absorvido o 
cálcio, aminoácidos, açúcares, amido, ácidos graxos, vitaminas lipossolúveis, é 
essencialmente enzimática. 
Depois o alimento chega na principal porção do aparelho digestivo, a grande câmara 
de fermentação, no intestino grosso( ceco, cólon, reto). Onde ocorre a digestão 
microbiana. Caso haja grandes mudanças na alimentação essa região sofre e interfere 
drasticamente na digestão e absorção dos nutrientes que leva também a quadros de 
cólicas. Deve respeitar a mudança gradual durante os 15 dias. 
Fezes nem pastosas, nem endurecidas, de boa consistência indica que o alimento ficou 
tempo suficiente e foi absorvido ao máximo. 
 
Alimentação 
Grupos de Nutrientes: 
• Água 
• Energéticos 
• Proteicos 
• Vitamínicos 
• Minerais 
 
 
 
 
O valor do conteúdo dos nutrientes é determinado por: 
-Umidade 
-Matéria Seca 
-Matéria Mineral 
-Matéria Orgânica 
 
Valores dos Nutrientes: 
-Extrato Etéreo 
-Fibra Bruta 
-Proteína Bruta 
-Extratos não nitrogenados 
-Minerais 
-Vitaminas 
 
 
 
 
Classificação: volumosos, concentrados, outros alimentos e aditivos. 
- Volumosos: alimentos de baixo valor energético, elevado teor de fibra bruta ou 
água. Todos os alimentos que possuem mais de 18% de fibra bruta são considerados 
volumosos. 
 
a) Forragens secas: fenos- processo que pode ser submetido as forrageiras onde 
preserva as qualidades nutricionais e facilita o armazenamento, cor esverdeada, de 
gramíneas ou de leguminosas. 
palhas- de cereais ou capins secos, mais utilizada para enchimento, valor nutritivo 
insuficiente para suprir as necessidades, podem fazer parte da dieta sem excesso pois 
pode causar dificuldade de digestão podendo levar a cólicas. 
cascas- cascas de cereais (arroz, aveia, soja), fibra de baixa qualidade, o alto teor dessa 
fibra pode causar cólicas. 
 
b) Forragens Aquosas: pastagem: forrageira in natura, animal consome diretamente 
do solo, deve disponibilizar o suficiente para a necessidade do cavalo, pode ser 
gamideas, tífton, capim-elefante. 
Silagem- processo de armazenamento feito com forrageira com alto teor de umidade 
na ausência de ar e submetida à fermentação, milho, capim-elefante, cana etc.. 
Capineira- forrageira in natura mas o animal não se alimenta diretamente nela. 
 
▪ A fibra do alimento limita seu valor energético pois os monogástricos não possuem 
enzimas capazes de hidrolisá-las, a fibra funciona como auxiliar na formação do bolo 
fecal, permitindo o trânsito pelo intestino. 
 
-Concentrados/Ração: alimentos com alto valor de energia, possuem elevado 
teor de amido e gorduras de baixo teor de fibras. Algodão, Amendoim, Arroz, Aveia, 
Cevada, Girassol, Leite em pó, Linhaça, Mandioca, Milho, Soja. 
a) Alimentos básicos: alimentos com menos de 16% de proteína bruta. Grãos de 
cereais. 
b) Suplementos proteicos: alimentos com mais de 20% de proteína bruta. Pode ser 
origem vegetal ou animal. 
Esses alimentos adaptam-se aos monogástricos como complementos de uma dieta 
equilibrada. 
 
-Outros alimentos: Vitamínicos, aminoácidos, minerais, leveduras, óleos, etc. 
-Aditivos: substâncias para melhorar a qualidade do produto, como corantes, 
palatabilizantes, aromatizadores, antifúngicos, antioxidantes. 
 
Complementação Mineral: Fundamental para suprir as necessidades básicas, 
sendo oferecidos de maneira equilibrada, deve ser específico para cavalos, à vontade e 
à parte. Não deve se misturar com sal branco pois o sal branco limita a ingestão de 
outros elementos minerais pois o consumo será menor pois o sal branco possui mais 
cloreto de sódio. Deve ser específico porque cada espécie tem uma necessidade 
diferente, ocasionando excesso ou deficiência de minerais, outro motivo é o fato de 
que podem possuir substâncias prejudiciais a outras espécies como o do boi que 
possui promotores de crescimento que pode levar a morte do equino. 
 
 
Complementação Nutricional: complementos que irão atingir os níveis ideais 
da alimentação. 
 
Ração: A ração ou concentrado, na verdade, deve ser chamado de complemento 
corretor, pois esta deve ser sua função: complementar e corrigir as necessidades do 
animal que o volumoso disponível não consegue suprir. Pode ser farelada, peletizada, 
laminada, multicomponente, extrusada, 
As rações industrializadas (peletizada, laminada, multicomponente ou extrusada) 
possuem três vantagens: garantia da qualidade, não são fareladas onde o animal não 
irá correr o risco de inspirar causando problemas respiratórios, não corre o risco de 
fermentar. 
Não é bom oferecer matérias-primas como aveia, trigo, etc, além da ração pois ela já 
está balanceada e equilibrada, levando a um desequilíbrio, 
 
 
Suplementação Nutricional: Os suplementos são alimentos adicionados à 
alimentação diária do cavalo que o auxiliam no desempenho. 
Os suplementos disponíveis atualmente podem ser divididos nas seguintes categorias: 
fatores pró-digestivos, probióticos, probióticos, minerais, eletrólitos, vitaminas, ácidos 
graxos ômegas-3 e 6, aminoácidos, suplementos energéticos e suplementos proteicos. 
 
Fatores pró-digestivos: facilitam a digestão dos alimentos como processos industriais, 
higiene alimentar, pequenas refeições. 
 
 
Probióticos: são Microrganismos vivos que facilitam na absorção de nutrientes 
melhorando a performance zootécnica, atua no desiquilíbrio da flora intestinal com 
ação biorreguladora preservando as funções essenciais e a saúde do cavalo. Uma flora 
intestinal saudável serve também como barreira para a instalação de germes que 
podem trazer prejuízos. Como os cavalos são monogástricos, possuem estômago 
pouco volumoso e intestino bem desenvolvido, e no intestino grosso ocorre a digestão 
dos alimentos junto com a ação microbiana o que é necessário uma flora saudável. 
 
Dismicrobismo- desequilibrio da flora intestinal e pode levar a morte (cólica) 
 
Características: 
-Ser cultura viva 
-Estar em alta concentração 
-Ser oferecido aporte contínuo 
-Ser resistente às enzimas digestivas e ao pH do estômago. 
-Ser competitivo em relação aos germes digestivos. 
 
O que se procura quando se administra um probiótico ao animal é melhorar a eficácia 
alimentar com o aumento da atividade enzimática e elevando a digestibilidade das 
fibras, também se espera uma melhora no estado de saúde do animal, pois há 
aumento das defesas imunitárias com diminuição da ação dos germes patogênicos, e 
no aspecto geral (pelo, qualidade dos cascos ), queda dos problemas digestivos, em 
éguas reprodutoras garante uma melhor lactação e melhor qualidade no leite com 
aumentos nutritivos e minerais, não perdem peso de forma excessiva e os potros 
conseguem ser mais bem criados. 
O probiótico deve ser termorresistente para se manter vivo desde a industrialização 
até a utilização. 
 
Prebióticos: São substâncias alimentares não digeríveis pelo organismo animal que 
tem como função fortalecer a flora intestinal saprófito (benéfica), natural ou não do 
animal, tornando-a mais capacitada para aproveitar os nutrientes oferecidos pelos 
alimentos. Fornecem carboidratos para a microbiota digestiva tenham a capacidade de 
fermentar. 
 
O uso concomitante de probiótico e Prebióticos tende a potencializar a eficácia de 
ambos. Produtos que contenham probiótico e Prebióticos são denominados 
simbióticos. 
 
 
 
Manejo e Alimentação de garanhões: 
Critérios para selecionar: 
-Boa performance 
-Bom pedigree 
-Boa saúde 
-Caráter e temperamento 
-Boa libido 
-Boa fertilidade 
-Boa Transmissibilidade 
 
Reprodução: inicia a partir dos 30 a 36 meses, potros muitos novos poder ter desgaste 
desnecessário se colocados muito cedo, e o inicio deve ser gradual, com uma égua 
semanal, na semana seguinte duas éguassemanais etc. A partir do terceiro ano a 
rotina é mais intensa podendo fazer de 6 a 8 coberturas semanais. Não se deve deixar 
o potro brincar com a égua ou efetuar a monta ser estrar com o membro ereção ou 
machucar causando traumas no potro e distúrbios reprodutivos. 
 
Alimentação: Deve ser evitado excessos em relação ao feno de alfafa e aveia pois 
favorece a produção de sêmen de baixa qualidade. 
Fora do período de monta uma dieta de manutenção é suficiente. No período de 
monta suplementação extra com concentrado para complementar as necessidades 
energéticas, se necessário também de vitaminas e minerais. 
 
 
Manejo e Alimentação de éguas em reprodução: 
As éguas estão preparadas para a reprodução por volta dos 3 anos de idade. 
Um bom manejo reprodutivo começa com a apresentação de animais em bom estado 
de saúde e status corporal adequado. 
É necessária uma alimentação equilibrada nos últimos três meses de gestação, uma 
égua com excesso de peso terá dificuldades para parir e uma mal alimentada não terá 
contrações adequadas, a má nutrição irá refletir no peso do potro ao nascer, na 
qualidade do colostro e do leite o que irá prejudicar o desenvolvimento do potro. 
 
Ciclo Estral: 
A égua é poliéstrica estacional: cicla diversas vezes durante o período estacional 
reprodutivo, pois é um animal com ciclo estral estacional, em que aceita o macho 
somente em um determinado período do ano e sob determinadas circunstâncias 
climáticas. Mas em climas quentes onde tem sol em grande parte do dia e alimentação 
adequada, a égua pode ciclar, durante a maior parte do ano. 
O ciclo estral da égua dura em torno de 21 dias, nos primeiros 14 dias (variando de 10 
a 18 dias) não aceita o macho, e sete dias de estro, aceitando o macho, a ovulação 
geralmente ocorre 24-48h antes de terminar o cio. Após isso a égua entra novamente 
no ciclo até que entre em estado gestacional. 
 
Divisão em lotes: 
 
• Éguas vazias e cobertas até o segundo mês de gestação sem potro ao pé. 
• Éguas vazias e cobertas até o segundo mês de gestação com potro ao pé. 
• Éguas prenhes do segundo ao oitavo mês de gestação, sem potro ao pé. 
• Éguas prenhes com potro ao pé́. 
• Éguas prenhes do nono ao décimo primeiro mês de gestação.

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