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A argumentação é uma habilidade fundamental na comunicação escrita e oral, pois permite que se apresente uma posição ou ponto de vista de forma convincente e fundamentada. Trata-se de um processo de construção lógica e racional de argumentos, com o objetivo de persuadir o interlocutor e sustentar uma ideia. Ao desenvolver uma argumentação, é importante seguir algumas etapas: 1. Tese: A tese é a afirmação central que se pretende defender. Ela deve ser clara, precisa e formulada de maneira assertiva. 2. Argumentos: Os argumentos são as razões que sustentam a tese. Eles devem ser bem fundamentados, baseados em fatos, exemplos, dados estatísticos, teorias ou opiniões de especialistas. É importante apresentar argumentos relevantes e convincentes, que tenham relação direta com a tese proposta. 3. Evidências: As evidências são os elementos concretos que comprovam a veracidade dos argumentos. Podem incluir exemplos reais, estudos científicos, relatos de experiências, citações de autores renomados, entre outros. 4. Organização: A argumentação deve ser organizada de forma lógica e coerente. Os argumentos devem ser apresentados de maneira estruturada, em parágrafos distintos, com transições suaves entre as ideias. 5. Contraposição: É importante considerar e refutar possíveis argumentos contrários à tese. Isso demonstra uma visão abrangente do tema e reforça a força dos argumentos apresentados. 6. Coerência e coesão: A argumentação deve ser coesa, com uma relação clara entre as ideias apresentadas. Os argumentos devem ser conectados de forma lógica, criando um fluxo consistente de pensamento. 7. Conclusão: Na conclusão, é feito um resumo dos principais argumentos apresentados, reforçando a tese proposta. Pode-se também propor uma solução, fazer uma reflexão final ou deixar uma provocação ao leitor. É importante destacar que a argumentação deve ser embasada em informações confiáveis e apresentada de maneira ética, evitando o uso de argumentos falaciosos ou manipulativos. Tipos de argumentação: → Argumentação baseada em fatos: Nesse tipo de argumentação, busca- se sustentar uma posição por meio de fatos verificáveis, informações objetivas e evidências concretas. Os fatos podem incluir dados estatísticos, estudos científicos, relatos históricos ou acontecimentos reais. → Argumentação baseada em exemplos: Esse tipo de argumentação consiste em apresentar exemplos concretos que ilustram e comprovam a validade da tese. Os exemplos podem ser casos reais, situações vivenciadas, histórias fictícias ou estudos de caso. → Argumentação baseada em autoridade: Nessa abordagem, utiliza-se a citação de especialistas, estudiosos, pesquisadores ou autoridades reconhecidas no assunto em questão. A ideia é apoiar a tese com as opiniões e o conhecimento de pessoas com autoridade e expertise no tema. → Argumentação baseada em princípios morais ou éticos: Esse tipo de argumentação busca convencer o interlocutor com base em princípios e valores morais, éticos ou filosóficos compartilhados. Apela-se à consciência individual e coletiva, buscando estabelecer uma conexão emocional com o público. → Argumentação baseada em analogia: Nessa estratégia argumentativa, utiliza-se a comparação entre situações semelhantes para estabelecer uma relação de causa e efeito. A analogia é usada para mostrar como um determinado contexto ou exemplo pode ser aplicado a uma situação similar, reforçando a validade da tese. → Argumentação baseada em contraposição: Esse tipo de argumentação consiste em antecipar e refutar possíveis objeções ou argumentos contrários à tese. Demonstra-se a falácia ou a fragilidade dos argumentos opostos, fortalecendo assim a posição defendida. → Argumentação baseada em emoções: Nesse caso, apela-se às emoções e sentimentos do público para persuadir. Utiliza-se recursos retóricos, histórias emocionantes, metáforas ou linguagem figurada para despertar emoções e criar empatia com o público.
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