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Estudo de Caso M1

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(
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
 
ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 
DISCIPLINA: 
TRATAMENTO E VALORAÇÃO DE EFLUENTES
 
)
Discentes: Gabriela Rafaela Comper, Laura Von Borell Du Vernay França e Nicoli Barbieri Alves;
Docente: Tania Denise Pedrelli;
Data: 02/02/2023.
Estudo de Caso Tratamento e Valoração de Efluentes Industriais
QUESTÃO 1. 
Para a relação abaixo foram utilizados os valores de DBO e DQO máximos referente às caracterizações da água residuária da cabine de pintura de indústria moveleira. Como constata-se abaixo: 
Nesse caso, processos biológicos são aplicáveis, porém é possível que as águas residuárias devam passar por tratamentos prévios para correção de suas características ou remoção de inibidores. 
Sabe-se que quando a relação entre o DQO e o DBO for entre 2,0 e 5,0 indica a presença, nos despejos, de grande quantidade de matéria orgânica não atacável biologicamente. 
Em detrimento de tais valores pode-se notar que aproximadamente 65% da matéria orgânica contida no efluente em questão é não biodegradável, o que é notório ao perceber que a demanda química de oxigênio é 65% maior que a demanda bioquímica de oxigênio. 
Apesar do material estar apto para descarte, analisando somente tais parâmetros, ressalta-se que as águas residuárias utilizadas devem ser tratadas previamente para melhor desempenho dos processos. Recomendando um tratamento biológico para a matéria orgânica biodegradável apontada pela DBO. 
 QUESTÃO 2. 
Para tal relação usa-se os valores máximos referente às caracterizações da água residuária da cabine de pintura da indústria moveleira em questão, como demonstra-se abaixo:
Com isso, pode-se perceber que aproximadamente 83% dos sólidos totais são sólidos voláteis, e sabe-se que a maioria desse tipo de matéria é orgânica. Em detrimento recomenda-se um tratamento biológico de eficiência para tal matéria.
 QUESTÃO 3. 
Para a relação DQO : N : P utilizou-se os valores máximos referente às caracterizações da água residuária da cabine de pintura de indústria moveleira. Então obtém-se a seguinte relação: 
2790 : 4,8 : 0,702
Na literatura, tem-se que a proporção mínima entre os parâmetros é de 100 : 5 : 1 para processos aeróbios e 350 : 7 : 1 para processos anaeróbios. 
Com isso, pode-se notar que as proporções entre os nutrientes, nitrogênio e fósforo, estão de acordo entre si, no entanto ao relacionar-se com a matéria orgânica, carbono, os nutrientes apresentam valores baixíssimos. Com isso, haverá uma dificuldade no estabelecimento do processo biológico. Uma recomendação, seria a prévia adição de nutrientes, para então submeter tal efluente ao tratamento adequado. 
 QUESTÃO 4.
Segundo a Resolução Conama 430/2011, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo receptor seguindo várias condições padrões, dentre essas o subíndice de óleos e graxas divide-se em dois novos índices levando em consideração a natureza da matéria, sendo esses: 
· óleos minerais: até 20 mg/L;
· óleos vegetais e gorduras animais: até 50 mg/L;
Para tanto, utiliza-se a soma deste (70 mg/L) para relacionar com o estudo de caso proposto. Segundo o problema, o valor máximo de óleos e graxas na água residual da cabine é de 45,7 mg/L, estando propício para descarte. No entanto, tal índice de óleos e graxas provocam inibição do tratamento biológico, visto que, tal toxicidade é desfavorável ao tratamento. Isto faz com que as indústrias necessitem de pré- tratamentos para a remoção deste constituinte dos despejos antes da descarga na rede pública.
QUESTÃO 5. 
O potencial hidrogeniônico (pH) é um dos parâmetros químicos, cujo os limites para descarte diretamente no corpo receptor precisa enquadrar-se entre 5 e 9, segundo a Resolução Conama 430/2011. Nesse contexto, ambos os valores máximos e mínimos da água residuária da cabine compreende-se entre tais valores aceitáveis, estando própria para descarte. No entanto, o pH do efluente tem uma influência direta com a velocidade das reações envolvidas no tratamento biológico, cujo pH ótimo para os microrganismos está entre 6,5 e 7,5. Com isso, o valor mínimo obtido na caracterização da água residuária (pH = 5,42) está abaixo do recomendado para o tratamento biológico, uma sugestão para tal seria alcalinizar o pH do efluente, em situações em que este não esteja adequado para o tratamento em vigor. 
Além do pH, outra caracterização imediata que recomenda-se fazer é o da temperatura no qual o efluente será descartado e/ou submetido ao tratamento adequado, visto que, o caso em questão somente informa a temperatura de refrigeração na qual as amostras são mantidas para posteriores caracterizações. No caso de tratamento biológico deve-se atentar-se a tal parâmetro físico, cujo temperaturas que não compreendem a faixa entre aproximadamente 20-30°C pode danificar a célula utilizada no tratamento.
 QUESTÃO 6.
 	A condutividade elétrica está relacionada com o teor de sais dissolvidos, ou seja, com os íons presentes na solução, também pode ser atrelado indiretamente a concentração de metais e seus elétrons livres na camada de valência. No estudo proposto pela indústria moveleira é fornecido uma condutividade elétrica máxima de 972 µs/cm e mínima de 172 µs/cm, em detrimento disso também foi analisado a concentração dos metais presentes na água residuária da indústria moveleira, bem como o limite químico aceitável. Analisando tais dados, pode-se perceber que as concentrações máxima disponibilizadas para cada metal estão acima do limite químico permitido, o que resultaria numa condutividade elétrica acima do limite desejável para descarte em corpo receptor. 
Tal característica afeta diretamente o tratamento biológico proposto anteriormente, visto que elevados valores de condutividade no efluente alteram o transporte de compostos químicos entre o meio e o interior da célula microbiana, provocando mudanças no metabolismo e efeitos inibitórios no organismo destes, contribuindo para redução da eficiência do tratamento biológico do efluente, sendo recomendado por tanto, um tratamento antecessor para tal característica. 	
QUESTÃO 7. 
Alguns componentes inorgânicos, como os metais pesados, podem ser encontrados na água residuária da cabine de pintura moveleira, cujo quais são tóxicos ao homem como por exemplo: Cádmio, Chumbo, Cromo, Cobre, Zinco e Cianetos. 
Também podem estar presentes na água residual gerada moléculas orgânicas potencialmente tóxicas, como cetonas, ésteres, hidrocarbonetos aromáticos (como xileno, tolueno e fenol) e resinas.
Esses componentes tóxicos podem desativar as bactérias e, assim, causarem um resultado não representativo do teor de material biodegradável. Além de terem potencialidades com relação a carcinogenicidade, mutagenicidade, toxicidade e toxidez aguda.
QUESTÃO 8.
Para uma análise prévia os parâmetros apresentados foram suficientes, porém para uma análise mais aprofundada poderiam ser apresentados também os seguintes ensaios; materiais sedimentáveis; temperatura do efluente; vazão de lançamento; caracterizações de nitrito, nitrato e surfactantes, por exemplo. 
QUESTÃO 9. 
Sim, apesar de serem valores liberados para descarte pelo CONAMA 430/2011, ainda são valores altos e que prejudicam a vida marinha e humana caso descartados nessas concentrações, necessitando assim de tratamento prévio para serem lançados direta ou indiretamente nos corpos de água. Utilizando como exemplo a análise do teor de óleos e graxas, neste estudo de caso obteve-se um valor de 45,7 mg/L na água residual da cabine, que pelo CONAMA 430/2011 estaria próprio para o descarte nos corpos receptores, porém continua sendo um valor muito alto quando submetido a tratamento biológico, por exemplo. 
 
 
 
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