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TRABALHO DIREITO - Direitos Sociais e Globalização 20 06

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CLARETIANO REDE DE EDUCAÇÃO 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
EDSON CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR – RA: 8036016 
 
 
 
DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO 
 
PORTFÓLIO 2 – DIREITOS SOCIAIS E GLOBALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
BATATAIS 
2023 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução............................................................................................3 
2. Evolução do estado do bem-estar social sobre o estado 
liberal...................................................................................................4 
3. Alinhamento dos direitos sociais previstos na constituição federal de 
1988.....................................................................................................5 
4. Os direitos sociais e humanos na constituição federal de 1988: Uma 
busca por dignidade e 
igualdade.............................................................................................6 
5. Referências............. ............................................................................7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A análise dos conceitos e da evolução histórica dos direitos sociais 
constitucionais, da globalização econômica, das características do Estado 
Liberal e do Estado do Bem-Estar Social é fundamental para compreender as 
transformações sociais, políticas e econômicas que ocorreram ao longo do 
tempo. 
Os direitos sociais constitucionais referem-se às garantias e proteções 
estabelecidas nas constituições dos países para assegurar condições dignas de 
vida e bem-estar para os cidadãos. Esses direitos englobam áreas como saúde, 
educação, trabalho, seguridade social, moradia, entre outros. Sua evolução 
histórica está ligada às lutas sociais e às demandas por justiça social ao longo 
dos séculos. 
No contexto da globalização econômica, que é um fenômeno que se intensificou 
nas últimas décadas, as relações comerciais, financeiras e culturais entre os 
países se tornaram mais interconectadas. A globalização trouxe benefícios 
econômicos, como o aumento do comércio internacional e o acesso a novas 
tecnologias, mas também levantou desafios, como a desigualdade social e a 
precarização do trabalho. 
O Estado Liberal, surgido a partir do século XVIII, baseia-se na defesa dos 
direitos individuais, na liberdade econômica e na limitação da intervenção estatal 
na sociedade. Nesse modelo, o Estado assume um papel mínimo na garantia 
dos direitos sociais, prevalecendo a ideia de que a prosperidade econômica e o 
bem-estar seriam alcançados pelo livre mercado. 
 
 
 
 
 
 
2. EVOLUÇÃO DO EESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL SOBRE O 
ESTADO LIBERAL 
A evolução do Estado do Bem-Estar Social em relação ao Estado Liberal e a 
subsequente involução para o Estado Neoliberal são fenômenos complexos e 
multifacetados, influenciados por uma série de fatores históricos, psicológicos, 
psicológicos e sociais. 
O Estado Liberal, que prevaleceu na primeira metade do século XX, baseava-se 
na ideia de que o Estado deveria ter um papel mínimo na economia e na 
sociedade. As políticas liberais enfatizavam a liberdade individual, o livre 
mercado e a propriedade privada. Nesse modelo, a intervenção estatal era 
limitada e a responsabilidade pelos direitos e bem-estar social recaía, em grande 
parte, sobre o setor privado e as instituições de caridade. No entanto, no decorrer 
do século XX, várias crises animadoras, incluindo a Grande Depressão dos anos 
1930, desfrutaram da limitação do Estado Liberal em garantir o pleno emprego, 
a estabilidade econômica e a proteção social. Essas crises levaram ao Estado 
do Bem-Estar Social, especialmente nas sociedades ocidentais. 
O Estado do Bem-Estar Social, também conhecido como Estado da Providência, 
defende a ideia de que é dever do Estado promover o bem-estar e garantir os 
direitos sociais básicos dos cidadãos. Esse modelo envolve políticas públicas 
abrangentes, como a segurança social, serviços de saúde, educação pública, 
moradia, emprego e proteção aos trabalhadores. A ideia central é reduzir as 
desigualdades sociais e garantir um mínimo de dignidade para todos os 
membros da sociedade. 
Entretanto, a partir das décadas de 1970 e 1980, o Estado do Bem-Estar Social 
começou a enfrentar desafios experimentados. A crise econômica, o aumento 
da globalização e a ascensão do pensamento neoliberal influenciaram uma 
mudança de paradigma, que culminou no Estado Neoliberal. O neoliberalismo 
enfatiza a primazia do mercado, a desregulamentação econômica, a redução do 
papel do Estado na economia e a ênfase na responsabilidade individual. 
Essa mudança de paradigma teve impacto em todo o mundo, inclusive no Brasil. 
A Constituição Federal de 1988 foi promulgada durante um período de 
redemocratização do país após um longo período de ditadura militar. A 
Constituição de 1988 refletiu o desejo de construir uma sociedade mais 
igualitária e justa, estabelecendo amplos direitos sociais como cláusulas pétreas, 
que são consideradas imutáveis e não podem ser alteradas facilmente. 
Essa escolha refletiu a preocupação com a superação das desigualdades sociais 
históricas no Brasil, bem como o reconhecimento de que o Estado desempenhou 
um papel fundamental na promoção do bem-estar e na proteção dos direitos 
sociais dos cidadãos. A Constituição de 1988 estabeleceu direitos como saúde, 
educação, previdência social, trabalho digno e acesso à moradia, entre outros. 
Apesar disso, é importante ressaltar que o Brasil passou por transformações 
políticas e faturou ao longo das décadas seguintes, com momentos de maior ou 
menor ênfase nas políticas sociais. O debate sobre a dimensão e o papel do 
Estado de Bem-Estar Social ainda é atual e continua a influenciar as discussões 
sobre o desenvolvimento e a equidade social no país. 
 
3. ALINHAMENTO DOS DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
O alinhamento dos direitos sociais previstos na Constituição Federal de 1988, 
mais especificamente nos artigos 6º e 7º, com as constituições de outros países 
é uma questão complexa e varia de acordo com cada nação e seu contexto 
histórico e cultural. É importante destacar que as primeiras constituições do início 
do século XX geralmente não abordavam de forma tão ampla os direitos sociais 
como é feito na Constituição brasileira de 1988. No entanto, ao longo do tempo, 
muitos países têm reconhecido a importância desses direitos e têm incorporado 
disposições similares em suas próprias constituições. 
O direito à educação, por exemplo, é um dos direitos sociais previstos no artigo 
6º da Constituição brasileira. Esse direito também é amplamente reconhecido 
em várias constituições de outros países. A Declaração Universal dos Direitos 
Humanos de 1948, por exemplo, estabelece o direito à educação como um 
direito fundamental. O direito ao trabalho e os direitos trabalhistas, que estão 
previstos no artigo 7º da Constituição brasileira, também são reconhecidos em 
muitos países. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabelece 
normas internacionais do trabalho que buscam garantir direitos fundamentais 
aos trabalhadores em todo o mundo. 
No entanto, é importante destacar que a forma como esses direitos são 
implementados e protegidos pode variar de país para país. Alguns países podem 
ter disposições constitucionais mais detalhadas e abrangentes, enquanto outros 
podem ter abordagens mais limitadas. Além disso, a efetividade na garantia e 
proteção desses direitos também pode variar, dependendo das políticas 
públicas, do sistema jurídico e das condições socioeconômicas de cada país. 
Afinal, embora haja uma tendência global de reconhecimento dos direitos sociais 
nas constituições, a forma como esses direitos são abordados e implementados 
pode diferir entre os países, refletindo suas realidades e contextos específicos. 
 
4. OS DIREITOS SOCIAIS E HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
DE 1988: UMA BUSCA POR DIGNIDADEE IGUALDADE 
Entende-se que a Constituição Federal de 1988, conhecida como a Constituição 
Cidadã, estabelece uma série de direitos sociais que visam garantir condições 
dignas de vida e promover a igualdade entre os cidadãos. Esses direitos sociais 
estão previstos em diversos artigos da Constituição e abrangem diferentes 
áreas, como trabalho, educação, saúde, moradia, lazer, cultura, segurança, 
previdência social, entre outros. 
No que diz respeito ao reconhecimento dos Direitos Humanos, a Constituição 
Federal de 1988 estabelece uma ampla proteção desses direitos. O artigo 5º da 
Constituição é um dos mais importantes nesse sentido, pois enumera os direitos 
e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros, muitos dos quais estão 
diretamente relacionados aos Direitos Humanos, como a igualdade, a liberdade 
de expressão, o direito à vida, à intimidade, à liberdade religiosa, entre outros. 
Além disso, a Constituição Federal também prevê a proteção dos direitos sociais 
como parte dos Direitos Humanos. O artigo 6º da Constituição estabelece que a 
educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, 
a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a 
assistência aos desamparados são direitos sociais. Esses direitos são 
fundamentais para assegurar a dignidade humana e promover a igualdade de 
oportunidades. 
É importante ressaltar que os direitos sociais previstos na Constituição Federal 
são considerados direitos fundamentais e possuem caráter vinculante, ou seja, 
devem ser garantidos pelo Estado e podem ser exigidos perante o Poder 
Judiciário caso sejam violados. No entanto, a efetivação desses direitos ainda é 
um desafio no Brasil, e muitos cidadãos enfrentam dificuldades para ter acesso 
pleno a eles. 
Em resumo, a Constituição Federal de 1988 prevê uma série de direitos sociais 
que estão relacionados aos Direitos Humanos, assegurando condições dignas 
de vida, igualdade e proteção para todos os cidadãos brasileiros. 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
SARMENTO, Daniel. Direitos Sociais e Globalização: limites ético-jurídicos ao 
realinhamento constitucional. Disponível em: 
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/48317/46511>. 
Acesso em 28 de jan de 2021. 
ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. Disponível em: <https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-
09/por.pdf>. Acesso em 28 de jan 2021. 
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. 
Acesso em 28 de jan de 2021. 
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/48317/4651

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