Buscar

Continue navegando


Prévia do material em texto

Para a doutrina, os d ire ito s a uto ra is abr a nge m as se guinte s obra s : 
a) ob ras lit erá r ias - são os livros e o ut ros escr itos co mo d isc ur sos, co nferê nc ias, ar t igo s de jor na l o u re vista et c.;
 
b) obras c ie nt íficas, q ue, se gundo H ungr ia, são : "livro s ou es cr itos co nte ndo a e xpos ição, e luc idação o u cr ít ica dos res ultado s rea l o u p rete nd ida me nte ob t idos pe la c iê nc ia , e m todo s os seus ra mos, inc lus ive obras d idá t ica s e as liçõ es de pro fe ssore s (p ro fer idas e m a ula s e apanhada s por esc r ito) "; e c) obra s a rt íst icas, as q ua is, a inda no e ns ina me nto de H ungr ia, s ão :
"trab a lhos de p int ura, es c ult ura e arq uite t ura, dese nho s, obras dra mát icas, mus ica is, cinematográficas, coreo grá fica s o u pa nto mí mica s, obras de ar te grá fica o u figurativa ", b e m co mo t raba lho s de te le visão etc. De acordo co m a L e i nº 9.610/98, ab ra nge igua lme nte os dire itos co ne xos ( v. ar ts. 89 a 96).
V io la- se o direito do autor publicando, reproduzindo ou modifica ndo a sua obra. É a chamada contrafação. A edição excedente ao contrata do também é considerada contrafação, conforme o art. 4º, parágrafo único do Decreto n. 4.794 /24. Leciona Noronha q eu "violão direito do autor o p lá gio, q ue se a v izinha da contra fação, se ndo uma espéc ie de furto, furto lite rár io, co mo gera lme nte se d iz. C ons is te no fato de a lgué m atr ib uir a s i, coo autor, o bra o u
partes de ob ra de o ut re m. O cor re co m traba lhos lite rár ios o u c ie nt íficos.
Os arts. 46 a 48 da Le i n. 9.610 /98 d ispõe m sobre as limit ações aos d ire itos a utora is. Assim, de acordo co m o ar t. 46 da citada le i, não constituem ofensa aos direitos autorais, por exemplo, a reprodução: "na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo info r ma t ivo, pub licado e m d iár ios o u per iód icos, co m a me nção do no me do a utor, se ass inados, e da
pub licação de o nd e fo ra m tr a nscr itos " ( inc iso I, a ); "a c itação e m livros, jor na is, re vista s o u qua lq uer o utro me io de comunicação, de passa ge ns de q ua lq ue r obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na med ida j ust ific ada pa ra o fim a at ingir , ind ica ndo - se o no me do a utor e a
or ige m da obra " ( inc iso III ); "a ut ilização de obr as literá r ia s, art ísticas o u c ie nt ífica s para
produzir p roba j ud ic iá r ia o u ad min ist rativa " ( inc iso V II).
O suje ito a t ivo pode ser q ua lq uer pe ssoa, pode ndo q ua lq uer pes soa pra t ica r o cr ime e m
te la, não e xigindo a le i ne nhuma q ua lidade espec ia l. É poss íve l a coa utor ia ou par t ic ipação, por
exe mp lo, do ed itor do livr o p la giado.
O suje ito pass ivo é o autor, pessoa fís ica cr iado ra da obra lite rár ia, artíst ica o u c ie nt íf ica
vio lada. É t ra ns miss íve l por hera nça, e fa lece ndo o autor, serão s uje itos pass ivos se us herde iros
ou s uce ssore s (ar t. 5º, XXVII, C F).
Marcar
Anotar