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Pincel Atômico - 16/04/2023 08:03:14 1/3 MARCIA DAMIN DA SILVA Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 20 (17717) Atividade finalizada em 16/04/2023 08:02:44 (865612 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTORIOGRAFIA. [794861] - Avaliação com 5 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 4] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A200123 [82265] Aluno(a): 91418984 - MARCIA DAMIN DA SILVA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota [356564_8403 2] Questão 001 (ENEM) A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque X impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país. reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura. garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação. legitima o ensino das ciências humanas nas escolas. divulga conhecimentos para a população afro-brasileira. [356564_8403 3] Questão 002 (Professor de História - SC ) A lei 10.639/03 ficou popularmente conhecida por tornar obrigatório o ensino de História Africana e Indígena. tornar o ensino de História e Cultura Africana matéria extracurricular. X tornar obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira. tornar obrigatório o ensino de História Indígena. tornar optativo o ensino de História Indígena, para que assim se possa privilegiar o ensino de História e Cultura Africana. [356564_7262 3] Questão 003 O termo “minoria” no Direito não compreende grupos de poucas pessoas como se poderia supor baseado apenas no sentido literal da palavra. O número de envolvidos nos grupos não é pré-requisito uma vez que o termo remete à marginalização em razão de diversos aspectos que determinados grupos sofrem. Sendo assim, as “minorias” podem variar de sociedade para sociedade. No caso brasileiro, pode-se considerar como grupos minoritários: X Descendentes quilombolas. Estudantes universitários. Comunidade japonesa. Descendentes alemães. Mineiros. Pincel Atômico - 16/04/2023 08:03:14 2/3 [356565_7262 5] Questão 004 “A história do Brasil é profundamente marcada pelos séculos de escravidão. Apesar de lançado à mais triste condição a que um ser humano pode ser submetido, o contingente negro viu na fé em seus ancestrais uma possibilidade de refazer os laços, manter e recriar tradições e reconstituir, mesmo em termos simbólicos, as famílias, que, como parte da estratégia do sistema escravagista, foram completamente esfaceladas. Para preservar seu patrimônio cultural, foi preciso sobreviver e resistir a toda sorte de perseguição. As reminiscências africanas, seus rituais, cultos e divindades, apesar das diferenças étnicas, foram reunidas e organizadas numa religião: o candomblé, que surgiu oficialmente na Bahia nas primeiras décadas do século XIX com a chegada dos negros de origem nagô. Sob a égide de confrarias e irmandades de negros “católicos”, protegidos [pelo culto] aos santos da igreja, os primeiros terreiros foram aparecendo e se firmando. Na Igreja da Barroquinha, em Salvador, nasceu o Ilê Axé Airá Intilé, provavelmente no início dos anos 1800, do qual se originou o Ilê Iyá Nassô Oká, primeiro terreiro oficialmente registrado no Brasil. Candomblé: Religião de Resistência”. (In: Carta Capital. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/). O texto acima ressalta uma importante característica da cultura e religiosidade afro- brasileira que é Pan-africanismo. Imperialismo. X Sincretismo religioso. Etnocentrismo. Afrocentrismo. [356564_8403 4] Questão 005 (Professor de História – IF/PA) Em 09 de Janeiro de 2003 o Congresso Nacional decretou e o Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva sancionou a Lei de nº 10.639. Esta, altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. A respeito da Lei 10.639/03 e os debates acerca dela é correto afirmar que no processo, ainda que relativamente lento de implementação da Lei por todo o país, vale destacar a institucionalização dos NEABs (Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro- brasileiros) em todos os campi das Universidades Públicas e Institutos Federais do Brasil. Por meio dos mesmos, estudantes e pesquisadores tem se lançado nos temas das relações raciais, da história da população negra e pensado pedagogias de combate ao racismo. cesta política educacional também tem sido um instrumento para se repensar o currículo escolar brasileiro e as relações raciais no país, entendendo, assim, a Educação como único caminho para o combate ao racismo e à discriminação racial, ou seja, para a construção de uma sociedade que reconheça a contribuição de todos (as). segundo o artigo 26 A, acrescido à Lei nº 9394/96 por conta da Lei 10.639/03, tornou-se obrigatório o estudo sobre “História e Cultura Afro-Brasileira” nas escolas da rede pública de todo o país. Além disso, cabe aos historiadores, nos conteúdos curriculares de História do Brasil a obrigatoriedade, já para os demais profissionais da educação, é opcional o trabalho com a temática em questão. X sobre a questão, cabe desconstruir que foi uma ação de cima para baixo, ou seja, do governo para a sociedade. O Movimento Negro contemporâneo (e parceiros da luta antirracista) tem sido o protagonista desse debate, durante décadas. Ativistas estiveram (e estão) comprometidos (as) com ações pedagógicas de valorização da cultura negra, tanto no espaço formal quanto no informal de educação. https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/) Pincel Atômico - 16/04/2023 08:03:14 3/3 a aprovação da Lei pode ser considerada um avanço no que se refere à luta para combater os imaginários e práticas racistas. Celebrar o dia da consciência negra na escola, como cumprimento da legislação, supera a política de revisão dos conteúdos curriculares, pois consegue efetivamente, gerar a valorização da diversidade cultural na formação do Brasil e a afirmação da identidade negra.
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