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Metabolismo

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Catabolismo
Metabolismo
Metabolismo é o conjunto total das reações
químicas que ocorrem no corpo.
 É constituído pelo:
 CATABOLISMO 
PROCESSO DE LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELO
QUAL AS MOLÉCULAS GRANDES SÃO
DEGRADADAS EM MOLÉCULAS MENORES
 (REAÇÃO DE DEGRADAÇÃO)
ANABOLISMO
 PROCESSO QUE REQUER ENERGIA PELO QUAL
AS MOLÉCULAS PEQUENAS SÃO UNIDAS PARA
FORMAR MOLÉCULAS MAIORES.
 (REAÇÃO DE SÍNTESE) 
(VANPUTTE)
1- Entender as reações metabólicas.
1.1 Diferenciar anabolismo e catabolismo
1.2 Explicar o papel do ATP nas reações
metabólicas
 Consiste em uma fase do metabolismo onde há uma
quebra de substâncias complexas em Componentes
mais simples 
As reações catabólicas ou de decomposição são
consideradas reações exergônicas, ou seja, há maior
liberação de energia e absorção
Começa durante a digestão e é concluído dentro de
células individuais.
A energia derivada do catabolismo é usada para
conduzir reações e processos anabólicos, como o
transporte ativo e a contração muscular
Anabolismo
Processo que requer energia, no qual pequenas
moléculas são unidas para formar moléculas maiores.
Reações anabólicas resultam na síntese de moléculas
essenciais a vida.
 Ocorre em todas as células do corpo, quando se
dividem para formar novas células, para manter a sua
própria estrutura intracelular e para a produção de
moléculas, como hormônios, neurotransmissores e
moléculas da matriz extracelular.
ANOTAÇÕES
METABOLISMO É O CONJUNTO
TOTAL DAS REAÇÕES QUÍMICAS
CATABOLISMO (REAÇÃO DE
DEGRADAÇÃO)
ANABOLISMO (REAÇÃO DE SÍNTESE) 
 (REAÇÃO DE SÍNTESE) 
Metabolismo
ANABOLISMO (REAÇÃO DE SÍNTESE) 
As reações químicas responsáveis pela
transferência de energia das ligações
químicas de moléculas de nutrientes para as
moléculas de ATP envolvem reações de
oxidação-redução .
Uma molécula é reduzida quando ganha
elétrons e é oxidada quando perde elétrons.
 Uma molécula de nutrientes tem diversos
átomos de hidrogênio ligados covalentemente
aos átomos de carbono que formam a
“espinha dorsal” da molécula.
Uma vez que um átomo de hidrogênio é
composto por um H (próton) e um elétron, as
moléculas de nutrientes apresentam muitos
elétrons e são, portanto, altamente reduzidas.
Quando um H e o seu elétron associado são
perdidos pela molécula de nutriente, a
molécula perde energia e se torna oxidada. A
energia do elétron é usada para sintetizar
ATP. 
Os principais eventos de síntese de ATP.
Estados do metabolismo
 No corpo humano, dividimos o metabolismo
em dois estados. O período que se segue a uma
refeição, quando os produtos da digestão estão
sendo absorvidos, utilizados e armazenados, é
denominado ESTADO ALIMENTADO, ou
ESTADO ABSORTIVO. 
Esse é um estado anabólico no qual a energia
das biomoléculas dos nutrientes é transferida
para compostos de alta energia ou armazenada
em ligações químicas de outras moléculas. 
Uma vez que os nutrientes de uma refeição recente
não estão mais na corrente sanguínea e disponíveis
para uso pelos tecidos, o corpo entra no chamado
estado de JEJUM, ou ESTADO PÓS-ABSORTIVO.
 À medida que o pool de nutrientes disponíveis no
sangue diminui, o corpo os extrai de suas reservas
armazenadas. O estado pós-absortivo é catabólico
porque as células quebram grandes moléculas em
moléculas menores. A energia liberada pela quebra
das ligações químicas das moléculas maiores é
utilizada para realizar trabalho. 
(SILVERTHRON)
 Função da ATP
Razão entre ATP e ADP
Como dito, a ATP é uma molécula carreadora de
energia. Moléculas carreadoras de energia
armazenam a energia proveniente do processo de
oxidação das moléculas dos alimentos — seja em
um grupo químico, que será posteriormente
transferido, ou em elétrons energizados — e
transportam-na até o local em que será utilizada
pela célula. Além do ATP, também são moléculas
carreadoras de energia a NADH e a NADPH. No
entanto, a ATP é a principal delas.
O estado de energia da célula é um mecanismo
final que pode influenciar as vias metabólicas.
Por meio de uma regulação complexa, a razão
entre ATP e ADP na célula determina se a rota
que resulta na síntese de ATP está ativada ou
desativada. Quando os níveis de ATP estão
altos, a produção de ATP diminui. Quando os
níveis de ATP estão baixos, a célula envia
substratos por rotas que resultam em mais
síntese de ATP. 
 O QUE É ATP?
É constituída por uma ribose (açúcar) ligada à
adenina (base nitrogenada) e três grupos fosfato
em série. Quando necessário, o último grupo
fosfato dessa série é liberado, assim como a
energia, que poderá ser, então, utilizada pela
célula. Nessa reação é formada a ADP
(adenosina difosfato), que pode ser transformada
novamente em ATP por meio da adição de um
fosfato e energia.
Um dos principais locais de produção de ATP
são as mitocôndrias, organelas presentes nos
organismos eucarióticos, responsáveis pela
produção de energia. No entanto, é importante
destacar que organismos procarióticos também
produzem ATP, sendo que essa produção ocorre
no citosol da célula, por exemplo, pelo processo
de fermentação.
A ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula
carreadora da energia química utilizada nas mais
diversas reações que ocorrem nas células. Ela
funciona como um depósito de energia, acionado
quando necessário para a realização de alguma
reação. 
As grandes moléculas de nutrientes, como os
carboidratos, lipídeos e proteínas, são quebradas
pela digestão em moléculas menores, como a glicose,
os aminoácidos e os ácidos graxos, que são
absorvidos a partir do trato digestório para a
corrente sanguínea. 
Essas pequenas moléculas são captadas pelas células,
onde são catabolizadas, e a energia gerada a partir
deles é utilizada para combinar o difosfato de
adenosina (ADP) com um grupo de fosfato inorgânico
(Pi), para formar o ATP 
ADP + PI + ENERGIA → ATP
 
A energia armazenada em pequenas moléculas de
nutrientes é utilizada para produzir muitas moléculas
de ATP, cada um dos quais armazena uma pequena
quantidade de energia.
Essas pequenas quantidades de energia ficam mais
facilmente disponíveis para utilização nas células do
que uma maior quantidade de energia armazenada
em moléculas de nutrientes
 ATP é muitas vezes chamado de moeda de energia
da célula, pois, quando ele é utilizado, ou degradado
a ADP, a energia fica disponível para o uso celular. 
A título de comparação, se uma moeda de 25
centavos representa uma molécula de ATP, então,
uma nota de 20 reais é análoga a uma pequena
molécula de nutrientes. A moeda de 25 centavos
(ATP) pode ser usada em várias máquinas de venda
automática (reações quími- cas), mas a cédula de 20
reais (molécula de nutrientes) não pode.
(Vanputte)
https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/organelas-celulares.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fermentacao.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm
Metabolismo
anotações:
2-Compreender o metabolismo de
carboidratos, proteínas e lipídios.
Carboidratos
A GLICOSE é o substrato primário para a síntese de
ATP.
 A glicose absorvida a partir do intestino entra pela
via hepática (veia porta), sendo direcionada para o
fígado. Aproximadamente 30% de toda a glicose
ingerida é metabolizada no fígado. Os 70% restantes
continuam na corrente sanguínea para serem
distribuídos para o encéfalo, para os músculos e para
outros órgãos e tecidos.
 A glicose, então, move-se do líquido intestinal para
dentro das células através de transportadores de
membrana GLUT. A maior parte da glicose absorvida
de uma refeição vai imediatamente para a glicólise e
para o ciclo do ácido cítrico para produzir ATP.
 Alguma glicose é utilizada pelo fígado para a síntese
de lipoproteínas. A glicose que não é utilizada para a
produção de energia e para a síntese é armazenada
como glicogênio ou gordura. A capacidade do corpo
de armazenar glicogênio é limitada, assim a maior
parte do excesso de glicose é convertida em
TRIACILGLICERÓIS e armazenada no tecido adiposo.
 (SILVERTHRON) 
GLICOGÊNIO É UM POLISSACARÍDIO DE RESERVADOS ANIMAIS, SENDO ENCONTRADO PRINCIPALMENTE EM CÉLULAS DO FÍGADO E MUSCULARES. 
MEMBRANA GLUT É UMA CÉLULA QUE VAI TRANSLOCAR. VAI TRAZER A GLICOSE DO SANGUE NÉ DO LÍQUIDO INTERSTICIAL PARA DENTRO DA CÉLULA.
 
 METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
Os produtos da digestão de carboidratos são os
monossacarídeos. A glicose é o mais importante em
termos de metabolismo celular.
A glicose é transportada na circulação para todos os
tecidos do corpo, onde serve como fonte de energia.
Qualquer excesso de glicose no sangue após uma
refeição pode ser usado para formar o glicogênio, ou
pode ser parcialmente degradado e os componentes
usados para formar os lipídeos. 
O glicogênio é uma molécula de reserva de energia
de curto prazo, que o corpo pode armazenar em
quantidades limitadas, enquanto os lipídeos são
moléculas de reserva de energia de longo prazo, que
o corpo pode armazenar em grandes quantidades. 
 
A maior parte do corpo de glicogênio é localizada no
músculo esquelético e no fígado.
Metabolismo de carboidratos inicia-se com a
glicólise, uma série de reações químicas no citosol da
célula que resulta na degradação da glicose em duas
moléculas de ácido pirúvico. 
(Vanputte)
Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios.
Carboidratos
 O termo carboidrato designa somente açúcares
simples, cuja fórmula geral é Cn(H2O)n, em que n
deve assumir valor igual ou maior que 3.
 Esse termo foi cunhado porque, inicialmente,
acreditava-se que o carbono se encontrava
hidratado, como sugere a fórmula mínima dos
carboidratos, CH2O.
 Contudo, diversos carboidratos apresentam a
estrutura de nitrogênio, fósforo ou enxofre, o que
não está em concordância com a fórmula geral.
Ainda assim, o termo carboidrato continua sendo
empregado em virtude de sua consolidação ao longo
do tempo. 
Os carboidratos podem ser definidos quimicamente
como compostos orgânicos com pelo menos três
carbonos na cadeia e nos quais todos os carbonos
tenham uma hidroxila, com exceção dos que
apresentam um grupo funcional, que pode ser um
aldeído, dando origem aos poli-hidroxialdeídos
(aldoses), ou uma cetona, originando as
poliidroxicetonas (cetoses).
Os carboidratos são também chamados de
sacarídeos (do latim saccharum), glicídios (do grego,
glýcis) ou, ainda, oses, ou açúcares.
Os carboidratos incluem monossacarídeos,
dissacarídeos e polissacarídeos. 
Os monossacarídeos mais comuns na dieta são a
glicose e a frutose.
 (Seeley)
 A frutose (açúcar da fruta) e a galactose são
isômeros da glicose . A frutose é encontrada em
frutas, grãos e mel.
 A galactose é encontrada no leite.
O dissacarídeo sacarose (açúcar de mesa) é o que a
maioria das pessoas pensa quando usam o termo
açúcar. A sacarose é um composto de glicose unida
com uma molécula de frutose, e as suas fontes
principais são cana-de-açúcar, beterraba, açúcar de
bordo e mel. A maltose (açúcar do malte), derivada a
partir de cereais em germinação, é uma combinação
de duas moléculas de glicose, e a lactose (açúcar de
leite) é constituída por uma molécula de glicose e
uma de galactose. 
Os carboidratos complexos são polissacarídeos:
amido, glicogênio e celulose. Esses polissacarídeos
consistem em muitas moléculas de glicose ligadas
entre si para formar longas cadeias. O amido é uma
molécula de armazenamento de energia, encontrado
principalmente em plantas (frutas, vegetais e
cereais). O glicogênio, molécula de armazenamento
de energia em animais, está localizado
principalmente no músculo e no fígado. 
Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios.
As ligações peptídicas (R-NH-CO-R) ocorrem entre os grupos
α-amina (NH2) e α-carboxila (COOH) de dois aminoácidos
adjacentes e são acompanhadas da perda de uma molécula
de água.
 No entanto, in vivo, a energia de ativação é diminuída pela
participação de enzimas envolvidas na síntese de proteínas,
incluindo os aminoacil-tRNA sintetases e os ribossomos (com
a participação dos RNA mensageiros). 
A reação se torna termodinamicamente favorável graças ao
acoplamento da reação e à hidrólise de trifosfato de
adenosina (ATP).
 As proteínas presentes no corpo são construídas a partir de
20 tipos de aminoácidos, que são divididos em dois grupos:
essenciais e não essenciais. O corpo não pode sintetizar os
aminoácidos essenciais, por isso eles devem ser obtidos na
dieta. Os nove aminoácidos essenciais são histidina,
isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina,
triptofano e valina. 
 Aminoácidos não essenciais, que são necessários para
construir as nossas proteínas, não precisam,
necessariamente, serem ingeridos, porque podem ser
sintetizados a partir de aminoácidos essenciais.
AS VIAS METABÓLICAS QUE SÃO CAPAZES DE
SINTETIZAR UMA GRANDE QUANTIDADE DE
MOLÉCULAS A PARTIR DE MUITAS UNIDADES MENORES
SÃO CHAMADAS DE VIAS ANABÓLICAS. 
As vias que são capazes de quebrar grandes moléculas em
partículas menores são chamadas de vias catabólicas. 
( SILVERTHORN)
No corpo humano, dividimos o metabolismo em dois estados.
O período que se segue a uma refeição, quando os produtos
da digestão estão sendo absorvidos, utilizados e
armazenados, é denominado estado alimentado, ou estado
absortivo. Esse é um estado anabólico no qual a energia das
biomoléculas dos nutrientes é transferida para compostos de
alta energia ou armazenada em ligações químicas de outras
moléculas.
O estado pós-absortivo é catabólico porque as células
quebram grandes moléculas em moléculas menores. A
energia liberada pela quebra das ligações químicas das
moléculas maiores é utilizada para realizar trabalho.
( SILVERTHORN)
 METABOLISMO DAS PROTEÍNAS
A maioria dos aminoácidos absorvidos a partir de
uma refeição são direcionados para a síntese
proteica.
 Como a glicose, os aminoácidos são levados primeiro
para o fígado pelo sistema portahepático. O fígado,
então, utiliza-os para a síntese de lipoproteínas e
proteínas plasmáticas, como albumina, fatores de
coagulação e angiotensinogênio. 
Os aminoácidos não captados pelo fígado são
utilizados pelas células para produzir proteínas
estruturais ou funcionais, como os elementos do
citoesqueleto, as enzimas e os hormônios.
 Os aminoácidos são também incorporados em
moléculas não proteicas, como os hormônios aminas
e os neurotransmissores. 
Se a glicose se torna baixa, os aminoácidos são
utilizados para a síntese energética. Contudo, se são
ingeridas mais proteínas do que o necessário para a
síntese e o gasto de energia, o excesso de
aminoácidos é convertido em GORDURA.
 (SILVERTHRON)
PROTEÍNA
O termo “proteína” é derivado da palavra grega
proteios, que significa “primeiro” – o que demonstra
a importância dessa classe de moléculas para a
manutenção da vida. 
As proteínas são classificadas como macromoléculas
e sua unidade formadora são os aminoácidos. 
 Durante a síntese proteica, os aminoácidos se unem
por meio de ligações do tipo amida, também
denominadas ligações peptídicas. A união de dois
aminoácidos entre si produz um dipeptídeo; já três
aminoácidos unidos por ligações peptídicas criam um
tripeptídeo; com mais de quatro aminoácidos na
cadeia, a molécula recebe o nome de polipeptídeo.
Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios.
 
Em vez disso, duas moléculas de acetil-CoA se combinam para
formar uma molécula de ácido acetoacético, que é convertido
em ácido, principalmente ohidroxibutírico, e uma pequena
quantidade em acetona. 
O ácido acetoacético, o ácido -hidroxibutírico e a acetona
são chamados de corpos cetônicos; eles são liberados para o
sangue, onde se deslocam para outros tecidos, especialmente
do músculo esquelético. 
Nesses tecidos, os corpos cetônicos são convertidos
novamente em acetil-CoA, que entra no ciclo do ácido cítrico
para a produção de ATP.
 METABOLISMO DOS LÍPIDEOS
Os lipídeos são as principais moléculas de
armazenamento de energia do corpo. 
Em uma pessoa saudável, os lipídeos são
responsáveis por cerca de 99% do armazenamento
de energia do corpo, e o glicogênio é responsável por
cerca de 1%.Embora possam servir como fonte de energia, as
proteínas não são consi- deradas moléculas de
armazenamento porque a sua degradação
normalmente envolve a perda de moléculas que
executam outras funções.
Os lipídeos são armazenados primordialmente como
triglierídeos no tecido adiposo. A síntese e a
degradação dos triglicerídeos ocorrem
constantemente; assim, os lipídeos presentes no
tecido adiposo hoje, não são os mesmos lipídeos que
estavam lá há algumas semanas.
 Entre as refeições, quando triglicerídeos são clivados
no tecido adiposo, alguns dos ácidos graxos
produzidos são liberados no sangue, e são chamados
de ácidos graxos livres. 
Outros tecidos, especialmente o músculo esquelético
e o fígado, podem usar os ácidos graxos livres como
fonte de energia.
O metabolismo de ácidos graxos ocorre por beta-
oxidação, uma série de reações em que dois átomos
de carbono são removidos da extremidade de uma
cadeia de ácido graxo para formar a acetil-CoA.
O processo da beta-oxidação continua a remover
dois átomos de carbono de cada vez até que a cadeia
do ácido graxo inteira é convertida em moléculas de
acetil-CoA. Acetil- -CoA pode entrar no ciclo do ácido
cítrico e ser usado para gerar ATP Acetil-CoA é
também usado na cetogênese, a formação de corpos
cetônicos.
A presença de pequenas quantidades de corpos cetônicos
no sangue é normal e benéfica, no entanto, a produção
excessiva de corpos cetônicos é chamada de cetose. Se o
aumento do número de corpos cetônicos ácidos excede a
capacidade dos sistemas de tamponamento do corpo,
pode ocorrer acidose, uma diminuição no pH do sangue
Condições que aumentam o metabolismo lipídico podem
acelerar a velocidade de formação de corpos cetônicos.
Exemplos disso são a Inanição (ver Impac- to Clínico,
“Inanição”), as dietas compostas principalmente de
proteínas e lipídeos, com poucos carboidratos, e diabetes
melito não tratado. Os corpos cetônicos são excretados
pelos rins e se difundem para os alvéolos dos pulmões.
Uma vez que os corpos cetônicos são excretados pelos
rins e pelos pulmões, as caracte- rísticas do diabetes
melito não tratados incluem corpos cetônicos na urina e
“hálito cetônico”.
 (Vanputte)
Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios.
 
As gorduras monoinsaturadas contêm uma ligação dupla,
e as poli-insaturadas, duas ou mais ligações duplas.
Gorduras monoinsaturadas incluem os óleos de oliva e de
amendoim; gorduras poli-insaturadas são encontradas
em óleos de peixe, de açafrão, de girassol e de milho.
Os ácidos graxos insaturados podem ser 
classificados de acordo com a localização da sua primeira
ligação dupla a partir do grupo metil terminal (ômega) do
ácido graxo. 
A primeira ligação dupla de um ácido graxo ômega-3
começa a três átomos de carbono após o final ômega; um
ácido graxo ômega-6 ácido começa após seis carbonos; e
um ácido graxo ômega-9 começa depois de nove átomos
de carbono após o final ômega.
Os restantes 5% de lipídeos incluem o colesterol e os
fosfolipídeos, como lecitina. O colesterol é um esteroide
encontrado em altas concentrações no fígado e gema de
ovo, mas também está presente no leite integral, queijo,
manteiga e carnes. O colesterol não é encontrado em
plantas. Os fosfolipídeos, os principais componentes das
membranas plasmáticas, encontram-se em vários
alimentos, incluindo gema de ovo. 
Os triacilgliceróis são formados por meio de reação de
esterificação entre a hidroxila alcoólica do glicerol e o
grupo carboxila do ácido graxo, com liberação de três
moléculas de água
Os lipídios, lipídeos ou lípides não são polímeros como
outras importantes biomoléculas, como as proteínas,
alguns carboidratos e o ácido desoxirribonucleico.
Contudo, podem se associar para dar origem a moléculas
mais complexas, exercendo funções biológicas
estruturais (composição da membrana plasmática),
sinalizadoras, de reserva e outras funções.
São bioquimicamente tratados como lipídios, entre
outros óleos, gorduras, ceras, hormônios esteroides,
colesterol, vitaminas A, D, E e K, fosfolipídios. São
substâncias de natureza biológica que compartilham a
propriedade de se solubilizar em solventes orgânicos. De
fato, essas substâncias são utilizadas no isolamento
químico de lipídios de outras substâncias. 
Cerca de 95% dos lipídeos na dieta humana são
triglicerídeos. Triglicerídeos, às vezes chamados de
triacilgliceróis, são compostos por três ácidos graxos
ligados a uma molécula de glicerol. Triglicerídeos são
muitas vezes chamados de gorduras, que são sólidos à
temperatura ambiente, ou óleos, que são líquidos à
temperatura ambiente. As gorduras e os óleos podem ser
categorizados como saturados ou insaturados. Gorduras
e óleos saturados contêm apenas ligações covalentes
simples entre os átomos de carbono dos seus ácidos
graxos . 
São encontrados em gorduras da carne (p. ex., carne de
vaca, carne de porco), produtos lácteos (p. ex., leite
integral, queijo, manteiga), ovos, óleo de coco e óleo de
palma. Gorduras e óleos insaturados apresentam uma ou
mais ligações covalentes duplas entre os átomos de
carbono dos seus ácidos graxos.
 LÍPIDEOS
Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios.
A lipoproteína consiste em um conjunto composto
por proteínas e lipídeos, organizados de modo a
facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma
sanguíneo.
A estrutura básica das lipoproteínas é idêntica,
variando somente de tamanho e proporção entre os
seus componentes. 
A fração proteica é composta por apoproteínas,
enquanto que a parte lipídica é formada por
colesterol, triglicerídeos e fosfoglicerídeos.
 De acordo com as suas características físico-
químicas são divididas em: quilomícrons, VLDL
(lipoproteína de muito baixa densidade), LDL
(lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína
de alta densidade).
 ESTRUTURA DAS LIPOPROTEÍNAS
FUNÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS
HDL e LDL
 são lipoproteínas que garantem a circulação do
colesterol no nosso corpo. Enquanto o HDL faz o
transporte reverso, o LDL está associado a algumas
doenças.
"Sua função é transportar, principalmente, o
colesterol e os triglicérides pelo plasma sanguíneo.
Podem ser classificadas em quilomícrons (Qm),
lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL),
lipoproteínas de densidade intermediária (IDL),
lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e
lipoproteínas de alta densidade (HDL)."
"As lipoproteínas apresentam como função mais
conhecida o transporte de colesterol e triglicerídeos. O
primeiro é um composto essencial para o corpo humano
que necessita de transporte por ser insolúvel em água.
Apesar de ser considerado uma substância ruim por
muitas pessoas, ele está relacionado com a formação de
hormônios, sais biliares, além de fazer parte da
composição de membranas plasmáticas e da mielina
que envolve fibras nervosas.
Entre as lipoproteínas, a HDL e a LDL são as mais
conhecidas. A HDL, que é a menor das lipoproteínas e
também a mais densa, é produzida no intestino e
fígado. Já a LDL é a lipoproteína mais abundante e
também a maior transportadora de colesterol no
plasma sanguíneo, estando relacionada diretamente
com o risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Por essa razão, o LDL é considerado o “mau colesterol”.
O HDL apresenta várias funções, sendo o papel mais
importante o transporte reverso do colesterol,
removendo o excesso em tecidos periféricos e
redirecionando o colesterol para o fígado. Além disso,
há estudos que relacionam essa lipoproteína com ações
anticoagulantes, antioxidantes, anti-inflamatórias e
antiagregantes plaquetários. Por causa das suas
propriedades, o HDL é considerado o “bom colesterol”.
Entretanto, vale destacar que seu excesso está
relacionado com a formação de pedras na vesícula, por
isso, é necessário controlar os valores."
https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/
https://www.infoescola.com/bioquimica/lipidios/
https://www.infoescola.com/sangue/plasma-sanguineo/
https://www.infoescola.com/bioquimica/colesterol/
 Metabolismo (p. 922)
1. O metabolismo consiste em catabolismo e
anabolismo.O catabolis- mo quebra as moléculas
e libera energia. Anabolismo sintetiza mo- léculas
e requer energia.
2. A energia dos carboidratos, lipídeos e proteínas
é utilizada para produzir o ATP por meio de
reações de oxidação-redução.
Carboidratos
1. Os carboidratos são ingeridos como
monossacarídeos (glicose, fru- tose), dissacarídeos
(sacarose, maltose, lactose) e polissacarídeos
(amido, glicogênio, celulose).
2. Os polissacarídeos e dissacarídeos são
convertidos em glicose, a qual pode ser usada para
produzir energia ou armazenada como glicogê- nio
ou lipídeos.
3. O faixa de distribuição aceitável de
macronutrientes (AMDR) para carboidratos é de
45 a 65% do total de quilocalorias.
Lipídeos
1. Os lipídeos são ingeridos como triglicerídeos
(95%) ou colesterol e fosfolipídeos (5%).
2. Óleos e gorduras monoinsaturadas têm uma
ligação dupla, e gordu- ras e óleos poli-insaturados
têm duas ou mais ligações duplas.
3. A maior parte dos óleos poli-insaturados não
processados ocorre sob a forma cis, enquanto os
óleos poli-insaturados hidrogenados na forma
trans.
4. Os triglicerídeos são utilizados para formação
de energia ou armaze- nados no tecido adiposo. O
colesterol forma outras moléculas, como
hormônios esteroides. O colesterol e os
fosfolipídeos são parte da membrana plasmática.
5. O AMDR para lípideos é de 20 a 35%.
Proteínas
1. As proteínas são ingeridas e degradadas em
aminoácidos. 2. Proteínas funcionam na proteção
(anticorpos), na regulação (enzi- mas, hormônios),
na estrutura (colágeno), na contração muscular
(actina e miosina) e no transporte (hemoglobina,
proteínas de trans-
porte); elas também atuam como moléculas
receptoras. 3. O AMDR para a proteína é de 10 a
35% do total de quilocalorias.

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