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formação dos contratos

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Formação de contrato
 
→ Afinidade de vontades que constroem um 
contrato por meio de propostas e possíveis 
contrapropostas. 
 
→ Depende se a postura gera uma expectativa. 
 
→ Se a expectativa do contrato ocasiona 
gastos, poderá gerar perdas e danos, caso o 
contrato não seja efetivado. 
 
→ A Proposta tem que ser séria e verdadeira. 
 
→ É um negócio jurídico que envolve a 
concordância de duas partes com vontades 
opostas, que se unem em um acordo 
bilateral. 
 
→ Antes formação do contrato, as partes têm 
interesses contrários, como no exemplo de 
compra e venda em que o vendedor quer o 
preço mais alto e o comprador o preço mais 
baixo. Quando uma proposta interessante é 
formulada e aceita, as partes fecham o 
negócio. 
 
→ O início é caracterizado pelas negociações 
ou tratativas preliminares (fase de 
pontuação) até que as partes chegam a 
uma proposta definitiva, seguida da 
imprescindível aceitação. Somente com a 
junção desses dois elementos proposta e 
aceitação, que o contrato estará finalmente 
formado. 
 
Fase da pontuação 
➔ Período de negociações preliminares, anterior 
à formação do contrato. 
 
➔ Não vincula as partes a uma relação jurídica 
obrigacional. 
 
➔ Nesta fase em grande parte é necessário se 
dizer há direito subjetivo de não contratar, 
para que assim, não gere a outra parte, uma 
legitima expectativa de contrato, para que 
não gere perdas e danos. 
 
 
Promessa de contrato 
A promessa de contrato é um acordo que tem 
como objetivo estabelecer a obrigação de 
celebrar um contrato definitivo. Esse tipo de 
acordo é comum em compromissos de venda, 
podendo até gerar um direito real. 
O contrato preliminar é uma modalidade 
contratual que deve conter todos os requisitos 
essenciais do contrato definitivo, exceto a forma, 
e é regulamentado pelos artigos 462 a 466 do 
Código Civil de 2002. 
Se o contrato preliminar for celebrado, a 
responsabilização do infrator será facilitada em 
caso de inadimplemento. Caso contrário, a parte 
prejudicada poderá buscar a compensação 
com base na boa-fé objetiva, gerando prejuízos 
que devem ser reparados. 
 
 
Proposta de contratar 
→ A proposta é a oferta de contratar feita por 
uma parte à outra para celebrar um negócio 
jurídico, sendo necessário que seja séria e 
concreta para ter força vinculante. 
 
→ O proponente é obrigado a manter a 
proposta, salvo algumas exceções previstas 
em lei (visa garantir a segurança jurídica). 
 
➢ Salvo se ele mesmo deixa claro que 
reserva o direito de desistir, o que não se 
aplica em ofertas feitas ao consumidor. 
 
➢ A obrigatoriedade pode não existir em 
situações em que a natureza do negócio 
ou as circunstâncias do caso indiquem 
que não houve intenção de obrigar. 
 
➢ Quando não há clareza se a proposta é 
obrigatória ou não, o juiz tem a liberdade 
de avaliar p caso e decidir com base na 
razoabilidade. 
 
Exemplo: propostas abertas ao público com 
estoque limitado e convites para carona. 
“Art. 427. A proposta de contrato obriga o 
proponente, se o contrário não resultar dos 
termos dela, da natureza do negócio, ou das 
circunstâncias do caso”. 
 
Prazo 
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: 
I – se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi 
imediatamente aceita. Considera-se também 
presente a pessoa que contrata por telefone ou 
por meio de comunicação semelhante; 
II – se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver 
decorrido tempo suficiente para chegar a 
resposta ao conhecimento do proponente; 
III – se, feita a pessoa ausente, não tiver sido 
expedida a resposta dentro do prazo dado; 
IV – se, antes dela, ou simultaneamente, chegar 
ao conhecimento da outra parte a retratação 
do proponente”. 
 
Pessoa presente X pessoa ausente 
 
• Presente 
 
➔ As partes mantem contato direto e simultâneo 
entre si. 
 
➔ O aceitante toma ciência da oferta quase 
que no mesmo instante em que ela é feita. 
 
➔ Contrato celebrado eletronicamente em um 
chat pode ser considerado entre presentes. 
Exemplo: pessoas que tratam do negócio 
pessoalmente ou por meio de transmissão 
imediata da vontade. 
 
• Ausentes 
 
➔ As partes não mantem contato direto entre si. 
 
➔ Existe um lapso de tempo entre a emissão da 
oferta e a resposta. 
 
➔ Contrato formado por meio do envio de 
mensagens eletrônica (email) é considerado 
ausente. 
Exemplo: contratação por meio de carta ou 
telegrama. 
 
Perda da eficácia obrigatória 
➔ Se uma proposta for feita sem prazo para 
uma pessoa presente e não for aceita 
imediatamente. Se aplica ao telefone ou por 
meio de um chat. 
 
➔ Se uma proposta for feita sem prazo ou com 
prazo para uma pessoa ausente, em que 
possuiu tempo suficiente (juiz determina) para 
que chegue ao seu conhecimento, e mesmo 
assim, não houver resposta do aceitante, a 
proposta perde sua validade. 
 
Exemplo: Caio envia correspondência a Tício, 
propondo-lhe a celebração de determinado 
contrato, consignando, na própria carta, o prazo 
de seis meses para a resposta (aceitação). 
Passam-se os seis meses e a resposta não é 
expedida. De tal forma, perde a proposta a sua 
obrigatoriedade; 
 
→ Se antes ou simultaneamente à proposta 
chegar ao conhecimento da outra parte, o 
proponente se retratar ou se arrepender, a 
proposta perde sua obrigatoriedade 
 
➢ Fora dessas hipóteses (arts. 427, segunda 
parte, e 428), portanto, a proposta obriga 
o proponente e deverá ser devidamente 
cumprida, caso haja a consequente 
aceitação. 
 
A oferta ao público 
 
→ O artigo 429 estabelece que uma oferta 
pública é equivalente a uma proposta, desde 
que contenha os requisitos essenciais do 
contrato, salvo indicação em contrário. 
 
→ É permitido revogar a proposta desde que a 
reserva para fazê-lo tenha sido indicada na 
oferta. 
 
 
Consequências jurídicas de morte 
proponente 
→ Se uma proposta pode ser cumprida 
posteriormente e não é pessoal, ela será 
obrigatória e refletirá nos bens do espólio se 
for válida. 
 
→ Se o proponente falir antes da aceitação da 
proposta, ele ainda pode contratar, mas os 
contratos não prejudicarão seus credores. 
 
→ O proponente falido pode revogar a proposta 
e o aceitante pode desistir se houver prejuízo 
ao negócio. 
 
→ No caso de uma morte de pessoa natural, se 
a proposta for impessoal, ela ainda será 
válida, mas se for pessoal, não poderá ser 
realizada. 
 
→ A proposta feita antes da falência a proposta 
é vinculante. 
 
 
A aceitação 
→ Quando uma pessoa concorda com uma 
proposta feita a ela. 
 
→ Deve ser feito sem nenhum tipo de vício de 
consentimento e com plena capacidade 
para contratar. 
 
→ Se a aceitação for feita fora do prazo ou com 
modificações, ela se torna uma nova 
proposta, mas se feita intempestivamente ou 
com alterações (restritivas ou ampliativas), 
converter-se-á em contraproposta, nos termos 
do art. 431 do Código Civil. 
 
→ Se a aceitação chegar tarde ao 
conhecimento do proponente, ele deve 
informar imediatamente o aceitante, caso 
contrário será responsabilizado por perdas e 
danos. 
 
→ Se o negócio não requer uma aceitação 
expressa, o contrato é considerado concluído 
se o proponente não recusar a tempo. 
 
→ A aceitação tácita pode ser difícil de 
determinar o momento em que o contrato é 
considerado concluído, mas se houver prova 
de início de atos executórios, o proponente 
não poderá mais se retratar. 
 
 
“Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não 
seja costume a aceitação expressa, ou o 
proponente a tiver dispensado, reputar-se-á 
concluído o contrato, não chegando a tempo a 
recusa”. 
 
 
Formação dos contratos entre 
ausentes 
 
Teoria da cognição: o contrato entre duas partes 
que não estão presentes apenas é considerado 
formado quando o proponente tem 
conhecimento da resposta do aceitante. 
 
1. Aceitação interna➢ (Ex: vou mandar a mensagem) 
 
2. Transmissão 
➢ (Ex: enviei a mensagem) 
 
3. Recebimento 
➢ (Ex: chegou a mensagem) 
 
4. Conhecimento 
➢ (Ex: dois verificados azul) 
 
Teoria da agnição (dispensa-se que a resposta 
chegue ao conhecimento do proponente): 
I. à subteoria da declaração propriamente dita: 
o contrato seria considerado formado no 
momento em que o aceitante redigisse, 
datilografasse ou digitasse a sua resposta. 
 
II. à subteoria da expedição: considera 
formado o contrato, no momento em que a 
resposta é expedida. 
 
III. à subteoria da recepção: considera o 
negócio como concluído no momento em 
que o proponente recebe a resposta do 
aceitante, dispensando a leitura. 
 
 
→ Em regra, se utiliza da teoria da expedição 
(incido I e II). 
 
→ O Código Civil caso tenha um prazo, adota a 
subteoria da recepção (inciso III) no contrato 
entre ausentes. 
 
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se 
perfeitos desde que a aceitação é expedida, 
exceto: 
I – no caso do artigo antecedente; (retratar) 
II – se o proponente se houver comprometido a 
esperar resposta; 
III – se ela não chegar no prazo convencionado”. 
 
 
Lugar da formação do contrato 
→ No caso de contratação eletrônica, pode ser 
difícil aplicar a regra, pois muitas vezes não é 
possível identificar o local de origem da 
proposta. 
 
→ No entanto, caso não haja uma cláusula de 
eleição de foro no contrato, em relações de 
consumo, entende-se que o foro competente 
é o local de residência do contratante.

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