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Ergonomia no Trabalho
Introdução
Vamos entender como a ergonomia pode ser de fato aplicada no dia a dia das empresas e profissionais, observando os aspectos que impactam diretamente nas questões de saúde, segurança e produtividade.
 
Objetivos da aula
· Reconhecer as principais formas de atuação em ergonomia.
· Identificar métodos e ferramentas aplicadas nas avaliações.
· Compreender os fatores de risco ligados à postura e ao trabalho remoto.
· Entender como classificar os riscos em ergonomia.
 
Resumo
Você já deve ter percebido que a ergonomia possui uma atuação ampla que pode impactar diretamente nas questões de saúde e produtividade, com grande poder de transformação das situações de trabalho.
Entretanto, podemos melhorar esse entendimento pontuando de forma prática, algumas formas de atuação frequentemente associadas aos profissionais de ergonomia:
- Análises: a elaboração de relatórios de análise ergonômica é um dos principais instrumentos de trabalho dos profissionais. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é inclusive requisito obrigatório no atendimento à norma regulamentadora número 17 (NR 17) que trata especificamente da ergonomia;
- Intervenções: nenhum relatório será efetivo sem que haja uma implementação das ações propostas. Traçar um plano de ação após a conclusão de uma AET é requisito obrigatório para uma efetiva transformação das situações de trabalho;
- Gestão e controle: as pessoas sempre serão pontos chave em qualquer ação dentro do ambiente de trabalho. Escolher, treinar e municiar os membros de uma equipe é um fator decisivo para o sucesso de qualquer programa de ergonomia, saúde e segurança do trabalho;
- Projetos: nem sempre os projetos contemplam as questões ergonômicas em sua concepção e acabam gerando situações que posteriormente precisarão ser adequadas. Sempre que os requisitos ergonômicos forem incluídos nos projetos, melhor serão os impactos em sua implementação;
- Perícias e promoção da saúde: não são áreas específicas da ergonomia, mas são demandadas frequentemente aos profissionais de saúde e segurança do trabalho. As perícias em geral surgem de ações judiciais, normalmente relacionadas às doenças ocupacionais, com necessidade de comprovação ou descaracterização do nexo causal. As ações de promoção de saúde buscam justamente evitar essa problemática, desenvolvendo programas, por exemplo, exercícios laborais, orientação e treinamentos, saúde em geral.
Para que as ações em ergonomia sejam colocadas em prática, os profissionais podem (e devem) escolher métodos adequados à realidade do local em que estão, personalizando sua atuação conforme as demandas existentes naquele momento.
Muitas ferramentas de gestão podem ser adaptadas ao uso da segurança do trabalho, como o ciclo PDCA, os planos de ação com 5W2H, diagrama de causa e efeito, entre outras.
Na ergonomia, especificamente, temos bons métodos que podem ser utilizados como auxílio no diagnóstico de determinado fator de risco, como a utilização das ISOs 11.226, a série 11.228 e ferramentas diversas para avaliação de movimentos repetitivos, esforços físicos, cognitivos, posturas.
Esses métodos ainda serão abordados com maior profundidade, mas neste momento precisamos começar a entender um pouco mais sobre os riscos a que estamos nos referindo.
Um dos itens mais presentes nas avaliações em ergonomia e que mais salta aos olhos dos profissionais são as posturas adotadas nos ambientes de trabalho. Posturas inadequadas podem gerar importantes desconfortos e lesões aos trabalhadores.
Mas será que existe uma postura certa ou errada?
A resposta é não! Ela sempre será avaliada como adequada ou inadequada dentro do contexto em que se encontra, na realidade aplicada àquele momento da avaliação.
De modo geral, uma boa postura é aquela que permite um bom arranjo das diversas partes corporais e, por consequência, uma má postura não permite, pois causa um desarranjo.
De modo geral, os trabalhadores adotarão 3 tipos de posturas nas atividades de trabalho:
1- Sentado: na posição sentada o corpo se mantém mais relaxado que na posição em pé. Porém, não é uma posição preparada para execução de força como na posição em pé, exigindo maior esforço geral. Podemos ainda observar um aumento de pressão nos discos vertebrais da coluna, causando dores na coluna lombar e/ou cervical;
2- Em pé parado: trabalhar em pé parado (como em uma linha de produção) dificulta o retorno venoso do sangue que passa pelos membros inferiores, pois não há contração efetiva da musculatura da região. Essa condição pode gerar desconforto na região das pernas e da coluna lombar, sendo uma posição de trabalho mais desgastante que as demais;
3- Em pé em movimento: talvez a melhor maneira de proporcionar alternância de posição seja com uma atividade em pé e em movimento. É uma postura que permite maiores ajustes corporais, desde que o nível de deslocamento em pé não exija gastos energéticos aumentados (por exemplo, grandes deslocamentos, subir e descer escadas com grande frequência, entre outros).
Com a mudança cada vez mais evidente das formas de trabalho, essas questões posturais, dentre outras, devem ser observadas em um aspecto mais amplo, permitindo ambientes mais seguros e produtivos, inclusive quando este trabalho está sendo desenvolvido remotamente.
Como uma das grandes novidades dos tempos modernos, o trabalho veio para ficar, com adoção de muitas empresas para esta modalidade e gerando novos desafios para os profissionais de saúde e segurança do trabalho.
Sempre que possível, devemos levar as demandas de prevenção existentes na empresa para dentro das casas dos trabalhadores, entendendo suas necessidades tecnológicas, do ambiente, as relações com os colegas e tudo mais que envolve sua atividade.
Alguns cuidados devem ser tomados quando falamos de adequar um trabalho remoto, pois da mesma forma que a lei se aplica aos ambientes da empresa, também se aplica ao trabalho remoto, quando se trata de prevenção às doenças do trabalho.
Não só posturas desses trabalhadores devem ser observadas pelos profissionais de ergonomia, como se existe iluminação adequada no ambiente, se o mobiliário atende, acesso à sistema, internet, entre outros.
Além disso, as pessoas precisam ser orientadas no uso dos equipamentos, posições de trabalho, ajustes de mobiliário, bem como ser acompanhadas nas questões que envolvem saúde e bem-estar.
Vale a pena destacar que, o conceito de risco ergonômico está cada vez mais presente no dia a dia dos profissionais de segurança do trabalho, ganhando contornos importantes e estratégicos para a organização. Isso porque a reformulação da NR 01 buscou muitos conceitos e aplicações dos sistemas de gestão, como a ISO 45001.
Em uma avaliação de riscos, o profissional deverá percorrer um caminho que destacará quais são os perigos que se apresentam em cada situação de trabalho, quais são as fontes geradoras desses perigos, os efeitos potenciais (possíveis danos) à saúde das pessoas, para determinar a magnitude do risco na atividade ou função.
Nem todo perigo se traduzirá em um risco alto. Devemos entender um perigo como uma fonte ou situação potencial, que se materializada pode causar algum dano em termos de lesões, doenças, danos aos equipamentos, ao processo, entre outros.
A legislação não impõe uma única forma de avaliação dos riscos, citando a possibilidade de avaliações qualitativas, quantitativas ou uma combinação destas.
É comum encontrarmos matrizes de risco que envolvem a gradação da probabilidade do acontecimento de um perigo, em termos de exposição ou histórico e a gradação da severidade do dano, caso ele aconteça.
A seguir, na figura 1, temos um exemplo de matriz de risco com 3 níveis para a probabilidade e 3 níveis para a severidade, gerando um escore da magnitude em 5 níveis que vai de trivial a intolerável, adaptada da ISO 45001.
Figura 1 - Matriz de risco adaptada da ISO 45001
Esse conceito ainda será abordado com mais profundidade no decorrer do nosso curso, mas é importante que você comece a se familiarizar com esse tipo de aplicação dematriz.
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
Conforme demonstrado em aula, temos algumas formas de identificar os fatores de risco e sistematizar as informações, classificando cada perigo e avaliando o grau de risco.
É importante sempre estruturar a rotina de avaliação para que possa ser aplicada em qualquer tipo de empresa e para todos os setores da mesma forma, adaptando apenas as particularidades de cada tarefa.
Existem algumas matrizes de risco descritas na literatura, do tipo 3x3, 4x4, 5x5, qualitativas, quantitativas. No exemplo apresentado em aula, o modelo é citado na ISO 45001 (extraído da BS 8800, norma britânica) e pode ser aplicado em todas as situações.
Pratique com o modelo, identificando os perigos, as fontes geradoras, possíveis danos aos trabalhadores e classificando os riscos. Quanto mais treinado o olhar estiver, mais fácil ficará a sistematização e aplicação da matriz de risco.
 
Conteúdo bônus
Tópicos avançados
Como finalizamos o conteúdo falando sobre identificação de riscos, aplicação das matrizes e estruturação dos resultados, sugiro que você assista um conteúdo específico sobre essa temática aplicada à ergonomia.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Ozl_BPjH8vE 
Neste vídeo eu comento a importância de que a NR 17 esteja plenamente ligada à NR 01 e como estruturar sua avaliação de riscos desta forma.
 
 
Referência Bibliográfica
BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 01 – Disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais. Brasília, 2020. Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf >.  Acesso em 23/09/2022
BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 17 – Ergonomia. Brasília, 2021. Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf >. Acesso em 23/09/2022
ISO 45001:2018. Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional - Requisitos com Orientação para Uso. ABNT, Mai. 2018. 47 p.
PEGATIN, T.O. Guia para o ergonomista iniciante. 2020. Disponível em: < https://topergonomia.com.br/produto/livro-guia-ergonomista-iniciante >. Acesso em 23/09/2022
 01
Em relação às formas de atuação dos profissionais de ergonomia, assinale a alternativa correta:
02
Ao passar por um setor, o profissional de ergonomia nota que um funcionário está trabalhando no computador e sentado na cadeira de forma relaxada, sem encostar a coluna lombar no apoio. Ele chama a atenção do funcionário e pontua que é necessário sentar-se corretamente com a coluna apoiada para prevenção das dores nas costas. A conduta adotada pelo profissional de ergonomia foi:
03
Uma empresa do ramo automotivo decidiu manter todos os funcionários de vendas em home office, visto que os índices de produtividade foram maiores nesta modalidade. Neste caso, a empresa deverá:
04
Em um setor de montagem, você nota que um funcionário está com os braços acima do nível da cabeça para pegar uma caixa em uma prateleira. Essa condição observada deverá ser classificada como:

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