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TCC - Ciencias Economicas -

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Filippe Goulart Sampaio
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS E DOS COLÉGIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro – RJ
2023
Filippe Goulart Sampaio
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS E DOS COLÉGIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Veiga de Almeida como parte dos requisitos necessários para a aprovação no Curso de Ciências Econômicas.
Professor Orientador: Otto Guilherme Gerstenberger Júnior, DSc.
Professor Coorientador: Andre Luiz de Souza Britto, MSc.
Rio de Janeiro – RJ 2023
ii
Filippe Goulart Sampaio
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS E DOS COLÉGIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Veiga de Almeida como parte dos requisitos necessários para a aprovação no Curso de Ciências Econômicas.
Aprovado em	de	de	.
Otto Guilherme Gerstenberger Júnior, DSc.
Professor Orientador Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Andre Luiz de Souza Britto, MSc.
Professor Coorientador
Guilherme Santoro Gerstenberger, DSc Professor Avaliador
iii
“São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que asnossas qualidades.” – Alvo Dumbledore - ROWLING. J. K., Harry Potter and the Chamber of
Secrets.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao meu Senhor Jesus, por ter me dado saúde e força em todos os momentos que eu mais precisei, por me guiar e me encaminhar nos caminhos dEle. Sua presença foi fundamental em cada etapa deste trabalho.
Aos meus professores e tutores, Otto Guilherme e André Britto, sou imensamente grato pela paciência, orientação e disponibilidade em me guiar ao longo deste TCC. Sua expertise e apoioforam essenciais para a conclusão deste trabalho.
Aos meus pais, pelo cuidado, amor incondicional e pelo constante incentivo em minha jornadaacadêmica. Sem o apoio e suporte de vocês, certamente eu não estaria aqui hoje. Sou profundamente grato por tudo que fizeram por mim.
À minha irmã, que esteve ao meu lado durante todo o processo, oferecendo orientação e auxíliovaliosos. Sua contribuição foi de extrema importância.
À minha amada namorada, que não mediu esforços para me auxiliar, especialmente neste trabalho. Seu apoio incondicional e incentivo constante foram um verdadeiro impulso para minha motivação.
Aos meus professores, que compartilharam seu conhecimento e experiência ao longo dos anosde faculdade. Sou grato por todas as lições aprendidas e pela dedicação em transmitir o saber. Aos meus colegas de classe, pelas trocas diárias, debates e colaboração mútua. Agradeço porenriquecerem minha jornada acadêmica com suas perspectivas e amizade.
v
O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância da inclusão da Educação Financeira no currículo das escolas e colégios públicos no Estado do Rio de Janeiro. A falta deconhecimento e habilidades financeiras tem se tornado uma questão cada vez mais relevante nasociedade contemporânea, afetando negativamente a vida dos indivíduos e a estabilidade econômica do país. Nesse contexto, a inclusão da Educação Financeira no currículo escolar surgecomo uma estratégia fundamental para capacitar os estudantes a lidar com as questões financeiras de forma responsável e consciente.
A pesquisa aborda inicialmente a importância do tema, destacando as consequências negativas da falta de Educação Financeira, como o endividamento excessivo, o consumo irresponsável e a dificuldade em tomar decisões financeiras adequadas. Em seguida, são apresentados estudos e pesquisas que comprovam a eficácia da Educação Financeira na formação de indivíduos mais conscientes e preparados para lidar com o dinheiro.
O estudo também abrange a situação atual da inclusão da Educação Financeira nas escolas e colégios públicos do Estado do Rio de Janeiro, identificando possíveis lacunas e desafios para sua implementação. São discutidos os aspectos legais e as políticas públicas relacionadas ao tema, bem como as iniciativas e programas existentes que visam promover a Educação Financeira nas escolas.
Por fim, são apresentadas recomendações e propostas para a inclusão efetiva da Educação Financeira no currículo escolar, considerando a realidade específica do Estado do Rio de Janeiro. São discutidas a formação de professores, a criação de materiais didáticos adequados, a integração da Educação Financeira em diferentes disciplinas e a parceria entre escolas, governo e instituições financeiras.
Em suma, a inclusão da Educação Financeira no currículo das escolas e colégios públicos no Estado do Rio de Janeiro é fundamental para capacitar os estudantes a tomar decisões financeiras conscientes, preparando-os para enfrentar os desafios econômicos da vida adulta. Essa inclusão requer esforços conjuntos de professores, gestores escolares, governo e demais atores envolvidos na educação, visando promover uma sociedade mais consciente e economicamente saudável.
vi
 (
RESUMO
)
The present study aims to analyze the importance of including financial education in the curriculum of public schools in the State of Rio de Janeiro. The lack of financial knowledge and skills has become an increasingly relevant issue in contemporary society, negatively affecting individuals' lives and the country's economic stability. In this context, the inclusion of financial education in the school curriculum emerges as a fundamental strategy to empower students to deal with financial matters responsibly and consciously.
The research initially addresses the importance of the topic, highlighting the negative consequences of the lack of financial education, such as excessive indebtedness, irresponsible consumption, and difficulty in making appropriate financial decisions. Subsequently, studies and research that prove the effectiveness of financial education in shaping more conscious and prepared individuals for handling money are presented.
The study also encompasses the current situation of including financial education in public schools in the State of Rio de Janeiro, identifying possible gaps and challenges for its implementation. Legal aspects and public policies related to the topic are discussed, as well as existing initiatives and programs aimed at promoting financial education in schools.
Finally, recommendations and proposals for the effective inclusion of financial education in the school curriculum are presented, considering the specific reality of the State of Rio de Janeiro. Teacher training, the creation of suitable educational materials, the integration of financial education into different subjects, and partnerships between schools, government, and financial institutions are discussed.
In summary, the inclusion of financial education in the curriculum of public schools in the State of Rio de Janeiro is crucial to empower students to make conscious financial decisions, preparing them to face the economic challenges of adulthood. This inclusion requires joint efforts from teachers, school administrators, government, and other stakeholders involved in education, aiming to promote a more conscious and financially healthy society.
vii
 (
ABSTRACT
)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1: MEU BOLSO FELIZ	42
FIGURA 2: COMO CUIDAR DO SEU DINHEIRO	43
viii
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: ESCOLAS DA REDE ESTADUAL POR CLASSIFICAÇÃO DE INSE	44
TABELA 2: TAXA DE RENDIMENTO DOS ALUNOS DO EF E EM	45
TABELA 3: CORRELAÇÃO ENTRE APRENDIZAGEM E TAXAS DE APROVAÇÃO . 46 TABELA 4: NÚMERO DE ESTUDANTES POR REGIÃO E ESCOLARIDADE	47
TABELA 5: QUANTIDADE DE ESCOLAS E TURMAS DO EF E EM	48
TABELA 6: MÉDIA DE ALUNOS DA REDE ESTADUAL DO RJ	49
TABELA 7: MÉDIA DE ALUNOS DA REDE ESTADUAL DO RJ	51
TABELA 8: TABELA DO IDH 2021	54TABELA 9: TABELA GLOBAL DA TAXA DE POBREZA 2021	55
TABELA 10: TABELA GLOBAL DA DIFERENÇA DE POBREZA 2021	55
ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada PCNs BNCC - Base Nacional Comum Curricular
UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. FCAC - Agência do consumidor financeiro do Canadá
PSHE - Personal, Social, Health and Economic Education
OCDE/OECD - Organização para Cooperação e desenvolvimento Econômico ONU Organização das Nações Unidas
PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
x
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	13
DEFINIÇÃO DO PROJETO	17
Tema	17
Hipóteses	17
OBJETIVO	17
Objetivo Geral	17
Objetivos Específicos	17
METODOLOGIA	18
Sujeito da pesquisa	18
Instrumento de coleta de dados (ICD)	18
Corpus	18
Análise de dados	18
Recursos	19
Referencial Teórico	19
O BAIXO CONHECIMENTO SOBRE INVESTIMENTOS ATRAPALHA NÃO SOMENTE OS ESTUDANTES COMO AS FAMÍLIAS	25
A IMPORTÂNCIA DO API (ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR) PARA O CONHECIMENTO PESSOAL SOBRE INVESTIMENTOS.	25
A IMPORTÂNCIA DE POUPAR E INVESTIR	26
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR PARA EVITAR POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE INADIMPLÊNCIA	29
EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM SALA DE AULA AUXILIA EM SEU CONHECIMENTO COGNITIVO.	31
O FÁCIL ACESSO, PORÉM, BAIXO CONHECIMENTO SOBRE OS INVESTIMENTOS EM TODAS AS IDADES.	32
A INFLUÊNCIA DA ALFABETIZAÇÃO FINANCEIRA NA VIDA DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS EM ESCOLAS E COLÉGIOS PÚBLICOS.	34
COMO AS ATIVIDADES SOCIOEDUCATIVAS VOLTADAS PARA A EDUCAÇÃO FINANCEIRA AUXILIA O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS	38
O DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL SOBRE FINANÇAS.	38
COMO ENSINAR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL?	39
COMO E QUANDO ABORDAR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM CASA?	40
xi
DADOS DAS TURMAS E ALUNOS DE ACORDO COM A SEEDUC RJ	44
TABELA 01: ESCOLAS DA REDE ESTADUAL POR CLASSIFICAÇÃO DE INSE 2021	44
TABELA 02: TAXAS DE RENDIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DO RIO DE JANEIRO	45
O CASO EM ESTUDO	52
RESULTADOS DA ALFABETIZAÇÃO FINANCEIRA NA FINLÂNDIA	55
CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS	59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	61
xii
1 INTRODUÇÃO
A Economia é parte essencial da Sociedade, pois impacta em sua dinâmica e estabelece relações correlacionadas com outras áreas, como a política, a cultura e o meio ambiente. A economia estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços, bem como as interações entre indivíduos, empresas e governos no processo de tomada de decisões econômicas A economia é uma ciência social que estuda o comportamento das pessoas e associações nos mercados. Sua função é reduzir ou enxugar despesas, atuar como controladora dos desperdícios financeiros e focar na geração de receitas. Considerando o grau de endividamento das famílias, é importante ressaltar que o grau de endividamento vem subindo ao longo dos anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) 2023, “Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, taxa é a mesma observada em março, mas superior à abril de 2022”. O endividamento pode variar ao longo do tempo e ser influenciado por diferentes fatores econômicos e sociais.
Neste Contexto, a Educação Financeira é de suma importância para o crescimento e desenvolvimento da criança1 e do adolescente2 no que diz respeito a sua vida adulta.
Ao analisarmos as relações familiares, pode-se citar que a maioria dos pais não tem cultura financeira, muitos pais não sabem gerir e, ou controlar o seu próprio dinheiro, eles os veem se endividarem com os juros exorbitantes do cartão; entretanto, são situações que podem ser totalmente corrigidas.
Uma criança ou adolescente tendo a Educação Financeira que os pais não puderam ter, fará com que os resultados obtenham um rumo melhor, possibilitando assim que uma melhora significativa em seu orçamento familiar.
Aprender a administrar o dinheiro desde a infância garante uma relação mais saudável com o dinheiro, com isso, o tema tem surgido cada vez mais nos últimos anos.
Entre as lições mais importantes que quer transmitir aos estudantes, umas das mais importantes é o ensino devido em relação ao dinheiro.
1 Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) entende-se por criança uma pessoa de até 12 anos.
2 Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) entende-se por adolescente uma pessoa de 12 a 18 anos.
 (
13
)
Assim que as crianças e os adolescentes entenderem os números, a Educação Financeira já poderá ser realizada, introduzindo o conceito de valores e o contato com o papel-moeda e as cédulas. Existem vários métodos que podem ser usados para ensinar Educação Financeira para crianças. Uma delas é uma bolsa educacional destinada a mostrar a importância do dinheiro. Isto é de grande importância para a criança, pois é neste momento que ela começará a entender qual é o verdadeiro valor do dinheiro.
Além disso, ele começa a associar esforço com recompensa. Essa é a lógica básica do mercado de trabalho e dos negócios. A importância de economizar para conseguir determinados produtos e como a disciplina é necessária para uma vida próspera e feliz. A criança também entende que muitas vezes tem que fazer escolhas para conseguir o que deseja. Então tem que desistir de um produto para obter outro.
Nesse caso, ele começa a ter uma ideia das limitações do orçamento familiar e, com a ajuda disso, consegue distinguir muito melhor o que é necessário e o que não é necessário. O primeiro passo para ensinar alfabetização financeira às crianças é mostrar a elas a diferença entre o que elas querem e o que realmente precisam. Com isso, ele aprende a controlar melhor as compras por impulso.
Entender como o dinheiro funciona e como administrá-lo é fundamental para a sociedade em que vivemos. Todos nós já tivemos que lidar com isso em algum momento de nossas vidas. Recomenda-se iniciar o aprendizado desde cedo, o que indica a
importância da alfabetização financeira nas escolas.
Quem cresceu com uma relação saudável com o dinheiro sabe como administrar o dinheiro com mais habilidade, como controlar os gastos e a importância de gastar menos e planejar seu dinheiro. As instituições financeiras podem não apenas ajudar as pessoas a economizar dinheiro, mas também ajudá-las a realizar seus objetivos e viver uma vida mais agradável.
A Educação Financeira dos filhos é responsabilidade da família, entretanto, as escolas deveriam ter a tarefa de fortalecer também, até porque aprender sobre finanças deveria ser tão quão importante do que aprender história, por exemplo.
No Brasil são pouquíssimas escolas que têm essa metodologia, e as que têm possuem os valores acima do que a média dos brasileiros poderiam pagar.
A Educação Financeira infantil nas escolas públicas traria liberdade e possibilitaria uma nova visão do dinheiro e como gastá-lo, independentemente do valor.
O Brasil tem ficado para trás quando se toca neste assunto, o motivo disso pode ser explicado, talvez, pelo fato de o país ter passado por oito variações cambiais em 52
anos (1942 a 1994), deste total seis ocorreram durante um período de vinte anos. Se pode destacar, por exemplo na década de 80, onde também ocorreu a escalada da inflação, além das variações cambiais durante o mesmo período. Então, como se desenvolveu a cultura, decorrente desta época, onde de manhã o produto tinha um preço e a tarde outro, então a Sociedade brasileira passou a incorporar o hábito do “comprar agora” antes que os preços mudem. De fato, muita gente sofre com a inflação sem saber exatamente como ela funciona, não entendendo o porquê do preço de um determinado produto ser alterado.
Considerando que no ano de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem atualmente no Brasil um total de 68 milhões de crianças e adolescentesaté 18 anos. Mas, o fato principal é que essa mudança cultural é necessária no que tange o desenvolvimento deste público, pois daqui a 20 ou 30 anos poderia proporcionar uma população com índices de endividamento menor do que os atuais.
O intuito é este tema ser bem trabalhado e desenvolvido durante o período de formação das crianças, pois poderemos assim ter a chance de termos adultos mais prevenidos e conscientes da importância e da grande diferença que se faz uma boa Educação Financeira infantil, com a finalidade de frear o consumismo acelerado para que não faça mais parte futuramente, para que as crianças de hoje, futuros adultos de amanhã, não sofram como os adultos atuais, tendo assim um conhecimento libertador, sabendo dosar, poupar e doar, quando conveniente e necessário, sem o intermédio de alguém.
Segundo dados do levantamento em abril de 2023 pelo Serasa, ‘o Brasil acumula mais de 70 milhões de pessoas com dívidas em atraso e bate recorde, segundo dados do Serasa, o número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica.” O motivo é a consequência da falta de um adequado controle financeiro e orçamentário. Muito brasileiros não possuem o conhecimento básico para saber lidar com o dinheiro e muito menos com os seus gastos excessivos.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE apontou ao final do primeiro trimestre de 2023 um crescimento no número de desemprego no país, cerca de 9,2 milhões de brasileiros estão em busca de uma recolocação no mercado, um número bem relevante. Mas o que a Educação Financeira tem a ver com isso? Tudo a ver. Pois quando se tem a reserva de emergência resguardada, o cidadão consegue se preparar melhor com as situações inesperadas que podem surgir, seja um desemprego, uma crise econômica, uma inflação acima do esperado, dentre outros fatores.
É neste momento que a Educação Financeira é inserida, gastar menos do que você ganha, economizar e investir é o objetivo buscado. Este é um tema que necessita de bastante atenção devido ao crescimento simultâneo da população sem o mínimo de instrução.
Introduzir a Educação Financeira nas escolas públicas desde a infância faz com que se tenha crianças, adolescentes e jovens mais conscientes financeiramente. Um país de primeiro mundo é o que ensina e conscientiza suas crianças, que são o seu futuro.
A melhor alternativa para abordagem do tema seria nas escolas, com o amparo da família, ensinando-se não somente na teoria, mas na prática, facilitando o aprendizado de todos, assim, os alunos conseguiriam entender que a Educação Financeira não tem como objetivo o enriquecimento, mas sim a conscientização do seu próprio bem, para que futuramente, tenha atitudes e decisões acertadas pautadas em seus próprios conhecimentos.
É debatido que os brasileiros têm dificuldade em administrar suas dívidas, dificuldade em negociar juros, adquirir bens por um preço acessível e despreparo ao enfrentar situações difíceis e complicadas, como um desemprego, por exemplo. Essas reações os motivam e leva-os a tentativa de crédito nos bancos, solicitando um empréstimo e futuro endividamento. É visto que isso não acontece apenas com famílias de baixa renda, pois a má administração dos seus recursos não assola apenas uma classe social, mas sim uma grande parte da nação.
A realidade é que os brasileiros não foram educados a pensar sobre Educação Financeira com a seriedade que deveria ser levada, o que é visto é que a maioria gasta, muitas vezes, sem levar em conta sobre o impacto econômico-financeiro em seu orçamento.
Para alcançar este objetivo, esse trabalho encontra-se estruturado em cinco seções, além da presente introdução. Na segunda seção, será realizada uma abordagem exemplificando como o baixo conhecimento sobre investimentos atrapalha não somente os estudantes, mas também as famílias. Na terceira seção, tratemos à tona como atividades socioeducativas voltadas para a educação financeia auxuliao aprendizado das crianças e dos adolescentes. Na quarta seção, o Estudo de Caso é voltado para uma comparação com países que investem constanstemente na educação e possuem um alto IDH, como por exemplo a Finlândia, onde possuem a educação financeira dentro do currículo regular de ensino. Na quinta e última sessão será apresentada a conclusão da
pesquisa, com os resultados e apontamentos relativos aos avanços e possíveis pontos de melhoria relativos a Educação Financeira nas Escolas e Colégios no Rio de Janeiro.
1.1 Definição do projeto
1.1.1 Tema
A importância da inclusão da Educação Financeira no currículo das escolas e dos colégios no estado do Rio de Janeiro.
1.1.2 Hipóteses
A Educação Financeira pode contribuir com as crianças e adolescentes por meio da aquisição de conhecimentos e habilidades financeiras, o desenvolvimento de comportamentos saudáveis em relação ao dinheiro e a formação de uma base sólida para uma vida financeira responsável no futuro. A hipótese proposta sugere que a Educação Financeira pode ter um impacto positivo nas crianças e adolescentes, proporcionando- lhes as ferramentas necessárias para lidar com questões financeiras de forma consciente e informada.
1.2 Objetivo
1.2.1 Objetivo Geral
Meta geral do trabalho estudo comparativo entre as Escolas e colégios do Rio de Janeiro com o Ensino aplicado em países mais desenvolvidos no que diz respeito a Educação, tal como a Finlândia.
1.2.2 Objetivos Específicos
a) Identificar as escolas e os colégios do Estado do RJ
b) Incentivar professores a criarem conteúdos e estratégias
criativas que possam ser trabalhadas em sala de aula.
c) Destacar a importância da Educação Financeira na vida das pessoas;
d) Mencionar o quanto é possível o Rio de Janeiro inserir uma matéria extracurricular em seu currículo.
e) Salientar a importância de desenvolver hábitos de consumo financeiros conscientes da infância até a fase adulta;
1.3 Metodologia
1.3.1 Sujeito da pesquisa
Os sujeitos da pesquisa são: crianças; adolescentes; jovens, escolas; colégios; pais e professores.
1.3.2 Instrumento de coleta de dados (ICD)
Foi utilizado nesta pesquisa dados da SEEDUC (Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro), para embasar a ideia proposta e os dados para massificar os objetivos da pesquisa, foi trazido ainda informações relevantes, como políticas educacionais relacionadas à educação financeira nas escolas.
1.3.3 Corpus
Corpus propostos da pesquisa: Educação Financeira, Educação Infantil, Investimentos, Hábitos Financeiros, Conscientização.
1.3.4 Análise de dados
A análise de dados do presente trabalho, foi realizada através de dados demográficos, coletando informações sobre a população infantil no Rio de Janeiro, como número de crianças e adolescentes em idade escolar, distribuição por faixa etária e localização geográfica.
Foi realizado também, comparações entre escolas estrangeiras que implementaram programas de Educação Financeira em seus devidos países. Estas
comparações têm o intuito de ajudar a identificar boas práticas, desafios comuns e resultados obtidos em diferentes culturas no qual, podem ser utilizadas no Brasil.
1.3.5 Recursos
Foi utilizado ferramentas como dados demográficos, acervo de informações, pesquisas realizadas sobre o tema proposto da pesquisa.
1.3.6 Referencial Teórico
Ressalta-se que nessa modalidade de ensino, o público não são crianças em idade regular, mas jovens, adultos e idosos que possuem suas experiências de vida pessoal e profissional, que devem ser consideradas no âmbito das práticas pedagógicas. Cada aluno apresenta seus interesses, motivações e atitudes pessoais, que podem variar de um para outro, pois o jovem tem uma perspectiva de futuro, ou seja, aquilo que será possível conquistar no decorrer da sua vida pessoal e profissional; o adulto normalmente está preocupado com sua vida profissional, buscando oportunidades no mercado de trabalho; enquanto o idoso deseja efetivar sua cidadania, alcançando respeito para quepossa viver com dignidade dentro da sociedade (PARANÁ, 2006).
Cada faixa etária apresenta características, necessidades e interesses distintos, o que requer uma abordagem pedagógica adequada às suas experiências de vida pessoal e profissional. No caso das crianças e dos adolescentes, é essencial considerar suas perspectivas de futuro, uma vez que estão em uma fase de construção de suas trajetórias pessoais e profissionais. Eles podem ter objetivos relacionados a estudos, carreira, empreendedorismo e independência financeira. Portanto, as práticas pedagógicas voltadas para esse público devem abordar questões como planejamento financeiro, tomada de decisões conscientes, gestão de recursos e investimentos.
Com fundamento na Lei 9.394/96, apresenta três funções básicas do ensino de caráter regular à jovens: função reparadora, função equalizadora e função permanente.
A função reparadora permite a entrada dos cidadãos no âmbito dos direitos civis que lhes foram restringidos, com uma escola de qualidade em reconhecimento a uma igualdade intrínseca em todo ser humano. A função equalizadora possibilita a reentrada no sistema educacional daqueles que tiveram que interromper seus estudos por diversos
motivos, e ainda que tardia, essa inserção contribui para abertura de novas expectativas, seja no mundo de trabalho, assim como na vida social.
A Lei 9.394/96, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira.
A função reparadora refere-se à capacidade do sistema educacional em possibilitar a entrada dos cidadãos no âmbito dos direitos civis que lhes foram restringidos. Isso significa que a escola deve oferecer oportunidades de educação de qualidade para todos os indivíduos, independentemente de suas condições sociais, econômicas, étnicas, de gênero ou outras formas de desigualdade. A função reparadora reconhece a igualdade intrínseca de todos os seres humanos e busca eliminar as barreiras que impedem o acesso à educação.
A boa gestão do dinheiro é essencial para que o indivíduo atinja a qualidade que deseja para a sua vida, a de seus familiares e possa enfrentar as crises com mais tranquilidade. O estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa e a pesquisa foi realizada entre os meses de julho e agosto de 2021 gerando uma lista de 40 artigos e com o auxílio dos filtros Educação financeira, Ensino Econômico e Escola, a seleção foi reduzida para 14 artigos. Com o estudo, observou-se alta relevância da educação financeira no cotidiano dos estudantes, sendo a escola uma ótima ferramenta de difusão dessa temática. A gestão adequada do dinheiro é, de fato, essencial para que os indivíduos possam alcançar a qualidade de vida desejada, tanto para si próprios quanto para suas famílias. A educação financeira desempenha um papel fundamental nesse contexto, capacitando as pessoas a lidarem de forma consciente e responsável com suas finanças pessoais. A revisão integrativa realizada entre julho e agosto de 2021, que resultou em uma seleção de 14 artigos, destacou a alta relevância da educação financeira no cotidiano dos estudantes. Esses resultados corroboram a ideia de que a escola é uma excelente ferramenta para a disseminação da educação financeira.
A educação financeira existe para romper e bloquear pensamentos que neguem o dinheiro e exerce uma importante função sobre as crianças, adolescentes e adultos no desenvolvimento de uma vida saudável, equilibrada e promissora em relação às finanças. Os resultados destacam que a escola entra nesse contexto como difusora do pensamento crítico-reflexivo, para que os estudantes entendam os caminhos a serem seguidos com o dinheiro e como este recurso pode gerar qualidade de vida.
A escola desempenha um papel importante como difusora desse pensamento crítico-reflexivo, fornecendo aos estudantes as ferramentas necessárias para compreenderem o impacto das decisões financeiras em suas vidas e na busca por uma melhor qualidade de vida. Ao integrar a educação financeira no currículo escolar, as instituições de ensino contribuem para que os estudantes desenvolvam uma visão mais ampla e consciente sobre o dinheiro, suas possibilidades e implicações.
Além disso, a educação financeira também promove a importância de uma vida equilibrada e saudável em relação às finanças. Isso envolve a compreensão de que o dinheiro não é apenas um fim em si mesmo, mas um recurso que pode ser utilizado para alcançar metas pessoais, familiares e comunitárias. A educação financeira auxilia os estudantes a estabelecerem prioridades, definirem objetivos financeiros realistas e adotarem comportamentos financeiros que promovam seu bem-estar e qualidade de vida.
A educação do planejamento financeiro vem tratar do consumismo desenfreado, que percebemos nos educandos, a falta de visão na necessidade de se preparar financeiramente, causa um círculo vicioso em repetições de padrões.
Famílias endividadas, com suas vidas comprometidas em trabalharem apenas para pagarem juros e viverem para pagarem contas.
A importância da educação financeira vem a dar ferramentas para que o aluno possa perceber que ele pode ter uma vida melhor, que tenha a possibilidade de se planejar financeiramente. Assim construindo um país mais estruturado e próspero.
A leitura de autores importantes como Gustavo Cerbasi, Robert T.Kiyosaki e Sharon L.Lechter entre outros também importantes.
Existem cartilhas simples até mesmo das instituições financeiras, que ensinam as pessoas a gastarem com mais responsabilidade, a usarem planilhas de gastos, etc.”
A educação financeira é essencial para que os estudantes possam romper com padrões negativos de consumo, se preparar financeiramente e construir uma vida melhor. Ao promover a conscientização sobre o planejamento financeiro, essa educação contribui para a construção de um país mais estruturado e próspero, em que os indivíduos possam ter maior controle sobre suas finanças e alcançar uma vida financeiramente saudável.
O Programa Educação Financeira nas Escolas, mencionado acima visa, primeiro, oferecer aos professores cursos gratuitos de formação em educação financeira, para que o tema esteja presente nas salas de aula.
Inicialmente, estima-se capacitar, em três anos, 500 mil professores, que poderão levar o tema a mais de 25 milhões de estudantes brasileiros. Esses números foram apresentados pelo então Ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante evento exclusivo de lançamento do programa. O material didático distribuído pelo projeto piloto impactou cerca de 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas, de acordo com o site do MEC. O tema foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português, não sendo uma disciplina extracurricular.
A educação financeira nas escolas pode preparar melhor os alunos para a realidade da vida adulta. Temas como comissão de valores mobiliários, cooperação e desenvolvimento econômico e finanças pessoais devem estar presentes nas salas de aula, seja no ensino médio ou no ensino fundamental, base nacional comum curricular das escolas públicas precisa contar com estes e outros assuntos. O Serasa aponta no texto a capacitação e atualização dos professores acerca da educação financeira. O Serasa, como uma referência no âmbito financeiro, reconhece a importância de fornecer suporte aos educadores, a fim de prepará-los para abordar a educação financeira de forma eficaz em sala de aula.
Ao capacitar os professores, eles adquirem conhecimentos sólidos sobre conceitos financeiros, estratégias de ensino e recursos educacionais relevantes. Isso permite que eles transmitam informações precisas e atualizadas aos alunos, além de desenvolverem atividades e projetos educacionais que promovam a compreensão prática dos conceitos financeiros. A capacitação também permite aos professores abordar a educação financeira de maneira contextualizada e adaptada às necessidades dos estudantes. Isso inclui considerar as realidades socioeconômicas dos alunos, as peculiaridades regionais eas demandas atuais do mundo financeiro.
Apesar da extrema importância de se ensinar educação financeira nas escolas, as crianças e adolescentes também podem ir experimentando o assunto em casa. Isso faz parte da educação básica. Isso, além de contribuir com o futuro das gerações, também é benéfico para as famílias, pois todos passam a olhar para o mesmo planejamento financeiro e entender o poder de compra no lar. Por isso, algumas dicas simples podem ser aplicadas no dia a dia para deixar os jovens mais próximos do assunto. Não adianta pregar a teoria e esquecer da prática. Os filhos se baseiam muito no exemplo diário dos pais. Finanças pessoais, orçamento, planejamento, previdência social, sistema financeiro, investimento são temas que farão parte de conferências e palestras da Semana Nacional de Educação Financeira.
O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas, está disponível ao público na página do MEC na internet. Não se trata de matéria extracurricular. O tema foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português. A meta da Estratégia Nacional de Educação Financeira e da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação agora é disseminar os resultados e estimular que a educação financeira seja adotada para alunos do ensino fundamental e médio.
O MEC citou o desejo da estratégia de inserir uma matéria extracurricular voltada para a área da Educação financeira. Ao expandir a educação financeira para o Ensino Fundamental e Médio, a Estratégia Nacional de Educação Financeira e o Ministério da Educação reconhecem a importância de fornecer uma base sólida em conhecimentos financeiros aos alunos em todas as etapas da educação básica, visando promover uma sociedade mais consciente e capacitada financeiramente. Ter uma vida financeira saudável, sem buracos no orçamento mensal e com gastos equilibrados é o sonho de muita gente, e as lições começam em casa. Pensando nisso, uma parceria entre a TV Escola, canal do Ministério da Educação, e a Associação de Educação Financeira (AEF) vai auxiliar as famílias no controle das finanças, de forma a evitar perdas e gerar estabilidade no bolso. Este ano, a parceria oferece duas ferramentas tecnológicas para a educação financeira: uma plataforma com cursos a distância, para professores, e um jogo, para atrair a atenção dos estudantes e incentivar o uso consciente dos recursos financeiros. Todas as informações sobre a semana e as novidades educacionais podem ser conferidas no portal da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), uma mobilização multissetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil, com material específico de apoio à formação de professores. Ao promover lições sobre educação financeira em casa, reconhece-se que a educação financeira não se limita ao ambiente escolar, mas deve ser integrada à vida cotidiana dos indivíduos.
A família desempenha um papel fundamental na formação dos valores e comportamentos financeiros dos filhos, portanto, fornecer recursos e orientações para que os pais possam abordar esse assunto em casa é de extrema importância. Ao ensinar conceitos como orçamento, poupança, consumo consciente e planejamento financeiro desde cedo, os indivíduos desenvolvem habilidades essenciais para lidar com as finanças ao longo da vida. Além disso, a educação financeira em casa também promove o diálogo familiar sobre o tema, permitindo que as famílias compartilhem experiências, tirem
dúvidas e tomem decisões financeiras conjuntas. Em resumo, a parceria entre a TV Escola e o Ministério da Educação para promover lições de educação financeira em casa é uma iniciativa valiosa para capacitar as famílias a construir uma vida financeira saudável e equilibrada. Ao fornecer recursos e orientações, é possível estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento de habilidades financeiras desde cedo, preparando os indivíduos para uma vida financeira mais estável e consciente.
2 O BAIXO CONHECIMENTO SOBRE INVESTIMENTOS ATRAPALHA NÃO SOMENTE OS ESTUDANTES COMO AS FAMÍLIAS.
2.1 A IMPORTÂNCIA DO API (ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR) PARA O CONHECIMENTO PESSOAL SOBRE INVESTIMENTOS.
Os investimentos em geral se tornaram comuns nos últimos anos. Muitas pessoas iniciam sua vida no mundo dos investimentos seja jovem ou adulto sem saber o básico e, por consequência, acabam saindo frustradas muitas das vezes pelo baixo desempenho. O “problema” em si não está no ativo em que o investidor compra, muito menos na idade, mas sim na falta de preparo.
Antes de mais nada, o correto é estudarmos sobre termos o conhecimento necessário para que possamos ter êxito em determinada circunstância. Por exemplo, antes de tirarmos nossa habilitação, nós nos dedicamos a aprender a maneira correta de dirigir, as regras de trânsito e todas as medidas de segurança necessárias antes de tirarmos o automóvel da garagem. E com o investimento não é diferente, precisamos aprender a sermos conscientes ao analisarmos qualquer ativo antes de realizar a compra, aprender a maneira correta de se comprar um ativo de renda fixa, variável, cambial, multimercado.
É de suma importância também a realização do Análise de Perfil do Investidor (API), para que tenha em mente como se identifica, podendo ser um investidor conservador, moderado ou até mesmo, arrojado. A depender do resultado, não seria viável realizar um determinado investimento. Por exemplo, não é aconselhável investimentos muito voláteis, de renda variável para conservadores, do mesmo modo, é recomendado investimentos mais agressivos para investidores arrojados. Por consequência, sabendo o seu perfil e possuindo o conhecimento necessário, o mesmo estará apto a iniciar sua jornada no mundo financeiro.
O objetivo principal da Educação Financeira num todo é o fato de tomarmos os devidos cuidados com o nosso dinheiro, seja ele um real a um bilhão de reais, independente se tivermos 10 ou 100 anos. Claro, não é obrigatório ter que errar para
aprender, podemos assim, nos desenvolver gradativamente, através de empenho e dedicação por meio de estudo. Atualmente existem diversas formas gratuitas para que tenha fontes de aprendizagem, desmistificando o ditado que diz “aprenda na prática”, o que fatalmente induz os jovens a entrarem no home broker despreparadas. Portanto, causando assim, uma trivialização dos investimentos em geral.
2.2 A IMPORTÂNCIA DE POUPAR E INVESTIR.
Muitas pessoas se perguntam o porquê de poupar e investir, a realidade é que atualmente, cerca de 65 milhões de brasileiros estão inadimplentes, três a cada dez famílias estão endividadas, aponta a CNN Brasil, publicado no dia 07/06/2022. Infelizmente já está enraizado no brasileiro que dívida é algo comum, algo que foi herdado da Europa, mas em contrapartida, lá os juros são reduzidos, totalmente diferente daqui, onde os juros giram em torno de 14% a.m sem nenhum exagero. Por consequência, eleva o endividamento.
Atualmente, somos o país da América Latina com a maior dívida fiscal, isto é, minimamente preocupante. Investir é importante, mas não se pode pensar em poupar tendo dívida, não há nexo em querer ganhar 13% a.a tendo um juro de um empréstimo beirando 200% a.a. do seu capital, o primeiro passo é se reorganizar financeiramente para aí sim, montar sua reserva de emergência e posteriormente, investir.
A reserva de emergência é de extrema importância para o investidor mirim e adulto, ela possui três pilares: segurança, liquidez e baixo risco.
Diferente dos investimentos em geral, o foco da reserva de emergência não é a rentabilidade em si, neste caso, precisamos focar na segurança.
Precisamos separar no mínimo seis vezes o valor dos nossos gastos essenciais, estes são os gastos que não podemos deixar de pagar, tais como: contas de água, luz, telefone, creche, alimentação, transporte, IPTU, IPVA e qualquer outra despesa necessária para sobrevivência. Saber quando resgatar também é muito importante, ela poderá ser usada em momentos críticos, comouma perda de emprego, acontecimentos fatídicos, obras necessárias ou qualquer outra situação inesperada. Assim como também poderá ser usada em oportunidades de mercado, tais como um momento oportuno de um ativo que está com o preço abaixo do que é considerado justo, uma compra de um imóvel
pela metade do preço quando um amigo ou vizinho deseja obter o dinheiro rapidamente, dentre outras opções no qual o resgate rápido da reserva de emergência se faz necessário. Os melhores locais e mais aconselhados em deixar sua reserva são: Tesouro
Selic, pois ele oferece os investimentos mais seguros do país, isso acontece porque são títulos do Tesouro Nacional, com isso, contam com a garantia do Governo Federal, além de possuir liquidez, o que significa que não há atraso no momento de solicitar o saque até o envio do dinheiro.
Outro lugar seguro são os CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária, são títulos de renda fixa, emitidos pelos bancos e possuem diversos prazos e rentabilidades, os mais interessantes são os que possuem a partir de 100% do CDI, pois com a inflação batendo na casa de 10,67%, o investidor estará resguardado. Geralmente, possuem liquidez são os pós-fixados, os que atrelam sua rentabilidade ao IPCA, mas é importante se atentar bastante, pois nem todos os CDBs possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o mesmo que te garante até R$ 250.000, caso a instituição não arque com os seus compromissos. Logo, se lançar em um investimento sem a garantia do fundo é correr um risco desnecessário.
Um terceiro lugar é um fundo de renda fixa. Neste caso, a situação é um pouco mais complexa, pois é necessário escolher um fundo com liquidez diária e um bom administrador, já que o próprio que irá gerir o fundo, além do mais. geralmente há a cobrança da taxa de administração, que será acordada antes de entrar no fundo, e neste caso, não haverá a taxa de performance, já que se refere a um fundo de renda fixa. Avaliar a segurança do fundo também é necessária, já que nem todos os fundos oferecem a segurança necessária, pelo simples fato dos fundos não possuírem a garantia do FGC.
Um local atualmente não aconselhável para guardar é na poupança, já que a Taxa Selic está acima de 8,5%, ela fixou sua rentabilidade a 0,5% a.m, o que te retorna 6% a.a, mais a Taxa Referencial, atualmente está zero, e hoje com a Selic a 13,75%, ela está 56% menor do que os investimentos descritos acima e, consequentemente, abaixo da inflação, o que faz o teu capital perder o poder de compra ao passar dos anos, tendo uma desvalorização neste momento de 4,67% a.a.
A reserva é tão importante que até mesmo um investidor arrojado - principal- mente - precisa, pelo simples fato de estar mais exposto às oscilações do mercado. Por consequência, não há um investidor que possa se abster.
Ainda falando da taxa de juros altíssima no Brasil, um outro ponto a se analisar, mas que não é tão comentado é o spread bancário, atualmente ele é um dos maiores do
mundo. O spread nada mais é do que a diferença percentual entre a taxa de juros que o banco pega emprestado com um investidor, como um CDB, por exemplo, e o empréstimo ou financiamento de uma pessoa física junto ao banco. Esta diferença é monstruosa, é um reflexo da situação macroeconômica do país.
Um dos motivos no qual os bancos nacionais se apoiam no que não deixa de ser verdade, é que o Brasil, sem dúvida, é um país de endividados. A grande massa já se acostumou a colecionar dívidas, empréstimos, financiamentos, consignados, e, muitas vezes, acabam não sendo quitados em sua grande parte, e como o banco não pode sofrer com este déficit, ele precisa recuperar este montante de alguma forma, e a saída mais natural e simples, é aumentar a taxa de juros. Assim, os bons pagadores farão com que a conta feche e os bancos não tenham prejuízos.
Mas a pergunta que eu gostaria de fazer é, por que uma pessoa mesmo sabendo das altas taxas de juros, ainda assim mergulharia neste lamaçal? Seria unicamente por falta de dinheiro ou de conhecimento, sobre? Acredito que se essas informações básicas acerca de economia e finanças fizesse parte da grande massa, este número de empréstimos e financiamentos com juros abusivos iriam diminuir drasticamente, o que forçaria os bancos reduzir suas taxas para que pudesse ter, minimamente, uma taxa aceitável, condizente com o padrão macroeconômico atual. Logo, ainda é meio utópico, os maiores prejudicados ainda são os que não possuem, infelizmente, este conhecimento, tornando- os reféns dos altos juros.
3 CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR PARA EVITAR POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE INADIMPLÊNCIA.
A EF é um tema de relevância no contexto financeiro atual. O número crescente de produtos que estão sendo disponibilizados no mercado financeiro exige cada vez mais conhecimentos, que poderão ser adquiridos por meio da EF" (SILVA; JÚNIOR, 2006).
Em um mundo onde o consumo excessivo e imediatismo são propagandas diárias, muitas vezes a falta de Educação Financeira familiar se torna a causa da inadimplência. Aprender a gerenciar o dinheiro diante das necessidades e despesas domésticas é essencial para manter a saúde financeira do lar e evitar o endividamento.
Segundo os dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC, 2019), em relação ao número total de famílias do Brasil, no período de janeiro de 2016, havia um total de 61,6% de endividados; no período janeiro de 2017, o total era de 58,7% de endividados; em janeiro de 2018, o total estava em 61,3%; e em abril de 2019, o total de endividados era de 62,7%; sendo possível perceber que a EF ainda não faz parte do dia a dia da população, devido à falta de planejamento do orçamento e do consumo consciente.
Os dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de 2019 destacam a alta proporção de famílias endividadas no Brasil ao longo dos anos. Esses números evidenciam a necessidade de abordar a educação financeira como uma ferramenta para enfrentar o endividamento e promover o planejamento do orçamento e o consumo consciente.
Ao mencionar que a educação financeira ainda não faz parte do dia a dia da população, é possível inferir que a falta de conhecimento e habilidades nessa área pode contribuir para o endividamento e a má gestão financeira das famílias. A ausência de um planejamento adequado do orçamento e a falta de consciência sobre as consequências financeiras das escolhas de consumo podem levar ao aumento da dívida e à inadimplência.
Esses dados reforçam a importância de promover a educação financeira desde a infância, buscando integrá-la ao currículo escolar e oferecer oportunidades de aprendizado sobre conceitos básicos de finanças, tomada de decisões financeiras e gestão do dinheiro. Ao fornecer às crianças e adolescentes conhecimentos e habilidades
financeiras, é possível contribuir para a formação de uma geração mais preparada para lidar com questões financeiras e tomar decisões conscientes ao longo da vida.
O endividamento no Brasil é uma questão relevante e que merece atenção. O país apresenta um quadro de endividamento significativo em diferentes segmentos da sociedade, como famílias, empresas e governo.
No contexto das famílias brasileiras, o endividamento tem sido uma preocupação constante. Dados recentes indicam que uma parcela considerável da população possui dívidas, muitas vezes relacionadas a empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e outras modalidades de crédito. Essas dívidas podem gerar impactos negativos na vida financeira das famílias, comprometendo a capacidade de poupança, o bem-estar econômico e até mesmo levando à inadimplência.
Investir em conhecimento financeiro é um caminho que fortalece a unidade familiar e promove a prosperidade das gerações futuras. A Educação Financeira possibilita sentimentos de segurança, controle e responsabilidade financeira, levando a uma gestão mais eficiente do orçamento doméstico.
Ao promover o diálogo franco eaberto sobre finanças, cada membro da família tem a oportunidade de participar ativamente na construção e manutenção da estabilidade financeira e, por consequência evitar a cicatriz do endividamento. Por isso, é importante que as famílias se eduquem financeiramente a fim de prevenir e reduzir os impactos negativos da inadimplência em suas vidas. O investimento em Educação Financeira é a solução inteligente e essencial para a construção de um futuro financeiro próspero.
A Educação Financeira familiar tem se mostrado cada vez mais necessária diante do número crescente de casos de inadimplência entre as famílias brasileiras. É fundamental compreender a importância de uma gestão financeira saudável desde cedo, principalmente na formação dos jovens e crianças, a fim de evitar problemas futuros.
Ausência de Educação Financeira pode gerar uma série de consequências desagradáveis, tais como, preocupações excessivas, atrasos no pagamento de contas, juros e até mesmo a negativação do nome. Dessa forma, é imprescindível que a família se envolva e participe ativamente desse processo para garantir que as gerações futuras tenham uma boa relação com o dinheiro.
Investir no conhecimento e ensino de Educação Financeira, em casa e na escola, é um passo importante para o desenvolvimento saudável e equilibrado das finanças pessoais e, consequentemente, da família como um todo. Além disso, é necessário ter
planejamento, controle e disciplina para alcançar os objetivos financeiros desejados e manter uma rotina financeira organizada e livre de dívidas.
Portanto, é fundamental haver uma conscientização sobre a importância da Educação Financeira familiar para evitar possíveis situações de inadimplência. É preciso que a família esteja aberta a mudanças e disposta a aprender sobre uma gestão financeira saudável para garantir um futuro mais tranquilo e próspero.
3.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM SALA DE AULA AUXILIA EM SEU CONHECIMENTO COGNITIVO.
A mudança de perfil do endividamento das famílias brasileiras propiciou que surgisse no país um movimento em defesa a Educação Financeira, ou seja, paralelamente ao consumo faz-se necessário despertar a consciência do consumidor para as diversas implicações pessoais e sociais dos recursos financeiros.
A partir de então teve início um movimento em defesa da Educação Financeira que, como base no Documento de orientação para a Educação Financeira nas escolas, definiu o Plano Diretor da ENEF, (2010) que tem como meta principal preparar as futuras gerações para desenvolver nelas as 23 competências e habilidades necessárias para lidar com as decisões financeiras que tomarão ao longo de suas vidas. De acordo com o referido documento, a Educação Financeira, muito mais que um conjunto de ferramentas de cálculos, é uma leitura da realidade, de planejamento de vida, de prevenção e de realização individual e coletiva.
O estudo faz sentido ser trabalhado desde os anos iniciais da vida escolar, afinal, é neste espaço onde damos os primeiros passos para a construção dos primeiros projetos de vida.
Esse documento ressalta ainda que a escola é um ambiente onde as crianças aprendem não somente os conhecimentos cognitivos, mas também o que lhes proporciona capacidade de administrar sua vida em sociedade, onde possam aprender a fazer escolhas e a sonhar, mas também a descobrir formas de realização desses caminhos que foram traçados. A Educação Financeira é entendida como um tema transversal, que dialoga com as diversas disciplinas do sistema de educação do ensino médio e fundamental, ao se desenvolver em sala de aula, possibilita ao estudante compreender que seus sonhos podem se tornar realidade.
Este documento embasa e propõe a forma de alinhamento da Educação Financeira e seus conteúdos formais ao currículo da educação básica, fundamental na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional e seus instrumentos normativos. A proposta é oferecer ao aluno informações que favoreçam a construção de um pensamento financeiro consistente e o desenvolvimento de comportamentos autônomos e saudáveis.
Há estudos que relatam ainda que as avaliações de programas de Educação Financeira ocorrem de maneira isolada. De forma geral pode-se afirmar que os esforços de desenho e de oferta de programas de Educação Financeira acontecem sem que se considere sua efetividade e sem que a avaliação seja considerada como parte do processo de desenho e de oferta deste tipo de programa. Fica oportuno afirmar que existe um vácuo crítico em tal cenário.
A literatura parece reunir-se em torno de alguns preceitos básicos, que não tem sido questionado, e que passam a impressão de que são universalmente aceitos. No entanto, vários autores já questionam tal postura dogmática. Para Willis (2009), em uma visão crítica, afirmar que promover o aumento da confiança do consumidor por meio de uma suposta – Educação – uma vez que esta não é capaz de efetivamente instrumentalizá- lo a compreender o mercado financeiro e questões macroeconômicas, dadas as suas dinâmicas, pode levar a decisões financeiras devastadoras. Embora este assunto seja pouco discutido, abordaremos pontos relevantes para o estudo de Educação Financeira nas escolas.
A Educação Financeira é crucial para qualquer pessoa que deseja alcançar a segurança financeira. Nesse sentido, o controle de gastos, o planejamento financeiro e o investimento adequado são fundamentais para uma vida financeira saudável. Planeje o seu orçamento mensal e veja como suas despesas e receitas se comportam. Identifique seus gastos desnecessários e crie metas para economizar dinheiro. Investir em si mesmo é uma forma inteligente de ver o seu patrimônio crescer ao longo do tempo.
3.2 O FÁCIL ACESSO, PORÉM, BAIXO CONHECIMENTO SOBRE OS INVESTIMENTOS EM TODAS AS IDADES.
Quando você é criança ou adolescente, o mundo dos investimentos pode parecer muito complicado e difícil de entender. Mas a verdade é que existem muitas maneiras de começar a investir cedo. Para esse público, as melhores opções são aquelas que oferecem retorno a longo prazo, tendo em vista a possibilidade de maiores ganhos. Nem precisa ter
muito em mãos para começar. Pode-se começar a investir hoje mesmo com apenas R$ 30, provando que este mundo é acessível a todos.
Podemos listar dezenas de investimentos bem mais rentáveis e tão seguros quanto a poupança, válida para depósitos feitos após maio de 2012, atualmente ela está rendendo aproximadamente 6% a,a, pelo fato de a Taxa Selic estar 13,75% estando assim, acima dos 8,5%, quando a Selic estiver abaixo de 8,5% então a rentabilidade da poupança será de 70% da Taxa Selic + o TR (Taxa referencial).
Outro famoso cenário popularmente conhecido na década passada, era a aquisição de casas para recebimento de aluguéis, tendo em vista que a manutenção de uma casa própria necessita de diversos gastos, tais como: IPTU, condomínio, manutenção da casa, reformas, e com isso, nos faz pensar se realmente comprar uma casa à vista é mais vantajoso do que, por exemplo, aplicar o valor em fundos imobiliários, por exemplo; embora seja renda variável, se encaixa no foco a longo prazo, o que iria ao encontro dos objetivos do público infantojuvenil.
Acontece é que, hoje, o acesso a estas informações está muito mais fácil e prático, o que acaba sendo uma faca de dois gumes, de um lado, incentiva a população a ingressar no mercado financeiro, tirando o medo e que outrora era taxado como algo “somente dos ricos”, desmistificando esta frase, mas em contrapartida, acaba inserindo demasiadamente, pessoas despreparadas para um mercado que não perdoa um simples erro, o que acaba sendo mais corriqueiro com quem não possui conhecimento mais sólido, dificultando na análise de um determinado ativo, não sabendo como calcular ou mensurar se determinado investimento é válido ou não para o cenário atual.
A presente pesquisa, destaca a necessidade, de antemão, a importância da preparação do público infantil e calmaria antes de inserir-se em um mercado tão instável como é a grande parte do mercado financeiro, mais especificamentea renda variável.
Como é de conhecimento geral e visto notoriamente, o mercado financeiro ficou muito mais visível nos últimos anos, só trazendo um comparativo, pegando um recorte de julho de 2021 a junho de 2022, a bolsa de valores, mais conhecida como B3, recebeu a entrada de 1,25 milhão de novos investidores, já em contrapartida, a própria B3 só conseguiu o seu primeiro milhão somente em abril de 2019, isso demonstra o quanto este mercado está em evidência. No momento, a bolsa beira 5 milhões de CPF ́s cadastrados, algo inimaginável há poucos anos.
3.3 A INFLUÊNCIA DA ALFABETIZAÇÃO FINANCEIRA NA VIDA DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS EM ESCOLAS E COLÉGIOS PÚBLICOS.
A alfabetização financeira para crianças, adolescentes e jovens de escola e colégios públicos é um tema de suma importância nos dias de hoje. O conhecimento sobre Educação Financeira, adquirido desde a infância, torna-se cada vez mais relevante para a vida futura dessas crianças, pois proporciona a conscientização sobre o valor do dinheiro e a importância de planejar as finanças pessoais.
Com a alfabetização financeira, o jovem começa a perceber que dinheiro não é tudo na vida, mas é uma ferramenta importante para alcançar os objetivos desejados. Além disso, aprende a importância de economizar e investir, assim como a elaboração de um orçamento, fazendo com que o dinheiro renda até o final do mês sem comprometer os gastos essenciais. Dessa forma, é fundamental que, desde cedo, iniciativas voltadas para a Educação Financeira estejam presentes no currículo escolar. É essencial que os jovens tenham contato com a realidade financeira desde cedo para que se tornem adultos conscientes e bem preparados para administrar as finanças pessoais e profissionais.
A alfabetização financeira é uma ferramenta essencial para a construção de um futuro financeiramente sustentável e próspero. E é também responsabilidade do ambiente escolar fornecer esse conhecimento tão importante para as crianças e jovens de escolas públicas.
Atualmente, existem várias abordagens sobre a importância da Educação Financeira, de maneira global, o que indica a importância desse tema ser abordado desde a infância, se julgando necessário as pessoas serem educadas e iniciar essa educação desde a escola. Deve-se destacar que a matemática financeira presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais, estava limitada a desempenhar um pequeno papel dentro da disciplina de Matemática. Já a expressão “Educação Financeira”, como a conhecemos atualmente, não está contemplada de forma explícita pelos PCNs.
Com relação aos documentos atuais, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cuja versão final para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, compreende a Educação Financeira como um tema contemporâneo ligado à formação de comportamentos em relação a finanças. Neste sentido, ela está incluída dentro de um contexto mais amplo, que é a Educação Econômica – a qual estuda os recursos
econômicos que temos disponíveis, como forma de refletir e criar hábitos de consumo mais sustentáveis. Está, também, integrada como um tema transversal que pode transpassar várias áreas do conhecimento, podendo ser articulado aos Projetos de Vida.
Um propósito importante da Educação Financeira é o letramento financeiro. Segundo algumas das principais pesquisadoras desse tema no Brasil, o letramento, de forma mais ampla, é processual, dinâmico e contínuo, influenciado por fenômenos socioculturais e históricos. Deste modo, entendemos que desenvolver o conceito da Educação Financeira é dialogar sobre cidadania, o que acaba englobando outros temas, tais como: saúde, meio ambiente, empreendedorismo, autonomia e pluralidade cultural. Todos esses assuntos, e vários outros, podem ser desenvolvidos e trabalhados de forma multidisciplinar, o que traz infinitas possibilidades ao tema discutido.
A partir dos estudos podemos identificar que a Educação Financeira aparece como solução para a orientação de decisões de consumos conscientes e mais assertivas, porém, para que venha ser construída essa inteligência financeira é necessário a alfabetização. Conforme a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) ser analfabeto se refere a inabilidade de um indivíduo para compreender ou como no caso do analfabetismo funcional, interpretar determinado texto que lhe foi dado para ser compreendido.
Nos dias atuais, essa expressão tem sido muito utilizada em contextos econômicos, se referindo na incapacidade de entendimento e interpretação de uma pessoa, porém principalmente ao que diz respeito a temas financeiros. Segundo o dicionário brasileiro de língua portuguesa a palavra alfabetização se caracteriza como um ato ou efeito de alfabetizar; processo de aquisição do código linguístico e numérico; letramento; difusão do ensino primário, restrito ao aprendizado da leitura e escrita rudimentares. O termo alfabetização refere-se à “ação de ensinar/aprender a ler e a escrever”, enquanto letramento é o “estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais.
Desta forma, as palavras Alfabetização e Letramento caracterizam conceitos diferentes, porém, integrados. Para Soares, a alfabetização se fortalece por meio de práticas sociais de leitura e escrita, ou seja, a partir de tarefas de letramento, e este, por sua vez, só se pode crescer no contexto e a partir da aprendizagem das relações fonema- grafema, isto é, em dependência da alfabetização.
Entendendo que, para estar alfabetizado e letrado, o indivíduo deve ser preparado para se integrar e participar ativamente do mundo letrado a partir da capacidade de ler e
escrever em diversas situações, e para que isso ocorra não basta apenas o controle dos fundamentos relacionados à linguagem: é necessário também um maior domínio de outras disciplinas como a matemática, no qual os números e o sistema de numeração decimal são fundamentais, mas não são os únicos aspectos que devem ser abordados na escola.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico relata a alfabetização financeira, como uma ligação de consciência, habilidades, conhecimentos, comportamentos e atitudes necessários para apreender definições financeiras. Basicamente, ela pode ser determinada na medida em que um indivíduo pode compreender e usar da melhor forma as referências pertinentes às finanças pessoais, buscando uma tranquilidade financeira.
Compreende-se que que a alfabetização financeira seria uma forma de prevenir os problemas financeiros que poderiam ocorrer futuramente, pois, a partir dessas informações seria tomada as decisões financeiras com maior responsabilidade. A alfabetização financeira em duas proporções: compreensão e uso. O entendimento cerca e o conhecimento das finanças individuais, e o uso, sua utilização precisamente dita. Sendo uma significação habitual e direta, não incoerente a outros conceitos existentes.
A nossa capacidade de tratar com o dinheiro, começa a ser gerada aos cinco anos de idade. Dessa forma, a orientação financeira apresentada na primeira infância pode ser o diferencial no meio de,formar um adulto com dívidas ou um indivíduo com maior consciência financeira. Deve-se ocorrer aos poucos essa orientação, pois com o passar dos anos a criança irá construindo a maturidade para ir lidando bem com o dinheiro. Entre os quatro a seis anos de idade a criança seria capaz de reconhecer algumas atividades comerciais, como por exemplo, que para comprar algum produto, ela precisaria de algum dinheiro do seu “cofrinho”.
Destaca-se a importância da família e escola essas orientações básicas de finanças, que um exemplo seria, relações de trocas e vendas do seu cotidiano. É importante que as crianças/educandos, tenham propostas de atividades que venha possibilitar a construção dessa alfabetização financeira, podendo ser construído conceitos de situações sociais, realizando a problematização permitindo o desenvolvimento da alfabetização e do letramento, dessa forma, trazendo reflexões e uma aprendizagem significativa sobre o temadiscutido.
Promover um espaço propício para essa aprendizagem é essencial, valorizando as falas dos alunos para problematizar a alfabetização financeira, dessa forma, criando reflexões. Com base da compreensão entende-se que a alfabetização financeira estaria
ligada ao quanto as pessoas usufruiriam o conhecimento financeiro, dessa forma, entende- se que o indivíduo é alfabetizado não apenas pelo entendimento técnico, mas de conseguir adequar à sua realidade e vivências de acordo com os seus objetivos.
A alfabetização financeira é um tema relevante e necessita ser explorado, especialmente entre crianças e jovens da escola pública. Afinal, educá-los sobre a administração do dinheiro, investimentos inteligentes e formas de poupança pode impactar positivamente não somente em suas vidas futuras, mas também na economia de todo o país.
Ensinar aos mais jovens sobre finanças pessoais pode parecer complexo e intimidador, mas através de abordagens práticas e lúdicas, é possível tornar o conteúdo mais acessível e engajador. Permitindo assim que os alunos se sintam motivados e confiantes para gerenciar suas próprias finanças, e quem sabe, até se tornarem líderes empreendedores no futuro.
Portanto, é fundamental que escolas públicas entendam a importância dessa alfabetização financeira e passem a incluí-la nos currículos escolares. Desta forma, será possível formar novas gerações conscientes e capazes de lidar com suas finanças de forma mais saudável e estratégica.
4 COMO AS ATIVIDADES SOCIOEDUCATIVAS VOLTADAS PARA A EDUCAÇÃO FINANCEIRA AUXILIA O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS.
4.1 O DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL SOBRE FINANÇAS.
A Educação Financeira é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento das crianças, pois além de aprimorar sua compreensão sobre valores monetários e matemática, ainda promove o desenvolvimento da inteligência emocional e tomada de decisões assertivas. Com hábitos financeiros saudáveis instaurados desde cedo, as crianças têm mais chances de se tornarem adultos financeiramente responsáveis e conscientes, evitando dívidas e investindo em suas metas e objetivos futuros. Portanto, investir na Educação Financeira das crianças é essencial para a construção de uma sociedade mais próspera e consciente.
A Educação Financeira tem se mostrado uma aliada importante no desenvolvimento acadêmico das crianças. Por meio do conhecimento sobre gestão de recursos, elas aprendem a tomar decisões responsáveis em relação a suas finanças, o que reflete positivamente em sua vida escolar e pessoal. Além disso, o aprendizado de noções básicas de finanças desde cedo estimula o senso de responsabilidade e organização das crianças, preparando-as para um futuro financeiramente saudável. É evidente que a Educação Financeira é uma ferramenta valiosa para o sucesso e bem-estar dos jovens, sendo cada vez mais urgente sua inserção nos currículos educacionais.
A Educação Financeira é um fator crucial para o desenvolvimento de crianças e jovens. Ensinar conceitos básicos sobre dinheiro desde cedo pode ajudá-los a compreender sua importância e a geri-lo de forma responsável no futuro. É importante abordar o tema de forma clara e didática, adaptando-o às diferentes faixas etárias e contextos sociais. Investir no desenvolvimento infantil e juvenil em finanças pode trazer grandes benefícios a longo prazo, como maior conscientização e planejamento financeiro, além de contribuir para a construção de uma sociedade mais sustentável.
As habilidades financeiras são uma parte crucial da vida adulta, e é essencial que elas sejam aprendidas durante a infância e a adolescência para garantir um futuro financeiro seguro e sadio. É por isso que o desenvolvimento da inteligência financeira desde cedo é crucial para que as crianças se tornem adultos financeiramente bem- sucedidos.
Ensinar finanças para crianças e adolescentes pode parecer uma tarefa assustadora, mas com a abordagem certa, pode ser uma experiência divertida e educacional. Permitir que as crianças participem de atividades relacionadas ao dinheiro, como abrir uma conta poupança, administrar um orçamento para suas mesadas semanais ou realizar compras com um orçamento limitado, são atividades que vão ajudá-las a aprender valiosas lições financeiras que durarão uma vida inteira.
Ao aprender como lidar com dinheiro desde cedo, as crianças e adolescentes podem desenvolver habilidades de planejamento financeiro, gestão de riscos e até mesmo de investimento. É um investimento na Educação Financeira das próximas gerações, que têm o poder de transformar as finanças de suas vidas e enriquecer seu futuro econômico.
O desenvolvimento infantil e juvenil sobre finanças é fundamental para a formação de adultos responsáveis, conscientes e bem-sucedidos financeiramente. Portanto, é importante que pais, educadores e líderes comunitários se unam para garantir que a próxima geração esteja preparada para enfrentar os desafios financeiros da vida com confiança e sabedoria.
4.2 COMO ENSINAR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL?
O ensino da Educação Financeira infantil é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças, visto que proporciona uma base sólida para uma vida adulta próspera e consciente. Saber lidar com o dinheiro desde cedo possibilita que o indivíduo entenda a importância da organização financeira, do consumo consciente e da poupança. Os profissionais têm a responsabilidade de guiar e educar as novas gerações, fomentando hábitos saudáveis e sustentáveis financeiramente. Afinal, a Educação Financeira não é apenas uma ferramenta, é uma habilidade para toda a vida.
Ensinar Educação Financeira para crianças é uma tarefa que precisa ser encarada de forma séria e profissional. Preparar os pequenos para lidar com dinheiro desde cedo é fundamental para que se tornem adultos conscientes e responsáveis financeiramente.
Por isso, é necessário buscar estratégias lúdicas e criativas para ensinar conceitos complexos de forma simples e objetiva. Com jogos, brincadeiras e exemplos práticos, é possível explicar a importância de poupar, investir e consumir com consciência. Além disso, é fundamental que os adultos também adotem uma postura exemplar em relação ao
dinheiro, mostrando aos pequenos como é possível viver de forma equilibrada e sem dívidas. Afinal, a Educação Financeira começa em casa e é um hábito que deve ser cultivado ao longo da vida.
Com o intuito de promover a conscientização financeira desde a infância, o ensino de Educação Financeira nas escolas e colégios públicos torna-se um importante instrumento de formação integral dos jovens cidadãos. Dessa forma, é possível incentivar práticas saudáveis e sustentáveis de administração dos recursos financeiros, além de elaborar planos estratégicos para alcançar objetivos pessoais e profissionais.
Ademais, possui um caráter lúdico e interativo, o que torna o aprendizado mais significativo e atrativo para os estudantes. Através de jogos, atividades e dinâmicas pedagógicas, as crianças são instigadas a desenvolver habilidades de planejamento, organização e controle financeiro, tornando-se, assim, agentes transformadores em sua própria vida e na sociedade.
Tendo em vista a importância da temática, é preciso atentar para a formação de profissionais capacitados e especializados na área, que possam contribuir de forma efetiva para o processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a união entre educação e finanças é crucial para formar uma nova geração de cidadãos conscientes, críticos e preparados para lidar com os desafios do mundo contemporâneo.
4.3 COMO E QUANDO ABORDAR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM CASA?
Transmitir valores financeiros a crianças é uma missão primordial e educativa para o futuro das gerações. Sob essa perspectiva, a inserção da Educação Financeira nas escolas públicas se torna uma iniciativa socioeducativa de grande valia para desenvolver habilidades de gestão financeira e conscientização do uso do dinheiro desde cedo.
Ensinar a “arte de lidar com o dinheiro” requer uma metodologia direcionada para o universo infantil,mediante recursos lúdicos de aprendizagem que permitam conjugar o ensino criativo com o entendimento dos princípios das finanças. A intenção é fazer com que as crianças enxerguem o dinheiro, não como um fim, mas sim como um meio para realização de seus planos e sonhos.
Com isso, pretende-se formar cidadãos financeiramente responsáveis, capazes de tomar decisões conscientes, gerir com sabedoria seus recursos, planejar seus objetivos financeiros e utilizar o dinheiro de forma consciente e equilibrada. A longo prazo, a
introdução da Educação Financeira nas escolas públicas pode contribuir para a construção de um país mais justo, com menos desigualdades financeiras, e consequentemente uma sociedade mais próspera e sustentável.
Este investimento nas crianças e jovens é fundamental para garantir estabilidade e segurança em um mundo cada vez mais imprevisível. Afinal, a gestão do dinheiro é uma habilidade indispensável tanto para o presente como para o futuro. Mas quem deve ensinar sobre finanças pessoais? A resposta é simples: todos nós.
Desde cedo, é importante que as crianças tenham contato com conceitos básicos de finanças, tais como controle de gastos e planejamento financeiro. Com ensinamentos simples, mas bem aplicados, essas lições contribuem para a formação de adultos conscientes e responsáveis em seus gastos e investimentos.
E como colocar em prática esses ensinamentos? Primeiramente, é importante que os pais deem o exemplo, mostrando comportamentos financeiros saudáveis e responsáveis. Além disso, a utilização de jogos e brincadeiras que abordem o tema pode ser uma excelente forma de promover o aprendizado de forma lúdica e divertida.
Outra ideia é incentivar as crianças a acompanharem as despesas da casa, explicando o motivo dos gastos e ensinando a importância de poupar e investir. Ademais, é fundamental ressaltar a importância de conversar sobre finanças de forma aberta e honesta, mostrando que o assunto não deve ser um tabu e que está ao alcance de todos.
Em suma, educar sobre finanças deve ser uma prioridade em nossas vidas e ensinada em casa, desde a infância. Com diálogos abertos, comportamentos responsáveis e jogos educativos, podemos transformar o aprendizado financeiro em algo divertido e enriquecedor. Desse modo, estaremos preparando nossos filhos para uma vida financeira sólida e segura.
Acredite ou não, a Educação Financeira pode e deve começar desde a tenra infância. Para ajudar nessa jornada, os jogos e revistas específicos para o público infantil são excelentes aliados no propósito de familiarizar as crianças com o universo do dinheiro. De maneira lúdica e didática, esses materiais despertam o interesse dos pequenos e os ajudam a desenvolver habilidades financeiras importantes para o futuro. Com isso, investir na Educação Financeira dos pequenos é um grande passo rumo à construção de uma vida financeira saudável e próspera.
Os jogos, revistas e gibis voltados para o público infantil com o tema de investimentos e Educação Financeira auxilia as crianças com o tratamento com o dinheiro. Neste caso, trago dois gibis da Turma da Mônica que em ambos os casos
ensinam este público infantojuvenil à conscientização financeira. Esta iniciativa de promover um projeto de Educação Financeira é bem interessante, pois como é dirigida ao público infantil, abordando o tema de forma agradável e muito criativa, facilita o entendimento das crianças.
Podemos ver dois exemplos desta criativa iniciativa:
Figura 1: Meu bolso feliz
Fonte: Turma da Mônica
Aprendizado financeiro desde cedo é fundamental e a utilização de brinquedos, jogos e revistas especializadas é um excelente caminho para, de forma lúdica, ensinar às crianças o valor do dinheiro. Saber administrar suas economias desde a infância é um
grande passo para formar adultos financeiramente conscientes.
A relevância do ensino financeiro para crianças não pode ser subestimada. Investir em jogos e revistas que abordem esse tema é uma forma eficaz de guiar o público infantil em relação ao dinheiro.
Figura 2: Como cuidar do seu dinheiro
Fonte: Turma da Mônica
Os autores Maurício de Souza e Thiago Nigro, o Primo Rico, aliaram-se para um novo desafio: ensinar as crianças como gastar dinheiro de forma consciente.
Os escritores desta obra dedicaram-se com afinco à tarefa de promover a Educação Financeira das crianças, com especial atenção às nuances do tema.
4.4 DADOS DAS TURMAS E ALUNOS DE ACORDO COM A SEEDUC RJ
Tabela 01: Escolas da rede estadual por classificação de INSE 2021
Fonte: SEEDUC (Secretaria de Educação do Rio de Janeiro)
Tabela 02: Taxas de Rendimento dos alunos do Ensino Fundamental e Médio do Rio de Janeiro
 (
(Almeida
 
&
 
Ferraro,
 
2013)
(Almeida
 
&
 
Ferraro,
 
2013)
Fonte
:
 
SEEDUC
 
(Secretaria
 
de
 
Educação
 
do Rio de
 
Janeiro)
)
Fonte: SEEDUC (Secretaria de Educação do Rio de Janeiro)
A SEEDUC é responsável por coordenar e desenvolver políticas educacionais, além de fornecer suporte técnico e recursos para as escolas da rede estadual. Uma das principais importâncias é a sua capacidade de estabelecer diretrizes e currículos que orientam o ensino nas escolas. Através de um trabalho contínuo de pesquisa e planejamento, a SEEDUC busca atualizar e adequar os currículos para atender às necessidades dos alunos e acompanhar as demandas da sociedade contemporânea. Isso permite que os estudantes cariocas recebam uma educação de qualidade, alinhada às competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho e pelo desenvolvimento pessoal.
Além disso, a Secretária de Educação do Rio de Janeiro desempenha um papel crucial na formação e capacitação de professores, através de programas de formação continuada e iniciativas de atualização profissional, a secretaria busca garantir que os educadores estejam preparados para enfrentar os desafios da sala de aula, aplicar práticas pedagógicas inovadoras e promover a aprendizagem dos alunos de maneira efetiva.
Em resumo, a SEEDUC é de suma importância para a educação carioca, pois desempenha um papel central na definição de diretrizes, gerenciamento de recursos e promoção da inclusão educacional. Tem como objetivo contribuir para a melhoria contínua da qualidade da educação no Estado do Rio de Janeiro, proporcionando aos estudantes cariocas oportunidades de desenvolvimento acadêmico e pessoal. Segue abaixo alguns dados retirados do site.
Tabela 03: Correlação entre aprendizagem e índices de reprovação
Fonte: SEEDUC (Secretaria de Educação do Rio de Janeiro)
Tabela 04: Número de estudantes por região e escolaridade
Fonte: SEEDUC (Secretaria de Educação do Rio de Janeiro)
De acordo com os dados da SEEDUC, 74,6% de estudantes do Rio de Janeiro são da Região Metropolitana, isso mostra o quanto a grande parte dos estudantes estão aglomerados, fazendo assim, com que muitas salas tenha uma contingência grande de alunos, podendo atrapalhar assim, a didática dos professores.
Quando as salas de aula estão superlotadas, os professores podem enfrentar dificuldades para dar atenção individualizada a cada aluno, atender às necessidades específicas de aprendizagem e oferecer um ambiente de ensino personalizado. Além disso, a interação e o engajamento dos estudantes podem ser afetados em salas superlotadas, dificultando a participação ativa e a troca de ideias.
Essa situação ressalta a importância de investimentos em infraestrutura educacional e na contratação de mais professores para reduzir o número de alunos por turma. Ao reduzir a relação aluno-professor, é possível proporcionar um ambiente de aprendizado mais favorável, com maior atenção aos alunos e uma abordagem pedagógica mais efetiva.
Tabela 05: Quantidade de escolas e turmas do ensino fundamental e médio do Rio de Janeiro
Fonte: SEEDUC (Secretaria de Educação do Rio de Janeiro)
É fundamental que o governo e a SEEDUC reconheçam a necessidade de enfrentar a questão levantada acerca do alto número de alunos por sala, direcionando recursos e implementando políticas que visem

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