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· Aluna: Tainá Fabiane Marques de Oliveira Cardoso · Curso: Licenciatura em Pedagogia. · Disciplina: Dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e escrita. ESTUDO DE CASO De acordo com José & Coelho (2002), o sucesso da criança na aprendizagem da leitura e escrita depende do seu amadurecimento fisiológico, emocional, neurológico, intelectual e social. Assim, quando falamos em dificuldades na leitura e na escrita é muito importante que sejam questionadas as condições dessa criança que inicia esse processo, ou seja, se já houve esse amadurecimento. ANALISE O CASO ABAIXO: Maria, professora do 5º ano, começou a perceber que um de seus alunos Davi, 13 anos, não estava conseguindo acompanhar o desenvolvimento da turma. Ele faz cópia do quadro muito bem, mas ao escrever sozinho, coloca no meio símbolos para preencher as palavras, faz pronuncia errada de algumas sílabas, dificuldade em seguir rotinas e orientação temporal e espacial prejudicada. Davi já foi encaminhado para realizar contraturno da disciplina, porém não realiza as atividades, apresenta pouco interesse, desmotivação e sempre encontra uma desculpa para não se concentrar nas atividades propostas pela professora. Apesar de todos os esforços realizadas pela equipe pedagógica da escola, ele não apresentou avanço nas avaliações escolares, sendo assim, a família decidiu matriculá-lo em aulas particulares para auxiliá-lo no avanço da aprendizagem. Observando que o aluno não apresentava avanços, Maria elaborou algumas estratégias para despertar o interesse pelas aulas: · Materiais didáticos atraentes; · Atividades mais lúdicas com jogos e brincadeiras; Mesmo assim, percebeu que o aluno não evoluiu e muito preocupada com o que vem acontecendo, no conselho de classe a professora fez o seguinte relato: “ Davi é um menino sempre rodeado de muitos amigos, para brincar. É considerado inteligente, esforçado, sabe ler, desenha e copia muito bem, mas seus ditados são sempre cheios de erros. Faz troca de letras ao escrever, inclui símbolos, não consegue separar sílabas. Deve ser insegurança ou falta de atenção.” Maria intensificou seu trabalho em sala de aula com jogos e atividades lúdicas e mesmo que o aluno não tenha diagnóstico ou laudo, solicitou uma professora de apoio para acompanhar Davi em suas atividades e avaliações. A partir do estudo de caso apresentado reflita e responda: 1.Qual a possível dificuldade que o aluno apresenta? Davi nos apresentou erros nos ditados, faz trocas de letras, ao escrever inclui símbolos e não consegue separar sílabas. 2.Quais as possíveis intervenções que a professora precisa realizar com esse aluno diante desse quadro? Davi aparentemente possui disortografia e algumas características disléxicas, a professora pode utilizar como intervenção para esse caso uma abordagem multissensorial, não sobrecarregar o aluno com trabalhos para casa para não ficar desmotivado, promover uma autoestima equilibrada através de elogios e incentivos dentro de sala de aula, criar um horário visual e realista com símbolos e palavras que o ajudam a ter confiança no dia a dia; procurar dividir as atividades em blocos e dividir um por vez e de preferência fazendo contato visual e manter um canal de contato diário com os pais, orientando sempre os responsáveis a procurar um diagnóstico e serem participativos. Por exemplo, às vezes, as crianças não têm um adulto para orientá-las nas tarefas de casa ou para motivá-las a ler o livro que a professora enviou. Problemas familiares também refletem na aprendizagem das crianças. Fonte: 10 dicas para Ensinar Alunos com TDAH em salas de aula. https://www.associacaoinspirare.com.br/ Acesso: 22/11/2022 Fonte: Dicas para ensinar alunos com dislexia https://educamais.com/ Acesso: 22/11/22
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