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Bases Imunológicas das Vacinas

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Base� Imunológica� da� Vacina�
A imunização é um escudo de proteção
para algum tipo de patógeno.
O Sistem� Imunológic�
Anticorp��
5 classes principais: IgG, IgM ⇨
importantes no processo de imunização,
IgA, IgD e IgE.
Todo processo de imunização está
vinculado a anticorpos, precisa estimular o
organismo na produção de anticorpos.
Para o processo de imunização apenas IgG
e IgM, pois são responsáveis no processo
de resposta imunológica, IgM primária até
IgG ser produzida.
Resp�sta� Primária� � Secundária�
Resp�t� Primári�:
● Mediada por IgM
● Pico máximo entre 5 e 14 dias
A reação é rápida, apenas o pico demora
de 5 a 14 dias.
● IgG aparece após 2 a 8 semanas
Após ou mais dos 15 dias
● Declina sem desaparecer
A partir do momento que ocorre o
primeiro contato com o patógeno tem
produção inicial que é o anticorpo que é
imunoglobulina M porque fica até 15 dias,
decai até ter uma concentração basal que
não desaparece, ou seja, uma
concentração basal baixa e somente
depois o segundo contato com
imunoglobulina G, por isso, estimula o
organismo a produzir anticorpos a uma
resposta mais intensa.
Resp�t� Secundári�:
● Predomínio de IgG
● Pico em até 3 a 5 dias
● Título de Ac maior
● Nível basal final mais alto
● ProduzMemória
A partir da segunda dose o pico de
anticorpo é maior, o nível basal não é
sempre máximo, se mantém alta quanto
está respondendo, depois tende a
diminuir, mas não chega a linha do tempo,
ou seja, se mantém bem mais elevada
porque precisa de resposta caso entre em
contato com o patógeno novamente.
A resposta é rápida porque foi criado
memória imunológica, ou seja, células que
reconhecem rapidamente o patógeno e
levam com elas informações proteicas do
patógeno em si, células produzidas
durante o período de uma resposta.
Enquanto representamos em forma
gráfica acima, nessa imagem é
representado em forma de número de
células que são produzidas, enquanto na
primária produz IgM e IgG (menor
quantidade), após a primeira exposição
igm sendo produzido, mas também igg
sendo produzido, IgG que vai ser de
memoria no final. No segundo contato
com o patógeno, as células que são
produzidas em menor quantidade se
ativam e promovem o processo de
expansão clonal e produção de anticorpo,
não é deixado de produzir IgM, mas a
quantidade de IgG na segunda exposição é
muito maior.
Representado a primeira exposição ao
antígeno A, cai sem nunca desaparecer e,
a partir do momento da segunda
exposição o pico é máximo de IgG mas
quando cai também fica no nível basal
maior do que na resposta primária. As
células de memória criadas no antígeno A
não auxiliam no antígeno B porque é
outro tipo de patógeno. O organismo vê o
patógeno como se fosse a primeira vez. Ao
mesmo tempo que entra em contato com
o A e encontra o B, as células de memórias
criadas não adiantam nada, o B responde
da mesma maneira.
Terapi� Imunológic�
Imun�açã�: o princípio fundamental da
imunização é administrar uma forma
morta ou atenuada de um agente
infeccioso ou um componente de um
microrganismo que não cause a doença,
mas provoque uma resposta imune que
forneça proteção contra a infecção pelo
microrganismo patogênico vivo.
É usado as técnicas onde pega-se o
microrganismo morto ou atenuado para
poder desenvolver vacinas para responder
aos patógenos.
❖ Sucess�: dependente de várias
propriedades dos microrganismos
- O agente infeccioso não
deve estabelecer latência
Se é um vírus que tem longo período de
latência, não existe vacina que atinja esse
tempo.
- Não se passar por
nenhuma ou por muita
variação antigênica
- Não interferir com
resposta imunológica do
hospedeiro
É hospedado no Ly T,a partir do momento
que um agente patogênico utiliza da célula
imunológica para crescer, não pode-se
existir um tipo de vacina.
- Infecções não devem ter
reservatórios animais
Não é impossível, mas é muito mais difícil
porque passa de animal para animal,
muitas vezes.
❖ Objetiv�: prevenção e/ou
erradicação de doença
- Pode ser:
1. Imun�açã� passiv�:
Natural e/ou
Artificial
2. Imun�açã� ativ�:
Natural e/ou
Artificial
1. Imunizaçã� Ativ�: a
administração (ou exposição) de
determinado Ag leva à produção
ativa de imunidade.
Imun�açã� Natura� Ativ�: O indivíduo
adquire a infecção e desenvolve
imunidade - a imunização é consequência
da infecção.
É aquela em que a pessoa entra em
contato com o patógeno e cria anticorpos
contra o mesmo.
Imun�açã� Artificia� Ativ�: O indivíduo é
exposto ao Ag para induzir a produção de
Ac - processo chamado de VACINAÇÃO.
A base da vacinação, tem como base para
o processo de imunização.
2. Imunizaçã� Passiv�: a
administração de soro contendo
Ac ou de células sensibilizadas
proporciona uma proteção passiva
para o receptor.
Quando sofre mordida, por exemplo, de
cobra, precisa-se do soro antiofídico, soro
produzido em laboratório que tem uma
grande quantidade de anticorpos. Isso é
imunização passiva, receber anticorpos
contra o patógeno.
Imun�açã� Natura� Passiv�: Obtida pela
passagem de Ac por via transplacentária,
da mãe para o filho.
Relacionado a mãe passando para o filho,
daquilo que ela recebeu durante a vida
dela, por exemplo, se a mãe não
desenvolveu catapora, os filhos não terão
esses anticorpos também.
Imun�açã� Artificia� Passiv�: O indivíduo
pode receber injeções de um anti-soro
derivado de um indivíduo que
previamente produziu Ac.
Quando sofre algum acidente com algum
animal e recebe o anti-soro em algum
laboratório.
● O agente utilizado para
imunização ativa é denominado
antígeno, imunógeno ou vacina.
Vacin�
● Deve ser inócua e eficaz
Se refere a alguns sintomas que podem
acontecer em algumas vacinas.
● Maioria das vacinas estimula
Resposta Imune Humoral
● Pode apresentar os
microrganismos (vírus e bactérias)
mortos ou vivos, “atenuados”,
DNA recombinante.
As melhores vacinas são aquelas que
estimulam o desenvolvimento dos
plasmócitos de longa vida que produzem
anticorpos de alta afinidade, assim como
as células B de memória.
Os plasmócitos de longa vida se dão por
célula B ativada e diferenciada em
plasmócitos. Além dos plasmócitos
também é possível gerar células B de
memória.
1. Vacina� d� microrganism� mort�
● Para produzir as vacinas os
microrganismos perigosos
geralmente são mortos por
agentes químicos (fenol ou
formaldeído).
Para não correr o risco de desenvolver a
doença.
● As manipulações não
devem alterar a
imunogenicidade.
Capacidade de estimular a resposta
imune, precisa ter elementos diferentes
para estimular a imunogenicidade.
● Vacinas de vírus mortos
rendem a conferir apenas
respostas imunes de curta
duração, sem a desejável
resposta de memória de
longa duração.
● Ex: Vibrio cholerae; vírus
influenza.
2. Vacina� d� microrganism� viv�
atenuad�
● Imunização com células
vivas ou vírus que perdeu
a virulência é mais
eficiente que aqueles com
material morto.
● As vacinas virais mais
efetivas estão na forma
atenuada
● Ex: vírus = sarampo, pólio,
febre amarela - bactérias =
BCG
3. Vacina� por A� purificad�
(subunidade�)
● Preparadas a partir de um
componente específico de
bactérias (polissacarídeo)
⇨ conjugado a uma
proteína para produzir
imunogenicidade.
● Ex: polissacarídeo de
Neisseria Meningitidis
● Toxinas são quimicamente
modificadas de maneira a
reter sua antigenicidade,
perdendo, porém, sua
toxicidade.
● Ex: Toxóide tetânico e
Toxóide diftérico
4. Vacina� por A� sintétic�
● Antígenos ou epítopos
microbianos mais
imunogênicos são
sintetizados no laboratório
e usados os antígenos
sintéticos como vacinas.
➔ Tecnologia de DNA
recombinante
● Ex: vírus da hepatite, vírus
da herpes simples, vírus da
febre aftosa,
papilomavírus humano e
rotavírus.
CoronaVa�: Vírus inativado
Vacina que contém o vírus “morte”
(inativado) da Covid-19. Ao entrar no
organismo, gera uma resposta
imunológica é a forma mais comum de
produzir vacinas.
AstraZenec�: Adenovírus não replicante
Essa possui um vírus “vivo”,mas não é o
coronavírus, é o adenovírus presente em
chimpanzés. Apesar de vivo, ele é
inofensivo, pois não tem o poder de se
multiplicar (replicar).
Mesmo assim, o organismo identifica o
“corpo vivo” - projeta carga máxima
contra o intruso, o que explica o alto
índice de reações adversas (como febre,
calafrios e dores no corpo).
Pfize�: RNA Mensageiro
Aqui não há utilização de vírus, mas sim
de uma molécula, chamada de RNA. Essa
molécula leva uma mensagem até as
células contendo todas as informações
genéticas do vírus.
É uma espécie de manual de instruções
que ensina as células a criar uma defesa
contra o vírus. Para ter essa função, ele é
denominado de RNA mensageiro. É a
técnica mais moderna da atualidade.
❖ Criança� deve� ser imun�ada�
contr� doença� infecci�a� chav� �
mai� rapidament� p�síve� par� qu�
su� imunidad� ativ� su�titu� �
imunidad� passiv� matern�.

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