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Exercicio de Direito Tributário

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EXERCÌCIO 
Questão 01 – APOF – SEFAZ/SP - 2009 - Constituem modalidade de receita 
derivada, exceto: 
 
 
A sua resposta : preços públicos 
Nessa questão devemos marcar a única opção que contém uma receita originária, já 
que as outras quatro constituem as chamadas receitas derivadas. Observe que as 
alternativas A e D trazem tributos (na A, temos o gênero e na D, a espécie taxa), 
portanto receitas derivadas. As alternativas B e C contêm exigências que decorrem 
do poder de império do Estado. Tanto as penalidades pecuniárias como as multas 
administrativas decorrem de uma exigência que surgiu em função do 
descumprimento de determinada norma. Sendo assim, o Estado se vale da sua 
posição de superioridade para impor ao infrator as referidas exações. 
Os preços públicos surgem em decorrência da manifestação de vontade do particular, 
apresentando natureza contratual e não impositiva. 
 
Questão 02 – Auditor – TCE/ES - 2001 - Entre as receitas originárias, podemos 
incluir: 
 
os impostos 
 
as contribuições sociais 
as taxas 
as tarifas de energia elétrica 
os empréstimos compulsórios 
 
Questão 02 – Auditor – TCE/ES - 2001 - Entre as receitas originárias, podemos 
incluir: 
 
A sua resposta : as tarifas de energia elétrica 
A questão solicita que marquemos a opção que contempla uma receita originária. 
Verificamos, de início, que, dentre as cinco alternativas, quatro são espécies 
tributárias (taxas, empréstimos compulsórios, contribuições sociais e impostos), 
como veremos mais adiante. Os tributos constituem as chamadas receitas derivadas, 
pois decorrem do poder de império do Estado. Resta, portanto, como correta a 
alternativa D. 
Gabarito: D 
 
Questão 03 – Analista Técnico da Previdência Social - MPOG - 2012 - Quanto 
ao conceito de tributo pode-se afirmar, exceto: 
 
 
a cobrança do tributo é atividade plenamente vinculada, não deixando margem à 
discricionariedade do agente público. 
 
o tributo só pode ser criado por lei, mas existem exceções como os impostos 
de importação e o imposto sobre produtos industrializados, que podem ser 
criados por decreto. 
 
 
o dever de pagar o tributo é imposto pela lei, independentemente da vontade 
das partes envolvidas. 
 
 
o tributo é prestação que não pode se constituir em sanção de ato ilícito. 
 
tributo é prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. 
 
A sua resposta : o tributo só pode ser criado por lei, mas existem exceções como os 
impostos de importação e o imposto sobre produtos industrializados, que podem ser 
criados por decreto. 
Alternativa A – Correta. Na própria definição de tributo, estampada no art. 3º do CTN, 
temos que se trata de prestação cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. Isso significa que não cabe margem de discricionariedade ao 
agente público, este deve cobrar o valor previsto em lei. 
Alternativa B – Correta. Essa afirmação também decorre do conceito de tributo 
previsto no CTN. 
Alternativa C – Correta. Assertiva também extraída do conceito de tributo. 
Alternativa D - Errada. Todo e qualquer tributo requer a edição de lei para a sua 
instituição. Excepcionalmente, podem ser instituídos por medida provisória. Há que 
se observar que, apesar de ser ato expedido pelo Poder Executivo, a Medida 
Provisória tem força de lei. Sendo assim, a instituição de tributos requer a edição de 
ato com força de lei, vale dizer, capaz de inovar no ordenamento jurídico. Não são 
válidos atos infralegais para instituir tributos. 
Alternativa E – Correta. Tributo é prestação compulsória, correspondendo a uma 
obrigação ex lege, ou seja, decorre diretamente da lei e não pela vontade das partes. 
Gabarito: D 
 
 
 
o poder de tributar é prerrogativa do Poder Público, que o faz para custear suas ações no 
interesse da sociedade. 
 
nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas somente aquelas que 
reúnam o conjunto dos requisitos previstos na definição de tributo, consoante o Código 
Tributário Nacional. 
 
o Estado exige os tributos compulsoriamente das pessoas, portanto, a obrigação de pagar 
tributos não decorre da vontade do contribuinte, sendo esta, aliás, irrelevante nessa matéria. 
 
 
não constituindo sanção por ato ilícito, pouco importa para a legislação do imposto sobre a 
circulação de mercadorias e serviços, por exemplo, a origem lícita ou ilícita de determinadas 
mercadorias, desde que reste configurada a hipótese de incidência do referido tributo, qual seja, 
a circulação dessas mercadorias, para que possa ele ser exigido. 
 
 
embora sendo uma obrigação de direito público, absolutamente indisponível por parte da 
administração, admite-se, desde que haja a respectiva previsão legal, a delegação dessa 
obrigação a outras pessoas jurídicas, como empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Os gastos públicos são custeados pelas receitas auferidas pelo Estado. Merecem 
destaque na arrecadação os tributos, que se classificam como receitas derivadas. 
Assim, tem-se por verdadeira a assertiva A, já que o Poder Público arrecada os 
tributos se revestindo do poder de império, fazendo valer suas prerrogativas para o 
atendimento do interesse público. A tributação incide mesmo quando ocorrem certas 
atividades ilícitas. Isso porque o fato gerador do tributo não se confunde com a 
atividade ilícita do contribuinte. Imagine que um comerciante tenha posto à venda 
mercadorias que foram roubadas de um depósito. 
Ao vender estas mercadorias, ocorrerá a incidência do ICMS, mesmo que a aquisição 
dessas mercadorias tenha ocorrido de forma ilícita, o que justifica a exatidão da 
alternativa B. 
Para ser considerada tributo, a prestação deve atender a todas as exigências do art. 
3º do CTN. Correta a alternativa C. 
O CTN define tributo como prestação compulsória, ou seja, independente da vontade 
do contribuinte. Ninguém paga tributo porque quer, mas pela imposição legal. Correta 
a assertiva D. 
Por constituir obrigação de Direito Público, o CTN determina que a cobrança do 
tributo seja efetuada através de atividade administrativa plenamente vinculada. 
Ademais, o próprio Código, em seu art. 7º traz expressamente a vedação à delegação 
da competência tributária, ressalvando a atribuição das funções de arrecadar e 
fiscalizar tributos, que só pode ser feita a outra pessoa de Direito Público. Incorreta, 
portanto, a alternativa E. 
 
Assinale a opção correta. 
• A. 
Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em 
determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 
• B. 
Não é preciso lei para exigir um tributo. 
• C. 
O tributo se caracteriza também pelo fato de não resultar da aplicação de 
uma sanção por um ato ilícito. 
• D. 
A prestação do tributo não é obrigatória. 
• E. 
A destinação da arrecadação com o tributo determina sua natureza 
 
A ESAF nessa questão cobrou nada mais que o conhecimento do art. 3º do CTN. 
Senão, vejamos: 
Alternativa A – Errada. A cobrança do tributo, de acordo com o CTN, é atividade 
administrativa plenamente vinculada. Dessa forma, não cabe à autoridade decidir 
quanto vai cobrar e de quem vai cobrar, pois todos os aspectos do tributo estão 
definidos em lei. Cabe, portanto, à autoridade cumprir a lei e exigir o tributo nos 
termos em que ela estabelece. 
Alternativa B – Errada. Na definição do CTN, o tributo é uma prestação instituída em 
lei. É importante observar que lei, aqui, corresponde a ato normativo com força de lei 
(lei ordinária, complementar ou medida provisória em alguns casos). Não é possível 
em nosso ordenamento jurídico a exigência de um tributo que não esteja previsto em 
lei, mas em um ato infralegal, como um decreto, por exemplo. 
Alternativa C – Correta. Essa é exatamente uma das características do tributo: ele não 
é punição por ato ilícito. A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador 
e não para punir o contribuinte. Por isso, tributo e multa não se confundem, eis que o 
tributo não pode sersanção por ato ilícito, ao contrário da multa, que surge 
exatamente para punir as infrações à legislação. 
Alternativa D – Errada. O tributo surge em função do poder de império do Estado e 
não pela vontade do contribuinte. Assim, o CTN o define como prestação 
compulsória. 
Alternativa E – Errada. O tributo é determinado pelo seu fato gerador (regra geral, com 
algumas ressalvas, como veremos mais adiante) e não pela destinação do valor 
arrecadado. 
Gabarito: C

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