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GESTÃO DA INTELIGÊNCIA DE CRIMES av2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
VITOR DA SILVA BELO LIMA
Gestão da Inteligência de Crimes
AVA2
Duque de Caxias
2022
Universidade Veiga de Almeida
Aluno: Vitor da Silva Belo Lima
Curso: Investigação Forense e Perícia Criminal
Disciplina: Gestão da Inteligência de Crimes
Tema: Construindo a Segurança Pública do Futuro: Desafios e Perspectivas para uma Política 
Efetiva no Brasil
Construindo a Segurança Pública do Futuro: Desafios e Perspectivas para uma Política Efetiva no
Brasil
A questão da segurança pública no Brasil é um desafio complexo que exige uma abordagem 
ampla e integrada, indo além da mera repressão ao crime. Nesse contexto, é necessário refletir sobre
os desafios e perspectivas para a construção de uma política de segurança pública eficaz, que 
promova a segurança e o bem-estar da sociedade. 
O artigo escolhido foi um que já está presente no curso que é “Política de segurança pública 
na sociedade brasileira sob a ótica das Políticas Públicas” nele se discute a necessidade de ações 
governamentais efetivas para lidar com os desafios e problemas relacionados à segurança pública na
sociedade brasileira. Destaca-se que as sociedades modernas são caracterizadas pela diferenciação 
social, onde os membros possuem atributos diversos e desempenham papéis distintos, o que torna a 
convivência social complexa e propensa a conflitos. No entanto, para garantir a sobrevivência e o 
progresso da sociedade, é necessário manter os conflitos dentro de limites administráveis.
Ressalta-se que existem duas formas de lidar com os conflitos: a coerção pura e simples e a 
política. Enquanto o uso excessivo de coerção reduz seu impacto e aumenta seu custo, a política 
envolve a resolução dos conflitos, embora também possa continuar à coerção em certas situações. A
política consiste em um conjunto de procedimentos formais e informais que expressam relações de 
poder e visam à resolução dos conflitos relacionados aos bens públicos.
No contexto da segurança pública, a política pública geralmente surge em momentos de 
emergência, mas é necessário desenvolver políticas concretas que abordem tanto a prevenção 
quanto o combate ao crime. O atual sistema de segurança pública no Brasil não pode ser limitado 
apenas à aplicação da lei e da ordem ou a programas que defendam suporte social e educacional aos
criminosos. É preciso equilibrar esses aspectos e implementar políticas que promovam a prevenção 
do crime.
O autor destaca que o modelo clássico de repressão estatal já não é adequado para lidar com 
a realidade conflituosa reproduzida pela vida urbana acelerada. Os conflitos atuais possuem 
características peculiares que não se enquadram nas classificações tradicionais, e a instituição 
exerce um papel menos significativo no controle policial das forças sociais marginalizadas. 
Portanto, é necessário redimensionar a ação repressiva do Estado, tornando-a mais efetiva e pronta 
para responder aos problemas, priorizando ações preventivas e estabelecendo parcerias 
comunitárias.
Uma política pública de segurança deve articular medidas de repressão e prevenção ao 
crime, envolvendo todos os atores da sociedade e promovendo a prevenção social, em contraste 
com o atual foco na prevenção criminal.
Uma reflexão sobre a política de segurança pública na sociedade brasileira revela a 
necessidade de uma abordagem mais ampla e integrada, que vá além da repressão ao crime e 
envolva medidas preventivas e sociais. A complexidade dos problemas enfrentados exige uma visão
holística, na qual o Estado assume a liderança na implementação de políticas públicas eficazes.
Atualmente, as políticas de segurança pública no Brasil são predominantemente reativas, 
focadas no gerenciamento de crises e com respostas imediatas a problemas pontuais. Essa 
abordagem limitada não tem alcançado resultados transformadores e a percepção de segurança por 
parte da sociedade continua distante.
A prevenção social emerge como uma abordagem promissora, reconhecendo que a 
segurança pública não é apenas responsabilidade da polícia, mas também um reflexo das condições 
sociais, culturais e culturais em que as pessoas vivem. Investir em educação, emprego, saúde, 
habitação e outros serviços básicos é essencial para criar um ambiente propício à segurança.
No entanto, não há soluções mágicas ou receitas prontas para enfrentar a criminalidade 
urbana. É necessário um conjunto de esforço, envolvendo diferentes atores sociais e políticos, para 
promover mudanças efetivas. As políticas públicas devem ser duradouras, indo além dos ciclos 
eleitorais, e embasadas em evidências e estudos aprofundados.
Além disso, é preciso repensar o papel da polícia, considerando as transformações sociais e 
as demandas contemporâneas. A eficiência e a força das forças presidiárias são elementos 
fundamentais para promover a sensação de segurança, mas isso deve ser complementado por um 
sistema de justiça e sistema prisional eficiente, além de políticas que priorizem a ressocialização.
Em suma, a política de segurança pública no Brasil precisa evoluir de uma abordagem 
predominantemente repressiva para uma perspectiva mais abrangente, que inclui a prevenção social,
a integração de esforços e a promoção do bem-estar social. Somente assim será possível enfrentar 
os desafios complexos e construir uma sociedade mais segura e justa.
Referências:
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/politica-de-seguranca-publica-na-sociedade-brasileira-sob-a-
otica-das-politicas-publicas/189550129;

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