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Engenharia dos Materiais Metálicos Prof.: João Matias joao.matias@iff.edu.br Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Cabo Frio Engenharia Mecânica Referências Bibliográficas ➢ Ciência e Engenharia de Materiais, uma Introdução. Callister; Rethwisch. 8ª edição, Editora gen|LTC. (Capítulos 7, 9, 10 e 11) Bibliografia complementar: ➢ Aços e Ligas Especiais. Costa e Silva; Mei. 3ª edição, Editora Blucher. ➢Metalurgia Mecânica. Dieter. 2ª edição, Editora Guanabara Dois, 1981. ➢ Ensaios de Materiais. Garcia; Spim; Santos. 2ª edição, Editora gen|LTC. Mecanismos de Aumento da Resistência Mecânica Introdução • Busca por projetos de ligas que possuam alta resistência mecânica, mas com ductilidade e tenacidade satisfatórias. • Normalmente a ductilidade é sacrificada quando a liga tem sua resistência aumentada. • O aumento da resistência dos metais se baseia em impor obstáculos e dificuldades ao movimento das discordâncias. • Mecanismos de aumento da resistência mecânica em metais: - Refino de grãos - Precipitação - Solução sólida - Transformação de Fase (depois) - Encruamento Movimentação das Discordâncias Movimentação das Discordâncias Movimentação das Discordâncias Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Relembrando... • Discordâncias ?? • Deformação plástica x elástica ?? • Resistência mecânica ?? • Dureza ?? • Ductilidade ?? • Fragilidade ?? • Tenacidade ?? Tamanho de Grão • Os grãos dos materiais policristalinos possuem orientações cristalográficas diferentes. • O contorno de grão atua como uma barreira para a movimentação das discordâncias, pois será necessário a mudança de direção no movimento, dificultando o mesmo. Tamanho de Grão • Importante: os grãos possuem orientações diferentes, porém apresentam a mesma estrutura cristalina e a mesma composição química (metal monofásico). Tamanho de Grão Tamanho de Grão Tamanho de Grão • Para um mesmo metal, em qual situação haverá maior resistência? a) Grãos refinados (menores). b) Grãos grosseiros (maiores). Motivo ? Redução do Tamanho de Grão (Refinamento) • O refino de grãos além de aumentar a resistência mecânica do aço, também aumenta sua tenacidade. Latão (cobre - zinco) Solução Sólida • Formação de ligas com átomos de impurezas, que formam solução sólida substitucional ou instersticial. • As ligas são mais resistentes que os metais puros, pois as impurezas dificultam o movimento das discordâncias, sendo necessário tensões maiores para ocorrer deformação. Solução sólida substitucional Solução sólida intersticial Solução Sólida Endurecimento por Solução Sólida • Distorções na rede cristalina provocadas por átomos em solução sólida: átomo maior (amarelo) e átomo menor (vermelho). Tração Compressão Solução Sólida • Átomos de soluto “deformam” a estrutura cristalina da matriz e interferem na movimentação das discordâncias. • O efeito dos átomos intersticiais é maior que o dos substitucionais. Solução Sólida ✓ Exemplo em ligas multifásicas. ✓ Endurecimento por solução sólida intersticial. Variação da σLE e σLR para as ligas de Fe-C (Aços). • Aços com baixo %C : dúctil e tenaz. • Aços com alto %C : Elevadas σLE e σLR . Mais resistentes. • Módulo de Elasticidade (E) constante. Exemplo: Influência do % de Carbono Precipitação • Partículas de segunda fase bloqueiam a movimentação das discordâncias, tornando necessário o aumento da energia de deformação. Precipitação Tendência de alguns elementos de liga em formar carbonetos ou permanecer em solução sólida (Pavanati, 2010) Encruamento • O encruamento é o fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais resistente e duro conforme é deformado plasticamente. • Também pode ser chamado de trabalho a frio (TF). • É conveniente expressar o grau de deformação plástica como porcentagem de trabalho a frio (%TF). % TF = [ (A0 – Ad) / A0) ] . 100 % A0 : área da seção transversal original Ad : área da seção transversal deformada Encruamento Encruamento Encruamento • O encruamento na microestrutura dos metais policristalinos provoca distorção no formato dos grãos. • Indicando a direção de deformação. Encruamento Comparação Microestrutural (a) Laminado (b) Fundido Exemplo: Aço Inoxidável Duplex Encruamento Encruamento e o Aumento da Resistência Processos de Fabricação por Conformação Mecânica • Quando realizados a frio, promovem o encruamento dos metais. Processos de Fabricação por Conformação Mecânica • Quando realizados a frio, promovem o encruamento dos metais. • Laminação: Frio Quente Animações/Recozimento de um Metal Encruado/3 Laminação de Perfis.swf Processos de Fabricação por Conformação Mecânica • Quando realizados a frio, promovem o encruamento dos metais. • Trefilação: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica • Quando realizados a frio, promovem o encruamento dos metais. • Estampagem: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica • Análises por softwares de Elementos Finitos: Encruamento Tendência: Encruamento: considerações • À medida em que um metal é deformado plasticamente, as discordâncias se movimentam e se multiplicam. As novas discordâncias servem como barreiras para a movimentação das outras, tornando o movimento (deformação) cada vez mais difícil. Isso faz com que o material fique progressivamente mais duro e resistente. • O encruamento é utilizado comercialmente para melhorar as propriedades mecânicas dos metais durante a fabricação. Exemplos? • Os efeitos do encruamento podem ser removidos pelo tratamento térmico de recozimento (annealing). Encruamento Encruamento Recozimento do Metal Encruado Efeitos do Encruamento nos Metais A nível microscópico: • Alongamento dos grãos na direção da deformação. • Linhas de escorregamento (bandas de cisalhamento). Metal sem deformação Metal encruado Efeitos do Encruamento nos Metais A nível subestrutural: • Geração de grande quantidade de discordâncias. A densidade destas pode aumentar de 106 a 1012 cm/cm3. A nível atômico: • Geração de grande quantidade de lacunas. Efeitos do Encruamento nos Metais Com relação às propriedades: • Metais encruados se tornam menos dúcteis, mais resistentes e, geralmente, menos tenazes. • Devido à maior quantidade de defeitos cristalinos, tornam-se mais reativos e susceptíveis à corrosão. • Por outro lado, a alta densidade de lacunas provoca a diminuição das condutividades elétrica e térmica. • Por fim, os metais encruados possuem uma alta energia interna armazenada na forma de defeitos cristalinos. Recozimento do Metal Encruado • As propriedades e estruturas modificadas pelo encruamento podem ser revertidas aos seus estados anteriores ao trabalho a frio mediante ao tratamento térmico de recozimento. • Essa restauração ocorre em temperatura elevada e em até 3 etapas: • Recuperação • Recristalização • Crescimento de grãos Recuperação • Ocorrem somente modificações a nível subestrutural e atômico. • Severa diminuição da densidade de defeitos pontuais e lineares, causando um aumento do peso específico e das condutividades elétrica e térmica. • As discordâncias se rearranjam (sem aplicação de força externa) em configurações que minimizam a energia interna do metal. Ocorre, então, o processo de poligonização, que dá origem a sub-grãos. Força motriz: A própria energia interna armazenada no processo de trabalho a frio. Recuperação Poligonização → Formação de sub-grãos durante a recuperação Recristalização • Mesmo após a etapa de Recuperação estar completa, os grãos ainda estão deformados. • A Recristalização é a nucleação de grãos livres de deformação e equiaxiais, com baixa densidade de discordâncias. Atingindo, assim, as características das condições anteriores ao trabalho a frio. • Os novos grãos se nucleiam bem pequenose crescem até se tocarem, movimentando e formando novos contornos de grãos. Força motriz: A mesma requerida para a recuperação: a diminuição da energia interna armazenada na forma de defeitos cristalinos. Latão (Cu-Zn) encruado (33% TF) Início do processo de recristalização (nucleação de pequenos grãos) 580oC por 3s Recristalização parcial 580oC por 5s Recristalização total 580oC por 8s Crescimento dos grãos 580oC por 15 min Crescimento dos grãos 700oC por 10 min Recristalização • Temperatura de Recristalização (TR), na qual o processo de recristalização termina em exatamente 1 hora. 0,3 Tf < TR < 0,5 Tf Recristalização (Svyetlichnyy, 2015) Recristalização • Existe uma deformação crítica (c) para a recristalização, assim como uma temperatura abaixo da qual não ocorre recristalização (TNR - Temperatura de não recristalização). • Durante a fabricação, as operações de deformação plástica são frequentemente realizadas acima da temperatura de recristalização (trabalho a quente). Assim, o metal está dúctil e com baixa dureza, pois não encrua, permitindo grandes deformações. Fatores que Influenciam na Cinética de Recristalização • Temperatura: A velocidade de recristalização aumenta exponencialmente com a temperatura. • Grau de deformação prévia: Quanto maior a deformação prévia, mais rapidamente acontece a recristalização. • Presença de impurezas no metal: Pequenas porcentagens, como 0,01%, de um átomo estranho em solução sólida podem elevar a temperatura de recristalização de algumas centenas de graus. Assim, um metal extra puro geralmente recristaliza em temperaturas muito mais baixas do que um metal de pureza comercial. Motivo: na recristalização, os contornos de grão se movimentam quando ocorre nucleação e crescimento. A presença de átomos estranhos nas atmosferas associadas a esses contornos retarda muito a sua movimentação e, assim, diminui a velocidade de recristalização. Fatores que Influenciam na Cinética de Recristalização • Presença de precipitados muito finos nos contornos de grão: Também pode impedir o movimento dessas superfícies e, dessa forma, retardar a recristalização. Um exemplo típico é a microadição de Ti, Nb ou V nos aços para retardar a recristalização. Esses elementos formam carbonetos muito finos nos contornos de grão, os quais impedem o movimento das paredes. Crescimento de Grãos • Com o prolongamento do aquecimento ocorre o crescimento dos grãos, já isentos de deformação. • Normalmente é um fenômeno indesejável do ponto de vista das propriedades mecânicas a baixas temperaturas. Força motriz: A diminuição da energia associada à superfície dos contornos de grão, pois crescendo o grão, a área dos contornos diminui. Crescimento de Grãos • Ocorre pela migração das paredes dos contornos de grãos, por difusão dos átomos de um lado para o outro. • O fluxo de átomos se dá no sentido oposto ao dos contornos. • Neste processo, os grãos maiores crescem às custas dos menores. Crescimento dos grãos 580oC por 15min Crescimento dos grãos 700oC por 10min • Na recuperação, onde ocorre prioritariamente o aniquilamento de defeitos pontuais e o rearranjo de discordâncias, observa-se apenas o alívio de tensões; as propriedades mecânicas pouco se alteram: há um pequeno aumento da ductilidade e uma pequena queda na dureza. • É na recristalização que a ductilidade pode recuperar os valores encontrados antes do encruamento e a dureza e a resistência mecânica caem acentuadamente. Consequências do Recozimento Objetivos do Recozimento • Remover tensões residuais (adquiridas durante o processamento); • Ajustar o tamanho dos grãos; • Diminuir a dureza; • Melhorar a ductilidade; • Regularizar a estrutura bruta de fusão. Exemplo: Recozimento prévio à usinagem. Diagramas de Fases Diagramas de Fases – Introdução • Os diagramas de fases são representações gráficas de um sistema de ligas, por meio dos quais os estados físicos e os constituintes estruturais (fases), em suas quantidades relativas, são conhecidos em função das composições, temperaturas e normalmente sob pressão atmosférica. • Estes diagramas são comumente denominados diagramas de equilíbrio, pois são determinados em condições de equilíbrio termodinâmico, ou seja, pressão constante e variação muito lenta da temperatura. • O conhecimento do diagrama de fase (ou de equilíbrio) é de grande importância, pois o mesmo serve de instrumento para compreender e prever o comportamento dos metais e suas ligas nas transformações térmicas, como a solidificação, fusão, tratamentos térmicos e processos de difusão. • Além disso, existe uma forte correlação entre a distribuição de fases no material (microestrutura) com as propriedades mecânicas do mesmo. Diagramas de Fases Unários (Um Componente) • Diagrama de Fases para a água pura (H20). • As 3 curvas representam as fronteiras entre as fases. Diagramas de Fases – Glossário • Componente: Metais puros e/ou elementos químicos que participam na formação de uma liga. Por exemplo, o ferro e o carbono nos aços e ferros fundidos. • Fase: A porção homogênea de um material com características físicas e químicas uniformes. Todo material puro é considerado como tendo uma única fase (monofásico), assim como todas as soluções sólidas, líquidas e gasosas. • Equilíbrio: Trata-se do equilíbrio termodinâmico, ou seja, a condição de mínima energia livre de um material (como a natureza “prefere”) sob uma combinação específica de temperatura, pressão e composição. Numa condição de equilíbrio, as propriedades do material não se alteram espontaneamente com o tempo. • Microestrutura: Estrutura ampliada do material, resultado da observação direta em microscópio. Em ligas metálicas, a microestrutura é caracterizada pelo número de fases presentes e pela forma como elas estão distribuídas (morfologia). • Limite de Solubilidade: A concentração máxima que um material (solvente) permite dissolver um determinado soluto. Acima deste limite haverá obrigatoriamente mais de uma fase, pois uma segunda fase se precipita ao extrapolar tal patamar. Portanto, a adição excessiva de soluto (impurezas) em uma fase, acima do limite de solubilidade, resulta na formação de uma nova fase, mais rica nos elementos de liga ou impurezas que não foram dissolvidos. Limite de Solubilidade Diagramas de Fases Binários (Dois Componentes) • Diagrama representativo das ligas binárias, ou seja, com dois componentes. • A temperatura e a composição são os parâmetros variáveis, enquanto a pressão é mantida constante (normalmente em 1 atm). • São úteis para prever as transformações de fases e as microestruturas resultantes em condições de equilíbrio. É possível relacionar essas informações com as propriedades mecânicas de uma determinada liga. • Com esses diagramas é possível determinar quais as fases mais estáveis termodinamicamente, para uma dada composição, em uma dada temperatura. Também é possível determinar a composição química a porcentagem relativa de cada fase presente. • O diagrama binário mais simples é o que apresenta apenas duas fases (uma líquida e uma sólida) e é chamado de diagrama de fases isomorfo. Diagrama de Fases Isomorfo • Exemplo: sistema Cobre-Níquel (Cu-Ni). • Quando um átomo pode se dissolver totalmente em outro material, independentemente da quantidade adicionada, não há um limite de solubilidade para este material. • A composição varia entre 0% Ni (100% Cu) e 100% Ni (0% Cu), com % em peso. • Há 3 regiões de fases distintas: fase sólida alfa (α), fase líquida (L) e campo bifásico (α + L). • A região de cada fase (ou fases) é delimitada pelas curvas de fronteira. • Acima da linha liquidus somente a fase líquida (L) estará presente, para todas as temperaturas e composições. De forma análoga, abaixo da linha solidus existirá apenas a fase sólida α. • A fase α é uma solução sólida substitucional, contendo átomos de Cu e Ni, cuja estrutura cristalina é CFC. • O líquido L é uma solução líquida homogênea, composta por Cue Ni (bifásica). • Abaixo de 1085°C, Cu e Ni são mutuamente solúveis entre si no estado sólido, para todas as composições. Interpretação do Diagrama de Fases Isomorfo • Para uma coordenada qualquer no gráfico: 1) Determinação das fases presentes: ➢ Ponto A → apenas fase alfa (α) ➢ Ponto B → fase alfa (α) e fase líquida (L) 2) Composição de cada fase: ➢ Uma fase → trivial → composição lida direto no gráfico (eixo horizontal). ➢ Duas fases → Usa-se o método da linha de amarração (tie-line). – A tie-line se extende de uma fronteira a outra. – Marca-se as intersecções entre a tie-line e as fronteiras e verifica-se as concentrações correspondentes no eixo horizontal. Interpretação do Diagrama de Fases Isomorfo • Exemplo: Ponto B (35%p Ni – 65%p Cu a 1250°C). • Composição da fase líquida (CL): CL = (32%p Ni – 68%p Cu) • Composição da fase sólida α (Cα): Cα = (43%p Ni – 57%p Cu) Diagrama Isomorfo (Cu-Ni) • Desenvolvimento da microestrutura durante a solidificação em equilíbrio de uma liga 35Ni-65Cu. • Lembrar que: • α é uma fase sólida de Cu e Ni. • A solubilidade entre Cu e Ni é total. • Resfriamentos em condições de equilíbrio (tempo prolongado) resultam em microestruturas estáveis. Diagrama Isomorfo (Cu-Ni) • Desenvolvimento da microestrutura durante a solidificação fora do equilíbrio de uma liga 35Ni-65Cu. • Taxas de resfriamento mais rápidas (casos reais). • Consequências: • Um gradiente de concentração é formado dentro dos grãos (segregação). • Esta estrutura é denominada zonada e promove propriedades inferiores às ótimas. • O centro dos grãos (primeira fração a solidificar) é rico no elemento de maior ponto de fusão (ex: Ni). • Com o reaquecimento, os contornos de grão se fundirão primeiro, promovendo perda na integridade mecânica devido à fina película de líquido que separa os grãos (Ponto e’). • A microestrutura zonada pode ser eliminada por um tratamento térmico de homogeneização, conduzido abaixo da linha solidus. Assim, a difusão atômica produzirá grãos homogêneos. Propriedades Mecânicas de Ligas Isomorfas (Cu-Ni) • Efeito da composição química nas propriedades mecânicas. • Aumento de resistência por solução sólida substitucional. • Comportamento antagônico entre resistência mecânica e ductilidade. Sistemas Eutéticos Binários • Outro tipo comum de diagramas de fases binários é o eutético. Neste caso, porém, a solubilidade de um componente no outro é parcial (diferentemente do sistema isomorfo). • Exemplo: ➢ Sistema Cobre-Prata (Cu-Ag). Sistemas Eutéticos Binários • Exemplo: sistema Cobre-Prata (Cu-Ag). • Solubilidade parcial, pois apenas uma quantidade limitada de um componente irá se dissolver no outro. • Há 3 regiões monofásicas no diagrama: α, β e líquido (L). • A fase α é uma solução sólida rica em cobre, apresenta a prata como componente soluto e uma estrutura cristalina CFC. • A fase β também é uma solução sólida de estrutura CFC, porém rica em prata, logo, tem o cobre como soluto. • O cobre puro e a prata pura também são considerados como as fases α e β, respectivamente. • Há 3 regiões bifásicas no diagrama: α + L , β + L , α + β • As composições relativas das fases são determinadas traçando-se as linhas de amarração. Sistema Eutético Binário Cobre-Prata (Cu-Ag) • O ponto E (71,9% Ag a 779°C) é chamado de ponto invariante ou ponto eutético. • No ponto eutético ocorre isotermicamente a reação eutética, na qual um líquido se transforma em duas fases sólidas ou vice-versa: Reação Eutética: Líquido → Sólido 1 + Sólido 2 Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Sistema Chumbo-Estanho (Pb-Sn). • Ocasionalmente, são preparadas ligas com baixas temperaturas de fusão e composições próximas às do eutético. • Exemplo: solda de estanho 60–40 para eletrônicos, que contém 60% Sn e 40% Pb. • Exercícios: 1) Qual é o ponto eutético e sua correspondente reação? 2) Qual a composição de cada fase no ponto eutético? 3) Para uma liga com 40% Sn a 150°C, quais são as fases presentes e quais as suas composições? Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Sistema Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Exercícios: 1) Qual é o ponto eutético e sua correspondente reação? 2) Qual a composição de cada fase no ponto eutético? 3) Para uma liga com 40% Sn a 150°C, quais são as fases presentes e quais as suas composições? Fases α e β. Composições: Cα = 11% Sn – 89% Pb Cβ = 98% Sn – 2% Pb Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Sistema Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Exercícios: 4) Qual o limite máximo de solubilidade do Sn na fase α, e em que temperatura ocorre? 5) Qual o limite de solubilidade do Sn na fase α em temperatura ambiente? 6) Qual o limite máximo de solubilidade do Pb na fase β, e em que temperatura ocorre? Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Resfriamento lento, em equilíbrio. • Dependendo da composição da liga, são possíveis vários tipos de microestruturas diferentes. 1% Sn 15% Sn Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Chumbo-Estanho (Pb-Sn) • Composição eutética: 61,9% Sn – 38,1% Pb • Resfriamento lento, em equilíbrio. • Reação eutética: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição eutética: 61,9% Sn – 38,1% Pb • Microestrutura em equilíbrio da liga eutética: (Pb-Sn) Fase α – escura Fase β – clara Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição eutética: 61,9% Sn – 38,1% Pb • Durante a transformação eutética, deve haver necessariamente uma redistribuição dos componentes chumbo e estanho, visto que as fases α e β têm composições diferentes e nenhuma dessas composições é igual à do líquido (como indicado na equação). • A formação da microestrutura eutética ocorre por difusão atômica. Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição: 40% Sn – 60% Pb • Conforme a temperatura é reduzida para imediatamente abaixo daquela do eutético (ponto m), a fase líquida restante, que possui a composição eutética, se transformará na estrutura eutética (lamelas alternadas de α e β). • Porém, já havia sido formada isoladamente a fase α antes, dentro do campo α + L, sendo esta chamada de α primária e mantida a temperaturas mais baixas. Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição: 40% Sn – 60% Pb • Microestrutura resultante do resfriamento em equilíbrio: Fase α – escura Fase β – clara Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição: 40% Sn – 60% Pb • Microestrutura resultante do resfriamento em equilíbrio: Fase α – escura – rica em Pb Fase β – clara – rica em Sn Fase α primária (regiões globulares escuras) Microestrutura eutética (α + β) (região composta por lamelas alternadas das fases α e β) Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Composição: 45% Sn – 65% Pb • Microestrutura resultante do resfriamento em equilíbrio: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas • Resumo das microestruturas características da liga Chumbo-Estanho (Pb-Sn). Reações Eutetoides e Peritéticas • Além do eutético, outros pontos invariantes envolvendo 3 fases diferentes são encontrados em alguns sistemas de ligas. • Exemplo: sistema Cobre-Zinco (Cu-Zn), de uma liga conhecida como Latão. • Por que o latão foi muito utilizado na antiguidade? Reações Eutetoides e Peritéticas • Além do eutético, outros pontos invariantes envolvendo 3 fases diferentes são encontrados em alguns sistemas de ligas. • Exemplo: sistema Magnésio- Chumbo (Mg-Pb). Reação Eutetoide • Diagrama de equilíbrio binários. • A reação eutetoide ocorre no estado sólido. Reação Eutetoide: Sólido 1 → Sólido 2 + Sólido 3 O produto da reação eutetoide é uma microestrutura formada pelas fases α e β a partir de γ : γ → α + β Reação Peritética • Diagrama de equilíbrio binários. Reação Peritética: Líquido + Sólido 1 → Sólido 2 L + α → β Reação Eutetoide • Diagrama de equilíbrio binários. • Exemplo: sistemaCobre-Zinco (Cu-Zn). Reação Eutetoide (ponto E): Reação Peritérica (ponto P): Principais Reações • As 5 reações mais importantes, envolvendo 3 fases, em diagramas de fases binários. Diagramas de Fases Ternários • Os diagramas de equilíbrio ternários são tridimensionais (3D). • É extremamente difícil trabalhar com diagramas ternários completos. Assim, são construídos cortes horizontais (isotérmicos) e verticais (pseudo-binários). Cortes dos Diagramas de Fases Ternários Cortes horizontais formando diagramas isotérmicos Cortes verticais formando diagramas pseudo-binários Exemplo de Diagrama Pseudo-binário (Aços Inoxidáveis) Representação dos diferentes modos de solidificação no diagrama pseudo-binário Fe-Cr-Ni para 70% Fe Diagrama de fases do sistema ternário Fe-Cr-Ni com corte em 70% Fe Estruturas Brutas de Fusão • A solidificação ocorre fora do equilíbrio, pois as taxas de resfriamento não são suficientemente lentas. • A microestrutura final apresenta a forma de dendritas. • Ocorrem macro e microssegregações de elementos químicos, formando gradientes de composição. • Características geralmente encontradas em peças fundidas e metais de solda. Liga 70%Cu–30%Ni Estruturas Brutas de Fusão Metal de solda de um aço inoxidável superaustenítico 20%Cr – 25%Ni – 6%Mo – 1,5%Cu Estruturas Brutas de Fusão Revestimento depositado por soldagem (weld overlay) com aço inoxidável superaustenítico sobre chapa de aço carbono Comparação de Microestruturas Materiais trabalhados mecanicamente (laminados, forjados, trefilados) geralmente apresentam uma microestrutura mais homogênea e com grãos mais definidos. Comparação de Microestruturas Lingote de Al (fundido) com aproximadamente 5cm de largura, mostrando a formação da linha central de contração Estrutura de uma peça forjada Animações/Técnicas de Caracterização/1 Solidifição Lingote Super-resfriamento.swf Sistema Ferro-Carbono (Fe-C) Alotropia do Ferro Puro Alotropia do Ferro Puro Ferrita δ (CCC) Austenita γ (CFC) Ferrita α (CCC) Temperatura Ambiente Sistema Ferro-Carbono (Fe-C) • O diagrama de equilíbrio Fe-C (Ferro – Carbono) apresenta a ferrita e a grafita como sendo as fases termodinamicamente mais estáveis na temperatura ambiente. Entretanto, em termos práticos, no estudo dos aços, a grafitização não ocorre. • Logo, o diagrama de fases Fe-Fe3C (Ferro – Carbeto de Ferro) vem a ser o mais apropriado para o estudo dos aços carbono e baixa liga, pois é nesta forma metaestável que o carbono se precipita nessas ligas. • As microestruturas previstas no diagrama Fe-Fe3C são resultantes de reações que dependem de difusão no estado sólido e, portanto, só poderão ser obtidas através de resfriamentos lentos. Diagrama Ferro-Cementita (Fe-Fe3C) Diagrama Ferro-Cementita (Fe-Fe3C) • Cristalografia do ferro puro. • Limites de solubilidade importantes. • Patamares e reações importantes. Influência de Outros Elementos de Liga • As temperaturas de fronteira, tais como as linhas A1 e A3 , são função da composição química do aço. Na verdade, elas dependem não só do carbono (C), mas também de outros elementos de liga (Mn, Si, Cr, Ni, Mo, Ti, W etc). Algumas relações de dependência são mostradas abaixo: Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C • Ferrita (α) : Solução sólida intersticial de carbono em ferro CCC. A solubilidade máxima do carbono (C) nesta fase é de 0,022% na temperatura eutetóide (727°C). Já na temperatura ambiente, a ferrita α consegue dissolver apenas 0,008%C. Esta fase é relativamente macia. • Austenita (γ) : Solução sólida intersticial de carbono no ferro CFC. A solubilidade máxima do carbono nesta fase é de 2,11% na temperatura eutética (1147°C). A austenita dissolve mais carbono do que a ferrita (~ 100 vezes mais) porque a estrutura CFC possui interstícios maiores, logo, a solubilidade do carbono e de outros elementos intersticiais é maior. Esta fase é paramagnética e não é estável abaixo da temperatura eutetóide (727°C). Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C Ferrita (α) Austenita (γ) Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C • Ferrita (δ) : Solução sólida intersticial de carbono no ferro CCC. Dissolve até 0,09%C na temperatura peritética (1493°C). A solubilidade máxima do carbono nesta fase é um pouco maior do que na ferrita α (0,09% contra 0,022%) porque ocorre em temperaturas maiores, onde a agitação térmica dos átomos é maior. A ferrita δ é virtualmente a mesma que a ferrita α, exceto pela faixa de temperatura ao longo da qual cada uma existe. • Cementita (Fe3C) : Carbeto de ferro, de estequiometria Fe3C (6,67%C em peso) e com estrutura cristalina complexa (ortorrômbica). Seu ponto de fusão é de aproximadamente 1200°C. Mecanicamente, a cementita é muito dura (> 800 HB) e frágil, logo, a resistência de alguns aços é aumentada substancialmente por sua presença. Classificação das Ligas do Diagrama de Fases Fe-Fe3C • Ferro Puro : Ligas com teor de carbono (%C) até 0,008%. Por ser muito macio, não apresenta propriedades estruturais adequadas. • Aço : Ligas com %C entre 0,008 e 2,11%. Na prática, raramente excedem 1,0%C. • Ferro Fundido : Ligas com %C entre 2,11 e 6,67%. Na prática, raramente excedem 4,5%C. Diagrama de Fases Fe-Fe3C • Existe um eutético no diagrama de fases Fe-Fe3C em 4,30%C a 1147°C. Porém, este caso é mais estudado para ferros fundidos, devido ao alto teor de carbono. • Neste caso, a reação eutética é: Diagrama de Fases Fe-Fe3C • Também existe um ponto invariante eutetoide no diagrama de fases Fe-Fe3C , neste caso em 0,77%C a 727°C. • A reação eutetoide é: γ → α + Fe3C • As mudanças de fases eutetoides, ocorridas a 727°C (linha A1), são muito importantes para a caracterização da microestrutura final e para os tratamentos térmicos dos aços. γ (0,77%C) → α (0,022%C) + Fe3C (6,67%C) Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Fe-C • São 3 as microestruturas obtidas pelo resfriamento em equilíbrio, as quais formam 3 tipos básicos de aço carbono, a depender do teor de carbono (%C). 1) Aços Hipoeutetoite : Possuem carbono abaixo de 0,77% (e acima de 0,022%). 2) Aço Eutetoide : Possui a composição que passa pelo ponto eutetóide, ou seja, 0,77%C (~ 0,80%C). Corresponde à classificação SAE 1080. 3) Aços Hipereutetoide : Possuem carbono acima de 0,77% e abaixo de 2,11%. Aço Eutetoide • A reação eutetoide promove a transformação isotérmica da austenita (γ) em perlita (α + Fe3C). • A perlita é um constituinte composto microestruturalmente por camadas (ou lamelas) alternadas das fases ferrita (α) e cementita (Fe3C). • Mecanicamente, a perlita (α + Fe3C) apresenta propriedades intermediárias entre a ferrita, macia e dúctil, e a cementita, dura e frágil. Formação da Perlita Microestrutura: Perlita Formação da Perlita Aço Eutetoide Aço Hipoeutetoide • A ferrita contida na perlita é chamada de ferrita eutetoide, enquanto a outra (isolada), que foi formada acima da temperatura eutetoide (727°C), no campo γ + α, é denominada ferrita proeutetoide. Aço Hipoeutetoide Microestrutura de um aço hipoeutetoide com 0,38 %C. Ampliação: 635x Aço Hipoeutetoide Microestrutura de um aço hipoeutetoide com 0,20 %C. Ampliação: 635x Grande ampliação mostrando em detalhe o grão de perlita Aço Hipoeutetoide Aço Hipereutetoide • Neste caso, a fase formada entre o campo austenítico (γ) e a temperatura eutetoide (linha A1) é a cementita proeutetoide. Já a cementita contida na perlita é denominada cementita eutetoide. Aço Hipereutetoide Microestrutura de um aço hipereutetóide com 1,4 %C. Colônias de perlita envolvidas por cementita delineando os contornos de grão da austenita prévia. Aço Hipereutetoide Resumo das Microestruturas Obtidas em Equilíbrio Microestruturas de Aços Carbono 0,2 %C 0,45 %C 0,7 %C Variação do % de Perlita com o Teor de C Variação do % de Perlita com o Teor de C Propriedades Mecânicas de Aços Carbono Exercício • Para um aço carbono eutetoide, resfriado lentamente,responda: a) A composição global da liga. b) Quantas e quais fases estão presentes. c) A distribuição das fases na microestrutura final. d) A composição química de cada fase. e) O limite de solubilidade do carbono na ferrita (α) em temperatura ambiente. Exercício • Petrobras 2012 : Engenheiro Mecânico Junior Exercício • Petrobras 2012 : Engenheiro de Equipamentos Junior – Inspeção Slide 1: Engenharia dos Materiais Metálicos Slide 2: Referências Bibliográficas Slide 3: Mecanismos de Aumento da Resistência Mecânica Slide 4: Introdução Slide 5: Movimentação das Discordâncias Slide 6: Movimentação das Discordâncias Slide 7: Movimentação das Discordâncias Slide 8: Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Slide 9: Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Slide 10: Movimentação das Discordâncias Provocando Deformação Plástica Slide 11: Relembrando... Slide 12: Tamanho de Grão Slide 13: Tamanho de Grão Slide 14: Tamanho de Grão Slide 15: Tamanho de Grão Slide 16: Tamanho de Grão Slide 17: Redução do Tamanho de Grão (Refinamento) Slide 18: Solução Sólida Slide 19: Solução Sólida Slide 20: Endurecimento por Solução Sólida Slide 21: Solução Sólida Slide 22: Solução Sólida Slide 23: Exemplo: Influência do % de Carbono Slide 24: Precipitação Slide 25: Precipitação Slide 26: Encruamento Slide 27: Encruamento Slide 28: Encruamento Slide 29: Encruamento Slide 30: Encruamento Slide 31: Comparação Microestrutural Slide 32: Encruamento Slide 33: Encruamento e o Aumento da Resistência Slide 34: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica Slide 35: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica Slide 36: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica Slide 37: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica Slide 38: Processos de Fabricação por Conformação Mecânica Slide 39: Encruamento Slide 40: Tendência: Slide 41: Encruamento: considerações Slide 42: Encruamento Slide 43: Encruamento Slide 44: Recozimento do Metal Encruado Slide 45: Efeitos do Encruamento nos Metais Slide 46: Efeitos do Encruamento nos Metais Slide 47: Efeitos do Encruamento nos Metais Slide 48: Recozimento do Metal Encruado Slide 49: Recuperação Slide 50: Recuperação Slide 51: Recristalização Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55: Recristalização Slide 56: Recristalização Slide 57: Recristalização Slide 58: Fatores que Influenciam na Cinética de Recristalização Slide 59: Fatores que Influenciam na Cinética de Recristalização Slide 60: Crescimento de Grãos Slide 61: Crescimento de Grãos Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65: Consequências do Recozimento Slide 66: Objetivos do Recozimento Slide 67: Diagramas de Fases Slide 68: Diagramas de Fases – Introdução Slide 69: Diagramas de Fases Unários (Um Componente) Slide 70: Diagramas de Fases – Glossário Slide 71: Limite de Solubilidade Slide 72: Diagramas de Fases Binários (Dois Componentes) Slide 73: Diagrama de Fases Isomorfo Slide 74: Interpretação do Diagrama de Fases Isomorfo Slide 75: Interpretação do Diagrama de Fases Isomorfo Slide 76: Diagrama Isomorfo (Cu-Ni) Slide 77: Diagrama Isomorfo (Cu-Ni) Slide 78: Propriedades Mecânicas de Ligas Isomorfas (Cu-Ni) Slide 79: Sistemas Eutéticos Binários Slide 80: Sistemas Eutéticos Binários Slide 81: Sistema Eutético Binário Cobre-Prata (Cu-Ag) Slide 82: Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) Slide 83: Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) Slide 84: Sistema Eutético Binário Chumbo-Estanho (Pb-Sn) Slide 85: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 86: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 87: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 88: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 89: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 90: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 91: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 92: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 93: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Eutéticas Slide 94: Reações Eutetoides e Peritéticas Slide 95 Slide 96: Reações Eutetoides e Peritéticas Slide 97: Reação Eutetoide Slide 98: Reação Peritética Slide 99: Reação Eutetoide Slide 100: Principais Reações Slide 101: Diagramas de Fases Ternários Slide 102: Cortes dos Diagramas de Fases Ternários Slide 103: Exemplo de Diagrama Pseudo-binário (Aços Inoxidáveis) Slide 104: Estruturas Brutas de Fusão Slide 105: Estruturas Brutas de Fusão Slide 106: Estruturas Brutas de Fusão Slide 107: Comparação de Microestruturas Slide 108: Comparação de Microestruturas Slide 109: Sistema Ferro-Carbono (Fe-C) Slide 110: Alotropia do Ferro Puro Slide 111: Alotropia do Ferro Puro Slide 112: Sistema Ferro-Carbono (Fe-C) Slide 113: Diagrama Ferro-Cementita (Fe-Fe3C) Slide 114: Diagrama Ferro-Cementita (Fe-Fe3C) Slide 115: Influência de Outros Elementos de Liga Slide 116: Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 117: Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 118: Constituintes do Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 119: Classificação das Ligas do Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 120: Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 121: Diagrama de Fases Fe-Fe3C Slide 122: Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Fe-C Slide 123: Aço Eutetoide Slide 124: Formação da Perlita Slide 125: Microestrutura: Perlita Slide 126: Formação da Perlita Slide 127: Aço Eutetoide Slide 128: Aço Hipoeutetoide Slide 129: Aço Hipoeutetoide Slide 130: Aço Hipoeutetoide Slide 131: Aço Hipoeutetoide Slide 132: Aço Hipereutetoide Slide 133: Aço Hipereutetoide Slide 134: Aço Hipereutetoide Slide 135: Resumo das Microestruturas Obtidas em Equilíbrio Slide 136 Slide 137: Microestruturas de Aços Carbono Slide 138: Variação do % de Perlita com o Teor de C Slide 139: Variação do % de Perlita com o Teor de C Slide 140: Propriedades Mecânicas de Aços Carbono Slide 141: Exercício Slide 142: Exercício Slide 143: Exercício Slide 144
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