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Aulas PCC 1, 2, 3, 4 e 5 1 Avaliacao 1 Bimestre - 2022

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Prévia do material em texto

HISTÓRICO DO SUS
O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência
Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A
população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da
implementação do SUS, saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões
de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam
da caridade e da filantropia.
Durante esses 30 anos, a evolução do sistema público de saúde foi importante para todos, sem
discriminação. Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo,
compartilhado entre União, Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior,
nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes. Realiza vigilância permanente nas
condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos
estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla
a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir
maior proteção à saúde.
Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um
enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação
de novos medicamentos e de tecnologias de ponta. O grande desafio, sobretudo, é a oferta de
serviços. A demanda é sempre crescente, as mudanças tecnológicas são frequentes e o SUS é
construído diariamente.
"O SUS é um importante instrumento de democratização da saúde no país. É uma conquista para a
saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Trouxe melhorias na assistência, prevenção e
promoção da saúde. Os desafios de um sistema público de saúde robusto como o nosso e em um
país de dimensões continentais como o Brasil são muitos, mas seguimos caminhando em busca de
melhorias na assistência médica de qualidade, integral e gratuita da nossa população", reforçou
Queiroga.
Ainda na avaliação do ministro da Saúde, o SUS é de todas e todos e não é apenas um sistema de
saúde. É muito mais que isso. "Defendê-lo é defender nosso passado, presente e, principalmente,
nosso futuro como sociedade livre, justa, solidária e generosa", disse.
Fonte: https://www.unasus.gov.br/noticia/maior-sistema-publico-de-saude-do-mundo-sus-completa-31-
anos#:~:text=Neste%20domingo%20(19)%2C%20o,outras%20emerg%C3%AAncias%20em%20sa%C3%BAde%20p
%C3%BAblica.
Análise e compreensão de leitura
1) Quem era atendido pelo sistema público de saúde antes da proclamação da Constituição Federal 
do Brasil? _______________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2) Como é atualmente o sistema do SUS? ______________________________________________
________________________________________________________________________________
3) Que tipos ou locais em que o SUS faz vigilância?______________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
4) Aponte um desafio que o SUS enfrenta. _____________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
washi
Nota
Aula 01
ESCOLA ESTADUAL____________________________________________________________
1º Bimestre/2022: Redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde - SUS; 
Conteúdo: Práticas Comunicativas e Criativas
Tema: Saúde integral 
Objetivos de conhecimento: O SUS – Sistema Único de Saúde / 
Princípios e Diretrizes do SUS
Eixo Estruturante/ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências 
Gerais da BNCC: (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, 
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de 
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, 
como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. 
Professor(a):_____________________________________________________________________
Estudante:______________________________________________________________________
Princípios e Diretrizes do SUS 
O SUS é composto por nove princípios, sendo três princípios doutrinários (determinam a filosofia
do SUS, ou seja, como o SUS deve funcionar) e seis princípios organizativos (a forma como o
SUS deve ser colocado em prática; como deve ser organizado para obedecer aos princípios
doutrinários). 
❖ Princípios Doutrinários:
Universalidade: É a garantia de atenção à 
saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer 
cidadão. Com a universalidade, o indivíduo 
passa a ter direito de acesso a todos os serviços 
públicos de saúde, assim como aqueles 
contratados pelo poder público de saúde, 
independente de sexo, raça, renda, ocupação 
ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: O objetivo da equidade é 
diminuir desigualdades. Mas isso não 
significa que a equidade seja sinônima 
de igualdade. Apesar de todos terem 
direito aos serviços, as pessoas não são 
iguais e por isso têm necessidades 
diferentes. Então, equidade é a garantia a 
todas as pessoas, em igualdade de 
condições, ao acesso às ações e serviços 
dos diferentes níveis de complexidade do 
sistema. 
Integralidade: As ações de promoção, proteção e 
reabilitação da saúde não podem ser fracionadas, 
sendo assim, os serviços de saúde devem 
reconhecer na prática que: se cada pessoa é um 
todo indivisível e integrante de uma comunidade, 
as ações de promoção, proteção e reabilitação da 
saúde também não podem ser 
compartimentalizadas, assim como as unidades 
prestadoras de serviço, com seus diversos graus de 
complexidade, configuram um sistema capaz de 
prestar assistência integral. 
washi
Nota
AULA 02
Princípios Organizativos: 
Resolubilidade: É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um 
problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-
lo e resolvê-lo até o nível da sua competência; devendo referenciá-lo a outro nível de complexidade 
quando não for capaz de dar a devida assistência. 
DESCENTRALIZAÇÃO:
 
É entendida como uma 
redistribuição de poder e 
responsabilidades quanto às ações e 
serviços de saúde entre os vários 
níveis de governo, a partir da ideia 
de que quanto mais perto do fato a 
decisão for tomada, maior a 
possibilidade do acerto. Assim, ao 
município cabe a execução da 
maioria das ações na promoção das 
ações de saúde diretamente voltadas 
aos seus cidadãos, principalmente a 
responsabilidade política pela sua 
saúde. 
 
Participação dos cidadãos: É a garantia constitucional 
de que a população, por meio de suas entidades 
representativas, participará do processo de formulação e 
avaliação das políticas de saúde e do controle da sua 
execução, em todos os níveis, desde o federal até o local. 
 
ATIVIDADES
1) A respeito dos princípios e diretrizes do SUS, escreva uma palavra que seja sinônimo ou uma
frase curta resumindo os três princípios doutrinários ou ideológicos.
A) 
B) 
C) 
2) Marque a alternativa corresponde ao texto sobre os princípios organizativos do SUS:
A) Programa Nacional de Telessaúde O Programa Nacional de Telessaúde, coordenado pela
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e pela Secretariade Atenção à Saúde, do
Ministério da Saúde, em articulação com outros ministérios, universidades públicas e entidades das
áreas de Saúde e Educação, se inicia com a implementação do projeto piloto do Telessaúde que tem
por objetivo qualificar 2.700 equipes de Saúde da Família, por meio da utilização de modernas
tecnologias de informação e comunicação, capazes de promover a teleducação/telessaúde,
melhorando a resolubilidade na atenção básica do SUS.
Complementariedade do setor privado: A 
Constituição definiu que, existindo a 
insuficiência do setor público, torna-se lícita 
a contratação de serviços privados. 
Regionalização e hierarquização: Os 
serviços devem ser organizados em níveis 
de complexidade tecnológica crescente, 
dispostos em uma área geográfica 
delimitada e com a definição da população 
a ser atendida. 
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
B) O princípio da descentralização político-administrativa da saúde foi definido pela Constituição
de 1988, preconizando a autonomia dos municípios e a localização dos serviços de saúde na esfera
municipal, próximos dos cidadãos e de seus problemas de saúde. O Brasil apresenta grandes
diversidades econômico-sociais, climáticas e culturais que tornam a descentralização administrativa
fundamental: ela possibilita que os municípios assumam a gestão da saúde em seus territórios de
acordo com as necessidades e características de suas populações.
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
C) É uma das maneiras de se efetivar a democracia, por meio da inclusão de novos sujeitos sociais
nos processos de gestão do SUS como participantes ativos nos debates, formulações e fiscalização
das políticas desenvolvidas pela Saúde Pública brasileira, conferindo-lhe legitimidade e
transparência. Com previsão constitucional e legal, a participação popular confere, à gestão do SUS,
realismo, transparência, comprometimento coletivo e efetividade de resultados.
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
D) Prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais, contratada por pessoa
física ou jurídica, a preço pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de
garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso a atendimentos por
profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada,
contratada ou referenciada, visando à assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga
integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento
direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
E) Um dos princípios que orientam a organização do SUS definidos pela Constituição Federal
Brasileira e pela Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990). Constitui eixo
estruturante do Pacto de Gestão do SUS, definido pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de
26 de janeiro de 2006, e aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 9 de fevereiro de
2006, o que evidencia a importância da articulação entre os gestores estaduais e municipais na
implementação de políticas, ações e serviços de saúde qualificados e descentralizados, que
possibilitem acesso, integralidade e resolutividade na atenção à saúde da população. 
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
Material complementar
Vídeo do Youtube: Os princípios do SUS
Acesso o link para ficar por dentro: https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQkNyqLs&t=8s 
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios / Ministério da
Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. – 3. ed. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_de_A_a_Z_3ed.pdf>. Acesso em: 12/02/2022.
Os princípios do SUS. Vídeo disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQkNyqLs&t=8s>. Acesso em: 12/02/2022.
Princípios e diretrizes do SUS. Disponível em: <encurtador.com.br/aioqJ>. Acesso em: 12/02/2022.
https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQkNyqLs&t=8s
ESCOLA ESTADUAL:
1º Bimestre/2022: 1º ano Ensino
Médio
Redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde - SUS
Componente curricular: Práticas Comunicativas e Criativas
Unidade Temática: Saúde integral 
Objetivos de conhecimento: Redes de Atenção à Saúde (RAS): primária, secundária e terciária
Eixo Estruturante/ Habilidades dos
Itinerários Formativos Associadas
às Competências Gerais da BNCC:
 (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e
ambientais diversas, identificando e incorporando valores
importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de
decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Professor(a):
Estudante:
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) é como se organiza todo o rolê que vai te ajudar quando
você adoece – ou até mesmo antes disso. Nelas diferentes graus de complexidade dos serviços
são articulados para garantir a integralidade e continuidade do cuidado em um ciclo completo
de atendimentos – desde a consulta, até o acesso aos medicamentos ou terapias.
Desde seu início, as RAS surgem como respostas às demandas de saúde da população. Dessa
forma, são diretamente
impactadas pelas mudanças
estruturais e conjunturais
sofridas pelo país, como o
envelhecimento populacional,
transição epidemiológica,
mudanças de gestão, avanços
tecnológicos e verba destinada
à saúde.
No Brasil não seria
diferente, mas aqui as
necessidades vêm triplicadas.
Explico: somos uma espécie de
país em transição, aí temos
demandas de saúde típicas de
países em desenvolvimento.
Assim, nossa carga de doenças
é composta por problemas
relativos à 1) Infecções, saúde
reprodutiva e desnutrição; 2)
Doenças crônicas e fatores de risco a elas associados, como tabagismo, obesidade, hipertensão; e 3)
Crescimento da violência e mortes por causas externas, como acidentes de trânsito e assassinatos. O
desafio está em conseguir conciliar as constantes mudanças no cenário do país com a capacidade
resolutiva da rede.
Desde 2010, o Ministério da Saúde estabeleceu algumas diretrizes para implantação e
funcionamento das RAS no SUS, através da portaria 4.279/10. Dessa forma, as redes devem possuir
alguns componentes estruturais básicos: Centro de comunicação, a atenção primária; pontos de
atenção secundária e terciária; sistemas de apoio, sejam eles diagnósticos ou terapêuticos, de
assistência farmacêutica, teleassistência e informação em saúde; sistemas logísticos, registro
washi
Nota
AULA 03
eletrônico, prontuários, sistemas de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte em saúde; e
por fim, o sistema de governança da rede, formado pelas Comissões Intergestoras.
No modelo atual das nossas terras tupiniquins, temos a rede essencial e as complementares.
Na parte essencial é onde estão os 3 porquinhos da atenção – primária, secundária e terciária –, já as
complementares, são redes temáticas, sancionadas através de portarias do Ministério da Saúde
visando a atender demandas específicas da população.
Segue o clubinho das complementares:
ATIVIDADES
1) Relacione a rede complementar do RAS ao seu possível conceito/significado
(1) Rede Cegonha ( ) – surgiu pela portaria 793/12, é a Rede de Atenção à Pessoa
com Deficiências. É formada por 3 componentes: AtençãoBásica;
Atenção especializada em reabilitação auditiva, visual, física,
intelectual e em múltiplas deficiências; Atenção Hospitalar e de
Urgências. 
(2) Rede de Urgência e
Emergência (RUE) 
( ) – integra a Política Nacional de Atenção às Pessoas com
Doenças Crônicas, incluindo a prevenção e controle do câncer.
Suas ações, tendo como base a portaria 438/14, estão
fundamentadas na vigilância, informação e monitoramento;
promoção da saúde; e cuidado integral. 
(3) Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS) 
( ) – implementada pela portaria 1.600/11, é composta pela
Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica;
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); Unidades de
Pronto Atendimento (UPA’s); Sala de Estabilização; Força
Nacional do SUS; hospitais e atenção domiciliar. Seu maior
desafio é promover atendimento 24 horas para situações agudas de
saúde. 
(4) Viver sem limites ( ) – regulada pela portaria 1.459/11, busca garantir às mulheres
condições adequadas para o planejamento reprodutivo, gravidez,
parto e puerpério. São 4 os componentes dessa rede de atenção à
saúde materno-infantil: pré-natal; parto e nascimento; puerpério e
atenção integral à saúde da criança; e sistema logístico de
transporte sanitário e regulação.
(5) Rede de Atenção à Saúde
das Pessoas com Doenças
Crônicas
( ) – coordena o cuidado à saúde mental, sendo regida pela
portaria 3.088/11. Fazem parte dela: Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT),
Unidades de Acolhimento (UA), Ambulatórios de Saúde Mental,
Comunidades Terapêuticas, Hospital-dia, SAMU, UPA e sala de
estabilização. 
Tipificação dos níveis de atenção à saúde
Atenção Primária
A atenção primária caracteriza-se, muitas vezes, por atuar como a porta de entrada do paciente para
o serviço de saúde. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Medicina de Família e
Comunidade (MFC) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) emergem como parte do corpo
formador da atenção primária. Essa modalidade de atendimento atua sob uma perspectiva mais
preventiva, visando a reduzir os riscos de incidência de doenças na população de alcance. Além
disso, é caracterizada pelo recebimento de casos de baixa complexidade.
Apesar disso, não se engane! A atenção primária é de extrema importância para a eficiência do
sistema de saúde público. Nesse nível, a anamnese costuma ser profunda e abrangente, uma vez que
o paciente, muitas vezes, chega ao consultório relatando sintomas inespecíficos ou pouco
delimitados. Nesse sentido, para a realização de um bom atendimento, o médico precisa possuir
uma visão geral do paciente, analisando seu modo de vida, hábitos e constituição familiar, por
exemplo. Em virtude disso, na atenção primária, a relação entre médico, sobretudo o profissional da
MFC, e paciente é, geralmente, mais próxima e consolidada. Não por acaso, o Médico de Família
pode lidar com até 90% dos problemas do pacientesem necessidade de encaminhamento para outros
níveis de saúde. Contudo, o investimento nas áreas de saúde referentes à atenção primária, no
Brasil, ainda são baixos. Por outro lado, no Canadá, aproximadamente 95% das pessoas possuem
um médico generalista de confiança. Além disso, a atenção primária participa da organização de
campanhas de vacinação e reduz o índice de doenças facilmente evitáveis, como diabetes e
hipertensão.
Atenção Secundária
Nesse nível de atenção é provável que a doença já tenha sido identificada. Aqui, atuam profissionais
mais específicos, são os chamados especialistas focais, a exemplo de neurologistas e cardiologistas.
Por ser uma área com maior nível de especificidade, há, também, maior demanda tecnológica.
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) representam um bom exemplo de atuação da atenção
secundária. Serviços de urgência e emergência e ambulatórios também são comumente utilizados
nesse nível de atenção. Dessa forma, pode-se classificar a complexidade do atendimento na atenção
secundária como intermediária.
É importante observar que, caso haja um déficit de atendimento na atenção primária e o paciente
seja, precocemente, encaminhado para um médico especialista (atenção secundária), isso poderá
resultar no requerimento de exames desnecessários, gerando transtornos financeiros públicos ou
particulares e, até mesmo, falhas de diagnóstico, de forma a dificultar o tratamento da doença.
Atenção Terciária
O último nível de atenção à saúde possui, entre todos, o maior grau de especificidade e
complexidade. Esse setor é composto por hospitais de grande porte e possui elevada demanda
tecnológica. Não é incomum, por exemplo, o uso de ferramentas tecnológicas, como prontuários
eletrônicos e sistemas de agendamento. Diante disso, esse nível torna-se responsável por
procedimentos mais invasivos, como as cirurgias, os transplantes e as diálises. Nesta etapa, o
paciente, provavelmente, já passou pelos níveis primário e secundário, fato que pode indicar
condições patológicas mais graves.
Material complementar
Para saber mais: Vídeo do Youtube: Redes de Atenção
à Saúde (RAS) - FOP UNICAMP
https://www.youtube.com/watch?v=0N_9KKu15oM 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-12/medico-de-familia-e-o-profissional-que-pode-lidar-com-ate-90-dos-problemas
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-12/medico-de-familia-e-o-profissional-que-pode-lidar-com-ate-90-dos-problemas
https://www.youtube.com/watch?v=0N_9KKu15oM
Com base nesta leitura, preencha o “Esquema ilustrativo da tipificação” a seguir:
 
 
Referências
Os três níveis de atenção à saúde: Disponível em: <https://www.sanarmed.com/os-tres-niveis-de-atencao-a-
saude-colunistas>. Acesso em: 18/02/2022.
Saúde em rede. Você conhece o SUS?. Disponível em: <https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-
rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/>. Acesso em: 18/02/2022.
Atendimento 
Atendimento 
Atendimento 
Atenção 
Primária
Atenção 
Secundária
Atenção 
Terciária
ESCOLA ESTADUAL:
Professor(a):
Estudante:
Itinerário formativo: Aprofundamento das áreas de conhecimento
Componente curricular: Práticas Comunicativas e Criativas
Período: 1º Bimestre/2022 - Redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde - SUS
Tema: Saúde integral 
Objetos de 
conhecimento:
A participação Popular e o Controle Social 
Eixo Estruturante/ 
Habilidades dos 
Itinerários Formativos 
Associadas às 
Competências Gerais da 
BNCC:
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas,
visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento
e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas
línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e
posicionando e mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de
diferentes mídias.
 
ATIVIDADE 01
Ao ler o texto, levante hipóteses e preencha com “a participação popular (04 ocorrências) / de participação
popular (02 ocorrências)” ou “o controle social (05 ocorrências) / do controle social (03 ocorrências) / ao
controle social (02 ocorrências)” os espaços vagos.
PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS: UMA
REVISÃO NARRATIVA
De Leonardo Barbosa Rolim, Rachel de Sá Barreto Luna
Callou Cruz e Karla Jimena Araújo de Jesus Sampaio
Os movimentos sociais ocorridos durante a década de
80 na busca por um Estado democrático aos serviços de
saúde impulsionaram a modificação do modelo vigente
de controlesocial da época que culminou com a criação
do SUS a partir da Constituição Federativa de 1988.
O objetivo deste texto é realizar uma análise deste
modelo (1) ________________________________ e
controle social no SUS, bem como favorecer reflexões
aos atores envolvidos neste cenário, através de uma pesquisa narrativa baseada em
publicações relevantes produzidas no Brasil nos últimos 11 anos.
É insuficiente (2) ________________________________ estar apenas na lei, é preciso que este
aconteça na prática. Entretanto, a sociedade civil, ainda não ocupa de forma efetiva esses
espaços de participação.
O processo de criação do SUS teve início a partir das definições legais estabelecidas pela nova
Constituição Federal do Brasil de 1988, sendo consolidado e regulamentado com as Leis Orgânicas
washi
Nota
AULA 04
da Saúde (LOA), n° 8080/90 e n° 8.142/90, sendo estabelecidas nestas as diretrizes e normas que
direcionam o novo sistema de saúde, bem como aspectos relacionados a sua organização e
funcionamento, critérios de repasses para os estados e municípios além de disciplinar (3)
________________________________ no SUS em conformidade com as representações dos
critérios estaduais e municipais de saúde (FINKELMAN, 2002; FARIA, 2003; SOUZA, 2003).
O SUS nos trouxe a ampliação da assistência à saúde para a coletividade, possibilitando, com isso,
um novo olhar às ações, serviços e práticas assistenciais. Sendo estas norteadas pelos princípios e
diretrizes: Universalidade de acesso aos serviços de saúde; Integralidade da assistência; Equidade;
Descentralização Político-administrativa; Participação da comunidade; regionalização e
hierarquização (REIS, 2003). A participação popular e (4) ________________________________
em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de grande
relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a população participará do
processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
No Brasil, (5) ________________________________ se refere à participação da comunidade no
processo decisório sobre políticas públicas e ao controle sobre a ação do Estado (ARANTES et al.,
2007). Nesse contexto, enfatiza-se a institucionalização de espaços de participação da comunidade
no cotidiano do serviço de saúde, através da garantia da participação no planejamento do
enfrentamento dos problemas priorizados, execução e avaliação das ações, processo no qual (6)
________________________________ deve ser garantida e incentivada (BRASIL, 2006).
Sendo o SUS a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionalmente a participação
popular como um de seus princípios, esta não somente reitera o exercício (7)
________________________________ sob as práticas de saúde, mas também evidencia a
possibilidade de seu exercício através de outros espaços institucionalizados em seu arcabouço
jurídico, além dos reconhecidos pela Lei Orgânica de saúde de n° 8.142/90, os conselhos e as
conferências de saúde. Destaca, ainda, as audiências públicas e outros mecanismos de audiência da
sociedade, de usuários e de trabalhadores sociais (CONASS, 2003; BARBOSA, 2009; COSSETIN,
2010).
Ademais, a Lei Orgânica da Saúde n.º 8.080/1990 estabelece em seu art. 12 a criação de comissões
intersetoriais subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, com o objetivo de articular as políticas
públicas relevantes para a saúde. Entretanto, é a Lei n.° 8.142/1990 que dispõe sobre a participação
social no SUS, definindo que (8) ________________________________ estará incluída em todas
as esferas de gestão do SUS. Legitimando assim os interesses da população no exercício do controle
social (BRASIL, 2009).
Essa perspectiva é considerada uma das formas mais avançadas de democracia, pois determina uma
nova relação entre o Estado e a sociedade, de maneira que as decisões sobre as ações na saúde
deverão ser negociadas com os representantes da sociedade, uma vez que eles conhecem a realidade
da saúde das comunidades.
Amiúde, as condições necessárias para que se promova a democratização da gestão pública em
saúde se debruça com a discussão em torno do controle social em saúde.
O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise do modelo vigente (9)
________________________________ e controle social no SUS e ainda elucidar questões que
permitirão entender melhor a participação e o controle social, bem como favorecer algumas
reflexões a todos os atores envolvidos no cenário do SUS.
Participação e Controle Social
Após um longo período no qual a população viveu sob um estado ditatorial, com a centralização das
decisões, o tecnicismo e o autoritarismo, durante a década de 1980 ocorreu uma abertura
democrática que reconhece a necessidade de revisão do modelo de saúde vigente na época, com
propostas discutidas em ampliar (10) ________________________________ nas decisões e
descentralizar a gestão pública em saúde, com vistas a aproximar as decisões do Estado ao cotidiano
dos cidadãos brasileiros (DALLARI, 2000; SCHNEIDER et al., 2009; VANDERLEI; ALMEIDA,
2007).
Nessa perspectiva, a dimensão histórica adquire relevância essencial para a compreensão (11)
________________________________ o que pode provocar reações contraditórias. De fato, o
controle social foi historicamente exercido pelo Estado sobre a sociedade durante muitos anos, na
época da ditadura militar.
É oportuno destacar que a ênfase (12) ________________________________ que aqui será dada
refere-se às ações que os cidadãos exercem para monitorar, fiscalizar, avaliar, interferir na gestão
estatal e não o inverso. Pois, como vimos, também denominam-se controle social as ações do
Estado para controlar a sociedade, que se dá por meio da legislação, do aparato institucional ou
mesmo por meio da força.
A organização e mobilização popular realizada na década de 80, do século XX, em prol de um
Estado democrático e garantidor do acesso universal aos direitos a saúde, coloca em evidência a
possibilidade de inversão (13) ________________________________. Surge, então, a perspectiva
de um controle da sociedade civil sobre o Estado, sendo incorporada pela nova Constituição Federal
de 1988 juntamente com a criação do SUS (CONASS, 2003).
A participação popular na gestão da saúde é prevista pela Constituição Federal de 1998, em seu
artigo 198, que trata das diretrizes do SUS: descentralização, integralidade e a participação da
comunidade. Essas diretrizes orientam a organização e o funcionamento do sistema, com o intuito
de torná-lo mais adequado atender às necessidades da população brasileira. (BRASIL, 2006;
WENDHAUSEN; BARBOSA; BORBA, 2006; OLIVEIRA, 2003).
A discussão com ênfase dada (14) ________________________________ na nova Constituição se
expressa em novas diretrizes para a efetivação deste por meio de instrumentos normativos e da
criação legal de espaços institucionais que garantem a participação da sociedade civil organizada na
fiscalização direta do executivo nas três esferas de governo. Na atualidade, muitas expressões são
utilizadas corriqueiramente para caracterizar (15) ________________________________ na gestão
pública de saúde, a que consta em nossa Carta Magna e o termo ‘participação da comunidade na
saúde’. Porém, iremos utilizar aqui o termo mais comum em nosso meio: ‘controle social’. Sendo
(16) ________________________________ uma importante ferramenta de democratização das
organizações, busca-se adotar uma série de práticas que efetivem a participação da sociedade na
gestão. (GUIZARDI et al ., 2004).
Embora o termo controle social seja o mais utilizado, consideramos que se trata de um
reducionismo, uma vez que este não traduz a amplitude do direito assegurado pela nova
Constituição Federal de 1988, que permite não só o controle e a fiscalizaçãopermanente da
aplicação de recursos públicos. Este também se manifesta através da ação, onde cidadãos e políticos
têm um papel social a desempenhar através da execução de suas funções, ou ainda através da
proposição, onde cidadãos participam da formulação de políticas, intervindo em decisões e
orientando a Administração Pública quanto às melhores medidas a serem adotadas com objetivo de
atender aos legítimos interesses públicos (NOGUEIRA, 2004; BRASIL, 2011b; MENEZES, 2010).
Atividade complementar: Para saber
mais...
Acesse o Vídeo do YouTube: 
Controle Social no SUS
Link: 
https://www.youtube.com/watch?
v=uFNjTZOT3ss 
https://www.youtube.com/watch?v=uFNjTZOT3ss
https://www.youtube.com/watch?v=uFNjTZOT3ss
ATIVIDADE 02
Leia o seguinte trecho transcrito do Vídeo do YouTube: Controle social e Participação Popular e
encontre as palavras destacadas no caça-palavras. Depois, acesse o link para ver o vídeo.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=s-iN7Wwk_no
“Defender o SUS não significar dizer que ele não tem
problemas. Sabemos que o SUS não funciona como
gostaríamos, que há filas, falta de material de remédios,
de profissionais. Mas, por que ele ainda não foi
implementado como deveria, como está escrito na
constituição? Não significa que devemos acabar com
ele!
Como podemos mudar esta situação e melhorar o nosso 
sistema de saúde? Uma maneira é através do controle 
social. O controle social é o meio ou a ferramenta que
pode nos ajudar a fiscalizar e reivindicar a saúde 
pública de qualidade pra gente, pra nossa família, para
 o povo. Como cidadãos brasileiros, a participação 
através do controle social é um direito nosso.
Para isso, temos espaços representativos como os 
conselhos e as conferências de saúde. Por isso é 
importante conhecer o conselho de saúde e saber qual o
papel que o conselheiro ou conselheira da sua região devem exercer.”
Referência: 
PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS: UMA REVISÃO
NARRATIVA. Disponível em: <https://cebes.org.br/participacao-popular-e-o-controle-social-como-diretriz-
do-sus-uma-revisao-narrativa/8038/>. Acesso em: 28/02/2022.
https://www.youtube.com/watch?v=s-iN7Wwk_no
ESCOLA ESTADUAL:
Professor(a):
Estudante:
Itinerário formativo / 
Unidade curricular:
Aprofundamento das áreas de conhecimento
Componente curricular: Práticas Comunicativas e Criativas
Área Linguagem e suas Tecnologias
Período: 1º Bimestre/2022 - Redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde - SUS
Tema: Saúde Integral 
Objetos de 
conhecimento:
Atenção Primária em Saúde: Processo de trabalho das equipes de atenção
básica e Estratégia Saúde da Família
Eixo Estruturante/ 
Habilidades dos 
Itinerários Formativos 
Associadas às 
Competências Gerais da 
BNCC:
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
práticas de linguagem para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental,
visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e
para o cuidado com o meio ambiente.
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Processo de trabalho das equipes de atenção básica
São características do processo de trabalho das equipes de atenção básica: 
I - Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e das equipes; 
II - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde
da população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo
critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da
agenda de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda
segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos
usuários; 
III - Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais,
alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e
danos evitáveis; 
IV - Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde
e análise de vulnerabilidade, tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda
espontânea e o primeiro atendimento às urgências; 
V - Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita; 
washi
Nota
AULA 05
VI - Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões
comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação planejada; 
VII - Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da população, no
desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários; 
VIII - Implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão, tais como a participação
coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento à autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos
implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições de trabalho e
cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do
serviço em função delas, entre outras; 
IX - Participar do planejamento local de saúde, assim como do monitoramento e avaliação das ações na sua
equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do planejamento diante das
necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas; 
X - Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social voltados para o
desenvolvimento de uma atenção integral; 
XI - Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e 
XII - Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de
saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde e
realizar o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos.
Estratégia Saúde da Família (ESF)
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no país, de acordo com os preceitos do
Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de
expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho
com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante
relação custo-efetividade.
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF)
composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de
enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de
Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliare/ou técnico em Saúde
Bucal. 
Mais informações sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de cada profissional, você
encontra nos itens 4.3 e 4.4 da Política Nacional de Atenção Básica.
É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde
como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou
como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média
recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número
de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior
o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Mais detalhes sobre a ESF estão disponíveis na página 54 da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais
As equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e as Unidades Básicas de Saúde Fluviais estão direcionadas para o
atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul-Mato-Grossense, respectivamente.
Considerando as especificidades locais, os municípios podem optar entre dois arranjos organizacionais para
equipes de Saúde da Família, além dos existentes para o restante do País:
I. Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR): desempenham a maior parte de suas funções em Unidades
Básicas de Saúde (UBS) construídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de rios e lagos
cujo acesso se dá por meio fluvial; e
II. Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF): desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde
Fluviais (UBSF). A implantação das equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais segue os mesmos critérios
das equipes e dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Obtenha mais informações na página 101 da Política
Nacional de Atenção Básica. 
ATIVIDADE avaliativa EM GRUPO de 04 integrantes – PESQUISA ESCOLAR
VALOR: 07 pontos 
Instruções: 
A) Na questão 01, todos os integrantes do grupo devem apresentar por escrito e oralmente as
respostas de sua pesquisa. Por escrito, pode ser apresentação em cartaz, power-point ou prezi.
B) Na questão 02, um ou dois integrantes devem fazer a apresentação da pesquisa.
C) Apresentação individual Oral e Escrita: 5,0 pontos distribuídos da seguinte maneira:
* Tem postura adequada de apresentação: 01 ponto / sua nota: ___________
* Fala de maneira clara e objetiva, sem ficar fazendo gracinhas: 01 ponto / sua nota: ___________
* Pesquisou adequadamente as questões, sem inventar dados e confirmando as fontes: 
01 ponto / sua nota: ___________
* Respeita a apresentação dos integrantes do grupo e dos outros colegas de sala de aula: 
01 ponto / sua nota: ___________
* No geral, a apresentação foi bem desenvolvida, feita com capricho e seriedade: 
01 ponto / sua nota: ___________
https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTE4OA==
https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTE4OA==
01) Deve pesquisar como funciona cada um dos XII itens do Processo de trabalho das equipes de
atenção básica. A pesquisa pode ser uma entrevista para obter os dados. (TOTAL: 5,00 pontos)
Integrante 01, pesquisar itens: I, II e II - Nome: _________________________________________________
Integrante 02, pesquisar itens: IV, V e VI - Nome:________________________________________________
Integrante 03, pesquisar itens: VII, VII e IX - Nome:_____________________________________________
Integrante 04, pesquisar itens: X, XI e XII - Nome:_______________________________________________
02) Procure o centro de saúde de sua comunidade e verifique a quantidade e o nome completo de cada
um dos membros da equipe de Saúde da Família. ( TOTAL: 2,0 pontos)
(I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (0,5 pnto)
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
(II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (0,5 pnto)
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
(III) auxiliar ou técnico de enfermagem; (0,5 pnto)
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
(IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde
Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde
Bucal. (0,5 pnto)
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÃO: A APRESENTAÇÃO SERÁ NA PRÓXIMA AULA
Referência: 
Estratégia Saúde da Família (ESF). Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/ape/esf/>. Acesso em:
14/03/2022.
4.2 do processo de trabalho das equipes de atenção básica. Disponível em:
<https://moodle.ead.fiocruz.br/modulos_saude_publica/sus/files/media/PNAB_40_43.pdf>. Acesso em:
14/03/2022.
Gabarito da Aula 02 – PCC - Princípios e Diretrizes do SUS
Atividade: 1
Atenção professores(as): os estudantes podem dar outras possíveis respostas adequadas à
pergunta. Este gabarito não esgota as possibilidades de respostas corretas!
A) Universalidade: 
Frase possível: É a garantia de atendimento para todas as pessoas.
Sinônimos possíveis: de todos; para todos; universal; 
B) Equidade
Frase possível: Todas as pessoas têm direito ao serviço, inclusive aquelas com necessidades 
especiais.
Sinônimos possíveis: com justiça; com isenção; sem distinção; 
C) Integralidade:
Frase possível: Prestar assistência integral.
Sinônimos possíveis: por completo; totalmente; completo
Atividade: 2 - gabarito
A – I) Resolubilidade
B – II) Descentralização
C) – III) Participação dos cidadãos
D) – IV) Complementariedade do setor privado
E) – V) Regionalização e hierarquização
Gabarito da Aula 03 – PCC - Redes de Atenção à Saude (RAS)
Atividade: 1
(4) - Viver sem limites
(5) - Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
(2) - Rede de Urgência e Emergência (RUE)
(1) - Rede Cegonha
(3) - Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Atividade: 2 
Atenção professores(as): as possibilidades de respostas não se esgotam. Aqui estão presentes
algumas possíveis respostas. Os alunos podem encontrar outras respostas de acordo com a leitura
dos textos motivadores.
Atenção primária
• Atendimento nas UBS
• Atuação da Medicina da Família
• Foco na prevenção de doenças
• Quadros de baixa complexidade
Atenção secundária
• Atendimento nas UPAs
• Atuação de médicos especializados
• Geralmente a doença já foi identificada
• Complexidade intermediária
Atenção terciária
• Atendimento em hospitais de grande porte
• Cirurgias, transplantes e diálises estão inseridas neste tipo de atendimentos
• Alta complexidade
Gabarito da Aula 04 - A participação Popular e o Controle Social 
ATIVIDADE 01
Ao ler o texto, levante hipóteses e preencha com “participação popular” ou “controle social” os espaços vagos.
1 - O objetivo deste texto é realizar uma análise deste modelo de participação popular e 
controle social no SUS 
2 - É insuficiente o controle social estar apenas na lei 
3 - municípios além de disciplinar o controle social noSUS em conformidade 
4 - A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de 
Saúde (SUS 
5 - No Brasil, o controle social se refere à participação da comunidade no processo 
6 - processo no qual a participação popular deve ser garantida e incentivada (BRASIL, 2006). 
7 - esta não somente reitera o exercício do controle social sob as práticas de saúde 
8 - definindo que a participação popular estará incluída em todas as esferas de gestão do SUS 
9 - uma análise do modelo vigente de participação popular e controle social no SUS 
10 - com propostas discutidas em ampliar a participação popular nas decisões e descentralizar a 
gestão 
11 - para a compreensão do controle social, o que pode provocar reações contraditórias. 
12 - É oportuno destacar que a ênfase ao controle social que aqui será dada refere-se às ações que os
cidadãos exercem para monitorar 
13 - coloca em evidência a possibilidade de inversão do controle social.
14 - A discussão com ênfase dada ao controle social na nova Constituição se expressa 
15 - muitas expressões são utilizadas corriqueiramente para caracterizar a participação popular na 
gestão pública de saúde 
16 - Sendo o controle social uma importante ferramenta de democratização das organizações, 
Atividade 02
 ESCOLA ESTADUAL _________________________________________________________
COMPONENTE CURRICULAR: Práticas Comunicativas e Criativas
PROFESSOR: _________________________________________________ 
AVALIAÇÃO EM DUPLA: 01 
TURMA: ____________________________________________ BIMESTRE: 1º/2022
DATA: _____/______/_______
 ESTUDANTE: VALOR: 10,00 pontos / SUA NOTA:__________
01______________________________________________________________________________________
02______________________________________________________________________________________
Cada questão vale um (1,0) ponto
01 - Na aula 01, estudamos sobre a Evolução histórica das Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Todas
as alternativas estão corretos, EXCETO:
A) O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência Social.
A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A população que
poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar.
B) O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas
fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes.
C) Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um
enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação de novos
medicamentos e de tecnologias de ponta.
D) Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo, compartilhado entre União,
Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.
E) O SUS não é nunca será um importante instrumento de democratização da saúde no país. Não é uma
conquista para a saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Tampouco trouxe melhorias na
assistência, prevenção e promoção da saúde.
02 - O trecho seguinte é parte de algumas Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Leia-o com atenção: 
“A respeito da Estratégia Saúde da Família “As equipes de estratégia da saúde da família mapeiam os
principais problemas que impactam na saúde da comunidade em que atuam e criam projetos a partir disso.
Dessa forma, o programa contribuiu para a redução no número de internações.” Identifique um problema de
saúde que há em sua comunidade que deveria ser mapeado pela Equipe de Estratégia Saúde da
Família? ________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
03 - Na aula 02, estudamos sobre os Princípios e Diretrizes do SUS. Todas as alternativas estão corretos,
EXCETO:
A) O SUS é composto por nove princípios, sendo três princípios doutrinários (determinam a filosofia do SUS,
ou seja, como o SUS deve funcionar) e seis princípios organizativos (a forma como o SUS deve ser colocado
em prática; como deve ser organizado para obedecer aos princípios doutrinários).
B) Não fazem parte dos Princípios Organizativos: resolubilidade, descentralização, participação dos
cidadãos, complementariedade do setor privado nem regionalização e hierarquização
C) O objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Mas isso não significa que a equidade seja sinônima 
de igualdade. Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e por isso têm 
necessidades diferentes.
D) As ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas, sendo assim, os
serviços de saúde devem reconhecer na prática que: se cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma
comunidade, as ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde também não podem ser
compartimentalizadas,
E) Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde,
assim como aqueles contratados pelo poder público de saúde, independente de sexo, raça, renda, ocupação ou
outras características sociais ou pessoais.
04 – Dentre os seis princípios organizativos do SUS, escolha apenas um e escreva um parágrafo sobre
sua importância._________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
05 - Na aula 03, estudamos sobre As Redes de Atenção à Saúde (RAS): primária, secundária e terciária.
Todas as alternativas estão corretos, EXCETO:
A) Desde 2010, o Ministério da Saúde estabeleceu algumas diretrizes para implantação e funcionamento das
RAS no SUS, através da portaria 4.279/10. Dessa forma, as redes devem possuir alguns componentes
estruturais básicos: Centro de comunicação, a atenção primária; pontos de atenção secundária e terciária;
sistemas de apoio.
B) A atenção primária caracteriza-se, muitas vezes, por atuar como a porta de entrada do paciente para o
serviço de saúde. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Medicina de Família e Comunidade
(MFC) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) emergem como parte do corpo formador da atenção
primária.
C) Não são exemplos de RAS: Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência (RUE), Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS), Viver sem limites, Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 
D) Na Atenção Terciária, O último nível de atenção à saúde possui, entre todos, o maior grau de
especificidade e complexidade. Esse setor é composto por hospitais de grande porte e possui elevada
demanda tecnológica. 
E) Na Atenção Secundária, Nesse nível de atenção é provável que a doença já tenha sido identificada. Aqui,
atuam profissionais mais específicos, são os chamados especialistas focais, a exemplo de neurologistas e
cardiologistas. Por ser uma área com maior nível de especificidade, há, também, maior demanda tecnológica.
06 – Dessas cinco redes do RAS, qual você acredita que seja útil para a sua comunidade e explique o motivo.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
07 - Na aula 04, estudamos sobre a A participação Popular e o Controle Social. Todas asalternativas
estão corretos, EXCETO:
A) Não há participação popular na gestão da saúde porque não está prevista pela Constituição Federal de
2022, em seu artigo 198, que trata das diretrizes do SUS: descentralização, integralidade e a participação da
comunidade. 
B) A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), destacam-se como de grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a
população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde. 
C) Sendo o SUS a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular
como um de seus princípios, esta não somente reitera o exercício do controle social sob as práticas de saúde.
D) A dimensão histórica adquire relevância essencial para a compreensão do controle social, o que pode
provocar reações contraditórias. De fato, o controle social foi historicamente exercido pelo Estado sobre a
sociedade durante muitos anos, na época da ditadura militar. 
E) Os movimentos sociais ocorridos durante a década de 80 na busca por um Estado democrático aos serviços
de saúde impulsionaram a modificação do modelo vigente de controle social da época que culminou com a
criação do SUS a partir da Constituição Federativa de 1988. 
08 - Escreva um parágrafo interpretando o que consta neste seguinte trecho: “A participação é
determinante fundamental da democracia. Não é concessão nem exigência burocrática, mas uma conquista
social. Participação plena significa decidir, acompanhar e avaliar a organização dos serviços, ou seja, exercer
o controle social. Ela se constitui de forma politizada e permite que um coletivo decida sobre assuntos de
interesse geral. Assim, as diferentes realidades da população podem ser contempladas na construção de
políticas. Para isso o debate amplo e intenso torna-se essencial e as disputas são inevitáveis.”
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
09 - Na aula 05, estudamos sobre a Atenção Primária em Saúde: Processo de trabalho das equipes de
atenção básica e Estratégia Saúde da Família. Todas as alternativas estão corretos, EXCETO:
A) Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde
da população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo
critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da
agenda de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda
segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos usuários
B) Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de
saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde e realizar
o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos.
C) Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família –
eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de
Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou
técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou
técnico em Saúde Bucal.
D) Não há Estratégia de Saúde da Família (ESF) porque não é o pilar central em que se alicerça a expansão,
consolidação e qualificação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), cujos princípios não são:
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e
vigilância em saúde.
E) É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de
Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação 
gradual da ESF ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da 
atenção básica.
10 – Leia a imagem abaixo e escreva quais dos itens mencionados funcionam em sua comunidade e
quais que não funcionam e que você gostaria que funcionassem.
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________________________________________________________________________________________
Referência
COELHO, Juliana Sousa. Construindo a Participação Social no SUS: um constante repensar em busca de equidade e transformação.
Disponível em:< https://www.scielo.br/j/sausoc/a/4Wt8xWdgTMWXNkyqBmkpR7G/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 19 de
mar. de 2022.
Quais são as atividades da Estratégia de Saúde da Família ESF? Disponível em:< https://www.informasus.ufscar.br/afinal-o-que-e-
a-estrategia-de-saude-da-familia-e-qual-o-seu-papel-no-enfrentamento-a-pandemia/>. Acesso em: 19 de mar. De 2022.
GABARITO: 1 – E, 3 – B 5 – C 7 – A 9 - D
GABARITO da 1ª avaliação PCC – 1º Bimestre/2022
 1 – E 
 3 – B 
 5 – C 
 7 – A 
 9 – D
	38a5667281c0248e159a24404f906cc1ccfd7ba430cb90c8d9ffbfd3b1397834.pdf
	Tipificação dos níveis de atenção à saúde
	Atenção Primária
	Atenção Secundária
	Atenção Terciária
	PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS: UMA REVISÃO NARRATIVA
	PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS: UMA REVISÃO NARRATIVA. Disponível em: <https://cebes.org.br/participacao-popular-e-o-controle-social-como-diretriz-do-sus-uma-revisao-narrativa/8038/>. Acesso em: 28/02/2022.
	“A respeito da Estratégia Saúde da Família “As equipes de estratégia da saúde da família mapeiam os principais problemas que impactam na saúde da comunidade em que atuam e criam projetos a partir disso. Dessa forma, o programa contribuiu para a redução no número de internações.” Identifique um problema de saúde que há em sua comunidade que deveria ser mapeado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família? ________________________________________________________________________________

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