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Relatório 1 - Aguas e Efluentes

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO 
CAMPUS CUIABÁ 
DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO 
TECNOLOGIA DE ÁGUAS E EFLUENTES 
Professor: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(NOME) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE AULA PRÁTICA DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE 
ÁGUAS E EFLUENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá – MT 
2016 
(NOME) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE AULA PRÁTICA DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE 
ÁGUAS E EFLUENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado como critério 
de avaliação parcial da disciplina de 
Tecnologia de águas e efluentes do 
curso de Engenharia de Alimentos 
do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Estado de 
Mato Campus Cuiabá – Bela Vista. 
Orientador: Prof. Dr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá – MT 
2016 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
1.1 Fundamentação da técnica ou método ................................................................................ 4 
1.1.1 Acidez ............................................................................................................................ 5 
1.1.2 Alcalinidade ................................................................................................................... 5 
1.1.3 Cloretos ......................................................................................................................... 6 
1.1.4 Condutividade elétrica .................................................................................................. 6 
1.1.5 Cor ................................................................................................................................. 7 
1.1.6 Dureza temporária, permanente e total ....................................................................... 7 
1.1.7 Oxigênio consumido ...................................................................................................... 9 
1.1.8 pH .................................................................................................................................. 9 
1.1.9 Sólidos Totais Dissolvidos (TDS) .................................................................................. 10 
1.1.10 Temperatura................................................................................................................ 10 
1.1.11 Turbidez ....................................................................................................................... 11 
1.2 Objetivo ........................................................................................................................... 11 
2. PARTE EXPERIMENTAL ........................................................................................................ 11 
2.1 Determinação de acidez .................................................................................................. 11 
2.2 Determinação da alcalinidade ......................................................................................... 11 
2.3 Determinação de Cloretos .............................................................................................. 12 
2.4 Determinação de condutividade ..................................................................................... 12 
2.5 Determinação de cor ....................................................................................................... 12 
2.6 Determinação de dureza temporária, permanente e total ............................................. 12 
2.7 Determinação de oxigênio consumido ............................................................................ 13 
2.8 Determinação de pH ....................................................................................................... 13 
2.9 Determinação de sólidos totais dissolvidos (TDS) ........................................................... 13 
2.10 Determinação de temperatura ....................................................................................... 13 
2.11 Determinação de turbidez .............................................................................................. 13 
3. RESULTADOS ....................................................................................................................... 14 
4. DISCUSSÕES DOS RESULTADOS ........................................................................................... 14 
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 17 
6. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 17 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Sendo a água essencial a vida, está deve estar disponível ao homem 
com qualidade e quantidade suficiente; segundo Richter & Neto (2007), a 
qualidade de uma água é definida a partir da sua composição química, física e 
bacteriológica. 
As características desejáveis de uma água dependem de sua utilização. 
Para o consumo humano há necessidade de uma água ‘pura’ e saudável livre 
de matéria suspensa visível, cor, gosto e odor (RICHTER, NETTO, 2007). 
O Ministério da Saúde é o órgão responsável por definir quais são as 
características adequadas para que a água possa ser consumida pelos seres 
humanos sem causar danos à saúde.Por meio da Portaria nº 2914/2011, foram 
definidos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água 
para consumo humano e seu padrão de potabilidade (CESAN). 
A Portaria 2914/2011, estabelece que a água produzida e distribuída 
para o consumo humano deve ser controlada. Os níveis de contaminação 
toleráveis e os padrões sanitários de qualidade da água são estabelecidos em 
função do uso pretendido. 
 
 
 
1.1 Fundamentação da técnica ou método 
 
 
As características das águas potáveis variam conforme origem e 
tratamento recebido. Sendo de grande importância o conjunto de 
determinações físico-químicas, que monitoram essas propriedades. Os 
referidos ensaios são destinados a verificação da qualidade de águas 
provenientes de poços, minas, água mineral e de abastecimento público (IAL, 
2008). 
Os parâmetros físico-químicos analisados na água foram: acidez, 
alcalinidade, cloretos, condutividade, cor, dureza temporária, permanente e 
total, oxigênio consumido, pH, sólidos totais dissolvidos (TDS), temperatura e 
turbidez e apresentam fundamentos analíticos específicos. 
5 
 
 
1.1.1 Acidez 
O teor de acidez na água consiste na presença de partículas de dióxido 
de carbono CO2 e/ou gás sulfídrico dissolvidos no meio aquoso, provenientes 
da atmosfera ou oriundos de matéria orgânica (decomposição). Para Richter & 
Netto (1991), a acidez na água tem pouco significado, porém em muitos casos 
é necessária a adição de um alcalinizante para manter a estabilidade do 
carbonato de cálcio, e assim, evitar os problemas relacionados a corrosão 
devido à presença do gás carbônico. Sua quantificação pode ser realizada por 
meio de análise clássica, denominada titulação de neutralização ou acido-base, 
que neste caso envolve a interação entre: a amostra (titulado), uma base forte 
(titulante) e o indicador (auxilia na observação do ponto de viragem). O 
resultado da análise é determinado pela equação (1). 
 (1) 
Nota: 
 
V = volume gasto de hidróxido de sódio 0,1 M 
 
f = fator de correção do hidróxido de sódio 0,1 M 
 
M = molaridade da solução de hidróxido de sódio 0,1 M 
A = volume da amostra em mL ou massa em g 
 
 
1.1.2 Alcalinidade 
A alcalinidade total é dada através do somatório das diferentes formas 
de alcalinidade existentes, sendo a concentração de hidróxidos, carbonatos e 
bicarbonatos, expressa em termos de Carbonato de Cálcio. Ou seja a 
alcalinidade mede a capacidade da água neutralizar os ácidos. O controle da 
da alcalinidade é de suma importância durante o processo de tratamentode 
água; seu teor estabelece a dosagem dos produtos químicos utilizados. As 
águas superficiais possuem uma alcalinidade natural, com concentração 
suficiente para reagir com o sulfato de alumínio nos processos de tratamento. 
Caso a alcalinidade seja muito baixa ou inexistente, faz-se necessário utilizar 
substâncias alcalinas como cal hidratada ou barrilha (carbonato de sódio), para 
6 
 
 
tornar a água alcalina, realizando tratamento correto. Quando a alcalinidade é 
estiver muito elevada, adiciona-se substancias ácidas até que se obtenha um 
teor de alcalinidade suficiente para ocorrer a reação com o sulfato de alumínio 
ou qualquer outro produto utilizado no tratamento da água. O resultado da 
análise é determinado pela equação (2). 
(2) 
Nota: 
 
v = volume do ácido sulfúrico (ou clorídrico) gasto, em L 
M = molaridade da solução de ácido 
Va = volume da amostra de água, em L 
 
 
 
1.1.3 Cloretos 
Os cloretos são encontrados em águas brutas e tratados em 
concentrações variáveis; e estão presentes na forma de cloretos de sódio, 
cálcio e magnésio. A água do mar apresenta uma alta concentração de cloretos 
que está em torno de 26.000 mg/l. O elevado teor de cloretos pode restringir o 
uso da água, pois os cloretos dissolvidos no meio alteram o sabor pelo efeito 
laxativo que eles podem provocar. Os métodos convencionais aplicados no 
tratamento de água não removem cloretos, sua remoção só pode ser realizada 
mediante processo de desmineralização (deionização) ou evaporação 
(BRASIL, 2006). O resultado da análise é determinado pela equação (3). 
 (3) 
Nota: 
V= Volume utilizado para titulação 
Fc= Fator de correção 
 
 
1.1.4 Condutividade elétrica 
A condutividade elétrica proporciona uma indicação da quantidade de 
sólidos totais dissolvidos presentes em uma amostra de água. Seu valor 
depende da concentração e do nível de dissociação dos íons, bem como da 
7 
 
 
temperatura e da velocidade de migração dos íons num determinado campo 
elétrico (IAL, 1995). A condutividade elétrica é mensurada a partir de um 
condutívimetro. 
 
1.1.5 Cor 
A presença de cor na água pode ser justificada de inúmeras maneiras, 
seja pelo seu conteúdo de íons metálicos (geralmente ferro e manganês), por 
plâncton, resíduo industrial, húmus entre outros materiais orgânicos e poderá 
ser expressa como “aparente” ou como “verdadeira” (IAL, 1985). 
 
 
1.1.6 Dureza temporária, permanente e total 
A dureza indica a concentração de cátion multivalente em solução na 
água, sobretudo de cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2), em menor magnitude 
alumínio (Al+3), ferro (Fe+2), manganês (Mn+2) e estrôncio (Sr+2). 
A dureza é reconhecida pela resistência à reação de saponificação, ou 
seja, não a formação de espuma como sabão. Além disso, produz incrustações 
nos sistemas de água quente (RICHTER E NETTO, 1991). Esta característica 
química acaba por refletir a natureza geológica da bacia hidrográfica, sendo 
mais evidente nas regiões de formação calcárea e menos significativa em 
zonas de terrenos arenoso ou argilosos. A água de chuva em contato com o 
solo tem sua concentração de gás carbônico elevada e por conseguinte seu 
poder de dissolução das formações calcáreas (LIBÂNIO, 2010). 
A dureza pode ser classificada como dureza carbonato ou dureza não 
carbonato, dependendo do ânion com o qual está associada. A primeira é 
sensível ao calor, precipitando o carbonato ao aumento significativo de 
temperatura – usual de ocorrer quando a água atravessa, por exemplo, a 
resistência dos chuveiros domiciliares – e por esta razão recebe a 
denominação de dureza não permanente ou temporária. Semelhante 
mecanismo verifica-se no abrandamento de águas duras por meio do emprego 
de cal visando a favorecer a precipitação do carbonato de cálcio, conforme 
enunciam as reações 1 e 2. 
 (1) 
8 
 
 
 
(2) 
 
A dureza carbonato corresponde à alcalinidade, estando portanto em 
condições de indicar a capacidade de tamponamento da água natura. Em 
contrapartida, a dureza não carbonato, também denominada permanente, não 
pode ser reduzida por ebulição e resulta da presença de íons metálicos 
divalentes ligados a sulfatos, cloretos ou nitratos, podendo ser determinada 
pela diferença entre a dureza total e a alcalinidade da água (LIBÂNIO,2010). A 
dureza é expressa em mg.L-1 de equivalente em carbonato de cálcio (CaCo3) e, 
ainda que com alguma imprecisão em virtude de perceptibilidade variável da 
população abastecida, em função deste parâmetro a água pode ser 
classificada em: 
• Mole ou branda :< 50 mg.L-1 ; 
 
• Dureza moderada: entre 50 e 150 mg.L-1; 
 
• Dura: entre 150 e 300mg.L-1; 
 
• Muito dura: > 300mg.L-1. 
 
A equação 4 é para adquirir a concentração da dureza total em mg.L-1 
 
 (4) 
Onde: 
 
Dt = Dureza Total; 
 
Vgasto = Volume gasto na titulação (mL); 
 
Fc = Fator de correção da solução de EDTA. 
 
Para a o cálculo da quantidade de Dureza temporária e permanente, 
deve-se compara com o valor de alcalinidade, quando esta for maior e ou igual 
que a dureza total, a dureza temporária será o mesmo valor que dureza total e 
portanto dureza permanente igual a zero (equação 5 e 6). 
(5) 
(6) 
9 
 
 
Se a alcalinidade for menor que dureza total, a dureza permanente será 
diferença entre alcalinidade total e dureza total, e a dureza temporária igual a 
diferença entre dureza total e permanente, como expressa a equação 7. 
(7) 
onde: 
 
At = Alcalinidade Total; 
Dt = Dureza Total; 
DTemp. = Dureza Temporária; 
DP = Dureza Permanente; 
AT < DT, temos que : DP = DT - AT e D Temp. = DT – D 
 
 
 
1.1.7 Oxigênio consumido 
O método baseia-se na reação de oxidação a partir do permanganato de 
potássio (KmnO4) em meio ácido, utilizando o ácido sulfúrico (H2SO4), em 
função do íon sulfato não ser afetado pelo permanganato, que não o consome. 
O objetivo desta análise é oxidar quantitativamente substâncias oxidáveis no 
meio, por esse motivo faz-se necessário adição de permanganato em excesso 
e trabalhar a quente. 
 
1.1.8 pH 
O monitoramento do pH visa avaliar a concentração de íons hidrogênio 
dispersos na solução. O controle deste fator é de excepcional importância, 
principalmente nas etapas de tratamento, produção e processamento de 
alimentos. Os resultados consistem em uma escala de 0 a 14, abaixo de 7 a 
água e considerada ácida, acima de 7 a água é considerada alcalina, e pH 7 é 
considerado neutro. O equipamento utilizado para mensurar o pH, denomina-se 
pHmetro; pode ser encontrado na forma portátil / de bolso e de bancada. O 
equipamento apresenta especificidades relacionadas com o tipo de amostra 
que se pretende mensurar o pH, desta forma é importante se atentar com 
relação a este detalhe. 
10 
 
 
 
 
 
1.1.9 Sólidos Totais Dissolvidos (TDS) 
A determinação dos níveis de concentração das diversas frações de 
sólidos em águas naturais são utilizadas em estudos relacionados a controle de 
poluição, caracterização de esgotos sanitários, efluentes industriais e no 
controle de sistemas de tratamento de esgotos, vida mensurar a presença e e o 
grau de distribuição dessas partículas no meio, com relação ao tamanho 
(sólidos em suspensão e dissolvidos) e com relação à natureza química (fixos 
ou minerais e voláteis ou orgânicos). (TRENTIN & BOSTELMANN, 2012) 
Nas águas de abastecimento, os altos teores de sais minerais, 
principalmente sulfato e cloreto, está associado à tendência de corrosão em 
sistemas de distribuição, além de conferir sabor às águas. Com o objetivo de 
classificar, proteger os corpos d´água, bem como prevenir problemas 
relacionados a saúde da população, o CONAMA por meio das Resoluções nº 
357 de 2005 e nº 396 de 2008, estabeleceu como padrão de qualidade, limites 
máximos permitidos aos sólidos dissolvidos totais (SDT), sendo: 
a) águas doces, classes 1, 2 e 3, 500 mg/L; 
 
b) águas subterrâneas, classes 1 e 2, 1000 mg/L. 
 
O Ministério da Saúde, pormeio da Portaria nº 518 de 2004 estabelece 
o limite máximo permitido de 1000 mg/L de sólidos dissolvidos totais em águas 
para consumo humano (BRASIL, 2004). 
 
 
1.1.10 Temperatura 
A temperatura da água está relacionada com o aumento do seu 
consumo, com as etapas de tratamento fluoretação, solubilidade e ionização 
das substâncias coagulantes, com a mudança do pH, com a desinfecção, etc. 
11 
 
 
1.1.11 Turbidez 
Este parâmetro fundamenta-se, em avaliar a presença de materiais 
sólidos em suspensão, que reduzem a sua transparência. Existem 
equipamentos específicos para determinação da turbidez na água este 
equipamento denomina-se turbidimetro, medido em (NTU) Unidades 
Nefelomericas de Turbidez (BRASIL, 2006). 
 
 
 
1.2 OBJETIVO 
Ante o exposto o objetivo da prática foi avaliar os parâmetros físico- 
químicos da água, coletada no laboratório de IFMT – Campus Bela Vista. 
 
 
 
2. PARTE EXPERIMENTAL 
O procedimento experimental for realizado conforme normas 
estabelecidas no roteiro, para análise de água de torneira. 
 
 
2.1 Determinação de acidez 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Preparamos o branco com 100 mL de água destilada, 3 gotas de fenolftaleína e 
titulamos, em seguida realizamos a titulação da amostra em triplicata. Utilizou- 
se 100 mL da amostra, 3 gostas do indicador.Fez-se o ambiente da bureta e 
Encheu-se com a solução de hidróxido de sódio 0,02 N, aferiu-se o menisco e 
posteriormente procedeu-se a titulação. Anotou-se os resultados e realizou-se 
os cálculos. 
 
 
2.2 Determinação da alcalinidade 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente retirou-se uma alíquota de 100 mL da amostra, transferindo-se 
para o erlenmeyer de 250 mL, adicionou-se 3 gotas da solução indicadora de 
alaranjado de metila, e titulou-se com ácido sulfúrico. Anotando o volume gasto 
e realizamos a analise em triplicata. 
12 
 
 
2.3 Determinação de Cloretos 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Retirou-se 100 mL da amostra, e transferiu-se com uma proveta para um 
erlenmeyer de 250 mL. Adicionou-se 1 mL da solução de cromato de potássio, 
em seguida titulou-se utilizando a solução de nitrato de prata 0,00141 N, ate 
visualização da mudança da coloração para cor alaranjado , anotou-se o 
volume gasto. Este processo foi realizado em triplicata. 
 
 
2.4 Determinação de condutividade 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente calibrou-se o equipamento, conforme normas do fabricante. 
Seguidamente procedeu-se a leitura da amostra, em triplicata. 
 
 
2.5 Determinação de cor 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade, a 
analise foi realizada pela técnica de tubos múltiplos –TTM, no equipamento 
Nesslerquant 2000, consiste em colocar um tubo com água destilada, usada 
como grau de comparação, e um outro tubo com a amostra, sendo tampadas 
com o mergulhador, sem que haja a formação de bolhas. Colocou-se a água 
destilada do lado esquerdo e a amostra no lado direito. Fechou o equipamento, 
ligou-se a luz e verificou-se através do visor qual o valor fornecido pelo disco 
padrão em cor a amostra se aproxima mais da água destilada. 
 
 
2.6 Determinação de dureza temporária, permanente e total 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Retirou-se com auxilio de proveta 100 mL da amostra e transferiu-se para 
erlenmeyer. Adicionou-se 2 mL da solução tampão, aproximadamente 0,2 g de 
cianeto de sódio e aproximadamente 0,1 g do indicador de eriocromo. Em 
seguida titulou-se com solução de EDTA 0,01 N, ate a visualização do ponto de 
viragem (azul). Anotou-se o volume gasto para realizar os cálculos, o processo 
foi realizado em triplicata 
13 
 
 
2.7 Determinação de oxigênio consumido 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente retirou-se 100 mL da amostra com auxilio de proveta para um 
balão de fundo chato. Adicionou-se ao balão, 10 mL da solução de ácido 
sulfúrico 1:3 e 10 mL da solução de permanganato de potássio. Aqueceu-se na 
chapa aquecedora, mantendo a solução em ebulição por 10 minutos. Em 
seguida adicionou-se 10 mL da solução de oxalato de amônio, titulou-se 
utlizando permanganato de potássio e realizou-se os cálculos. 
 
 
2.8 Determinação de pH 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente calibrou-se o pHmetro na faixa esperada para a amostra e 
efetuou-se a leitura em triplicata. 
 
 
2.9 Determinação de sólidos totais dissolvidos (TDS) 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente realizou-se a leitura em triplicata. 
 
2.10 Determinação de temperatura 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. 
Posteriormente realizou-se a leitura em triplicata. 
 
 
2.11 Determinação de turbidez 
Inicialmente homogeneizou-se a amostra, para obter uniformidade. Para 
a leitura de turbidez, primeiramente o turbidimetro foi calibrado conforme 
orientação do fabricante, em seguida realizou-se as leituras em triplicata. 
14 
 
 
3. RESULTADOS 
Os parâmetros determinados para os parâmetros físico-químicos 
avaliados na água de torneira, estão ilustrados na tabela 1 e 2. 
 
Tabela 1. Determinação dos parâmetros da água e comparação com dados 
dos grupos. 
 
Grup 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
 
 5 
 
Legislação vigente - - 250 500 
 
NOTAS: (1) Portaria MS, nº 2914/.2011 dita Padrões de Potabilidade para água. 
 
 
 
Tabela 2. Determinação dos parâmetros da água e comparação 
com dados dos grupos. 
 
Condutividade Cor pH TDS Temperatura Turbidez
ez Grupo (µS) (UH) (ppm) (°C) (UNT) 
Média 177 10 7,0 108 23,6 
 
0,55 
1 
Média 209 0 7,8 104 22,0 0,56 
2 
Média 219 0 7,82 110 22,0 0,1 
3 
Média 208 10 7,5 103 22,1 0,18 
4 
 Média 204 -10 7,7 102 20,33 -0,05 
5 
Legislação 
vigente¹ 
 
- 
 
0 a 15 
 
6 a 9 
 
1000 
 
- 
 
0 a 5 
NOTAS: (1) Portaria MS, nº 2914/.2011 dita Padrões de Potabilidade para água, 
 
 
 
 
 
4. DISCUSSÕES DOS RESULTADOS 
 
Para discussão dos resultados temos análises de 3 amostras coletadas em 
torneiras do Campus IFMT- bela vista. Onde uma amostra se foi coletada no 
laboratório de monitoramento, outra no filtro próximo do laboratório do lado de 
fora e a ultima no filtro da cantina. 
O Ministério da Saúde na Portaria MS, nº 2914/2011 em seu anexo X, 
estabelece que o valor máximo permitido é de 5,0 uT para turbidez como padrão 
de aceitação para consumo humano e de 15 uH para cor aparente, na qual se 
 Acidez Alcalinidade Cloretos Dureza 
o (mg/L CO2) (mg/L) (mg/L) (mg/L CaCO3) 
Média 5,23 
 
 
91,00 
 
 
0,0420 
 
 
60,79 
 
 
DP 0,06 
 
 
1,00 
 
 
0,0005 
 
 
2,96 
 
 
Média 5,47 
 
 
93,00 
 
 
0,0430 
 
 
66,61 
 
 
DP 0,55 
 
 
1,73 
 
 
0,0009 
 
 
1,12 
 
 
Média 2,60 
 
 
92,33 
 
 
0,0098 
 
 
67,90 
 
 
DP 0,44 
 
 
0,58 
 
 
0,0003 
 
 
0,00 
 
 
Média 3,93 
 
 
99,00 
 
 
0,0460 
 
 
72,43 
DP 0,15 
 
 
1,00 
 
 
0,0005 
 
 
 
2,24 
 
 
 
Média 3,13 
 
 
71,33 
 
 
0,0322 
 
 
59,49 
 
 
DP 0,12 
 
 
0,58 
 
 
0,0003 
 
 
1,12 
 
 
 
15 
 
consideram as partículas suspensa. As amostras analisadas apresentaram 
turbidez dentro do seu padrão, atendendo ao regulamento de potabilidade de 
água estabelecida pela legislação para turbidez. 
A desinfecção da água, principalmente a inativação de vírus, é tanto mais eficaz 
quanto menor é a turbidez da água, explica Richter e Netto, 2005. 
 Embora teores mais significativos de cor concorram para dificultar a 
manutenção da concentração residual do cloro nas redes de distribuição, e 
favorecendo a formação de subprodutos, motivos estéticos justificam o limite de 
15 uH estabelecido pela legislaçãoe a qual todas as amostras analisadas estão 
em conformidade; pois valores acima deste são facilmente perceptíveis ao olho 
humano concorrendo para rejeição da água fornecida pela concessionária 
(LIBANÎO, 2010). A variação ocorrida em amostras coletadas em um mesmo 
local pode ser pelo fato de a análise depender da percepção do olho humano. 
 A análise potencial hidrogeniônico (pH) é usado para expressar a 
concentração de íons hidrogênio ou sua atividade, importante em cada fase do 
tratamento da água (Richter; Netto, 2005). Estes hidrogênios são resultantes da 
dissociação de ácidos orgânicos naturais ou inorgânicos presentes em efluentes 
industriais (Piveli; Kato, 2006). 
É fundamental que o pH seja monitorado; seu controle efetivo facilita a ocorrência 
das etapas de tratamento e evita que equipamentos estejam danificados, quando 
o pH não atinge a faixa desejada a etapa não é realizada de maneira eficaz. 
Para este parâmetro todos os resultados das amostras analisadas 
apresentam-se valores de pH 7,0 e aproximado de 8,0; atendendo a legislação 
estabelecida pela Portaria 2914 de 12/2011 do Ministério da Saúde que é de 6,0 
– 9,5. A amostra 1 coletada no laboratório de monitoramento foi a que alcançou o 
valor mais aproximado, pH 7,0. A maior diferença para mesmo local de coleta 
está nas amostras 2 e 4 que foi de 7,8 e 7.5 (tabela 1), podendo ter sido 
ocasionada pela temperatura da água ou até mesmo erro de leitura do analista. 
 Com relação a condutividade elétrica os principais sais que contribuem 
para a condutividade da água natural são os sais de potássio, sódio, cálcio, 
magnésio na forma de sulfatos, cloretos, carbonatos e bicarbonatos. Feitosa e 
Manoel Filho (2000), afirmam também que a condutividade elétrica tende a 
aumentar por diversos fatores, dentre eles, elevação da temperatura e maior 
concentração de íons dissolvidos. 
 Confrontando os resultados obtidos para todos os grupos, quanto ao 
parâmetro de cor observamos que não apresentaram nenhuma variação, e 
obedecem os limites estabelecidos pela legislação vigente. 
 A turbidez parâmetro que fundamenta-se pela presença de materiais em 
16 
 
suspensão na água, que quando em maior ou menor quantidade interferem na 
cor. Para a água coletada da torneira e filtro analisada pelos grupos 1, 2, 3, 4 e 5 
os resultados foram: 0,55 UNT, 0,56 UNT, 0,1 UNT, 0,81 UNT e -0,05 UNT 
respectivamente, a Portaria 2914 do Ministério da Saúde preconiza para turbidez 
unidades nefelomericas que vão de 0 a 5 (Brasil, 2011), com isso os valores 
encontrados obedecem a esses limites. 
 A medição da temperatura para os quatros grupos foram: 23,6 ºC, 22 ºC, 
22,1 ºC e 20,33 ºC respectivamente, ilustrando uma ligeira variação. O aumento 
da temperatura interfere na quantidade de oxigênio dissolvido e nos sólidos 
voláteis. 
Desta forma, do ponto de vista físico-químico, segundo os parâmetros de 
potabilidade está água é própria para o consumo, contudo existe a necessidade 
de realização do perfil microbiológico da mesma, para assim realmente atestar 
sua sanidade. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A realização da prática reforça o quão importante é garantir a qualidade da 
água. Por ser uma substância que apresenta, impurezas nocivas como: vírus, 
agentes tóxicos e até mesmo elementos radioativos faz-se necessário que os 
parâmetros físico-químicos e microbiológicos estejam em acordo com as 
condições ideais segundo a legislação atual, em vigência, que dita os parâmetros 
de potabilidade, para utilização e também ingestão da água. Por se tratar de uma 
água advinda de fonte subterrânea, não é indicado que está seja ingerida sem 
antes passar por algum processo de tratamento ou caracterização quanto aos 
parâmetros de (pH, dureza, SST, acidez, alcalinidade e análises microbiológica, 
dentre outros), se nada disso for possível é indicado o tratamento desta água 
com algum agente químico que apresente poder residual, e poder bactericida. 
Indica-se o cloro (economicamente viável), a sua dosagem deve ser 
preferencialmente proporcional a quantidade de água existente ou a ser utilizada. 
É importante ressaltar que, a realização com domínio de cada uma dessas 
técnicas, assegura o resultado das análises, e auxilia nos momentos em que se 
faz necessário a aplicação de medidas corretivas. Pois, como futuros 
profissionais atuantes sabemos, que o domínio dessas técnicas e processos está 
diretamente relacionado com bem estar e saúde daqueles irão usufruir desta 
água, além de outros produtos onde está água será incorporada. 
6. BIBLIOGRAFIA 
17 
 
 
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do Brasil, Poder Executivo, Brasília DF 07 de abril. 2008. 
 
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