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Cardiomiopatia Dilatada Felina Descrição: É uma doença miocárdica caracterizada por disfunção sistólica, o que não é comum dentro da medicina felina. Ocorre por origem idiopática ou por deficiência de taurina. O coração perde sua forma cônica, e fica mais ovalado devido à dilatação biventricular que torna as paredes delgadas e flácidas; há redução da contratilidade e do débito cardíaco. Sinais Clínicos Costuma-se observar fraqueza, dispneia (o sinal mais comum), letargia, sinais de tromboembolismo arterial e pode ocorrer morte súbita. Diagnóstico No raio x apresentam cardiomegalia, efusão pleural e/ou pericárdica, edema pulmonar. NO ECG apresentam arritimias supraventriculares ou ventriculares, bloqueio atrioventricular de primeiro grau. Na avaliação laboratorial apresentam taurina igual ou inferior a 20nmol/mL (no plasma) ou inferior a 100nmol/mL (sangue total). O diagnóstico definitivo da CMD é definido através do exame ecodopplercardiográfico. Tratamento O tratamento varia com o grau da doença no paciente. Podem ser necessários o uso de inotrópicos positivos (como digoxina), dilatadores (como enalapril), nutracêuticos (taurina), diuréticos (como furosemida), venodilatador (nitroglicerina), oxigênioterapia e toracocentese. Prognóstico Quando os gatos sobrevivem no primeiro mês após o diagnóstico da CMD por deficiência de taurina, normalmente pode-se reduzir gradativamente as medicações. O prognóstico é de reservado a desfavorável quando a suplementação desse aminoácido não é realizada, ou quando não apresenta efeitos. Além disso, a presença de tromboembolismo também sugere um prognóstico desfavorável.
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