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Ortopedia em Pequenos Animais

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Clinica de pequenos N2 
Luxação de cotovelo 
Origem traumática 
Luxação lateral do rádio e ulna, podendo ter ruptura muscular 
Histórico de trauma, impotência funcional do membro com 
abdução e giro externo 
Causa dor e incapacidade de extensão, edema e crepitação 
Diag diferencial: fratura distal de úmero 
Dig: exame físico, RX com projeção perpendicular 
Trata: 
• Redução fechada: Nas Primeiras 48h, fazer bandagem 
Robert Jones do membro estendido durante 30 dias 
• Redução aberta: Após as 48h, fazer a substituição do 
ligamento colateral por parafuso e ciclagem se necessário 
OU Osteotomia do olecrano, redução e fixação externa 
temporária ou Artrodese de cotovelo, o animal nunca mais 
vai se movimentar, sempre estendida 
Pôs operatório RX para avaliação, avaliar angulação, manter 
bandagem e AINES, ATB e analgésico 
Displasia de cotovelo 
Patologia hereditária, conjuntos de alterações nas articulações 
úmero rádio ulnar 
Causas: Predisposição genética, fatores ambientais, dieta de alta 
energia q acelera o crescimento. 
Predisponente em machos de raças grande e gigantes 
Apresenta incongruência articular, osteocondrose de úmero, 
não união do processo ancôneo, fragmentação do processo 
coronóide e lesão de cartilagem articular 
Sinais: claudicação de MT de 6 a 12 meses, secundária a 
osteoartrose ou relacionada a NUPA( Não união do processo 
ancôneo), sintomas tardios com + de 6 anos relacionada a FPC 
Diag: RX de triagem, tomografia e ortopedia pediátrica 
Trata: Osteotomia ulnar proximal ou próteses ou lizarov e/ou 
Remoção ou fixação do processo ancôneo quando tem não 
união óssea e fragmentação do processo coronoide 
Doença do compartimento medial 
Ocorre por sobrecarga na parte medial 
Quando a ulna cresce mais do que o rádio causa uma adução do 
membro, colapsando a parte medial da articulação. 
Gera: esclerose medial, microfraturas/fragmentação no 
processo coronóide, além de lesão cartilagínea na tróclea e no 
processo coronóide 
Tratamento: paul plete para crescimento a mais do radio 
Remoção do processo coracoide quando tem fratura 
 
Desvios angulares rádio ulnares 
Etiologia: 
• Congênita (fechamento precoce do disco epifisário), gera 
rotação externa do membro, subluxação do cotovelo, valgo 
carpal e doenç articulr degenerativo dorso carpal e cotovelo 
• Patologia do crescimento gerado por fratura e adquirida por 
má união ou não união óssea 
Todos gerando incongruência articular do cotovelo e bilateral 
Animais adultos, após 1 ano 
Trata: Correção feita com osteotomias corretivas 
Se não operar causa degeneração da articulação do carpo 
Afecções do ombro 
Referência para exame físico: acrômio e tubérculo do úmero 
Estabilizadores passivos: Ligamento gleno- umeral medial e lateral, 
cápsula articular, conformação articular e tendão bíceps 
Estabilidade ativa: Músculo infra-espinhal, supra-espinhal, sub 
escapular, deltóide, redondo maior e menor e peitoral supericial 
Exame do ombro 
• Fazer a amplitude de movimento, com passivos e ativos 
o Se a amplitude for maior que o normal: instabilidade 
o Se a amplitude for menor que o normal: contratura, 
encurtamento, luxação ou dor 
• Teste de extensão do bíceps - fazer a flexão do ombro, se 
o cotovelo estender o tendão do bíceps está luxado 
Osteocondrose e osteocondrose dissecante 
É um distúrbio na ossificação endocondral 
Causas: hereditária, excesso de peso, excesso de energia na 
alimentação, cálcio e fósforo 
A osteocondrose dissecante é quando o fragmento se solta 
Retém a cartilagem, causando necrose dos condrócitos e 
causando dor 
Sintomas: Claudicação unilateral do MT, comum em filhotes de 6 a 
8 meses e cães grandes 
Exame físico: Amplitude de movimento passivo e dor no movimento 
de hiperextensão 
Exame complementar: Tomografia ou ressonância 
Tratamento 
Artroscopia: retirada do fragmento 
Artrotomia: Curetagem no osso subcondral na cartilagem 
Instabilidade escapulo umeral 
Pode ser congênita ou adquirida 
Em casos agudos: 
normalmente trauma, causa muita dor, tem o rompimento do 
ligamento e da capsula articular 
 
Trata pra luxações: 
• Redução fechada: Até 24h, fazer a manobra de redução da 
luxação com o animal sedado e depois fazer a imobilização 
• Redução aberta: com mais de 24 h, fazer um acesso 
cirúrgico na cavidade e suturar o ligamento rompido e fazer 
a imobilização (artrodese do ombro ou ressecção da cabeça 
umeral e cavidade glenoide) 
Em casos crônicos 
Acontece por frouxidão do ligamento glenoumeral, acometendo 
cães idoso da raça toys com idade avançada 
Causando a instabilidade degenerativa 
Sintomas: claudicação ou impotência funcional 
Exame físico: abdução, flexão, abdução e rotação externa 
Diag: Rx e exame físico 
Trata: 
• Conservador: fisioterapia, fortalecimento muscular e voltar 
a estabilidade na articulação 
• Cirúrgico: transposição do tendão do bíceps, embricamento 
da cápsula articular, artrodese do ombro e ressecção da 
cabeça umeral e cavidade glenoide 
Tenosinovite bicipital 
Doença inflamatória do tendão do bíceps 
Causada por afecções articulares, traumas e inflatorio 
Predisposição em raças medio e grande porte 
Sintomas: dor, claudicação do MT, podendo ser bilateral ou uni 
Exame físico: dor no teste de digito pressão 
Diag: Teste do bíceps e RX, artrografia, US e ressonância 
Trata: 
• Clínico: infiltração intra articular, anti inflamatório e repouso 
e fisioterapia 
• Cirúrgico: feito quando o animal tem muita claudicação, 
o tenotomia: corte do tendão 
o tenodese tira a dor, fixação de um tendão no osso 
o Artrodese: juntar dois ossos da articulação, feito em 
último caso 
Neurocirurgia coluna vertebral 
Acesso a coluna pelas vertebras: 
cervicais: dorsal, lateral e ventral, porém o melhor é ventral 
pois tem maior amplitude de visão. 
torácicas: dorsal e lateral, sendo o lateral o melhor 
lombo sacral: somente pelo dorso 
Anatomia : Discos intervertebrais dão mobilidade e estabilidade 
para a coluna vertebral. Região mais frágil é a dorsal 
 
 
 
Tipo de compressão 
• Extradural: fora da dura máter - compressão externa. 
 EX: hérnia de disco 
• Intradural e extramedular: dentro da dura máter e fora da 
medula. EX: tumor e cisto 
• Intramedular: dentro da medular - não tem acesso cirúrgico 
para remover a formação 
Compressão 
• Pode ocorrer sobre alta (trauma ou luxação) ou baixa 
velocidade (crescimento da massa, neo ou extrusões) 
• Causada por processo isquêmico compartimental 
Contusão 
• Onda de choque no trauma raquimedular 
• Contusões nas extrusões discos de alta velocidade 
• Edema expansivo da medula causando uma compressão 
o Tratar com anti inflamatório e manitol 
• Síndrome isquêmica compartimental acontece a morte por 
isquemia e trauma, a medula expande e a região fica 
comprimida 
Síndrome compartimental raquimedular 
• Cadeia de eventos: injúria inicial/ inflamação-> isquemia -> 
amplificação do edema-> amplificação da isquemia 
• Na síndrome além da diminuição da pre carga, o abdome vai 
estar distendido, fazendo o animal respirar mal, quando faz 
a reperfsão com xintina + 02 que forma e libera os ROS 
(radicais livres) eles são os principais causadores de óbito. A 
morte celular por isquemia piora com a descompressão. 
Para↓ a síndrome da reperfusão é usado antioxidantes 
para neutralizar os ROS e não deixar entrar em isquemia 
Mielomalacia: 
• Necrose aguda do SN generalizada, não preditivo e sem 
tratamento, causando hemorragia e liquefação da medula 
• Evoluindo para óbito por disfunção ventilatória 
• Ocorre em 5 a 11% dos casos de isquemia medular e por 
causa da reperfusão - 1 semana depois da cirurgia 
• Indicado eutanásia, pois é doloroso mesmo com opioides 
• Ordem: muita dor, ataxia, perda da propriocepção, perde 
função motora e depois causa tetraparesia e tetraplegia 
Exame físico 
Animal com dor na cervical ficam com a cabaça baixa 
Apresenta cifose na toraco lombar 
Flexionam região lombar etendem a jogar o peso para MT 
Testar a propriocepção consciente nos torácicos e pélvicos 
Déficit sensitivo: teste do panículo 
Testes de ventre e dorso flexão e lateral direita e esquerda da 
região cervical 
Postura Schiff sherrington é compressão grave em T3 a L3 
 
 
Diagnóstico 
● O planejamento cirúrgico deve ser feito antes da cirurgia 
● TC/mielotomografia: Limitação para tumores intradurais 
● RM: Indicado para hérnias, cisto e tumores intramedulares 
● Casos graves; diag e cirurgia em até 24 h 
Tratamento 
• Medicamentos: Corticóides, manitol no pico da inflamação ou 
em casos de edema agudo (cuidado em trauma, não deve 
usar em sangramento pois agrava o quadro). 
• Esclarecer tutor: Deixar claro o possível diagnóstico, 
precisar de intervenção cirúrgica, internação e de 
reabilitação, a expectativa de resultado e prognostico 
• Triagem radiológica: Localizar a lesão que tem a suspeita 
• Todo esse processo deve ocorrer em até 24 horas. 
 
Doença do disco intervertebral - DDIV 
Degeneração do disco intervertebral e ressecamento do Núcleo 
Pulposo - incapacitando de amortecer o impacto, deixando 
propício para ter extrusão do disco e protrusão 
DDIV em condrodistróficos – HANSEN TIPO 1 
• Precoce, componente genético - síntese aberrante de 
matriz extracelular do NP 
• Ocorre em toda coluna, principalmente na cervical e 
transição toracolombar 
• Ruptura do Anel Fibroso e extrusão do NP 
• Hemilaminectomia 
o Em região toracolombar, na articulação da vértebra é 
desgastado até chegar no canal medular para tirar o 
material herniário 
o Ponto negativo: destrói processo articular 
• Fenda Slot ventral 
o Abordagem pelo corpo vertebral na região cervical 
o Cuido na manipulação do esofago, traqueia e vasos 
importantes. Abrir a musculatura e acessar o canal 
medular 
o Ponto negativo: acesso complicado 
• Fenestrações do disco 
○ Abordagem lateral é feita antes da hérnia romper - 
profilático 
○ Não é muito usado pois tem que saber qual hérnia vai 
romper 
○ Normalmente utilizado somente quando já precisa acessar 
outra parte da coluna por causa de outra hérnia 
 
 
 
 
 
DDIV em raças não condrodistroficas - Hansen tipo 2 
• Ocorre gradualmente, menos traumática 
• Protusão do DIV e ligamento longitudinal dorsal 
• C5 a C7 e L1 a S1 são mais frequentes 
• Laminectomia 
○ Abordagem em região de cauda equina 
○ Compressão da raiz da cauda equina, não manipular muito 
Hansen tipo 3 
• Exercícios extenuantes e trauma levando a protrusão - 
extrusão do NP não degenerado 
• É a protusão por trauma de um disco saudável, causando 
edema compressivo que gera a síndrome compartimental, 
podendo evoluir para mielomalacia 
• Tratamento feito com anti inflamatório e manitol 
 
Síndrome de wobbler - Espondilomielopatia cervical 
Doença de base congênita com predisposição em raças grandes 
e gigantes 
Causa compressão cervical - conhecida como andar 
cambaleante 
Apresentam estenose do canal vertebral, subluxaão vertebral 
e hipertrofia do ligamento flavo e amarelo, gerando a 
compressão na medula e espondilomielopatia, acometendo a 
lâmina dorsal da vértebra e processos articulares 
Diagnostico 
• Rx para triagem, TC para avaliar faceta articular e 
compressão discal e RM 
Tratamento: 
• Técnica de descompressão: laminectomia dorsal, slot ventral 
e foraminotomia 
• Técnica de estabilização vertebrais: placas bloqueadas e 
cimento ósseo

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