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principais movimentos artísticos. Glayce

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Segundo Gombrich, um grande historiador da arte, é difícil afirmar exatamente a origem da arte, porém os objetos artísticos deixados pelos povos primitivos nas paredes das cavernas, como animais sob machados e outros tipos de armas da época, para Grombrich eram prováveis formas de expressão que tinham significado religioso, ou até rituais de caça, que eles registravam para organizar a ideias e compartilhá-las com os outros, já fazendo algumas esculturas com suas respectivas técnicas. Bem naturalista.
Logo depois, no período neolítico, já eram notórias mudanças como por exemplo: dominar a agricultura, domesticando animais e construindo armas polidas e até cerâmicas. Suas produções já eram mais simples e geométricas, com cenas mais coletivas. Proença (2007) reforça que nesse período, diante da leveza e preocupação com os movimentos surgiu então, a primeira forma de escrita, a Pictórica. Com essa evolução o homem começou a construir sua própria moradia com suas próprias produções de cerâmicas e trabalhando também com metais , abandonando de vez as cavernas. Findando a era Pré -Histórica.
Diante destas tantas civilizações, destacam-se três que marcaram bastante a formação da cultura da arte na antiguidade com grande influência, que são eles: os egípcios, os gregos e os romanos.
O povo egípcio era bastante religioso e adoravam a vários deuses, esse é o aspecto mais significativo desta cultura. Acreditavam na vida após a morte e sua arte era construída nesse cenário, seus túmulos eram suas obras mais valiosas e esculturais. Tudo girava em torno de sua religião, especialmente da ação divina do faraó. Considerando a pouca tecnologia da época, os egípcios erguiam suas monumentais pirâmides gigantescas, o palco de arte. 
Já os gregos centralizavam o homem e a razão humana acima da fé. Por serem amantes da beleza, do equilíbrio, da harmonia e praticamente da perfeição, seus objetos de arte eram muito belos, pois visavam minuciosamente cada detalhe, já que seu ideal era a Beleza. Desse modo, suas esculturas eram e ainda são vistas como sinônimos estética e também de perfeição, e seus artistas, fontes de inspiração até os dias de hoje. Seus templos e edifícios públicos também eram comprometidos com proporções harmônica, gigantescamente prefeitos e monumentais como podemos ver na construção construção de Atenas com suas colunas jônicas. Contribuindo também com o teatro, com a comédia e a tragédia, suas formas clássicas. Através da comédia atingiam questões sociais e políticas, com função moral e até correção de condutas. Já a tragédia utilizada constantemente, tinha cunho educativo, ensinando a lhe dar com sentimentos. A poesia que desenvolveu-se na Grécia, era usada na Educação infantil. Os poetas eram considerados grandes instrumentos de Mnemosine, deusa da memória e sua fala era tida como reveladora da beleza sagrada e da verdade.
Um fato importante a ser lembrado é que na antiga Grécia, tanto a poesia, como o canto, a música e a dança apresentava-se juntas permanecendo assim por muito tempo. Somente nos tempos modernos que foram separadas.
Os Romanos tiveram grande influência dos povos gregos, na prática cotidiana da arte estruca e a expressão de beleza e perfeição também na arquitetura, segundo Proença (2007). Com a utilização de arcos e abóbodas, ergueram o anfiteatro, criando a monumental obra o Coliseu, e segue erguida até os dias atuais. Esses arquitetos eram sem sombra de dúvida, grandes artistas ao construírem uma obra arquitetônica desse porte com duração de quase dois mil anos , com esse nível de magnitude. Esse era o Coliseu, o mais belo dos anfiteatros romanos, rodeado por esculturas que o embelezam ainda mais, deixando sua estética impecável. A área interna de suas casas eram contempladas por belas pinturas, mais um quesito romano, eram grandes pintores de sua época, mas essa descoberta só possível graças a Vesúvio, um vulcão que soterrou duas grandes cidades Pompéia e Herculanum, foi assim que os arqueólogos tiveram acesso ao local. Suas belas esculturas, tinham por parâmetro a beleza e perfeição grega, e por mais que fossem seus grandes apreciadores, seu foco principal mesmo era retratar a realidade em suas obras, aperfeiçoando-as.
Notoriamente a expansão do império romano deu-se para muito além de Roma, como todos sabemos, logo sofreu de certa forma, muitas influências também. Quem cresce, incomoda, e foi o que aconteceu, devido a grande pressão dos povos bárbaros, a arte foi se esfriando e sua preocupação com ela foi junto, dando início à queda deste grande império.
A arte medieval deu-se do século V ao XV, período em que a Igreja Católica atuava desde aspectos sociais, políticos, econômicos e até culturais da sociedade europeia. Dito isto, a temática da arte da idade média foi a religião, dominada pelo clero, sua marca registrada.
Os estilos que mais se desenvolveram no período da Arte Medieval foram o Românico e o Gótico. No decorrer da Idade Média por volta dos séculos XI e XIII, o estilo Românico dominou a Europa. Como poucos sabiam ler, a Igreja Católica viu aí a oportunidade de propagar seus dogmas religiosos espalhando imagens, pinturas e esculturas bem elaboradas sobre a vida de Jesus e dos santos católicos, passagens da Bíblia e outros temas cristãos também eram abordados. Tanto nos vitrais de seus templos quanto fora, de forma a abranger a grande massa. 
O estilo Românico avançou em grandes murais, a partir das técnicas de Afrescos.
Já na Baixa Idade Media, entre o final do século XIII ao XV, foi a vez do estilo Gótico prevalecer e se expandir. O formato horizontal das edificações foram do horizontal para o vertical, o pulo do gato que as faziam parecer bem mais altas e próximas ao céu. Paredes finas e aspecto leve, uma grande quantidade de janelas, torres em pirâmides, arcos de ogivas e volta-que-brada eram suas características e recursos arquitetônicos mais marcantes.
No século XVI, final da Idade Média surgiu o Renascimento e com ele muitos movimentos artísticos, resgatando a cultura clássica greco-romana, mas com uma mudança de paradigmas. Sendo este, um momento da História muito mais amplo e complexo. Com muitos progressos e incontáveis realizações da arte e todos os seus aspectos. De forma que o espírito do RENASCIMENTO tornou-se o próprio humanismo, valorizando o homem e a natureza, em oposição a fé. Portanto o ideal humanista visava o rigor científico em suas mais variadas manifestações. E seus artistas expressavam sempre a racionalidade e a dignidade do ser humano como frisa Proença (2007). Sua principal representação artística são as esculturas.

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