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Fruticultura
Climatérico= vc colhe verde e amadurece após a colheita.
Ex. Manga, goiaba, mamão, melão.
Não climatérico: ñ amadurece após a colheita. Ex. limão, laranja.
Etileno = hormônio ligado ao amadurecimento, composto químico do carboreto.
Frutas tropicais: coco, melão, abacaxi, banana, manga, maracujá.
Frutas subtropicais:citros e goiaba.
Frutas temperadas:maçã, pêra, figo, uva, pêssego.
Vantagens competitivas do Brasil ► Devido às dimensões continentais e variedade de
clima, o Brasil é capaz de produzir ampla diversidade de frutas no tempo e no espaço, (frutas
temperadas, subtropicais e tropicais), embora haja especialização regional;
► A exportação de frutas está potencializando diretamente a cadeia produtiva brasileira,
transformando diversos polos produtores em “vales” de prosperidade;
► As conquistas no mercado externo acabam resultando, no Brasil, em aumento de área
plantada, melhoria da qualidade da produção e da tecnologia usada pelo setor, além da maior
profissionalização na etapa da comercialização.
► O desenvolvimento dos polos de produção de Petrolina (PE)/Juazeiro (BA),
Linhares/Pinheiros (ES), Chapada do Apodi (RN), Norte de Santa Catarina e em algumas
regiões do interior de São Paulo indicam que o potencial de produção e exportação só tende a
crescer;
► Colheita na entressafra dos principais países concorrentes no mercado externo.
Tempo de prateleira=tempo que leva p/ amadurecer.
Vantagens competitivas do Brasil - Logística
► O Brasil tem portos preparados para exportação de frutas distribuídos por todas as
principais regiões produtoras do país.
Banana
ORDEM : Scitamineae SUBDIVISÃO : Monocotyledoneae FAMÍLIA : Musaceae
SUBFAMÍLIA : Musoideae GÊNERO : Musa
TODAS AS ATUAIS CULTIVARES DE BANANEIRAS DERIVAM DE DUAS ESPÉCIES
SELVAGENS :
Musa acuminata : genoma AA
Musa balbisiana : genoma BB
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A TOUCEIRA DE BANANEIRA
►MÃE= planta mais velha da touceira;
► FILHO = rebento originário de gema no rizoma mãe;
► IRMÃO = rebento originário de 2ª gema no mesmo rizoma;
► FAMÍLIA = conjunto de rizomas interligados (MÃE+FILHO+NETO);
Ciclo vegetativo - do surgimento do rebento até a colheita.
Ciclo de produção - da colheita da mãe até a colheita do filho 1ª colheita aos 12 meses e as
subsequentes a cada 6 meses.
PLANTIO: reprodução da bananeira é vegetativa ou clonal, por meio da separação de brotos
e filhos da planta-mãe os quais, por replantio, perpetuam a espécie.
TRATOS CULTURAIS: Dentre outros, destacam-se: o controle de ervas daninhas, desfolha,
desbaste, adubação, eliminação do “coração” e de pencas, ensacamento, controle de erosão e
escoramento.
DESBASTE:
► É a prática mais importante do bananal;
► Eliminação do excesso de rebentos na touceira;
► Deve-se deixar apenas uma família (a planta mãe, um filho e um neto), selecionando-se,
preferencialmente, brotos profundos, vigorosos e separados 15 a 20 cm da planta mãe,
eliminando-se os demais;
► Recomenda-se que este procedimento seja feito quando os rebentos atingirem a altura de
20 cm a 30 cm.
LURDINHA= Tipo ima picareta, na ponta tem um ferro oco, com metade do aço na ponta.
Serve para que o rizoma seja extraído e não germine mais.
TRATOS CULTURAIS:
Desfolha ► Consiste em eliminar as folhas que não mais exercem função ou que podem
prejudicar a bananeira;
► O número de operações varia com as condições específicas de cada cultivo ou região;
► As folhas cortadas deverão ser espalhadas nas ruas do bananal, proporcionando proteção
ao solo e servindo como fonte de matéria orgânica para produção de cobertura morta.
ELIMINAÇÃO DE RÁQUIS MASCULINA OU CORAÇÃO:
► A eliminação do coração da bananeira proporciona aumento do peso dos frutos (~10%),
melhora sua qualidade e acelera a maturação (1 SEMANA);
► Diminui a atratividade para as abelhas arapuá (Trigona sp.) E TRIPS, insetos que
danificam as bananas e que podem ser o vetor de doenças como o moko;
► A eliminação da ráquis masculina deve ser feita duas semanas após a emissão da última
penca, por meio da sua quebra ou corte, que deve ser sempre efetuado 10 a 15 cm abaixo
dessa penca.
ENSACAMENTO DO CACHO:
1) aumenta a velocidade de crescimento dos frutos, ao manter em sua volta uma temperatura
mais alta e constante;
2) evita o ataque de pragas como a abelha arapuá e trips sp.;
3) melhora a aparência e qualidade da fruta, ao reduzir os danos provocados por arranhões e
pelas queimaduras no pericarpo, em conseqüência da fricção de folhas dobradas;
4) Protege os frutos do efeito abrasivo de defensivos utilizados no controle do
mal-de-sigatoka.
ESCORAMENTO:
► Objetiva evitar a perda de cachos por quebra ou tombamento da planta, devido à ação de
ventos fortes, do peso do cacho, da altura elevada da planta e de sua má sustentação, causada
pelo ataque de pragas;
► O escoramento pode ser feito utilizando escora de madeira ou fios. A escora pode ser vara
de bambu ou de outra madeira;
► Com a escassez e o custo elevado das escoras de madeira, tem-se utilizado fios de
polipropileno, que é amarrado preferencialmente no engaço junto à roseta foliar e na base de
uma outra planta que, pela sua localização, confira maior sustentabilidade à planta com cacho.
PRAGAS E DOENÇAS
Broca-do-rizoma – Cosmopolites sordidus (Germ.) É a principal praga que ataca a cultura
da bananeira, conhecida também por moleque-da-bananeira. As larvas são responsáveis pelos
danos à planta, ao construírem galerias no rizoma. O ataque desta praga pode reduzir a
produção de bananas Prata em até 30%. Em variedades mais suscetíveis, como a Nanica, as
perdas decorrentes da redução no peso e no tamanho dos frutos chegam a 80%.
Controle: iscas e tratamento das mudas. O fungo Beauveria bassiana é usado no controle
biológico do moleque-da-bananeira. Uma solução contendo este fungo deve ser distribuída
por meio de pincelamento ou pulverização sobre a superfície das iscas de pseudocaule, à
razão de 50 iscas/hectare ou conforme recomendação do fabricante.
TRIPES: Os danos provocados por estes tripes manifestam-se nos frutos em
desenvolvimento, na forma de pontuações marrons e ásperas ao tato, o que reduz o seu valor
comercial, mas não interfere na qualidade da fruta.
Controle: A remoção do coração reduz a população destes insetos. A aplicação de
inseticidas via solo é citada na literatura como método de controle deste inseto.
DANOS: carocinhos, casca amarronzada.
Abelha Arapuá - Trigona spinipes (Fabr.) (Hymenoptera: Apidae) O ataque às flores e
frutos jovens provoca o aparecimento de lesões irregulares, principalmente ao longo das
quinas, o que deprecia seu valor comercial.
Controle: A eliminação do coração, após a formação do cacho, auxilia a diminuir os
danos causados por este inseto.
DANOS: a base fica preta.
Sigatoka amarela: conhecida também como mal-de-Sigatoka, é uma doença provocada por
fungos que afeta as folhas da bananeira, destruindo-as parcial ou totalmente.
Sigatoka negra: doença que provoca danos maiores às bananeiras que os da
Sigatoka-amarela, pois possui uma grande virulência, ou seja, maior capacidade de destruição
dos bananais. É a doença da bananeira mais grave e temida no mundo.
Moko ou murcha bacteriana: trata-se de uma doença causada pela bactéria Ralstonia
solanacearum Smith (Pseudomonas solanacearum). Esta doença causa perda elevada de
produção e não existem variedades resistentes a essa doença.
Nematóides: os nematóides também são um sério problema enfrentado pelos bananicultores.
Eles são causados por pequenos vermes minúsculos que penetram na raiz da planta, causando
lesões longitudinais e profundas. Com isso, o sistema radicular fica reduzido, prejudicando a
absorção de água e de nutrientes que, por sua vez, inibe o desenvolvimento normal das
plantas.
COLHEITA: COLHEITA MANUAL E MECANIZADA.
TOMATE: Com plantio favorável entre os meses de abril e junho, segundo a Embrapa, o
tempo para colheita varia entre 90 e 120 dias. O tomate gosta de locais bastante iluminados e,
na medida em que a planta cresce, precisa de suportepara que os galhos não entortem e
quebrem com o peso do fruto.
PRAGAS: traça do tomateiro, mosca branca, ácaros, larva minadora, tripés, pulgões, lagarta
rosa, broca grande e pequena, lagarta militar, burrinho.
Um manejo eficiente é obtido com a adoção das seguintes recomendações:
Adotar rotação de culturas e destruir os restos culturais imediatamente após a colheita. Manter
a lavoura livre de plantas daninhas e outras hospedeiras de insetos e ácaros e, utilizar
cultivares mais adaptadas à região.
CEBOLA: As três formas mais comuns de plantar cebola orgânica são: por sementes em
semeadura direta, semeadura indireta com transplante de mudas ou com a produção de
pequenos bulbos. A semeadura direta é feita diretamente nos canteiros definitivos com
distância de 10 cm entre si em sulcos de 1 a 2 cm de profundidade.
PRAGAS: Tripes, lagarta roscas, acaro da cebola, mosca da cebola.
Controle: inseticida
AS CULTURAS DA LARANJA E DA GOIABA
LARANJA: Chegou nas Américas por volta de 1500; Século XX EUA liderava as
tecnologias de produção; 1800–Surgimento da laranja Bahia ou de "umbigo";1873–Riverside
Califórnia recebe 3 mudas da cultivar Bahia;
►1880–brasil se torna detentor de mais de 1 milhão de plantas de laranja,onde 70% da
produção é destinada a produção de suco;
► 1927–Surgeoprimeiroesboçoparaclassificaçãodosfrutosparaexportação;
►1939–A laranja brasileira alcança destaque entre os 10 produtos exportação;
►1940–Segunda guerra mundial pomares abandonados;
►1977–Renascimento, Surge Fundecitrus–Fundo de Defesa da Citricultura.
►2018– O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo, 364 milhões de caixas;
Responsável por 60% de todo o suco consumido no mundo.
►2018–EUA o segundo maior produtor de laranjas do mundo–cerca de 70 milhões de caixas;
►A principal região produtora de laranja no Brasil é o cinturão citrícola de São Paulo e
Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais,composto por 349 municípios.
MORFOLOGIA: Sistema radicular do tipo pivotante, podendo atingir de 6a7m. 70% do
sistema radicular se encontra nos primeiros 30cm de profundidade;
►As flores são completas, estrutura feminina da flor,formada pelo estigma,estilete ovário;
►Folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores, localizadas abaixo
das pétalas,geralmente,de coloração verde.
►Haste responsável por ligar a flor à planta.
►Os frutos das culturas, de um modo geral, são classificados como carnosos secos; A laranja
apresenta Fruto carnoso do tipo baga.
►Os frutos carnosos são os que apresentam a parte comestível suculenta e se dividem em tipo
baga e tipo drupa.
►Os frutos carnosos tipo baga livres podem ser facilmente separados do fruto. Ex:
laranja,pepino,melancia,goiaba e tomate.
►Os frutos carnosos tipo drupa apresentam uma única semente e geralmente de consistência
dura e espessa. Ex: maçã, manga, abacate, pêssego...
VARIEDADES: citrus sinensis
Laranja Bahia ou umbigo, laranja de baixa acidez=mimo, baianinha.
Laranja comum: hamlin, pêra, natal,
Os frutos secos apresentam seu pericarpo seco e alguns podem se abrir espontaneamente
quando as sementes estão maduras. Ex: castanha-do-pará, feijão, ervilha, soja, girassol, arroz,
milho...
Nomes comuns: Laranjeira, laranja(fruto)e laranja-doce(fruto).
Plantio
Deve ser feito no período chuvoso de cada região ou em outra época, desde que exista águas
suficientes para irrigar ou regar as mudas.
O propagação das plantas pode ser por via sexuada (semente) ou assexuada
(enxertiaeestaquia)
Tratos culturais
► Poda de formação – (nas mudas); Retirada dos ramos indesejáveis e formação das
pernadas. Muda com formação das pernadas
► Poda de limpeza - eliminação de ramos doentes e quebrados;
► Poda de manutenção - eliminação de ramos secos, que arrastam no solo e ladrões;
►Poda de rejuvenescimento–poda drástica visando-se a formação de ramos e folhas novos.
Realizada quando o pomar está velho e com baixa produção.
MOSCA-DAS-FRUTAS – Anastrepha Spp
Danos: Ataca frutos maduros onde deposita seus ovos. O controle é feito com uso de
armadilhas.
ÁCARO DA LEPROSE - Brevipalpus Phoenicis
Transmissor do Vírus(leprose). O controle é feito com uso de acaricidas
ÁCARO DA FALSA FERRUGEM - Phyllocoptruta Oleivora
Têm formato filiforme assemelhando-se a uma vírgula. A casca da laranja torna-se
escurecida(marrom), nas folhas aparecem manchas escurecidas denominadas “manchas
graxas”. O controle é feito com uso acaricidas
Cochonilhas verdes - Coccus Viridis: Atacam ramos novos e a face inferior das folhas;
As folhas têm sua área de fotossíntese diminuída devido surgimento de fungos causadores da
fumagina. O controle é feito com uso inseticidas específicos
Pulgão preto dos citros-Toxoptera Citricida; Vetor da doença "tristeza dos citros". Sugam as
folhas e as enrolam para sua proteção. O controle pode ser biológico –uso de joaninhas
predadoras de pulgão; e o controle químico com inseticidas fosforados.
COLHEITA DOS FRUTOS
►Os frutos devem ser colhidos no estádio de maturação ideal para consumo;
►É considerado maduro o fruto que apresenta características definidas para cada variedade.
GOIABA: Porte pequeno a médio, geralmente 3-5 metros de altura, podendo chegar até 8m.
Característica tortuosa e esgalhada com casca lisa e delgada que se desprende em lâminas,
quando velha.
► FOLHAS
► Completas
► Oblongas (forma aproximadamente retangular);
► Coriáceas (se assemelha a couro e quebra fácil);
► Pubescentes na página inferior (com pêlos);
► Com nervuras secundárias ao longo da principal.
►RAMOS:
► Ramos do ano: 60-150 cm de comprimento. Apenas nestes ramos surgem as
inflorescências;
► Ramos netos: surgem do ramo do ano e produzem frutos. Importante para ampliar o
período de safra, em pomares de mesa.
FLORES:
►Completas
FRUTO:
► Carnoso do tipo baga.
► Formato redondo a piriforme;
► Cor da polpa variável (branca, vermelha, amarela, rosa).
CLIMA:
►Temperatura: Ótimo desenvolvimento 25 ºC(média);
►Precipitação: Mínimo de 600 mm/ano; Ideal de 1000 a 1600 mm/ano;
►Umidade relativa: 75-80%;
►Falta de luz => ramos => não produzem flores => morte;
SOLO:
►Preparo do solo realizado de 2 a 3 meses ates do plantio;
►Aração profunda;
►pH de 5,0 a 6,5;
►Ideal = areno-argiloso.
Produção de mudas
As mudas podem ser produzidas por métodos sexuados (sementes)e métodos vegetativos
(enxertia e estaquia herbácea). Na produção de mudas comerciais, a estaquia herbácea e a
enxertia são os métodos mais utilizados.
VARIEDADES: Kumagai, Paluma, Rica
PLANTIO:
►Mudas com 5 a 6 pares de folhas e hastes com mais de 25cm de altura;
►Espaçamento depende de: Cultivar utilizada; Dos sistemas de condução e irrigação
adotados, assim como a finalidade da produção.
►Geralmente: Indústria = 7 a 10 m entre linhas e 5 a 8 m entre plantas (200-300 plantas/ha);
Mesa = 6 a 8m entre linhas e 2 a 6m entre plantas(300-400 plantas/ha).
Manejo da parte aérea das plantas
►Poda de formação - Poda da haste principal a 50cm - 3 a 5 brotos entre 20 e 50 cm -
Distribuidos equidistantes inclinação de 45º- Usar tutores.
►Poda de limpeza - melhorar a aeração do pomar;
►Poda de produção ou de frutificação - Consiste no encurtamento dos ramos que já
produziram, de modo a manter a unidade de produção em atividade, pelo estímulo à nova
brotação.
Tratos culturais
Combate de plantas daninhas –capina manual, mecanizada e química.
PRINCIPAIS PRAGAS DA GOIABA
Mosca das frutas: Anastrepha spp. Ceratitis capitata
► Causa grandes danos - 90 a 100% dos frutos, se não houver controle.
► Fêmeas depositam ovos no fruto, larvas os invadem, provocando apodrecimento,
amadurecimento precoce e consequente queda dos mesmos;
Controle: ensacamento de frutos novos para consumo "In natura“ iscas envenenadas
(inseticida mais melaço ou suco da fruta) ou pulverizações em área total.
Gorgulho da goiaba: Conotrachelus psidii
► Fêmeas perfuram o fruto e depositam um ovo por orifício.
► As larvas se aprofundam no fruto e destroem as sementes. Depois abandonam o fruto e
passam a fase de pupa no solo.Controle: ensacamento de frutos novos e catação e destruição de frutos caídos.
Psilídeo: Triozoida - Sugam a seiva dos bordos das folhas liberando toxinas, daí, as folhas
enrolam-se e deformam-se adquirindo uma coloração amarelada ou avermelhada,tornando-se
depois necróticas.
Danos provocados nas folhas
Controle: Eliminação e enterro de ramos atacados e químico (inseticidas específicos com
deltametrina, folisuper,etc).
Besouro amarelo: Costalimaita Ferruginea vulgata. Provocam rendilhamento de folhas, o que
reduz capacidade fotossintética, com consequente redução na produção.
Meloidoginose da goiabeira: Doença causada por Meloidogyne Mayaguensis
(nematoide-de-galha) ,é o principal problema fitossanitário de sta cultura em todo o país,pois
a sua incidência resulta em acentuada queda d e produtividade e inexorável morte das plantas
em médio prazo. As raízes ficam comprometidas em suas funções de seletividade,absorção e
translocação, as plantas ficam menos resistentes a estresses ambientais,especialmente falta de
água e não respondem adequadamente às práticas de adubação.
Controle: Mudas sadias, limpeza de ferramentas, porta-enxertos ou cavalos resistentes. A
cultivar BRS Guaraçá, uma planta híbrida, com características de goiabeira e de araçazeiro
lançada recentemente pela Embrapa, é resistente.
COLHEITA E PÓS-COLHEITA
► Realizada 3 vezes por semana;
► Ponto de colheita: (função do mercado consumidor, variedade e época do ano);
► Frutos são colhidos por torção e são sensíveis a danos mecânicos e muito perecíveis, a
seleção é feita por tamanho e cor da casca manualmente.
COMERCIALIZAÇÃO: in natura, doces, molhos e sucos.
INTRODUÇÃO A PECUÁRIA
Pecuária é toda atividade do espaço rural relacionada à criação de animais, nos seus
diferentes sistemas de produção.
Os Sistemas de produção podem ser classificados como:
►INTENSIVO: É o tipo de sistema de criação onde os investimentos são elevados. O animal
é criado em pequenos espaços(confinado) e com ração balanceada. A produtividade deste tipo
de criação é elevada e o produto final é de melhor qualidade.
►Propriedades rurais altamente especializadas, empresas rurais, ficam próximos a grandes
centros, onde o preço da terra é alto e os conhecimentos mercadológicos são a chave para a
manutenção;
►O manejo geral dos animai sé mais detalhado, o manejo sanitário é mais complexo e de
maneira geral os custos de produção são mais elevados;
►EXTENSIVO: É o sistema de cultivo caracterizado pela criação a pasto, sem grandes
investimentos e com a ocupação de grandes áreas, podendo ser realizada tanto em grandes
latifúndios quanto em pequenas áreas familiares. É o cultivo dos animais soltos, com certa
liberdade, com menor número de animais por hectare.
►Situa-se longe dos centros consumidores, gado a campo, animais mestiços(azebuados),
produção e/ou produtividade baixa devido a falta de planejamentos alimentar, profilático e
sanitário;
►Instalações inadequadas, muitas vezes somente o curral de manejo;
►pastos constituídos de plantas nativas e/ou exóticas, mas com os manejos da pastagem e do
pastejo inapropriados;
►A utilização de suplementação alimentar quase inexistente (RonaldoLopesOliveira2008).
SEMI-INTENSIVO: São sistemas de cultivo em que os animais recebem algum tipo de
suplemento alimentar na paisagem.
►Emprego de maiores investimentos por unidade de terra, quando comparado com o
extensivo;
►As instalações de maneira geral são mai s apropriadas e não se restringem ao curral de
manejo (Ronaldo Lopes Oliveira 2008)
FASES DE PRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE E DE LEITE
► FASE DE CRIA: É a fase que vai do nascimento até a desmama. O produto final é o
bezerro e exige grandes áreas;
► Exige alta retenção de matrizes e maior utilização de mão-de-obra.
► FASE DE RECRIA: É todo o período da pós desmama até o início
da reprodução das fêmeas ou da engorda dos machos. O produto final é o garrote/boi magro;
► Comprador de bezerro;
► Crescimento da carcaça.
► FASE DE ENGORDA: É a fase final da pecuária, onde o animal atinge o
peso e o acabamento adequado, normalmente por volta dos 500 kg, que gera
uma carcaça de 16 a 18@. Em sistemas de confinamento, o tempo para
atingir esse peso é em torno de 3 meses, mas a um alto custo. O produto final é o boi gordo.
► Comprador de garrote/boi magro;
► Ganho de peso depende do pasto e confinamento.
CICLO COMPLETO:
► Engloba todas as fases anteriores;
► Alto capital investido;
► Venda de tourinhos;
► Venda e compra de todas as categorias.
ALGUMAS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE EM DESTAQUE NO BRASIL
► Guzerá: Foi a primeira raça de zebuíno a ser trazida para o País e é uma das mais antigas
do mundo. É reconhecida por possuir um par de chifres grandes e curvados para cima e pode
ser direcionada tanto para a pecuária de corte como de leite. Os animais apresentam grande
porte, a raça é muito fértil e resistente à seca.
► Nelore: De origem indiana, é a raça de bovinos de corte mais predominante no Brasil,
responsável por 80% do rebanho nacional. Apresenta excelente adaptação às regiões mais
quentes do país além de resistência a restrições alimentares.
► Angus: Uma das raças mais famosas do país, o Angus tem origem europeia. Produz carnes
com excelentes características de maciez e sabor. As principais vantagens para a criação da
raça é a alta fertilidade e precocidade, pois os animais atingem a puberdade e o estado de
abate mais cedo.
► Tabapuã: Surgiu ao cruzar zebuínos Nelore, Gir e Guzerá com os mochos brasileiros e
apesar de ser uma raça nacional, é criada também em outros países, na maioria da América do
Sul. Apresenta uma boa musculatura por isso ser indicada para produção de carne
AVICULTURA
CONCEITO: Criação de aves para a produção de alimentos.
POSTURA = EXPLORAÇÃO AVE P/ POSTURA = OVOS.
CORTE= EXPLORAÇÃO P/ PRODUÇÃO DE CARNE.
Características desejáveis para um bom frango de corte::
► Boa conversão alimentar;
► Rápido ganho de peso;
► Crescimento uniforme;
► Peito largo;
► Resistência a doenças;
SISTEMA INTENSIVO = TODOS JUNTOS COMIDA E ÁGUA SEMPRE À
DISPOSIÇÃO, 10 AVES POR m2.
SEMI INTENSIVO = Pasto livre, menos aves.
SEMI EXTENSIVO = AVES SOLTAS
INSTALAÇÃO DE AVIÁRIOS
► Local alto, ventilado e seco;
► Afastado de rodovias, povoamento e setores industriais;
► Possuir água de qualidade e rede elétrica, geradores, fontes solares...
EQUIPAMENTOS
BEBEDOUROS: Local onde se coloca água visando-se saciar a sede dos animais. Além
disso, serve como meio de diluição e oferta de vacinas.
►Tipo pendular
►Tipo pressão
►Tipo nipple
COMEDOUROS:
►Manual tipo tubular
►Automático de corrente
►Automático tipo helicoidal
MANEJO DA CRIAÇÃO
LIMPEZA DO AVIÁRIO:
► Retirar toda matéria orgânica;
► Desinfetar e expor ao sol os equipamentos;
► Varrer, lavar a instalação;
► Vazio sanitário – Deixar o aviário vazio por pelo menos 2 semanas.
► Usar vassoura de fogo ou lança chamas - reduz a níveis adequados, a pressão infectiva no
ambiente, garantindo a saúde e o bem-estar, indispensáveis para um melhor desenvolvimento
das aves.
CAMA DO AVIÁRIO
►OBJETIVO PRINCIPAL:Reduzir o impacto e atrito da ave com o piso;
►VANTAGENS DA CAMA: Disponibilidade, baixo custo e ser absorvente;
►MATERIAIS UTILIZADOS: Maravalha, serragem de madeira, casca de arroz, entre
outros.
MANEJO DOS PINTINHOS
►Manter os pintinhos em círculo de proteção até o terceiro dia;
► Controlar a temperatura do ambiente;
► Distribuir água e ração;
► Devem ser ativos, olhos brilhantes, com umbigos bem cicatrizados, apresentar tamanho e
cor uniforme.
MANEJO NUTRICIONAL
►Maior custo;
► Água e ração à vontade;
► Diferentes rações de acordo com a idade:
► Pré-inicial (1 a 7 dias);
► Inicial (8 a 21 dias);
► Terminação ou final (36 dias - abate);
MANEJO DA TEMPERATURA
►1º DIA DE VIDA = 32 ºC;
►2º AO 7º DIA DE VIDA = 30 ºC;
►SEGUNDA SEMANA = 29 ºC;
►TERCEIRA SEMANA = 27 ºC;
►QUARTA SEMANA = 24 ºC;
RETIRADA DOS FRANGOS
►Jejum pré-abate de 8 a 12 horas;
►Esvaziamento do trato gastrointestinal;
►Evitar temperaturaselevadas e realizar o transporte no período noturno:
►Favorece o bem estar das aves, reduz as perdas por mortalidade e como resultado tem-se
carne de melhor qualidade.
.

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