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Motoneurônios ➢ Superiores: corpo celular no córtex ou TC e os axônios são vias descendentes que fazem sinapses com os inferiores (tratos ou vias); ➢ Inferiores: corpo celular na ME ou TC e fazem sinapses com fibras musculares. Movimento voluntário: córtex motor primário => trato córtico-espinal => glutamato => corno anterior da medula => unidade motora => acetilcolina. Manifestações Clínicas ➢ Degeneração dos MNS: fraqueza, espasticidade (hipertonia), hiperreflexia, Clônus, Babinski; ➢ Degeneração dos MNI: fraqueza, atrofia, fasciculações, hipotonia, arreflexia; ➢ Bulbar: disartria, disfagia, disfunção laríngea e faríngea; ➢ Comprometimento dos nervos: motora, sensorial, autonômica; ➢ Comprometimento JNM: fadiga aos esforços (ocular, bulbar, esquelético); ➢ Comprometimento muscular: proximal (ex.: cinturas); ➢ Outras: alteração da marcha (escavante, ceifante), escoliose, retrações e deformidades articulares, dor, úlceras de decúbito, insuficiência respiratória, comprometimento esfincteriano. Reabilitação Neurológica Neuroplasticidade: Avaliação Fisioterapêutica ➢ FM; ➢ Tônus muscular; ➢ ADM; ➢ Deformidades da coluna vertebral; ➢ Função motora e pulmonar; ➢ Comunicação; ➢ Órteses; ➢ Marcha; ➢ Aspectos familiares, psicológicos e ambientais. Tratamento ➢ Medicamentoso; ➢ Maximizar funções de vida diária, participação, trabalho e papel social; ➢ Minimizar deformidades e complicações secundárias; ➢ Exercícios resistidos: o FM ≥ 3: manter ou ganhar; o FM < 3: pode ser prejudicial; o Deve evitar overuse (dor, fadiga, tremor muscular, câimbra e espasmos 24 – 48h pós-exercício) = hidro. Doença do Neurônio Motor Degeneração progressiva das células do corno anterior da medula espinhal, ocasionando lesões nos motoneurônios superiores e inferiores, podendo ocasionar paralisia bulbar. Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA ➢ Doença degenerativa e progressiva do neurônio motor (superior e inferior); ➢ Fisiopatologia: ocorre a degeneração dos neurônios motores do mesencéfalo e medula com atrofia das grandes vias piramidais; ➢ Causas: o Acúmulo de glutamato no corpo do neurônio (forma esporádica); o Mutação genética (forma familiar) ➢ Classificação: o Suspeita: perda de força em 1 membro em no mínimo 2 regiões (articulações) sem danos na ENMG; o Possível: aumento das regiões, 1 região no MS e 1 no MI ou 2 no MS ou MI, ENMG (+); Doenças Neuromusculares o Provável: 2 regiões no MS ou MI, ENMG apresenta mais sinais e danos; o Definitiva: 3 regiões no MS e 3 no MI. A partir daqui começa a sobrevida de 2 a 5 anos. ➢ Quadro Clínico: o QP: fraqueza muscular; o Início dos sintomas em mãos: formigamento, fraqueza (movimentos finos) e atrofia tenar (depressão na região tenar – dorso da mão); o Sobrevida: 2 a 5 anos; o Sempre em evolução: evolui para ombros e dificuldade na marcha; o Comprometimento bulbar: atrofia e fasciculação de língua, disartria, disfagia; o Labilidade emocional; o Tríade: atrofia, espasticidade leve e hiperreflexia; o Simétrico e ascendente. ➢ Fisioterapia: o Fisioterapia motora: não dar sobrecarregar para os neurônios remanescentes; • Exercícios de resistência com carga e intensidade baixa a moderada; • Exercícios aeróbicos: caminhada, natação e ciclismo estacionário (50 – 65% da FC de reserva). o Fisioterapia respiratória; o Órteses e adaptações;
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