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Aula - Granjas de suínos Construções Rurais

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Disciplina:
Construções Rurais
Docente: Oleriana Santos de Sousa
Semestre: 7°
Instalações para suinocultura
(802) Prática de bem-estar animal privilegia sistema diferente de manejo de porcos - Globo Rural - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=CWRL1BnxwBg
Dados da suinocultura no MT
ACRISMAT
Legislação na atividade
Proteção ambiental
• Além da produtividade e competitividade
econômica, qualquer sistema de produção
deve primar pela proteção ambiental, não
somente pela exigência legal, mas também
por proporcionar maior qualidade de vida a
população rural e urbana.
• Com relação a proteção ambiental o
produtor deve implantar um sistema de
gestão ambiental integrado contemplando
algumas etapas.
Legislação na atividade
Avaliação dos riscos de impacto ambiental:
• Proceder ao diagnóstico da situação ambiental local antes de
construir.
• Delinear um plano com dimensionamento do projeto em função do
volume de resíduos gerados na produção de suínos.
• Planejar as obras a partir das exigências da legislação ambiental
federal, estadual e municipal, que determinam, por exemplo, as
distâncias mínimas de corpos d´água (fontes, rios, córregos, açudes,
lagos etc.), estradas, residências, divisas do terreno, a proteção das
áreas de preservação permanente, 20% da área de reserva legal e
outras.
Legislação na atividade
Legislação na atividade
Avaliação dos riscos de impacto ambiental:
• Planejar a propriedade tendo em vista a bacia hidrográfica como um
todo, respeitando a disponibilidade de recursos naturais.
• Minimizar o uso da água nas instalações através de:
• Desvio das águas pluviais com o uso de calhas, aumento dos beirais e
drenagem;
• Adequação da rede hidráulica e escolha dos bebedouros;
• Dimensionar o sistema hidráulico de forma a manter a velocidade e a
pressão da água uniforme em todos os bebedouros.
Legislação na atividade
Legislação na atividade
Legislação na atividade
• (Obs: Estas distâncias podem sofrer variações
nos diferentes estados da federação, para
tanto, sugere-se consultar o órgão estadual de
proteção ambiental).
Sistemas de criação na suinocultura
Sistema extensivo
Consiste em criar o suíno sem qualquer instalação ou benfeitoria, é
identificado pela permanente manutenção dos animais em campo
durante todo o período do processo produtivo, que envolve a
cobertura, a gestação, a lactação e a criação dos leitões, do nascimento
até o abate.
É caracterizado por criações primitivas, sem utilização de tecnologias
adequadas e, por consequência, apresenta baixos índices de
produtividade.
A maior parte da produção dos animais é destinada ao fornecimento
de carne e gordura para a alimentação dos proprietários.
Sistemas de criação na suinocultura
Sistema extensivo
Sistemas de criação na suinocultura
Sistemas intensivos
O sistema de criação intensivo de suínos utiliza menor área que no
sistema extensivo, sendo que todas as fases de criação são realizadas
em regime de total confinamento.
Os sistemas intensivos de criação de suínos podem ser classificados
em três tipos:
Sistemas de criação na suinocultura
Sistema intensivo de suínos 
criados ao ar livre
(SISCAL)
O SISCAL é caracterizado por manter os animais
nas fases de reprodução, maternidade e creche
em piquetes, cercados com fios e/ou telas de
arame eletrificadas com corrente alternada,
utilizando um número reduzido de edificações.
O sistema oferece redução de custo de
produção, por apresentar baixo custo de
implantação, quando comparado ao confinado.
Sistemas de criação na suinocultura
Sistema de criação misto ou 
semi-confinado
O sistema de criação misto ou semi-
confinado utiliza piquetes para algumas
categorias e confinamento para outras.
Os suínos recebem alimentação à vontade
durante a fase de crescimento e depois,
passam a ter a alimentação controlada,
visando uma determinada produção de
carcaça. Seu custo é maior que o sistema
ao ar livre e menor que o confinado.
Sistemas de criação na suinocultura
Sistema confinado
Sistema em que todas as categorias
estão sobre piso e sob cobertura. As
fases de criação podem ser
desenvolvidas em um ou vários
prédios. Utiliza a mecanização do
fornecimento de ração e da limpeza e
consequente economia de mão de obra
e aumento dos investimentos iniciais.
Utilizando raças altamente
especializadas, no sistema confinado os
animais engordam de maneira rápida, a
eficiência reprodutora e a vida útil dos
animais diminuem.
Tipos de produção
Os tipos de produção podem ser definidos pelas fases de criação existentes
na propriedade, podendo existir todas as fases ou apenas algumas.
Na suinocultura existem seis tipos de produção:
1. Produção de ciclo completo;
2. Produção de leitões;
3. Produção de leitões desmamados;
4. Produção de leitões para terminação;
5. Produção de terminados;
6. Produção de reprodutores.
Tipos de produção
1. Produção de ciclo completo
A criação abrange todas as fases
da produção e que tem como
produto o suíno terminado com
100 a 120 quilogramas.
Esse é o tipo de produção mais
usual em todo o país e
independe do tamanho do
rebanho.
Tipos de produção
1. Produção de leitões
É aquela criação que envolve
basicamente a fase de
reprodução e tem como produto
final os leitões, geralmente
nascidos com 1,0 a 1,5
quilogramas.
São consideradas quando
comparadas com as de ciclo
completo, criações
especializadas.
Tipos de produção
1. Produção de leitões desmamados
Na produção de leitões
desmamados, o leitão pode ter em
média 6 kg de peso vivo aos 21 dias,
ou 10 kg aos 42 dias.
O valor de comercialização do quilo
desse leitão usualmente oscila entre
1,5 a 20 vezes o valor do quilo do
suíno terminado.
Tipos de produção
1. Produção de leitões para 
terminação
Tem como produto o leitão com 18 a 25
kg de peso vivo e 50 a 70 dias de idade.
Essa criação, além dos reprodutores,
tem a fase de creche onde os leitões
permanecem do desmame até a
comercialização.
O valor de comercialização do quilo
desse leitão varia de 1,3 a 1,6 o valor do
quilo do suíno terminado.
Tipos de produção
1. Produção de terminados
A produção de terminados envolve somente
a fase de terminação dos suínos,
portanto, tem como produto final o suíno
terminado.
Usualmente, o criador adquire o leitão com
20 a 30 kg de peso vivo e, portanto, só tem
prédio de terminação.
Na produção de terminados, o produtor
compra o suíno com peso médio de 25 kg
e cria até chegar ao peso de terminação,
ou seja, em média 100 kg.
Na produção de ciclo completo, o suíno é
gerado na granja e criado até chegar ao
peso de terminação.
Tipos de produção
1. Produção de reprodutores
Essas criações têm como finalidade
principal, ou produto principal,
futuros reprodutores machos e
fêmeas. Os reprodutores são a base
da criação em suinocultura.
Eles representam o material genético
disponível para a produção de leitões.
Os reprodutores suínos são animais
de grande valor comercial, o que
torna um produto valorizado pelos
suinocultores.
Biossegurança na suinocultura
• Refere-se ao conjunto de normas e
procedimentos destinados a evitar a
entrada de agentes infecciosos
(vírus, bactérias, fungos e parasitas)
no rebanho, bem como controlar sua
disseminação entre os diferentes
setores ou grupos de animais dentro
do sistema de produção.
Biossegurança na suinocultura
Isolamento
Do ponto de vista sanitário é
indispensável que o sistema de
produção esteja o mais isolado
possível, principalmente de
outros criatórios ou
aglomerados de suínos, de
maneira a evitar ao máximo a
propagação de doenças.
Biossegurança na suinocultura
Localização da granja
Escolher um local que esteja distante
em pelo menos 500m de qualquer
outra criação ou abatedouro de suínos
e pelo menos 100m de estradas por
onde transitam caminhões com suínos.
Isto é importante, principalmente, para
prevenir a transmissão de agentes
infecciosos por via aérea e através de
vetores como: roedores, moscas, cães,
gatos, aves e animais selvagens.
Biossegurança na suinocultura
Acesso
Não permitiro trânsito de pessoas e/ou
veículos no local sem prévia autorização.
Colocar placa indicativa da existência da
granja no caminho de acesso e no portão
a indicação "Entrada Proibida".
A granja deve ser cercada e a entrada de
veículos deve ser proibida, exceto para
reformas da granja, e nestes casos os
veículos devem ser desinfetados com
produto não corrosivo.
Biossegurança na suinocultura
Acesso
•Cercas
Cercar a área que abriga a granja,
com tela de pelo menos 1,5
metros de altura para evitar o
livre acesso de pessoas, veículos
e outros animais. Essa cerca deve
estar afastada a pelo menos 20
ou 30 metros das instalações.
Biossegurança na suinocultura
Acesso
• Barreira vegetal
Fazer um cinturão verde
(reflorestamento ou mata nativa), a
partir da cerca de isolamento, com
uma largura de aproximadamente
50 m.
Podem ser utilizadas espécies de
crescimento rápido (pinus ou
eucaliptos) plantadas em linhas
desencontradas formando um
quebra-vento.
Biossegurança na suinocultura
Embarcadouro e 
desembarcadouro de suínos
Deve ser construído junto a cerca de
isolamento a pelo menos 20 m das
granjas.
O deslocamento dos suínos entre as
instalações, e das instalações até o
embarcadouro (e vice-versa) deve ser
feito por corredores de manejo.
Biossegurança na suinocultura
Quarentena
O objetivo da quarentena é evitar a introdução de agentes patogênicos na
granja.
É realizada através da permanência dos animais em instalação segregada por
um período de pelo menos 28 dias antes de introduzi-los no rebanho.
O ideal é que a instalação seja longe (mínimo de 500 m) do sistema de
produção e separada por barreira física (vegetal).
Como a forma mais comum de entrada de doenças nas granjas é através de
animais portadores assintomáticos, este período serve para realização de
exames laboratoriais e também para o acompanhamento clínico no caso de
incubação de alguma doença.
Biossegurança na suinocultura
Quarentena
Durante a quarentena os animais e as instalações devem ser
submetidos a tratamento contra ecto e endo parasitas,
independente do resultado dos exames.
As instalações do quarentenário devem permitir limpeza,
desinfecção e vazio sanitário entre os lotes, mantendo
equipamentos e, quando possível, funcionários exclusivos.
Biossegurança na suinocultura
Destino de animais mortos
Todo sistema de produção acumula carcaças de animais mortos e restos
de placentas, abortos, umbigos e testículos que precisam ter um
destino adequado, para evitar a transmissão de agentes patogênicos, a
atração de outros animais, a proliferação de moscas, a contaminação
ambiental e o mau cheiro, além de preservar a saúde pública.
A quantidade destes resíduos depende do tamanho da criação e da sua
taxa de mortalidade, portanto, deve ser estimada individualmente, para
cada rebanho.
Biossegurança na suinocultura
Destino de animais mortos
Existem várias formas de destino para este material como:
• A compostagem: que é um método eficiente, resultado da ação de
bactérias termofílicas aeróbias sobre componentes orgânicos
(carcaças e restos) misturados a componentes ricos em carbono
(maravalha, serragem ou palha), portanto, a mais recomendada;
• A fossa anaeróbia: que apresenta problemas de operacionalização e
odor forte;
• A incineração: que é sanitariamente adequado, mas com alto custo
ambiental e custo financeiro incompatível com a suinocultura.
Planejamento de produção
• Na suinocultura moderna e intensiva, um dos aspectos
mais importantes na prevenção de doenças é o correto
manejo das instalações, visando reduzir a pressão infectiva
e a transmissão de agentes patogênicos entre animais de
diferentes idades e racionalizar o uso da mão de obra nas
atividades de manejo.
• Isto é possível através da utilização do sistema de
produção "todos dentro todos fora" com vazio sanitário
entre cada lote, pelo menos nas fases de maternidade,
creche e crescimento/terminação.
Planejamento de produção
Para poder adotar esse sistema é necessário planejar as instalações
estabelecendo o número de salas que atendem um determinado fluxo
de produção (intervalo entre lotes).
Para calcular o número de salas necessárias em cada fase de produção
deve-se definir algumas variáveis conforme segue:
• Intervalo entre lotes: os intervalos entre lotes de 7 ou 21 dias são os
mais utilizados para facilitar as atividades de manejo, mas,
teoricamente, pode-se utilizar qualquer período com menos de 22
dias. A opção de 7 ou 21 dias de intervalo entre lotes depende de
uma análise das vantagens e desvantagens de cada um e de algumas
características do rebanho e instalações onde pretende-se utiliza-lo.
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Para calcular o número de salas necessárias em cada fase de
produção deve-se definir algumas variáveis conforme segue:
• Idade ao desmame: para fins de cálculo das instalações e
para realizar o desmame sempre no mesmo dia da semana,
usar 21 ou 28 dias.
• Idade de saída dos leitões da creche: geralmente é de 63 a
70 dias.
• Idade de venda dos suínos: deve ser definida em função das
características do mercado que se pretende atender.
Planejamento de produção
Para calcular o número de salas necessárias em cada fase de
produção deve-se definir algumas variáveis conforme segue:
• Intervalo desmama/cio: normalmente utiliza-se como média
7 dias.
• Duração da gestação: essa variável é fixa de 114 dias.
• Duração do vazio sanitário entre cada lote: para esse
período recomenda-se 7 dias (1 dia para lavagem + 1 dia
para desinfecção + 5 dias de descanso).
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
Planejamento de produção
	Slide 1: Disciplina: Construções Rurais
	Slide 2: Instalações para suinocultura
	Slide 3: Dados da suinocultura no MT
	Slide 4: Legislação na atividade
	Slide 5: Legislação na atividade
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9: Legislação na atividade
	Slide 10: Legislação na atividade
	Slide 11: Legislação na atividade
	Slide 12: Legislação na atividade
	Slide 13: Legislação na atividade
	Slide 14
	Slide 15: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 16: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 17: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 18: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 19: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 20: Sistemas de criação na suinocultura
	Slide 21: Tipos de produção
	Slide 22: Tipos de produção
	Slide 23: Tipos de produção
	Slide 24: Tipos de produção
	Slide 25: Tipos de produção
	Slide 26: Tipos de produção
	Slide 27: Tipos de produção
	Slide 28: Biossegurança na suinocultura
	Slide 29: Biossegurança na suinocultura
	Slide 30: Biossegurança na suinocultura
	Slide 31: Biossegurança na suinocultura
	Slide 32: Biossegurança na suinocultura
	Slide 33: Biossegurança na suinocultura
	Slide 34: Biossegurança na suinocultura
	Slide 35: Biossegurança na suinocultura
	Slide 36: Biossegurança na suinocultura
	Slide 37
	Slide 38: Biossegurança na suinocultura
	Slide 39: Biossegurança na suinocultura
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: Planejamento de produção
	Slide 43: Planejamento de produção
	Slide 44: Planejamento de produção
	Slide 45: Planejamento de produção
	Slide 46: Planejamento de produção
	Slide 47: Planejamento de produção
	Slide 48: Planejamento de produção
	Slide 49: Planejamento de produção
	Slide 50: Planejamento de produção
	Slide 51: Planejamento de produção
	Slide 52: Planejamento de produção
	Slide 53: Planejamento de produção
	Slide 54: Planejamento de produção
	Slide 55: Planejamento de produção

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