Aula 7 - Afecções do sistema locomotor

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AFECÇÕES DO 
SISTEMA 
LOCOMOTOR
EQUINOS Clínica Médica de Grandes Animais
M.V. Esp. Prof.ª Juliana Zambelli
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbrcr9zNbcAhVIEpAKHZWEDv0QjRx6BAgBEAU&url=http://www.creditcash.com.br/negociacoes&psig=AOvVaw1G2_EvKWqKtOeEEHkbEe9I&ust=1533582172600659
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INTRODUÇÃO
Afecções sistema locomotor - equinos
• O aparelho locomotor dos equinos tem importância fundamental na 
dinâmica da locomoção e sustentação
• Desde a domesticação, o equino tem sido cada vez mais utilizado nos 
diversos tipos de trabalho e desempenho atlético
• Como consequência, os animais são exigidos acima de seus limites 
naturais 
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LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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INTRODUÇÃO
Laminite 
• Inflamação da lâmina sensível do casco
• Simplificação grosseira de uma sequência complicada e inter-relacionada de 
eventos
• Resulta em vários graus de colapso da interdigitação das lâminas 
epidérmicas primárias e secundárias do casco 
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ETIOPATOGENIA
Laminite 
• Causas sugeridas de laminite aguda incluem
• Microtrombose induzida por endotoxinas (alimentação)
• Alterações na dinâmica vascular
• Desvio (shunts) do fluxo sanguíneo laminar (anastomose arteriovenosas – AAV)
• Vasoconstrição e edema
• Destruição lamelar ativada da membrana basal
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FATORES PREDISPONENTES
Laminite 
• Condições inflamatórias do TGI
• Sobrecarga de grãos
• Retenção de placenta ou metrites
• Pleuropneumonia
• Endotoxemia ou sepses
• Aparamento do casco muito curto
• Exercícios em superfícies duras
• Administração de grandes doses de corticosteroides
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda
• Pode ser subdividida em:
• Laminite subaguda – forma moderada
• Laminite aguda – forma grave
• Laminite refratária – não responsiva
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - subaguda
• Forma moderada da doença
• Sinais menos graves
• Acomete equinos que são exercitados em superfícies duras (aguamento 
da estrada)
• Animais com cascos aparados muito curtos
• Resolução rápida, sem danos laminares permanentes e sem rotação da 
terceira falange
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - aguda
• Sinais clínicos mais graves
• Doença não responde tão rapidamente ao TTO
• Rotação de terceira falange – maior probabilidade de ocorrer
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - refratária
• Aqueles com laminite aguda que não respondem ou respondem 
minimamente a terapia em 7 a 10 dias
• Indica inflamação e degeneração laminar graves
• Prognóstico ruim
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - subaguda
• Pulsos digitais moderadamente aumentados
• Alternância de apoio dos Mas
• Claudicação moderada – detectada quando o animal roda em círculos
• Dor – região da pinça
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Danos laminares 
mínimos
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - aguda
• Acomete ambas as mãos
• Pode acometer os 4 membros
• Equino tende a permanecer deitados por longos períodos
• Alguns equinos exibem:
• Ansiedade, tremores musculares, taquipneia, elevação variável da 
temperatura retal
• Na palpação
• Aumento de temperatura sobre a parede do casco e banda coronária
• Aumento de pulso digital intenso e evidente
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite aguda - aguda
• Grau 1: em repouso, o equino suspende a pata de forma alternada e 
incessante, geralmente em intervalos de poucos segundos. A claudicação 
não está evidente ao andar, notada ao trote
• Grau 2: o equino se move prontamente ao andar, mas o andamento é 
artificial. O membro pode ser erguido do solo sem dificuldade.
• Grau 3: o equino se move com relutância e resiste vigorosamente à 
tentativa de manter o membro erguido do solo.
• Grau 4: o equino se nega a se movimentar e não o fara a não ser que seja 
forçado
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SINAIS CLÍNICOS
Laminite crônica
• Continuação do estágio agudo
• Primeiro sinal de rotação da terceira falange
• Alterações no crescimento dos cascos
• Abaulamento da sola
• Perfuração da sola
• Perda do casco
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DIAGNÓSTICO
Laminite
• Sinais clínicos
• Bloqueios anestésicos
• Radiografias
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METAS DO TRATAMENTO
Laminite
• Prevenir o desenvolvimento da laminite
• Reduzir a dor ou o ciclo de hipertensão
• Reduzir ou evitar o dano laminar permanente
• Melhoras a hemodinâmica capilar laminar dérmica
• Prevenir a rotação de terceira falange
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A laminite aguda deve ser 
considerada uma 
emergência médica e o 
TTO deve ser iniciado o 
mais rapidamente 
possível!!!
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TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA
Laminite
• Drogas anti-inflamatórias não esteroides
• Fenilbutazona – 4,4 mg/kg, VO ou IV, SID ou BID, até 7 dias
• Cetoprofeno – 2,2 mg/kg, VO ou IV, BID
• Firocoxibe – 0,1 mg/kg, VO, SID, 14 dias (seletivo Cox-2)
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TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA
Laminite
• DMSO
• 0,1 g/kg, IV, SID ou BID, 2 a 4 dias
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TERAPIA ANTIENDOTOXINAS
Laminite
• Flunexina meglumine
• IM ou IV
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TERAPIA VASODILATADORA
Laminite
• Acepromazina – 0,03 a 0,06 mg/kg, IM, a cada 6 a 8h
• Ixosuprina
• Pentoxifilina
• Nitroglicerina 
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TERAPIA ANTICOAGULANTE
Laminite
• Aspirina
• Heparina – 40 a 80 UI/kg, IV ou SC, a cada 8 a 12h
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TERAPIAS ALTERNATIVAS
Laminite
• Suplementos de metionina e biotina
• Suplementos de hormônio da tireoide
• Agonistas de dopamina ou de serotonina
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FERRAGEAMENTO TERAPÊUTICO
Laminite
• Cuidado com os cascos e confinamento
• Suporte do membro
• Ferraduras
• Com barra em formato de coração
• Invertidas com palmilhas
• Com barra em formato oval
• Com palmilhas
• Que elevam talões
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Laminite
• Desmotomia do ligamento cárpico acessório
• Tenotomia do TFDP – desfazer a rotação de terceira falange
• Ressecção da parede do casco
• Sulcagem coronária
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PROGNÓSTICO
Laminite
• O estabelecimento do prognóstico da laminite aguda é bem difícil
• Vai depender do estágio da doença 
• Resposta do animal ao TTO
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LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIAS
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIA POR ARMAZENAMENTO DE POLISSACARÍDEO
Miopatias
• Alteração de armazenamento de glicogênio em raças relacionadas com 
QM, e cavalos de tração que exibem sinais de rabdomiólise por exercício
• Afeta com frequência animais bem musculosos
• Que apresentam comportamento calmo
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MIOPATIA POR ARMAZENAMENTO DE POLISSACARÍDEO
Miopatias
• Sinais clínicos podem ser inconsistentes, mas o desgaste muscular e o 
andar anormal pode ser encontrados
• Diagnóstico feito pela identificação de polissacarídeos anormais em 
biopsias musculares
• pode ser evitada com exercícios regulares
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MIOPATIA NUTRICIONAL
Miopatias
• Acomete potros
• Chamada de “distrofia muscular nutricional” ou doença do “músculo 
branco”
• Causada por deficiência dietética de selênio
• Caracterizada por degeneração não inflamatória de músculos 
esqueléticos e cardíacos
• Variedade de sinais clínicos – desde decúbito até morte aguda
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MIOPATIA NUTRICIONAL
Miopatias
• Classicamente reconhecida durante os primeiros meses de vida
• Sinais clínicos (potros)
• Decúbito prolongado, apatia, taquipneia e disfagia
• Adultos raramente afetados
• Pode afetar músculos da mastigação ou dos membros
• Vai resultar em andamento rígido 
• Alteração na dieta
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MIOPATIA ASSOCIADA COM DECÚBITO PROLONGADO OU ANESTESIA GERAL
Miopatias
• Observada ocasionalmenteem equinos
• Afeta grupo musculares focais do membro dependente, mas pode ser 
generalizada
• Masseter, tríceps e glúteos – difícil de serem diferenciadas de 
neuropatias (envolvendo n. facial, radial, peroneal
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MIOPATIA ASSOCIADA COM DECÚBITO PROLONGADO OU ANESTESIA GERAL
Miopatias
• Sinais clínicos
• Sinais de dor intensa
• Músculos firmes palpáveis
• Dificuldade para se manter em pé
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MIOPATIA ASSOCIADA COM DECÚBITO PROLONGADO OU ANESTESIA GERAL
Miopatias
• Tratamento
• Miopatia ou neuropatia localizada – apoio até que o músculo ou nervo volte 
a função normal
• O tempo necessário para restaurar a função está relacionado com a gravidade 
do dano
• Melhora dentro de poucas horas a dias
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MIOPATIA ASSOCIADA COM DECÚBITO PROLONGADO OU ANESTESIA GERAL
Miopatias
• Tratamento
• Cuidado de apoio
• Fluido IV e vasodilatadores – promover fluxo sanguíneo periférico
• Anti-inflamatórios
• Bandagens ou imobilizações
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SÍNDROME DA RABDOMIÓLISE POR ESFORÇO (SRE)
Miopatias
• Relacionadas e exercício ou esforço 
• “Mal da segunda-feira”
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SÍNDROME DA RABDOMIÓLISE POR ESFORÇO (SRE)
Miopatias
• Sinais clínicos
• Andamento rígido
• Cãibras musculares
• Dor
• Relutância ao se movimentar após exercício leve ou moderado
• Músculos envolvidos: dorso e MPs
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SÍNDROME DA RABDOMIÓLISE POR ESFORÇO (SRE)
Miopatias
• Tratamento
• Diminuir a dor
• Limitar mais danos musculares
• Restaurar equilíbrio hídrico e eletrolítico
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LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIAS
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
PODOTROCLEOSE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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ASPECTOS GERAIS
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Doença cônica
• Progressiva
• Degenerativa
• Responsável por um terço de todas as claudicações crônicas do MT
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ASPECTOS GERAIS
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Manifesta-se de diversas formas
• Degeneração da extremidade distal do osso SD + tecidos moles
• Erosão e ulceração da fibrocartilagem da face flexora
• Osteíte e rarefação de córtex
• Bursite crônica
• Laceração da porção distal das fibras do TFDP
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FATORES PREDISPONENTES
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Atinge todas as raças de cavalos
• Animais de 6 a 12 anos de idade
• Todos os grupos de atividades esportivas
• Não há distinção de sexo
• Raramente visto em pôneis, asininos, muares e cavalos de raças pesadas
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FATORES PREDISPONENTES
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Mais frequentes em equinos de alto desempenho
• Corridas de longa distância
• Corridas de obstáculos
• Esbarros
• Vaquejadas
• Prova de laço
• Animais de salto
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FATORES PREDISPONENTES
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Maior incidência em QM, PSI, AA
• Trabalhos intensos que são submetidos
• Constantes mudanças nas forças de tração e pressão sobre o SD
• Traumas violentos
• Leves e repetidas lesões
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FATORES PREDISPONENTES
Podotrocleose (síndrome do navicular)
• Animais dessas raças
• Possuem cascos pequenos e baixo nos talões
• Isso ocorre para conseguir suportar seu peso
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FIGURA 5: Fotografia mostrando a pinça longa e talões curtos e 
baixos. (Fonte: STASHAK, 2006).
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ETIOLOGIA
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Causas
• Atrofia do coxim plantar
• Desequilíbrio Ca:P
• Ferraduras inadequadas
• Fatores hereditários e genéticos
• Movimento entre as estruturas 
ósseas
• Excessiva ativação de remodelação 
do córtex do SD
• Perfuração das trabéculas 
medulares
• Osteólise palmar do córtex
• Perda de massa óssea
• Fratura do SD
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ETIOPATOGENIA
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Teorias
• Vascular ou da isquemia
• Estresse biomecânico
• Enfermidade articular degenerativa da articulação interfalangeana distal
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SINAIS CLÍNICOS
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Claudicação crônica, progressiva e intermitente – acentuada quando o 
animal anda em círculos
• Casos graves – rejeição ao andamento
• Afeta principalmente os MTs
• Posição antálgica
• Pinça mostra sinais de desgaste excessivo
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SINAIS CLÍNICOS
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Outros sinais
• Pulsação da artéria digital palmar/plantar aumentada
• Alteração na sola do casco – desbalanceamento (pinças longas, talões 
contraídos)
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EXAMES COMPLEMENTARES
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Radiografia
• Exame mais realizado
• Remover as ferraduras
• Limpar sola
• Alterações presentes em todos os cavalos com SP
• Alguns cavalos com a doença apresentam osso SD radiograficamente normal
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EXAMES COMPLEMENTARES
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Outros 
• Bursografia do osso SD
• Ultrassonografia
• Cintilografia nuclear
• Ressonância magnética
• Termografia
• Dinamografia
• Tomografia computadorizada
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DIAGNÓSTICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Histórico
• Sinais clínicos
• Respostas a bloqueios anestésicos
• Exames complementares
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Ferimentos perfurantes na sola e ranilha
• Exostose interfalangeana
• Fratura interfalangeana distal
• Entre outros
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CONSULTANTS
TRATAMENTO CLÍNICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Anti-inflamatório/analgésico
• Fenilbutazona
• Dose: 2.2 mg a 4.4 mg/kg, SID, IV ou VO
• Flunexin meglumine 
• Dose: 1.1 mg/kg, SID, IV ou IM
• Outros
• Ácido meclofenâmico
• Naproxen 
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TRATAMENTO CLÍNICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Anticoagulante
• Varfarina
• Dose: 0,2 mg/kg, SID, VO (dose inicial)
• Importante
• Monitorar tempo de protrombina 2x/semana
• Contraindicações – uso concomitante: fenilbutazona, ATBs, anti-histamínicos, 
barbitúricos, corticosteroides, AAS, hidrato de cloral
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TRATAMENTO CLÍNICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Vasodilatador
• Isoxsuprine
• Dose: 0.6 a 1.2 mg/kg, VO
• 0.6 mg/kg dose inicial
• 6 a 12 semanas tratamento
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FERRAGEAMENTO TERAPÊUTICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Método frequente aplicado no tratamento SP
• Ferraduras terapêuticas
• Corrigem problemas de conformação preexistente
• Restitui o equilíbrio do casco
• Melhora função fisiológica
• Reduz tensão no TFDP
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CLÍNICO ALTERNATIVO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Acupuntura
• Controle da dor
• Eletroterapia
• Controle da dor
• Terapia de onda de choque
• Melhora circulação sanguínea da região (aparato podotroclear)
• Efeitos colaterais: edema, hematoma, petéquias
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PROGNÓSTICO
Podotrocleose (síndrome do navicular) 
• Reservado
• Questionável
• Bom
• Animais com lesões discretas
• Ruim
• Lesões graves
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CONSULTANTS
LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIAS
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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INTRODUÇÃO
Tendinites 
• Acomete mais ao cavalos de esporte
• Causa mais comum é o esforço exagerado
• Que são submetidos ao longo da vida
• Compromete a vida útil
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CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Tendinites 
• Processo inflamatório que pode acometer principalmente os tendões 
flexores
• Acomete também as bainhas sinoviais
• Cavalos atletas – Mas
• Cavalos de sela e tração - MPs
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CONSULTANTS
PATOGENIA
Tendinites 
62
Esforço 
exagerado de 
extensão 
sobre os 
tendões
Distensão de 
suas fibras(não 
suportam a 
tração 
mecânica)
Rupturas 
parciais
Severa e 
dolorosa 
reação local
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CONSULTANTS
PATOGENIA
Tendinites 
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Causas 
Treinamentos forçados e 
inadequados
Fadiga muscular após longas 
corridas e caminhadas
Ferrageamento inadequado
Trabalho precoce
Natureza do solo
Cavalos pesados/obesidade
Causas
Eixo falangeano longo
Defeitos de aprumos
Debilidade de estruturas 
tendíneas e ligamentos
Lesões podais
Hereditariedade
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CONSULTANTS
PATOGENIA
Tendinites 
• Patogenicamente, a ação traumática sobre os tendões poderá determinar 
2 situações de lesões bem distintas
1. Trauma por hiperextensão produzindo lesões microscópicas
2. Ação traumática aguda desencadeando lesão macroscópica com 
ferimento e descontinuidade da estrutura tecidual do tendão
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CONSULTANTS
SINAIS CLÍNICOS
Tendinites 
• Claudicação
• Grau de intensidade vai depender do tipo de trauma, peso do cavalo, tipo de 
trabalho, fase de evolução
• Evidencia-se na fase de apoio
• Intensa tração exercida sobre os tendões do grupo muscular flexor, superficial e 
profundo
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CONSULTANTS
SINAIS CLÍNICOS
Tendinites 
• Fase aguda
• Quando em repouso
• Animal procura manter o membro em flexão passiva
• Apoia a pinça do casco no solo
• Alívio da pressão sobre os tendões e a sensação de dor
• Fase crônica: evolução – tto insuficiente ou mal conduzido
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CONSULTANTS 67
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CONSULTANTS
DIAGNÓSTICO
Tendinites 
• Apresentação clínica
• Confirmação
• Radiografia: diferencial de lesões nos sesamoides
• Termografia
• US
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CONSULTANTS 69
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CONSULTANTS
TRATAMENTO
Tendinites 
• Repouso imediato
• Duchas frias: 20 min, TID
• Bolsas de gelo: 10 min com 15 min de intervalo (entre as aplicações), 6 a 
12h
• Massagem
• Substâncias heparinoides + DMSO 20%
• Dexametasona ou triancinolona + DMSO 20%
• Ligas de descanso
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CONSULTANTS
TRATAMENTO
Tendinites 
• AINEs
• Fenilbutazona
• Flunexin Meglumine
• Fisioterapia 
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CONSULTANTS
PREVENÇÃO
Tendinites 
• Duchas + ligas de descanso – após o trabalho
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CONSULTANTS
LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIAS
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITESDESMITESDESMITES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Desmites 
• Inflamação dos ligamentos
• Ligamentos são submetidos a altas cargas
• Fisiológicas
• Atividades de alto impacto
• Frequente em animais atletas
• Acarretam grandes prejuízos econômicos
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CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Desmites 
75
Surgimento de 
lesões e 
degeneração 
progressiva
Limitada 
capacidade de 
adaptação ao 
estresse
Ligamentos
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CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Desmites 
• Desmite do ligamento suspensório: > frequência
• Importante causa de claudicação
• Primária
• Compensatória
• Reduz desempenho do animal
• Acomete ⅓ equinos atletas
• Animais de corrida: 93% → principal causa de afastamento do PSI
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CONSULTANTS
INFORMAÇÕES GERAIS
Desmites 
• Principal sinal clínico
• Claudicação
• Diagnóstico
• Exame clínico + US
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CONSULTANTS
INFORMAÇÕES GERAIS
Desmites 
• Tratamento
• Reduzir a inflamação
• Estimular o reparo tecidual
• Prevenção de recidivas após a retomada as atividades físicas
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CONSULTANTS
INFORMAÇÕES GERAIS
Desmites 
• Tratamento
• AINEs
• Terapia celular
• Fisioterapia 
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Recidivas podem 
atingir até 93% 
dos casos Salto, 
adestramento, pólo
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CONSULTANTS
LAMINITE
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
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MIOPATIAS
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
TENDINITESDESMITESDESMITESENTORSE/LUXAÇÕES
Afecções do sistema 
locomotor - equinos
FIRST UP
CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Entorse 
• Perda repentina e momentânea da relação anatômica e estrutural de uma 
articulação
• Ocorre com mais frequência
• Animais de corrida, pólo e hipismo
• Mecânica locomotora predispõe ao apoio instável, desequilibrado e falso
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FIRST UP
CONSULTANTS
SINTOMAS
Entorse 
• + evidente: claudicação
• Aparecimento brusco e grave
• Animal evita apoiar o membro no solo
• Articulação
• Estiramento dos ligamentos e da cápsula
• Derrame intra-articular
• Processo inflamatório extremamente doloroso e quente
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CONSULTANTS
TRATAMENTO
Entorse 
• Duchas frias ou botas de gelo – a princípio
• Massagem com substâncias heparinoides c/ DMSO 20%
• Penso compressivo
• Após 2º dia de tto – duchas mornas antes da massagem
• AINEs
• Repouso 
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CONSULTANTS
INTRODUÇÃO
Luxações 
• Mesmos mecanismos da entorse
• Intensidade muito maior
• Perda total da relação das faces articulares
• Ruptura de ligamentos
• Desgarro da cápsula c/ extravasamento do líquido sinovial
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CONSULTANTS
SINTOMAS
Luxações 
• Edema e tumefação
• Aumento de temperatura local
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CONSULTANTS
TRATAMENTO
Luxações 
• Manobras de redução
• Aplicação tópica de pomadas anti-inflamatórias
• Aplicação sistêmica de AINEs ou AIEs 
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CONSULTANTS
OBRIGADA!!!
“A primeira vez que você vê um cavalo, acha que ele é especial, depois de um tempo 
você passa a ter certeza”