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Catabolismo Metabolismo Metabolismo é o conjunto total das reações químicas que ocorrem no corpo. É constituído pelo: CATABOLISMO PROCESSO DE LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELO QUAL AS MOLÉCULAS GRANDES SÃO DEGRADADAS EM MOLÉCULAS MENORES (REAÇÃO DE DEGRADAÇÃO) ANABOLISMO PROCESSO QUE REQUER ENERGIA PELO QUAL AS MOLÉCULAS PEQUENAS SÃO UNIDAS PARA FORMAR MOLÉCULAS MAIORES. (REAÇÃO DE SÍNTESE) (VANPUTTE) 1- Entender as reações metabólicas. 1.1 Diferenciar anabolismo e catabolismo 1.2 Explicar o papel do ATP nas reações metabólicas Consiste em uma fase do metabolismo onde há uma quebra de substâncias complexas em Componentes mais simples As reações catabólicas ou de decomposição são consideradas reações exergônicas, ou seja, há maior liberação de energia e absorção Começa durante a digestão e é concluído dentro de células individuais. A energia derivada do catabolismo é usada para conduzir reações e processos anabólicos, como o transporte ativo e a contração muscular Anabolismo Processo que requer energia, no qual pequenas moléculas são unidas para formar moléculas maiores. Reações anabólicas resultam na síntese de moléculas essenciais a vida. Ocorre em todas as células do corpo, quando se dividem para formar novas células, para manter a sua própria estrutura intracelular e para a produção de moléculas, como hormônios, neurotransmissores e moléculas da matriz extracelular. ANOTAÇÕES METABOLISMO É O CONJUNTO TOTAL DAS REAÇÕES QUÍMICAS CATABOLISMO (REAÇÃO DE DEGRADAÇÃO) ANABOLISMO (REAÇÃO DE SÍNTESE) (REAÇÃO DE SÍNTESE) Metabolismo ANABOLISMO (REAÇÃO DE SÍNTESE) As reações químicas responsáveis pela transferência de energia das ligações químicas de moléculas de nutrientes para as moléculas de ATP envolvem reações de oxidação-redução . Uma molécula é reduzida quando ganha elétrons e é oxidada quando perde elétrons. Uma molécula de nutrientes tem diversos átomos de hidrogênio ligados covalentemente aos átomos de carbono que formam a “espinha dorsal” da molécula. Uma vez que um átomo de hidrogênio é composto por um H (próton) e um elétron, as moléculas de nutrientes apresentam muitos elétrons e são, portanto, altamente reduzidas. Quando um H e o seu elétron associado são perdidos pela molécula de nutriente, a molécula perde energia e se torna oxidada. A energia do elétron é usada para sintetizar ATP. Os principais eventos de síntese de ATP. Estados do metabolismo No corpo humano, dividimos o metabolismo em dois estados. O período que se segue a uma refeição, quando os produtos da digestão estão sendo absorvidos, utilizados e armazenados, é denominado ESTADO ALIMENTADO, ou ESTADO ABSORTIVO. Esse é um estado anabólico no qual a energia das biomoléculas dos nutrientes é transferida para compostos de alta energia ou armazenada em ligações químicas de outras moléculas. Uma vez que os nutrientes de uma refeição recente não estão mais na corrente sanguínea e disponíveis para uso pelos tecidos, o corpo entra no chamado estado de JEJUM, ou ESTADO PÓS-ABSORTIVO. À medida que o pool de nutrientes disponíveis no sangue diminui, o corpo os extrai de suas reservas armazenadas. O estado pós-absortivo é catabólico porque as células quebram grandes moléculas em moléculas menores. A energia liberada pela quebra das ligações químicas das moléculas maiores é utilizada para realizar trabalho. (SILVERTHRON) Função da ATP Razão entre ATP e ADP Como dito, a ATP é uma molécula carreadora de energia. Moléculas carreadoras de energia armazenam a energia proveniente do processo de oxidação das moléculas dos alimentos — seja em um grupo químico, que será posteriormente transferido, ou em elétrons energizados — e transportam-na até o local em que será utilizada pela célula. Além do ATP, também são moléculas carreadoras de energia a NADH e a NADPH. No entanto, a ATP é a principal delas. O estado de energia da célula é um mecanismo final que pode influenciar as vias metabólicas. Por meio de uma regulação complexa, a razão entre ATP e ADP na célula determina se a rota que resulta na síntese de ATP está ativada ou desativada. Quando os níveis de ATP estão altos, a produção de ATP diminui. Quando os níveis de ATP estão baixos, a célula envia substratos por rotas que resultam em mais síntese de ATP. O QUE É ATP? É constituída por uma ribose (açúcar) ligada à adenina (base nitrogenada) e três grupos fosfato em série. Quando necessário, o último grupo fosfato dessa série é liberado, assim como a energia, que poderá ser, então, utilizada pela célula. Nessa reação é formada a ADP (adenosina difosfato), que pode ser transformada novamente em ATP por meio da adição de um fosfato e energia. Um dos principais locais de produção de ATP são as mitocôndrias, organelas presentes nos organismos eucarióticos, responsáveis pela produção de energia. No entanto, é importante destacar que organismos procarióticos também produzem ATP, sendo que essa produção ocorre no citosol da célula, por exemplo, pelo processo de fermentação. A ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula carreadora da energia química utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas células. Ela funciona como um depósito de energia, acionado quando necessário para a realização de alguma reação. As grandes moléculas de nutrientes, como os carboidratos, lipídeos e proteínas, são quebradas pela digestão em moléculas menores, como a glicose, os aminoácidos e os ácidos graxos, que são absorvidos a partir do trato digestório para a corrente sanguínea. Essas pequenas moléculas são captadas pelas células, onde são catabolizadas, e a energia gerada a partir deles é utilizada para combinar o difosfato de adenosina (ADP) com um grupo de fosfato inorgânico (Pi), para formar o ATP ADP + PI + ENERGIA → ATP A energia armazenada em pequenas moléculas de nutrientes é utilizada para produzir muitas moléculas de ATP, cada um dos quais armazena uma pequena quantidade de energia. Essas pequenas quantidades de energia ficam mais facilmente disponíveis para utilização nas células do que uma maior quantidade de energia armazenada em moléculas de nutrientes ATP é muitas vezes chamado de moeda de energia da célula, pois, quando ele é utilizado, ou degradado a ADP, a energia fica disponível para o uso celular. A título de comparação, se uma moeda de 25 centavos representa uma molécula de ATP, então, uma nota de 20 reais é análoga a uma pequena molécula de nutrientes. A moeda de 25 centavos (ATP) pode ser usada em várias máquinas de venda automática (reações quími- cas), mas a cédula de 20 reais (molécula de nutrientes) não pode. (Vanputte) https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/organelas-celulares.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fermentacao.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm Metabolismo anotações: 2-Compreender o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Carboidratos A GLICOSE é o substrato primário para a síntese de ATP. A glicose absorvida a partir do intestino entra pela via hepática (veia porta), sendo direcionada para o fígado. Aproximadamente 30% de toda a glicose ingerida é metabolizada no fígado. Os 70% restantes continuam na corrente sanguínea para serem distribuídos para o encéfalo, para os músculos e para outros órgãos e tecidos. A glicose, então, move-se do líquido intestinal para dentro das células através de transportadores de membrana GLUT. A maior parte da glicose absorvida de uma refeição vai imediatamente para a glicólise e para o ciclo do ácido cítrico para produzir ATP. Alguma glicose é utilizada pelo fígado para a síntese de lipoproteínas. A glicose que não é utilizada para a produção de energia e para a síntese é armazenada como glicogênio ou gordura. A capacidade do corpo de armazenar glicogênio é limitada, assim a maior parte do excesso de glicose é convertida em TRIACILGLICERÓIS e armazenada no tecido adiposo. (SILVERTHRON) GLICOGÊNIO É UM POLISSACARÍDIO DE RESERVADOS ANIMAIS, SENDO ENCONTRADO PRINCIPALMENTE EM CÉLULAS DO FÍGADO E MUSCULARES. MEMBRANA GLUT É UMA CÉLULA QUE VAI TRANSLOCAR. VAI TRAZER A GLICOSE DO SANGUE NÉ DO LÍQUIDO INTERSTICIAL PARA DENTRO DA CÉLULA. METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Os produtos da digestão de carboidratos são os monossacarídeos. A glicose é o mais importante em termos de metabolismo celular. A glicose é transportada na circulação para todos os tecidos do corpo, onde serve como fonte de energia. Qualquer excesso de glicose no sangue após uma refeição pode ser usado para formar o glicogênio, ou pode ser parcialmente degradado e os componentes usados para formar os lipídeos. O glicogênio é uma molécula de reserva de energia de curto prazo, que o corpo pode armazenar em quantidades limitadas, enquanto os lipídeos são moléculas de reserva de energia de longo prazo, que o corpo pode armazenar em grandes quantidades. A maior parte do corpo de glicogênio é localizada no músculo esquelético e no fígado. Metabolismo de carboidratos inicia-se com a glicólise, uma série de reações químicas no citosol da célula que resulta na degradação da glicose em duas moléculas de ácido pirúvico. (Vanputte) Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. Carboidratos O termo carboidrato designa somente açúcares simples, cuja fórmula geral é Cn(H2O)n, em que n deve assumir valor igual ou maior que 3. Esse termo foi cunhado porque, inicialmente, acreditava-se que o carbono se encontrava hidratado, como sugere a fórmula mínima dos carboidratos, CH2O. Contudo, diversos carboidratos apresentam a estrutura de nitrogênio, fósforo ou enxofre, o que não está em concordância com a fórmula geral. Ainda assim, o termo carboidrato continua sendo empregado em virtude de sua consolidação ao longo do tempo. Os carboidratos podem ser definidos quimicamente como compostos orgânicos com pelo menos três carbonos na cadeia e nos quais todos os carbonos tenham uma hidroxila, com exceção dos que apresentam um grupo funcional, que pode ser um aldeído, dando origem aos poli-hidroxialdeídos (aldoses), ou uma cetona, originando as poliidroxicetonas (cetoses). Os carboidratos são também chamados de sacarídeos (do latim saccharum), glicídios (do grego, glýcis) ou, ainda, oses, ou açúcares. Os carboidratos incluem monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos mais comuns na dieta são a glicose e a frutose. (Seeley) A frutose (açúcar da fruta) e a galactose são isômeros da glicose . A frutose é encontrada em frutas, grãos e mel. A galactose é encontrada no leite. O dissacarídeo sacarose (açúcar de mesa) é o que a maioria das pessoas pensa quando usam o termo açúcar. A sacarose é um composto de glicose unida com uma molécula de frutose, e as suas fontes principais são cana-de-açúcar, beterraba, açúcar de bordo e mel. A maltose (açúcar do malte), derivada a partir de cereais em germinação, é uma combinação de duas moléculas de glicose, e a lactose (açúcar de leite) é constituída por uma molécula de glicose e uma de galactose. Os carboidratos complexos são polissacarídeos: amido, glicogênio e celulose. Esses polissacarídeos consistem em muitas moléculas de glicose ligadas entre si para formar longas cadeias. O amido é uma molécula de armazenamento de energia, encontrado principalmente em plantas (frutas, vegetais e cereais). O glicogênio, molécula de armazenamento de energia em animais, está localizado principalmente no músculo e no fígado. Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. As ligações peptídicas (R-NH-CO-R) ocorrem entre os grupos α-amina (NH2) e α-carboxila (COOH) de dois aminoácidos adjacentes e são acompanhadas da perda de uma molécula de água. No entanto, in vivo, a energia de ativação é diminuída pela participação de enzimas envolvidas na síntese de proteínas, incluindo os aminoacil-tRNA sintetases e os ribossomos (com a participação dos RNA mensageiros). A reação se torna termodinamicamente favorável graças ao acoplamento da reação e à hidrólise de trifosfato de adenosina (ATP). As proteínas presentes no corpo são construídas a partir de 20 tipos de aminoácidos, que são divididos em dois grupos: essenciais e não essenciais. O corpo não pode sintetizar os aminoácidos essenciais, por isso eles devem ser obtidos na dieta. Os nove aminoácidos essenciais são histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Aminoácidos não essenciais, que são necessários para construir as nossas proteínas, não precisam, necessariamente, serem ingeridos, porque podem ser sintetizados a partir de aminoácidos essenciais. AS VIAS METABÓLICAS QUE SÃO CAPAZES DE SINTETIZAR UMA GRANDE QUANTIDADE DE MOLÉCULAS A PARTIR DE MUITAS UNIDADES MENORES SÃO CHAMADAS DE VIAS ANABÓLICAS. As vias que são capazes de quebrar grandes moléculas em partículas menores são chamadas de vias catabólicas. ( SILVERTHORN) No corpo humano, dividimos o metabolismo em dois estados. O período que se segue a uma refeição, quando os produtos da digestão estão sendo absorvidos, utilizados e armazenados, é denominado estado alimentado, ou estado absortivo. Esse é um estado anabólico no qual a energia das biomoléculas dos nutrientes é transferida para compostos de alta energia ou armazenada em ligações químicas de outras moléculas. O estado pós-absortivo é catabólico porque as células quebram grandes moléculas em moléculas menores. A energia liberada pela quebra das ligações químicas das moléculas maiores é utilizada para realizar trabalho. ( SILVERTHORN) METABOLISMO DAS PROTEÍNAS A maioria dos aminoácidos absorvidos a partir de uma refeição são direcionados para a síntese proteica. Como a glicose, os aminoácidos são levados primeiro para o fígado pelo sistema portahepático. O fígado, então, utiliza-os para a síntese de lipoproteínas e proteínas plasmáticas, como albumina, fatores de coagulação e angiotensinogênio. Os aminoácidos não captados pelo fígado são utilizados pelas células para produzir proteínas estruturais ou funcionais, como os elementos do citoesqueleto, as enzimas e os hormônios. Os aminoácidos são também incorporados em moléculas não proteicas, como os hormônios aminas e os neurotransmissores. Se a glicose se torna baixa, os aminoácidos são utilizados para a síntese energética. Contudo, se são ingeridas mais proteínas do que o necessário para a síntese e o gasto de energia, o excesso de aminoácidos é convertido em GORDURA. (SILVERTHRON) PROTEÍNA O termo “proteína” é derivado da palavra grega proteios, que significa “primeiro” – o que demonstra a importância dessa classe de moléculas para a manutenção da vida. As proteínas são classificadas como macromoléculas e sua unidade formadora são os aminoácidos. Durante a síntese proteica, os aminoácidos se unem por meio de ligações do tipo amida, também denominadas ligações peptídicas. A união de dois aminoácidos entre si produz um dipeptídeo; já três aminoácidos unidos por ligações peptídicas criam um tripeptídeo; com mais de quatro aminoácidos na cadeia, a molécula recebe o nome de polipeptídeo. Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. Em vez disso, duas moléculas de acetil-CoA se combinam para formar uma molécula de ácido acetoacético, que é convertido em ácido, principalmente ohidroxibutírico, e uma pequena quantidade em acetona. O ácido acetoacético, o ácido -hidroxibutírico e a acetona são chamados de corpos cetônicos; eles são liberados para o sangue, onde se deslocam para outros tecidos, especialmente do músculo esquelético. Nesses tecidos, os corpos cetônicos são convertidos novamente em acetil-CoA, que entra no ciclo do ácido cítrico para a produção de ATP. METABOLISMO DOS LÍPIDEOS Os lipídeos são as principais moléculas de armazenamento de energia do corpo. Em uma pessoa saudável, os lipídeos são responsáveis por cerca de 99% do armazenamento de energia do corpo, e o glicogênio é responsável por cerca de 1%.Embora possam servir como fonte de energia, as proteínas não são consi- deradas moléculas de armazenamento porque a sua degradação normalmente envolve a perda de moléculas que executam outras funções. Os lipídeos são armazenados primordialmente como triglierídeos no tecido adiposo. A síntese e a degradação dos triglicerídeos ocorrem constantemente; assim, os lipídeos presentes no tecido adiposo hoje, não são os mesmos lipídeos que estavam lá há algumas semanas. Entre as refeições, quando triglicerídeos são clivados no tecido adiposo, alguns dos ácidos graxos produzidos são liberados no sangue, e são chamados de ácidos graxos livres. Outros tecidos, especialmente o músculo esquelético e o fígado, podem usar os ácidos graxos livres como fonte de energia. O metabolismo de ácidos graxos ocorre por beta- oxidação, uma série de reações em que dois átomos de carbono são removidos da extremidade de uma cadeia de ácido graxo para formar a acetil-CoA. O processo da beta-oxidação continua a remover dois átomos de carbono de cada vez até que a cadeia do ácido graxo inteira é convertida em moléculas de acetil-CoA. Acetil- -CoA pode entrar no ciclo do ácido cítrico e ser usado para gerar ATP Acetil-CoA é também usado na cetogênese, a formação de corpos cetônicos. A presença de pequenas quantidades de corpos cetônicos no sangue é normal e benéfica, no entanto, a produção excessiva de corpos cetônicos é chamada de cetose. Se o aumento do número de corpos cetônicos ácidos excede a capacidade dos sistemas de tamponamento do corpo, pode ocorrer acidose, uma diminuição no pH do sangue Condições que aumentam o metabolismo lipídico podem acelerar a velocidade de formação de corpos cetônicos. Exemplos disso são a Inanição (ver Impac- to Clínico, “Inanição”), as dietas compostas principalmente de proteínas e lipídeos, com poucos carboidratos, e diabetes melito não tratado. Os corpos cetônicos são excretados pelos rins e se difundem para os alvéolos dos pulmões. Uma vez que os corpos cetônicos são excretados pelos rins e pelos pulmões, as caracte- rísticas do diabetes melito não tratados incluem corpos cetônicos na urina e “hálito cetônico”. (Vanputte) Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. As gorduras monoinsaturadas contêm uma ligação dupla, e as poli-insaturadas, duas ou mais ligações duplas. Gorduras monoinsaturadas incluem os óleos de oliva e de amendoim; gorduras poli-insaturadas são encontradas em óleos de peixe, de açafrão, de girassol e de milho. Os ácidos graxos insaturados podem ser classificados de acordo com a localização da sua primeira ligação dupla a partir do grupo metil terminal (ômega) do ácido graxo. A primeira ligação dupla de um ácido graxo ômega-3 começa a três átomos de carbono após o final ômega; um ácido graxo ômega-6 ácido começa após seis carbonos; e um ácido graxo ômega-9 começa depois de nove átomos de carbono após o final ômega. Os restantes 5% de lipídeos incluem o colesterol e os fosfolipídeos, como lecitina. O colesterol é um esteroide encontrado em altas concentrações no fígado e gema de ovo, mas também está presente no leite integral, queijo, manteiga e carnes. O colesterol não é encontrado em plantas. Os fosfolipídeos, os principais componentes das membranas plasmáticas, encontram-se em vários alimentos, incluindo gema de ovo. Os triacilgliceróis são formados por meio de reação de esterificação entre a hidroxila alcoólica do glicerol e o grupo carboxila do ácido graxo, com liberação de três moléculas de água Os lipídios, lipídeos ou lípides não são polímeros como outras importantes biomoléculas, como as proteínas, alguns carboidratos e o ácido desoxirribonucleico. Contudo, podem se associar para dar origem a moléculas mais complexas, exercendo funções biológicas estruturais (composição da membrana plasmática), sinalizadoras, de reserva e outras funções. São bioquimicamente tratados como lipídios, entre outros óleos, gorduras, ceras, hormônios esteroides, colesterol, vitaminas A, D, E e K, fosfolipídios. São substâncias de natureza biológica que compartilham a propriedade de se solubilizar em solventes orgânicos. De fato, essas substâncias são utilizadas no isolamento químico de lipídios de outras substâncias. Cerca de 95% dos lipídeos na dieta humana são triglicerídeos. Triglicerídeos, às vezes chamados de triacilgliceróis, são compostos por três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol. Triglicerídeos são muitas vezes chamados de gorduras, que são sólidos à temperatura ambiente, ou óleos, que são líquidos à temperatura ambiente. As gorduras e os óleos podem ser categorizados como saturados ou insaturados. Gorduras e óleos saturados contêm apenas ligações covalentes simples entre os átomos de carbono dos seus ácidos graxos . São encontrados em gorduras da carne (p. ex., carne de vaca, carne de porco), produtos lácteos (p. ex., leite integral, queijo, manteiga), ovos, óleo de coco e óleo de palma. Gorduras e óleos insaturados apresentam uma ou mais ligações covalentes duplas entre os átomos de carbono dos seus ácidos graxos. LÍPIDEOS Metabolismo 2-Compreender o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. A lipoproteína consiste em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. A estrutura básica das lipoproteínas é idêntica, variando somente de tamanho e proporção entre os seus componentes. A fração proteica é composta por apoproteínas, enquanto que a parte lipídica é formada por colesterol, triglicerídeos e fosfoglicerídeos. De acordo com as suas características físico- químicas são divididas em: quilomícrons, VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade), LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). ESTRUTURA DAS LIPOPROTEÍNAS FUNÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS HDL e LDL são lipoproteínas que garantem a circulação do colesterol no nosso corpo. Enquanto o HDL faz o transporte reverso, o LDL está associado a algumas doenças. "Sua função é transportar, principalmente, o colesterol e os triglicérides pelo plasma sanguíneo. Podem ser classificadas em quilomícrons (Qm), lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL)." "As lipoproteínas apresentam como função mais conhecida o transporte de colesterol e triglicerídeos. O primeiro é um composto essencial para o corpo humano que necessita de transporte por ser insolúvel em água. Apesar de ser considerado uma substância ruim por muitas pessoas, ele está relacionado com a formação de hormônios, sais biliares, além de fazer parte da composição de membranas plasmáticas e da mielina que envolve fibras nervosas. Entre as lipoproteínas, a HDL e a LDL são as mais conhecidas. A HDL, que é a menor das lipoproteínas e também a mais densa, é produzida no intestino e fígado. Já a LDL é a lipoproteína mais abundante e também a maior transportadora de colesterol no plasma sanguíneo, estando relacionada diretamente com o risco aumentado de doenças cardiovasculares. Por essa razão, o LDL é considerado o “mau colesterol”. O HDL apresenta várias funções, sendo o papel mais importante o transporte reverso do colesterol, removendo o excesso em tecidos periféricos e redirecionando o colesterol para o fígado. Além disso, há estudos que relacionam essa lipoproteína com ações anticoagulantes, antioxidantes, anti-inflamatórias e antiagregantes plaquetários. Por causa das suas propriedades, o HDL é considerado o “bom colesterol”. Entretanto, vale destacar que seu excesso está relacionado com a formação de pedras na vesícula, por isso, é necessário controlar os valores." https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/ https://www.infoescola.com/bioquimica/lipidios/ https://www.infoescola.com/sangue/plasma-sanguineo/ https://www.infoescola.com/bioquimica/colesterol/ Metabolismo (p. 922) 1. O metabolismo consiste em catabolismo e anabolismo.O catabolis- mo quebra as moléculas e libera energia. Anabolismo sintetiza mo- léculas e requer energia. 2. A energia dos carboidratos, lipídeos e proteínas é utilizada para produzir o ATP por meio de reações de oxidação-redução. Carboidratos 1. Os carboidratos são ingeridos como monossacarídeos (glicose, fru- tose), dissacarídeos (sacarose, maltose, lactose) e polissacarídeos (amido, glicogênio, celulose). 2. Os polissacarídeos e dissacarídeos são convertidos em glicose, a qual pode ser usada para produzir energia ou armazenada como glicogê- nio ou lipídeos. 3. O faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR) para carboidratos é de 45 a 65% do total de quilocalorias. Lipídeos 1. Os lipídeos são ingeridos como triglicerídeos (95%) ou colesterol e fosfolipídeos (5%). 2. Óleos e gorduras monoinsaturadas têm uma ligação dupla, e gordu- ras e óleos poli-insaturados têm duas ou mais ligações duplas. 3. A maior parte dos óleos poli-insaturados não processados ocorre sob a forma cis, enquanto os óleos poli-insaturados hidrogenados na forma trans. 4. Os triglicerídeos são utilizados para formação de energia ou armaze- nados no tecido adiposo. O colesterol forma outras moléculas, como hormônios esteroides. O colesterol e os fosfolipídeos são parte da membrana plasmática. 5. O AMDR para lípideos é de 20 a 35%. Proteínas 1. As proteínas são ingeridas e degradadas em aminoácidos. 2. Proteínas funcionam na proteção (anticorpos), na regulação (enzi- mas, hormônios), na estrutura (colágeno), na contração muscular (actina e miosina) e no transporte (hemoglobina, proteínas de trans- porte); elas também atuam como moléculas receptoras. 3. O AMDR para a proteína é de 10 a 35% do total de quilocalorias.
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