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Resolução n 225 de 31052016, artigos 1, 2, 4, 7 e 8. do CNJ

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Resolução n. 225 de 31/05/2016 do CNJ – Artigos 1º, 2º, 4º, 7º e 8º
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
RESOLUÇÃO N. 225 DE 31/05/2016 DO CNJ – ARTIGOS 1º, 2º, 4º, 7º E 
8º 
Dispõe sobre a Política Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário e 
dá outras providências.
Obs.: � a Resolução n. 225 do CNJ é uma Resolução extensa, porém no edital do MPSP foram 
restringidos os artigos e colocados de forma direcionada: artigos 1º, 2º, 4º, 7º e 8º.
A Resolução n. 118/2014 do Conselho Nacional do Ministério Público trata da Política de 
Autocomposição no âmbito do MP, ao passo que a Resolução n. 225/2016 trata da Justiça 
Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário como um todo.
DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
Art. 1º A Justiça Restaurativa constitui-se como um conjunto ordenado e sistêmico de 
princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fato-
res relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, e por meio do 
qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato, são solucionados de modo estrutu-
rado na seguinte forma:
Obs.: � a Resolução n. 118/2014 traz alguns aspectos da Justiça Restaurativa de forma 
geral, por exemplo, das práticas restaurativas.
I – é necessária a participação do ofensor, e, quando houver, da vítima, bem como, 
das suas famílias e dos demais envolvidos no fato danoso, com a presença dos representan-
tes da comunidade direta ou indiretamente atingida pelo fato e de um ou mais facilitadores 
restaurativos;
II – as práticas restaurativas serão coordenadas por facilitadores restaurativos capaci-
tados em técnicas autocompositivas e consensuais de solução de conflitos próprias da Jus-
tiça Restaurativa, podendo ser servidor do tribunal, agente público, voluntário ou indicado por 
entidades parceiras;
Obs.: � o facilitador restaurativo não precisa ser necessariamente um servidor público.
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Resolução n. 225 de 31/05/2016 do CNJ – Artigos 1º, 2º, 4º, 7º e 8º
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
III – as práticas restaurativas terão como foco a satisfação das necessidades de todos os 
envolvidos, a responsabilização ativa daqueles que contribuíram direta ou indiretamente para 
a ocorrência do fato danoso e o empoderamento da comunidade, destacando a necessidade 
da reparação do dano e da recomposição do tecido social rompido pelo conflito e as suas 
implicações para o futuro.
Obs.: � o objetivo da Justiça Restaurativa é restaurar a paz social por meio da repara-
ção do dano. 
Conceitos – Art. 1º, § 1º 
I – Prática Restaurativa: forma diferenciada de tratar os conflitos que geram concreto 
ou abstrato
II – Procedimento Restaurativo: conjunto de atividades e etapas a serem promovidas 
objetivando a composição das situações objeto da prática restaurativa
III – Caso: quaisquer das situações apresentadas para solução por intermédio de práti-
cas restaurativas;
IV – Sessão Restaurativa: todo e qualquer encontro, inclusive os preparatórios ou de 
acompanhamento, entre as pessoas diretamente envolvidas nos fatos.
Obs.: � prática restaurativa → forma de tratar o conflito/caso → situação apresentada/ a partir 
disso, instaura-se um procedimento restaurativo → dentro do procedimento há a 
sessão restaurativa (encontro entre as partes).
V – Enfoque Restaurativo: abordagem diferenciada das situações ou dos contextos a 
elas relacionados, compreendendo os seguintes elementos:
a) participação dos envolvidos, das famílias e das comunidades;
b) atenção às necessidades legítimas da vítima e do ofensor;
c) reparação dos danos sofridos;
d) compartilhamento de responsabilidades e obrigações entre ofensor, vítima, famílias e 
comunidade para superação das causas e consequências do ocorrido.
Aplicação do procedimento restaurativo – art. 1º, § 1º
• Pode ocorrer de forma alternativa ou concorrente com o processo convencional; 
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Resolução n. 225 de 31/05/2016 do CNJ – Artigos 1º, 2º, 4º, 7º e 8º
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Suas implicações devem ser consideradas, caso a caso, à luz do correspondente sis-
tema processual e objetivando sempre as melhores soluções para as partes envolvi-
das e a comunidade.
Obs.: � não há uma regra geral aplicável a todos, é preciso buscar a interiorização e que a 
solução encontrada seja apta para solucionar o conflito e restabelecer a paz social.
São princípios que orientam a Justiça Restaurativa – Art. 2º
Obs.: � os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
constam na Constituição Federal e são princípios expressos da Administração Públi-
ca e não fazem parte dos 12 princípios que orientam a Justiça Restaurativa.
• Corresponsabilidade
• Reparação dos danos
• Atendimento às necessidades de todos os envolvidos
• Informalidade
• Voluntariedade
• Imparcialidade
• Participação
• Empoderamento
• Consensualidade
• Confidencialidade
• Celeridade
• Urbanidade 
Requisitos – Art. 2º, §§ 1º e 2º
• Para que o conflito seja trabalhado no âmbito da Justiça Restaurativa, é necessário 
que as partes reconheçam, ainda que em ambiente confidencial incomunicável 
com a instrução penal, como verdadeiros os fatos essenciais, sem que isso impli-
que admissão de culpa em eventual retorno do conflito ao processo judicial.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Obs.: � perceba que a parte deve reconhecer que causou danos à vítima, porém, não é uma 
confissão, pois em nenhuma hipótese esse reconhecimento poderá ser levado para 
o Poder Judiciário como uma prova. Existe, portanto, a confidencialidade e a incomu-
nicabilidade com a instrução penal.
• É condição fundamental para que ocorra a prática restaurativa, o prévio consenti-
mento, livre e espontâneo, de todos os seus participantes, assegurada a retratação a 
qualquer tempo, até a homologação do procedimento restaurativo.
• Os participantes devem ser informados sobre o procedimento e sobre as possíveis 
consequências de sua participação, bem como do seu direito de solicitar orientação 
jurídica em qualquer estágio do procedimento. 
• Todos os participantes deverão ser tratados de forma justa e digna, sendo assegu-
rado o mútuo respeito entre as partes, as quais serão auxiliadas a construir, a partir da 
reflexão e da assunção de responsabilidades, uma solução cabível e eficaz visando 
sempre o futuro.
• O acordo decorrente do procedimento restaurativo deve ser formulado a partir da livre 
atuação e expressão da vontade de todos os participantes, e os seus termos, aceitos 
voluntariamente, conterão obrigações razoáveis e proporcionais, que respeitem a 
dignidade de todos os envolvidos.
Obs.: � os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão previstos de forma 
implícita.
Programa de incentivo à Justiça Restaurativa
Art. 4º O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos 
os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e privadas parceiras, inclusive 
universidades e instituições de ensino, cabendo ao Conselho Nacional de Justiça:
I – assegurar que a atuação de servidores, inclusive indicados por instituições parceiras, 
na Justiça Restaurativa seja não compulsória e devidamente reconhecida para fins de côm-
puto da carga horária, e que o exercício das funções de facilitador voluntário seja con-
siderado como tempo de experiência nos concursos para ingresso na Magistratura;20m
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
II – buscar a cooperação dos órgãos públicos competentes e das instituições públicas 
e privadas da área de ensino, para a criação de disciplinas que propiciem o surgimento da 
cultura de não-violência e para que nas Escolas Judiciais e da Magistratura, bem como nas 
capacitações de servidores e nos cursos de formação inicial e continuada, haja módulo vol-
tado à Justiça Restaurativa;
III – estabelecer interlocução com a Ordem dos Advogados do Brasil, as Defensorias 
Públicas, as Procuradorias, o Ministério Público e as demais instituições relacionadas, esti-
mulando a participação na Justiça Restaurativa e valorizando a atuação na prevenção 
dos litígios.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Sérgio Gaúcho. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
RESOLUÇÃO N. 225 DE 31/05/2016 DO CNJ – ARTIGOS 1º, 2º, 4º, 7º E 
8º 
RESOLUÇÃO CNJ N. 225, DE 31 DE MAIO DE 2016
Encaminhamento de procedimentos e processos para fins atendimento restaura-
tivo judicial
Obs.: quando se verifica que há necessidade, ou seja, há uma possibilidade de fazer uma 
restauração, de se firmar um acordo que vai estabelecer a paz entre as partes.
Art. 7º Para fins de atendimento restaurativo judicial, poderão ser encaminhados procedimentos e 
processos judiciais, em qualquer fase de sua tramitação, pelo juiz, de ofício ou a requerimento 
do Ministério Público, da Defensoria Pública, das partes, dos seus Advogados e dos Setores Téc-
nicos de Psicologia e Serviço Social.
Parágrafo único. A autoridade policial poderá sugerir, no Termo Circunstanciado ou no relató-
rio do Inquérito Policial, o encaminhamento do conflito ao procedimento restaurativo
Obs.: perceba que a autoridade policial não tem poderes para encaminhar o procedimento, 
mas apenas sugerir o seu encaminhamento.
Procedimentos Restaurativos
Art. 8º Os procedimentos restaurativos consistem em sessões coordenadas, realizadas com a 
participação dos envolvidos de forma voluntária, das famílias, juntamente com a Rede de Ga-
rantia de Direito local e com a participação da comunidade para que, a partir da solução obtida, 
possa ser evitada a recidiva do fato danoso, vedada qualquer forma de coação ou a emissão 
de intimação judicial para as sessões.
Obs.: lembre-se que o comparecimento das partes deve ser feito de forma voluntária, por-
tanto, não haverá intimação das partes, que é um ato realizado pelo Poder Judiciário 
no processo judicial.
Facilitador Restaurativo
§ 1º O facilitador restaurativo coordenará os trabalhos de escuta e diálogo entre os envolvidos, 
por meio da utilização de métodos consensuais na forma autocompositiva de resolução de confli-
tos, próprias da Justiça Restaurativa, devendo ressaltar durante os procedimentos restaurativos:
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
I – o sigilo, a confidencialidade e a voluntariedade da sessão;
II – o entendimento das causas que contribuíram para o conflito;
III – as consequências que o conflito gerou e ainda poderá gerar;
IV – o valor social da norma violada pelo conflito.
§ 2º O facilitador restaurativo é responsável por criar ambiente propício para que os envolvidos pro-
movam a pactuação da reparação do dano e das medidas necessárias para que não haja recidiva 
do conflito, mediante atendimento das necessidades dos participantes das sessões restaurativas. 
Homologação do acordo
§ 3º Ao final da sessão restaurativa, caso não seja necessário designar outra sessão, poderá ser 
assinado acordo que, após ouvido o Ministério Público, será homologado pelo magistrado 
responsável, preenchidos os requisitos legais.
Memória da sessão
§ 4º Deverá ser juntada aos autos do processo breve memória da sessão, que consistirá na anota-
ção dos nomes das pessoas que estiveram presentes e do plano de ação com os acordos estabe-
lecidos, preservados os princípios do sigilo e da confidencialidade, exceção feita apenas a 
alguma ressalva expressamente acordada entre as partes, exigida por lei, ou a situações que 
possam colocar em risco a segurança dos participantes.
Acordo frustrado
§ 5º Não obtido êxito na composição, fica vedada a utilização de tal insucesso como causa 
para a majoração de eventual sanção penal ou, ainda, de qualquer informação obtida no âmbito 
da Justiça Restaurativa como prova.
Plano de ação
§ 6º Independentemente do êxito na autocomposição, poderá ser proposto plano de ação com 
orientações, sugestões e encaminhamentos que visem à não recidiva do fato danoso, observa-
dos o sigilo, a confidencialidade e a voluntariedade da adesão dos envolvidos no referido plano.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Considerando o disposto na Resolução n. 225/2016, do CNJ, é incorreto afirmar que
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
a. A Justiça Restaurativa constitui-se como um conjunto ordenado e sistêmico de prin-
cípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os 
fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, e por 
meio do qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato.
b. As práticas restaurativas serão coordenadas por facilitadores restaurativos capacita-
dos em técnicas autocompositivas e consensuais de solução de conflitos próprias da 
Justiça Restaurativa, podendo ser servidor do tribunal, agente público, voluntário ou 
indicado por entidades parceiras.
c. As práticas restaurativas terão como foco a satisfação das necessidades de todos os 
envolvidos, a responsabilização ativa daqueles que contribuíram direta ou indireta-
mente para a ocorrência do fato danoso e o empoderamento da comunidade.
d. A aplicação de procedimento restaurativo deve ocorrer de forma alternativa com o 
processo convencional.
e. Os participantes devem ser informados sobre o procedimento restaurativo e sobre as 
possíveis consequências de sua participação, bem como do seu direito de solicitar 
orientação jurídica em qualquer estágio do procedimento.
COMENTÁRIO
A aplicação de procedimento restaurativo deve ocorrer de forma alternativa ou concorrente 
com o processo convencional. Conforme art. 1º, § 2º.
2. São princípios que orientam a Justiça Restaurativa expressamente previstos na Reso-
lução n. 225/2016, do CNJ: Art. 2º
a. legalidade
b. impessoalidade
c. empoderamento
d. razoabilidade
e. eficiência
COMENTÁRIO
Os princípios previstos na Constituição Federal, bem como no Direito Administrativo, não 
aparecem de forma expressa na Resolução n. 225/2016.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
São princípios que orientam a Justiça Restaurativa: corresponsabilidade, reparação dos 
danos, atendimento às necessidadesde todos os envolvidos, informalidade, voluntarie-
dade, imparcialidade, participação, empoderamento, consensualidade, confidencialidade, 
celeridade e urbanidade.
3. Para efeitos da Resolução n. 225/2016, do CNJ, considera-se sessão restaurativa:
a. todo e qualquer encontro, inclusive os preparatórios ou de acompanhamento, entre 
as pessoas diretamente envolvidas nos fatos a serem solucionados.
b. abordagem diferenciada das situações a serem solucionadas por meio da justiça 
restaurativa.
c. conjunto de atividades e etapas a serem promovidas objetivando a composição das 
situações que geram dano concreto ou abstrato.
d. qualquer situação apresentada para solução por intermédio de práticas restaurativas
e. forma diferenciada de tratar as situações que geram dano, concreto ou abstrato.
COMENTÁRIO
Conforme o art. 1º, § 1º: todo e qualquer encontro, inclusive os preparatórios ou de acom-
panhamento, entre as pessoas diretamente envolvidas nos fatos a serem solucionados.
Analisando os itens:
b. Refere-se ao enfoque restaurativo.
c. Refere-se ao procedimento restaurativo.
d. Refere-se ao caso. 
e. Refere-se à prática restaurativa.
4. De acordo com o disposto na Resolução n. 225/2016, do CNJ, é correto afirmar:
a. Para que o conflito seja trabalhado no âmbito da Justiça Restaurativa, é necessário 
que as partes reconheçam publicamente como verdadeiros os fatos essenciais.
b. É condição fundamental para que ocorra a prática restaurativa, o prévio consenti-
mento, livre e espontâneo, de todos os seus participantes, assegurada a retratação a 
qualquer tempo, mesmo após a homologação do procedimento restaurativo.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
c. O acordo decorrente do procedimento restaurativo deve ser formulado a partir da livre 
atuação e expressão da vontade de todos os participantes, e os seus termos, acei-
tos voluntariamente, conterão obrigações razoáveis e proporcionais, que respeitem a 
dignidade de todos os envolvidos.
d. O programa de incentivo à Justiça Restaurativa será implementado com a participa-
ção de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públi-
cas e privadas parceiras, inclusive universidades, instituições de ensino e tribunais de 
justiça arbitral.
e. Cabe ao Conselho Nacional de Justiça, no âmbito do Programa de incentivo à Justiça 
Restaurativa assegurar que a atuação de servidores, exceto indicados por instituições 
parceiras, na Justiça Restaurativa seja não compulsória e devidamente reconhecida 
para fins de cômputo da carga horária, e que o exercício das funções de facilitador 
voluntário seja considerado como tempo de experiência nos concursos para ingresso 
na Magistratura.
COMENTÁRIO
a. Não é necessário que as partes reconheçam publicamente os fatos, pois o processo é 
confidencial e incomunicável com a instrução processual.
b. É condição fundamental para que ocorra a prática restaurativa, o prévio consentimento, 
livre e espontâneo, de todos os seus participantes, assegurada a retratação a qualquer 
tempo, até a homologação do procedimento restaurativo.
c. O acordo deve ser livre, voluntário e respeitar a dignidade de todos os envolvidos.
d. O programa de incentivo à Justiça Restaurativa será implementado com a participação 
de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e 
privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino.
e. Cabe ao Conselho Nacional de Justiça, no âmbito do Programa de incentivo à Justiça 
Restaurativa, assegurar que a atuação de servidores, inclusive indicados por instituições 
parceiras, na Justiça Restaurativa, seja não compulsória e devidamente reconhecida para 
fins de cômputo da carga horária, e que o exercício das funções de facilitador voluntário 
seja considerado como tempo de experiência nos concursos para ingresso na Magistratura.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
5. De acordo com o disposto na Resolução n. 225/2016, do CNJ, é correto afirmar:
a. A autoridade policial, sempre que verificar condições favoráveis à solução de con-
flito por meio da Justiça Restaurativa deverá encaminhar o Termo Circunstanciado 
ou o relatório do Inquérito Policial aos órgãos responsáveis pelo procedimento res-
taurativo. 
b. Os procedimentos restaurativos consistem em sessões coordenadas, realizadas com 
a participação dos envolvidos de forma voluntária, das famílias, juntamente com a 
Rede de Garantia de Direito local e com a participação da comunidade para que, a 
partir da solução obtida, possa ser evitada a recidiva do fato danoso, devendo ser 
emitida prévia intimação judicial para as sessões.
c. Ao final da sessão restaurativa, caso não seja necessário designar outra sessão, 
poderá ser assinado acordo que, independentemente da oitiva do Ministério Público, 
será homologado pelo magistrado responsável, preenchidos os requisitos legais.
d. Não obtido êxito na composição durante sessão restaurativa, as informações obtidas 
no âmbito da Justiça Restaurativa serão comunicadas ao juiz condutor do processo 
penal para que possam ser utilizadas como prova.
e. Para fins de atendimento restaurativo judicial, poderão ser encaminhados procedi-
mentos e processos judiciais, em qualquer fase de sua tramitação, pelo juiz, de ofício 
ou a requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública, das partes, dos seus 
Advogados e dos Setores Técnicos de Psicologia e Serviço Social.
COMENTÁRIO
a. A autoridade policial poderá sugerir, no Termo Circunstanciado ou no relatório do inqué-
rito policial, o encaminhamento do conflito ao procedimento restaurativo.
b. O comparecimento das partes deve ser feito de forma voluntária, portanto, não haverá 
intimação das partes, que é um ato realizado pelo Poder Judiciário no processo judicial.
c. Ao final da sessão restaurativa, caso não seja necessário designar outra sessão, poderá 
ser assinado acordo que, após oitiva do Ministério Público, será homologado pelo magis-
trado responsável, preenchidos os requisitos legais.
d. É proibido comunicar ou utilizar como prova as informações obtidas.
e. O juiz pode fazer de ofício ou mediante requerimento, conforme art. 7º.
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