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Os ciclos de aprendizagem Um caminho para combater o fracasso

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Philippe Perrenoud
Os Ciclos de Aprendizagem.
Um caminho para combater o fracasso escolar
Porto Alegre (Brasil), Artmed Editora, 2004.
Os ciclos de aprendizagem plurianuais estão sendo discutidos em inúmeros sistemas educacionais no mundo. A idéia de base é simples : substituir as etapas anuais de progressão por etapas de ao menos dois anos ; fixar objetivos de aprendizagem para cada ciclo e capacitar os professores para orientar e facilitar os percursos de formação das crianças, como já fazem durante o ano letivo.
Mas por que alterar pro fundamente a organização do trabalho escolar? Philippe Perrenoud explicita com consistência e clareza os fundamentos pedagógicos dessa inovação estrutural e os passos necessários para colocá-la em prática, afirmando que esse é o caminho para tornar a escola mais justa e eficaz.
Esta obra também conta com a valiosa contribuição de Elba Siqueira de Sa Barreto e Eleny Mitrulis, professoras da Faculdade de Educação da USP, que contextualizam essa proposta na realidade brasileira, descrevendo sua trajetória e desafios.
 
Sumário
Prefácio - Roger Deslile, Ginette Brisebois e Louise Lafortune
Introdução
1. Um conceito definido muito diversamente
O fim da reprovação
O fim dos degraus anuais
2. Novos espaços-tempos de formação
Um meio de ensinar melhor
Objetivos de final de ciclo
Dispositivos de pedagogia diferenciada
Padronizar a duração de permanência em um ciclo
Repensar os métodos de aprendizagem
Uma autonomia profissional apoiada pelo sistema
Confiar um ciclo de aprendizagem a uma equipe pedagógica
Uma formaçâo e um apoio institucional
Um processo negociado de inovação
O objetivo e o risco
3. Três condições para aprender
Situações não-ameaçadoras
Situações mobilizadoras
Situações sob medida
4. Ciclos curtos ou ciclos longos: uma escolha estratégica
A tentação dos ciclos curtos
Passar de um programa a objetivos
Diferenciar melhor
Desenvolver a cooperação entre professores
Favorecer a prática reflexiva do ofício
A arte da reforma que não muda quase nada
 
5. O papel decisivo dos objetivos de final de ciclo
Um programa formulado em termos de objetivos : mudança de vocabulário ou revolução didática ?
Objetivos sim, mas de que tipo ?
O justo nível de correspondência entre objetivos e conteúdos do trabalho cotidiano
As finalidades, um canteiro de obras aberto
6. Objetivos comuns e percursos individualizados
Individualizar o tempo, uma soluçào tentadora, mas impraticável
Redimensionar os objetivos
7. Individualização dos percursos e diferenciação dos atendimentos
A individualização dos percursos como simples conseqüência
Dispositivos razoavelmente flexíveis
Recursos raros : a quem dar a prioridade ?
8. As très funçôes da avaliaçao em uma escolaridade organizada em ciclos
A regulação das aprendizagens e dos percursos
Avaliação certificativa : uma obsessão prematura
Avaliar as possibilidade de aprendizagem de um aluno : um desafio desde a escola de ensino fundamental
9. Informar os pais
O direito de saber
Não é informando os pais que se regulam as aprendizagens dos alunos !
Uma via-crúcis
Síntese periódica e interlocuções
O desafio : saber realmente mais do que os pais
 
10. Administrar um ciclo de aprendizagem em equipe
A ação coletiva, garantia de uma eficácia maior
Dispositivos mais flexíveis e mais diversificados
Vários olhares sobre os alunos
Idéias mais aprimoradas
Uma visão comum dos objetivos e do acompanhamento dos alunos
11. Pode-se imaginar uma verdadeira responsabilidade coletiva por um ciclo de aprendizagem ?
O individualismo é muito resistente
Apelar para a imaginação jurídica
" Seja realista: peça o impossível "
 
12. A organização do trabalho em um ciclo
Concepção e papel dos grupos de base e dos outros grupos
Sistema de distribuição ótima dos alunos
Equidade na divisão do trabalho entre professores
 
Conclusão
13. Trajetórias e desafios dos ciclos escolares no Brasil - Elba Siqueira de Sa Barreto e E!eny Mitrulis
O movimento dos anos de 1950
Iniciativa das décadas de 1960 e 1970
Os ciclos de alfabetização na transição democrática
O bloco único no Rio de Janeiro
Os ciclos nas respostas político-pedagógicas autodenominadas radicais
O Panorama atual das escolas sob o regime de ciclos
As propostas em curso nos estados de São Paulo e Ceara
O Ponto de vista dos intelectuais contemporâneos
A versão dos professores, pais e alunos
Considerações finais

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