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6 Resposta imune

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Millena Fernandes l @medmillena 
 
Imunidade inata 
Resposta imune: reação coordenada que tem como objetivo 
eliminar o patógeno 
 
RESPOSTA IMUNE 
 
 Imunidade inata 
Imediata 
- Inespecífica, se tratando das barreiras 
- Células epiteliais (justapostas); impede que o patógeno 
atravesse entre as células 
Há algumas moléculas inespecíficas 
- Células epiteliais conseguem secretar algumas substâncias: 
microbicidas, que atua no patógeno antes dele tenta infectar 
Se consegue impedir, há a remoção do agente infeccioso 
- Leva de 0 a 4 horas: não dá tempo de ativar patógenos 
- Sistema imune está sempre em alerta! Conseguimos evitar 
várias infecções 
 Resposta imune precocemente induzida 
Patógeno com um pouco mais de fator de virulência 
Características que ele possui, que faz que ele cause alguns 
tipos de doenças 
Estratégias que conseguem utilizar para ultrapassar a 
primeira etapa 
Também é uma resposta inespecífica que participa da 
resposta imune inata!! 
Ao ter um corte, há uma quebra da continuidade e as 
bactérias chegam na derme. Todas as barreiras foram 
ultrapassadas, pois houve inoculação do patógeno dentro do 
corpo 
- Quando está no tecido conjuntivo, começa a recrutar 
algumas células que estão ali, para acabar com o patógeno 
(neutrófilo – chega primeiro -, macrófago – já está presente 
no tecido, assim como o mastócito.) 
- Fazem parte da imunidade inata e reconhecem que há um 
patógeno. Logo, começam a criar uma resposta 
principalmente inflamatória 
- Bactéria, microscópica, começa a ser fagocitada – principal 
forma de tentar acabar com a infecção extracelular 
(neutrófilos e macrófagos) 
Histamina nas reações alérgicas e estimula resposta 
inflamatória 
Mastócitos que estimulam a resposta inflamatória, já que o 
basófilo está em pequena quantidade 
Recrutam macrófagos, neutrófilos, mastócitos para acabar 
com os microrganismos/patógenos 
Mastócitos já estão no tecido, liberam histamina 
BACTÉRIAS EXTRACELULARES= fagocitose 
Se consegue infectar todas e remover, o processo acaba 
- Resposta de 96h, até uns 4 dias 
- Nesse caso há sinais e sintomas relacionados à imunidade 
inata= febre, rubor, hiperemia (INFLAMAÇÃO), região 
edemaciada, quente, dor 
Se consegue remover tudo isso só utilizando a imunidade inata, 
não haverá memória imunológica pois não foi preciso ativar a 
resposta imune especializada 
OBS: os basófilos estão em pequenas quantidades, então na 
maioria das vezes ele é ignorado; possui conteúdo semelhante 
ao dos mastócitos (histamina) 
Às vezes, não conseguimos remover todos os agentes 
infecciosos, sendo necessário o estímulo da resposta imune 
adaptativa 
 Resposta imune adaptativa 
- Células dendríticas também reconhecem o patógeno, e vão 
para os órgão linfoides secundários 
- Vão carregando os antígenos, e fazem a apresentação de 
antígeno 
- Quando reconhecem os antígenos que as células dendríticas 
apresentam, eles se especializam e se multiplicam 
Nesse caso é produzido memória imunológica. Logo, se entrar 
em contato com o mesmo patógeno, não será necessário 
começar do início, indo direto para a expansão clonar e 
diferenciação das células efetoras (no caso de reinfecção) 
IMUNIDADE INATA OU NATURAL 
 Nascemos com ela 
 Primeira linha de defesa 
 Ao nascer, a medula óssea já possui a capacidade de 
produzir linfócitos 
Quando um bebê nasce, ele nasce apenas com células 
inespecíficas. Cheia de linfócitos C e T, mas que ainda não 
conhecem o antígeno 
Por isso que o timo é grande 
Ao longo da vida, vamos substituindo por células de memória 
(linfócitos). Modificamos a resposta imune ao longo da vida, 
pois vamos conhecendo novos antígenos 
 Se mantém igual ao longo da vida 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Nascemos com ela e ela se mantem igual ao longo da 
vida, pois não se especializa 
As barreiras, produção de muco, batimento do cílios... reage 
de forma igual ao longo da vida 
O macrófago vai continuar macrófago para sempre, não se 
modifica 
 Conferida por componentes celulares e subcelulares 
que o indivíduo já possui ao nascer 
 Qualquer componente da imunidade inata vai entrar 
nessa característica 
 Constituída por barreiras, células e proteínas 
 Diferença entre o próprio e não próprio 
Apesar de não se modificar, a imunidade inata consegue 
diferenciar o próprio do não próprio 
Fazemos a fagocitose (macrófago e neutrófilo) dos patógenos 
e não das nossas células, pois o fagócito sabe que não deve 
fagocitar as próprias células= receptores; 
autorreconhecimento 
Essas células não passaram pelo ensinamento do timo 
Reconhecimento mais grosseiro. Precisa haver algo no 
patógeno que indique que ele é diferente 
 Não é específica ao antígeno 
 Não gera memória imunológica 
 Não são reforçadas pelo contato subsequente ao 
mesmo patógeno 
Doenças autoimunes ocorrem pois os linfócitos reconhecem 
algo não próprio (IMUNIDADE ADAPTATIVA) 
OBS: ausência de timo= PESSOA BOLHA; não consegue 
eliminar nenhum patógeno 
Pessoa com AIDS há pouco linfócito TCD4. Imunossupressão 
CASO CLÍNICO 
Paciente, sexo feminino, 44 anos, submetida a histerectomia. 
Recebeu profilaxia antibiótica de cefoxitina 1g endovenosa até 
três administrações. No segundo dia do pós-operatório, por 
sintomatologia sugestiva e depois comprovada por exame 
laboratorial, diagnosticou-se cistite aguda por Escherichia coli 
(microrganismo da microbiota humana intestinal) foi instituída 
antibioticoterapia empírica com cefuroxima 500 mg, que 
cumpriu durante oito dias. No décimo dia de pós-operatório 
iniciou um quadro clínico com febre associada a mal estar 
geral e perda ponderal acentuada (4 kg) que culminou, ao fim 
de três dias, com o aparecimento de diarreia aquosa. Foram 
excluídas complicações cirúrgicas. Na sequência deste 
resultado foi realizada rectosigmoidoscopia que mostrou 
eritema inespecífico da mucosa retal. Perante a suspeita 
clínica e laboratorial de diarreia associada ao Clostridium 
difficile (microrganismo da microbiota humana intestinal), foi 
solicitada a pesquisa de toxinas nas fezes, cujo resultado viria 
a ser positivo para a toxina B, e foi iniciada terapêutica 
empírica com metronidazol que cumpriu durante 14 dias, com 
resolução clínica completa em quatro dias. No entanto, a 
paciente voltou a apresentar mais três episódios de infecção 
por C. difficile, comprovando a resistência microbiana ao 
tratamento. Foi tratado com vancomicina e transplante de 
microbiota fecal. 
Histerectomia= retirada do útero 
1. O que causou a cistite da paciente? 
Microorganismo na bexiga, que veio do intestino 
E. colli faz parte da microbiota, mas migrou para a bexiga 
É “do bem” no intestino, não no trato urinário 
Desarranjo de microbiota através do antibiótico profilático 
2. O que causou 
Algumas bactérias morreram por conta do antibiótico e 
outras mais resistentes conseguiram se proliferar mais? 
 
Infecção urinária é diagnosticada pelo exame de urina 1, que 
analisa a cor, pH, aspecto, turvo, se há ou não nitrito, 
quantidade de leucócitos 
Geralmente não há leucócito nela, mas quando há, significa 
que algo ocorreu no trato urinário e os leucócitos presentes 
no sangue migraram para o local do sangue e acabaram saindo 
na urina 
Urocultura e antibiograma, para saber qual a bactéria e para 
saber com qual antibiótico a bactéria é sensível 
 Transplante de fezes (microbióta intestina) 
Probiótico= colocam em um comprimido 
 Componentes da imunidade inata 
Febre, diarreia (ajuda a eliminar o patógeno), tosse, espirro, 
vômito, microbiota 
Eritema (sinal) 
CARACTERÍSTICAS 
 Barreiras 
 
- Físicas/mecânicas 
- Químicas 
- Biológicas 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 
Iga: anticorpo de mucosa. Fica no lúmen e atua como forma 
de barreira. Apesar de fazer parte da imunidade adaptativa, 
entra como um tipo de barreira 
 Exemplos de microbiota por região 
 
 
 
Pele Microbiota 
residente 
bem definida 
106 bac./cm2. 
Presente no 
extrato 
córneo ou 
folículo piloso 
Staphylococcus 
(principalmente S. 
epidermidis), 
Corynebacterium,Micrococcus, 
Propionibacterium, 
Malassezia etc. 
Fossas nasais Staphylococcus (ex.: 
S. aureus), 
Corynebacterium 
etc. 
Faringe e 
traqueia 
 Streptococcus, 
Neisseria, 
Staphylococcus, 
Haemophilus etc. 
Trato genital 
feminino 
Varia com a 
idade, pH, 
ciclo 
menstrual 
etc. A área 
externa da 
vagina pode 
mudar a 
microbiota. 
Pré-menarca e 
menopausa 
Staphylococcus, 
Corynebacterium, 
Escherichia coli) 
Primeiro seis meses 
de vida Lactobacillus 
e período fértil: 
Lactobacillus, 
Gardnerella, Candida 
etc. 
Trato genital 
masculino 
 Staphylococcus 
epidermidis, 
Corynebacterium, 
Escherichia coli, 
Streptococcus etc. 
Cavidade bucal Saliva: 108 
bac./cm2. , 
placas 
dentais: 1011 
bac./cm2. 
Staphylococcus, 
Streptococcus, 
Neisseria, 
Bacteroides, 
Actinomyces, 
Prevotella, 
Porphyromonas, 
Mycoplasma, 
Candida etc. 
Trato 
gastrointestinal
rl 
1011 bac./cm2. 
.Alberga o 
maior número 
de 
diversidade 
bacterianas 
(700 
espécies) que 
colonizam o 
corpo 
humano., 
principalment
e no cólon e 
ceco 
Estômago: 
Lactobacillus, 
Candida, 
Streptococcus, 
Helicobacter pylori 
/ ID: 
Streptococcus, 
Lactobacillus, 
Haemophilus, 
Veillonella, 
Bacteroides, 
Corynebacterium e 
Actinomyces. IG: 
Bacteroides, 
Bifidobacterium, 
Escherichia coli , 
Clostridium (CASO 
CLÍNICO) 
Eubacterium, 
Bacillus, 
Peptostreptococcu
s, Fusobacterium e 
Ruminococcus. 
 
Áreas normalmente estéreis: bronquíolos, alvéolos, bexiga, 
SNC, sangue, fígado, baço e rins 
Entra em contato com pele e mucosa (microbiota) 
Células 
 Neutrófilo 
 Basófilo 
 Eosinófilo 
 Monócito 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Mastócito 
 Macrófago 
 Células dendríticas 
 Células NK (“natural killer”) 
OBS: exceto os linfócitos, todos as células fazem parte da 
imunidade natural 
Microrganismos extracelulares 
 Fagocitose – neutrófilos e macrófagos 
É importante o processo 
 Bactérias no meio extracelular, que possuem alguns 
fatores de virulência: fímbrias e flagelas 
- Fímbrias= adesão 
- Se dividem e multiplicam, causando a infecção urinária 
- Células do sistema imune inato conseguem identificar os 
patógenos 
- Bactérias: possuem parede celular de peptideoglicano 
NENHUMA das nossas células possui isso 
Reconhecimento poderia ser pelo peptideoglicano 
E. Colli tem menos peptideoglicano pois é gram negativa 
C. difficile tem mais peptideoglicano pois é gram positivo 
Toxina B= exotoxina secretada pelo C. 
 Macrófago e neutrófilo pode reconhecer a toxina? 
Sim. Mas é mais fácil encontrar a bactéria toda ao 
invés da toxina (tamanho) 
Fagocitar uma toxina é mais difícil devido ao tamanho 
Presença se LPS na parede da gram negativa. É uma 
endotoxina que está grudada na bactéria 
Logo, os fagócitos podem encontrar E. colli também pelo LPS 
Presença de ácido tecoico na gram positiva, também pode ser 
encontrado pelo fagócito 
 As células da imunidade inata podem encontrar 
esses patógenos devido a presença de padrões. 
Moléculas comuns a patógenos 
Ou seja, os fagócitos utilizam moléculas que são comuns a 
vários patógenos 
Fagocitose 
OBS: uma proteína extremamente específica vai ser 
reconhecida pelo 
Macrófago engloba o microrganismos formando o fagossomo 
Lisossomo, cheio de enzimas digestivas, se liga ao fagossomo 
 1º processo é o reconhecimento 
- Membrana se fecha em torno da bactéria, formando o 
fagossomo 
- Precisa digerir o patógeno fagocitado 
- O lisossomo se junta, formando o fago-lisossomo 
Há as enzimas proteolíticas para degradar, junto com o 
aumento das espécies reativas de oxigênio que são 
importantes para matar o patógeno dentro do fago lisossomo 
Pedaços menores podem ser utilizados pela célula e as inúteis 
são secretadas por exocitose 
 O que pode desencadear a fagocitose no patógeno= 
PAMP 
 Algumas moléculas geram a OPSONIZAÇÃO= marcar 
para fagocitar 
Algumas moléculas grudam no patógeno (MARCANDO-O). Os 
fagócitos possuem receptores para tal marcador. Logo, eles 
vão atrás da proteína que foi marcada no patógeno 
PODEM SER MARCADOS COM ANTICORPOS OU PROTEÍNAS 
DO SISTEMA COMPLEMENTO 
Receptores de C3B= componente do sistema complemento 
Anticorpo também funciona como anticorpo 
 DENDRÍTICAS: reconhece o patógeno e o leva para 
apresentar antígenos aos linfócitos 
SISTEMA COMPLEMENTO: componente solúvel 
Forma que o sistema imune inata reconhece o patógeno 
Inicia a resposta imune inata 
 
 Antígeno= molécula que está no patógeno e pode ser 
modificada 
- PAMP reconhecido pela imunidade inata 
No caso do rompimento de tecido, há lesão celular. 
INFLAMÇÃO NÃO INFECCIOSA. Ocorre por romper o tecido e 
células. Existem moléculas dentro das células (intracelular) 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
Secreta componentes inflamatório, edema, extravasamento 
de líquido 
DAMPS (PADRÃO MOLECULAR ASSOCIADO 
AO DANO) 
Quando há dano/morte celular, essas moléculas são liberadas 
para o meio celular e são reconhecidas pelos PRR 
 
- Desencadeando uma resposta imune, principalmente 
inflamatória 
 INTRACELULAR (Existem na nossa células) 
 OS DAMPS NÃO VÃO PARA O MEIO EXTRACELULAR 
Processo controlado, não há extravasamento de conteúdo 
intracelular – apoptose – . Não gera inflamação 
 São encontradas em caso de lesão de célula 
Ex: Rompimento de membrana plasmática 
Proteínas dentro da célula vão para o meio externo 
 TIPO DE INFLAMAÇÃO QUE ESTIMULA A RESPOSTA 
CELULAR= NECROSE 
Pois a apoptose não induz a inflamação: não há lise de 
celular/de membrana 
PAMPS = PADRÕES MOLECULARES 
ASSOACIADOS AOS PATÓGENOS 
 
Ou seja, a imunidade reconhece o que é não próprio quando 
há uma molécula no patógeno que seja diferente do que 
temos. 
Essas moléculas não são super-específicas. São comuns a 
todos os patógenos. Identifica moléculas gerais!! 
- Moléculas gerais que os patógenos possuem 
- São reconhecidas pelos receptores dos componentes da 
imunidade inata 
- Receptores que reconhecem os PAMPS= PRR (Receptores 
de reconhecimento da padrão) 
PAMP está no patógeno “antígenos da imunidade inata” 
ANTÍGENO= ESPECÍFICO. Exclusivo de uma bactéria/vírus 
- PRR está no sistema imune, está em basicamente todas as 
células do sistema imune 
Exemplos de PAMPs e DAMPs 
 PAMPs 
- Ácidos nucleicos: mRNA, dsRNA, cpG (vírus e bactérias) 
- Proteínas: pilina e flagelina (bactérias) 
- Lipídios da parede celular: LPS (gram +) e ácido lipoteicoico 
(gram -) 
- Carboidratos: manana (fungos e bactérias) e glucanas 
(fungos) 
 DAMPs 
- Proteínas induzidas pelo estresse: HSPs 
- Cristais: urato monossódico 
- Matriz extracelular proteoliticamente clivada: peptídeos de 
proteoglicanas 
- Mitocôndria e componentes mitocondriais: peptídeos 
formilados e ATP 
- Proteínas nucleares: HMGB1 e histonas 
COMO OS FAGÓCITOS RECONHECEM OS 
MICRORGANISMOS 
 O sistema imune inato reconhece as estruturas que 
são compartilhadas por várias classes de 
microrganismos e que não estão presentes nas 
células normais do hospedeiro. 
 Padrões moleculares associados a patógenos 
(PAMP): LPS, receptores para peptidoglicano, 
resíduos de manose, RNA dupla fita, nucleotídeos 
(CpG) ricos em CG não metilados. 
 Receptores que reconhecem essas estruturas são 
os receptores de reconhecimento de padrões - PRR. 
 Também reconhece moléculas liberadas das células 
danificadas ou necróticas: Padrões moleculares 
associados a danos (DAMP) 
 Reconhecem estruturas essenciais para a 
sobrevivência e capacidade de infecção dos 
microrganismos. Microrganismos não conseguem 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
evadir imunidade inata através de mutação ou não 
expressão dos alvos. 
Receptores de reconhecimento de padrão - PRR 
Precisam reconhecer várias coisas 
 
 Variedade de receptores faz que reconheça uma 
variedade de moléculas 
 RECEPTOR DO TIPO TOL (TLR) o mais comum!! 
Existem nove tipos diferentes 
 
Há receptores acoplados na membra= extracelular e 
intracelular (no citosol) 
Fagócitos: neutrófilos 
Células sanguíneas que são recrutadas para os locais de 
infecção, em que reconhecem e ingeremos microrganismos 
para a morte intracelular. 
Neutrófilo só fazem fagocitose para acabar com o patógeno 
do que os macrófagos 
Grânulos citoplasmáticos dos neutrófilos realiza a exocitose 
das enzimas dentro do fagolisoossomo. Isso ajuda a digerir e 
degradar os patógenos. MAIS EFICIENTES QUE OS 
MACRÓFAGOS. São mais rápida e chegam mais rápido no 
tecido; estão em maior quantidade 
Os neutrófilos são o primeiro tipo de célula a responder para 
a maioria das infecções, particularmente infecções 
bacterianas e fúngicas e, portanto, são as células dominantes 
da inflamação aguda. 
Os neutrófilos expressam receptores para produtos da 
ativação do complemento e para anticorpos de revestimento 
dos microrganismos. 
Esses receptores amplificam a fagocitose e também fazem 
a transdução dos sinais de ativação que aumentam a 
capacidade dos neutrófilos de matar os microrganismos 
ingeridos. 
Estas células também são recrutadas para os locais de danos 
nos tecidos na ausência de infecção, em que iniciam a 
depuração dos detritos celulares. 
Os neutrófilos vivem por apenas algumas horas nos tecidos, 
por isso são os primeiros a responder, mas não fornecem 
defesa prolongada. 
Secretam citocinas na fagocitose para chamar mais 
moléculas 
 
 Microrganismos: PAMPs 
 Receptor tipo Toll: PRRs 
 Porção vai sofrer uma ativação, causando uma 
sinalização rápida 
- Promove fagocitose do microorganismos 
- Produz espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico 
OBJETIVO: promover a morte do microrganismos 
Ativação mais lenta, ativa genes que causarão a resposta 
imune inflamatória= promove a inflamação pela liberação de 
citocinas 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 
Ativação também ocorre pelo reconhecimento do patógeno 
que sofreu opsonização (foi opsonizado) 
 
Fagócito: neutrófilo ou macrófago 
Sistema complemento gruda no patógeno para ser fagocitose. 
Há um receptor que reconhece a proteína do sistema 
complemento que sinaliza que há algo errado = OPSONIZAÇÃO 
= marcar para fagocitar 
Fagócitos também são ativados pelas citocinas 
Citocinas inflamatórias = moléculas sinalizadoras 
Promove a secreção da mais citocinas 
Macrófagos 
OBS: pus é resto de célula e neutrófilo morto. Quem faz isso 
são os macrófagos. Quem faz primeiro é o M1, abrindo 
espaço para o M2 realizar o reparo tecidual 
 
 Células que só existem no tecido 
 Macrófagos residentes: migraram durante o 
desenvolvimento embrionário 
 Desempenham função de patrulhar e verificar 
qualquer tipo de invasão que chegue nesse tecido 
 Há uma célula precursora dos macrófagos = 
monócitos 
 Quando os monócitos saem da corrente sanguínea e 
entram no tecido, eles precisam de uma sinalização 
para se diferenciar 
 Macrófago classicamente ativado M1 
- Fagocitam e degradam o macrófago 
- São extracelulares 
- Liberam quimiocinas que estimulam a inflamação 
 São importantes para o reparo tecidual (M2) 
EX: em IAM, os cardiomiócitos morrem por necrose, liberando 
DAMP, ocorrendo a liberação de células do sistema imune 
para fagocitarem. Fica um espaço no tecido, que será 
substituído por tecido conjuntivo propriamente dito (formado 
por fibroblasto) 
- Fibroblasto forma a matriz extracelular do tecido conjuntivo 
Precisa estimula ele para que ocorra o reparo tecidual. 
Quem faz isso: MACRÓFAGO M2 (alternativamente ativado) 
- Ativados por outras citocinas 
- Secreta citocinas ANTI inflamatórias= reparo de feridas e 
fibrose 
- Que inibir a inflamação 
CÉLULAS DENDRÍTICAS 
 
 Células apresentadoras de antígenos 
 Não é uma célula efetora, como o macrófago e o 
neutrófilo 
 Possui um objetivo maior: capturas o 
antígeno/patógeno, pegar uma pedacinho e levar 
para o linfócito T 
 Também possuem PRRs, reconhecem o PAMP, 
fazem a captura do patógeno, saem do tecido e 
migram até o linfonodo 
No linfonodo fazem a apresentação do antígeno 
 Serve de ponte entre a imunidade inata e adaptativa 
 Todo início que ela faz, é como a imunidade inata 
 Visa ativar a resposta imune adaptativa 
 Todas as características de reconhecimento é como 
a imunidade inata 
MASTÓCITO 
 Células que estão no tecido 
 Em grande quantidade na pele e em epitélio da 
mucosa 
 Quando é ativado, degranula 
- Exocitose 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 
Produzem outros mediadores inflamatórios 
 Resposta mais lenta ativa a transcrição gênica; 
espalha para geral 
 PRR solúvel 
 Ativação do mastócito pode ser pelo PAMP, por 
proteínas do sistema complemento e anticorpos 
específicos IgE 
- IgE= classe de anticorpo produzido na alergia 
 São ativados na alergia; ocorrendo liberação de 
histamina 
 Fornecem defesa contra os helmintos, junto com os 
eosinófilos 
S ISTEMA COMPLEMENTO 
 Conjunto de proteínas circulantes e associadas à 
membrana que são importantes na defesa contra 
microrganismos 
 Formado por uma série de enzimas com proteínas 
que possuem ação proteolítica, que geram uma 
cascata de sinalização 
- O produto da primeira reação é necessário para a próxima 
(reações sequenciais) 
 Proteínas que são produzidas e vão gerando a 
cascata de sinalização 
 As proteínas são produzidas no fígado 
- Nos hepatócitos ocorrem a produção das proteínas que 
fazem parte do sistema complemento 
 Proteínas: C1, C2, C3, C4... 
 Podem começar de três formas 
 Mais importante: etapas em comum 
- Independente de como foi ativado, todas as enzimas quebra 
C3A e C3B 
C3A= se comporta como uma citocina, gerando uma resposta 
inflamatória 
C3B (opsonina)= fica depositado no patógeno. Isso pode acabar 
ali; funciona como opsonização 
Se o fagócito reconhece o C3B como patógeno, ocorre a 
opsonoização e fagocitose 
 Se não ocorre, há a conversão de C5 em C5A E C5B 
- C5A= inflamação 
- C5B= fica no patógeno e dá continuidade na cascata do 
sistema complemento, recrutando de C5-9 formando o 
complexo de ataque à membrana, que leva a lise do 
microrganismo 
 
 
1ª etapa de conversão das vias= quebra de C3 em C3A e C3B 
C3A é pequeno e funciona como citocina, avisando que há 
inflamação 
C3B fica acoplado ao patógeno. Se hoyver um fagócito na 
região, ele fagocita 
Se não hpuver, há continuação do sistema complemento 
2ª etapa= C5 é quebrado em C5A e C5B 
C5A funciona como uma citocina e quimiocina 
C5B ativa a cascata de C6-C9, forma o MAK. Que faz um 
furo na membrana e mata o patógeno por lise osmótica 
 
 Importante para patógenos que estão na corrente 
sanguínea 
 Sinaliza patógenos que estão na corrente sanguínea 
e liquido intersticial; estão em movimento 
 Se há um patógeno na corrente sanguínea, o 
sistema complemento é essencial para o 
reconhecimento 
 É preciso parar o fagócito para que ele consiga sair 
do sangue para o tecido 
 
CÉLULAS NATURAL KILLER NK 
 Quando a patógeno é intracelular é preciso outras 
alternativas para reconhecer ela 
 Age contra patógenos intracelulares 
 Reconhece que a célula está infectada e induz a 
apoptose dela 
Como ela reconhece uma célula infectada? 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Células nucleadas expressam uma molécula de 
membrana, chamada de MHC de classe 1 (MHC1) 
 Quando uma célula está infectada, ela pode deixar de 
expressar essas proteína de superfície MHC1 
 AUSÊNCIA DE MHC1= reconhecida pela NK 
- Quando ela não está presente, significa que a célula não está 
bem 
 Induz a apoptose de células que não possuem MHC1; 
células infectadas 
 Como ela reconhece uma célula, não importa qual o 
patógeno rpesente lá dentro. O que importa é que a 
célula deixa de expressar o MHC1 
 Não é específica e nem induz a memória 
IFN-alfa 
 Fagocita os restos da apoptose 
COMO A IMUNIDADE INATA AGE 
 Mecanismos efetores 
- Porta de entrada= barreiras que impedem a entrada do 
patógeno 
- Nos tecidos= macrófagos, células dendríticas e mastócitos, 
liberam citocinas que iniciam o processo de inflamação e os 
fagócitos recrutados destroem o patógeno 
No meio extracelular 
- No sangue= precisa de proteínas plasmáticas para parar a 
molécula. Ativa o sistema complemento antes que o patógeno 
se espalhe- Intracelular= precisa produzir interferons e ativação de 
células NK através das moléculas

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