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Nutrição Clínica - HAS

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HAS → AVC 
Dislipidemias → DAC → IAM (SM) 
ICC 
DIETAS INDICADAS PARA ESTE GRUPO: 
 DASH – Dieta para o Tratamento da Hipertensão (PESQUISAR 
SOBRE) 
- Provou que os minerais: cálcio, potássio e magnésio possuem um 
impacto nos pacientes com hipertensão arterial. 
- É uma dieta americana; 
 Dieta Mediterrânea; 
 Dieta Cardioprotetora; 
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES: 
 DCNT = 70% das mortes globais (mais de 38 milhões de 
mortes/ano); 
• 45% de todas as mortes por DCNT são causadas por DCV. 
• O mesmo ocorre no Brasil, onde 72% das mortes resultam de 
DCNT, sendo 30% devidas a DCV, 16% a neoplasias e 6% a 
doenças respiratórias. 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES NO CAMPO DAS DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES: 
doença dos vasos sanguíneos que irrigam o 
músculo cardíaco; 
doença dos vasos sanguíneos que 
irrigam o cérebro; 
doença dos vasos sanguíneos que 
irrigam MMSS e MMII; 
– danos no músculo do coração e 
válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias 
estreptocócicas; 
malformações na estrutura do coração 
existentes desde o momento do nascimento; 
coágulos 
sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se 
mover para o coração e pulmões. 
geralmente são eventos agudos causados 
principalmente por um bloqueio que impede que o sangue flua para 
o coração ou para o cérebro. A razão mais comum para isso é o 
acúmulo de depósitos de gordura nas paredes internas dos vasos 
sanguíneos que irrigam o coração ou o cérebro. Os AVCs também 
podem ser causados por uma hemorragia em vasos sanguíneos do 
cérebro ou a partir de coágulos de sangue. A causa de IAM e AVCs 
geralmente são uma combinação de fatores de risco, como o uso 
de tabaco, dietas inadequadas e obesidade, sedentarismo e o uso 
nocivo do álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemia. 
Condição clínica 
multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis 
pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente se associa a 
Vanessa Farias – NUTR 2022.1 – P6 
 
 
distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de 
órgão salvo, sendo agravada pela presença de outros FR, como 
dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e DM. 
Mantém associação independente com eventos como morte súbita, 
AVE, IAM, IC, DAP e DRC, fatal e não fatal. 
DCNT definida por níveis 
pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não 
medicamentoso e/ou medicamentoso) superam os riscos. Condição 
multifatorial, que depende de fatores genéticos/epigenéticos, 
ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da PA 
≥ 140 e/ou 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo 
menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-
hipertensiva. É aconselhável, quando possível, a validação de tais 
medidas por meio de avaliação da PA fora do consultório por 
MAPA, MRPA ou AMPA 
Sobrepeso/obesidade, ingestão excessiva de Na e deficiente de K, 
ingestão de álcool e sedentarismo, fatores socioeconômicos (Idade, 
sexo, etnia) + medicamentos, drogas ilícitas e apneia obstrutiva do 
sono. 
SOBREPESO E OBESIDADE - os mecanismos pressóricos 
exacerbam-se com o aumento de peso. 
INGESTÃO DE ÁLCOOL – ingerir álcool por longos períodos de 
tempo pode aumentar a PA e acelerar a mortalidade 
cardiovascular geral. 
SEDENTARISMO – diversos artigos trazem os benefícios da 
atividade física como o tratamento não-farmacológico na redução 
da PA. 
Dentro desse contexto, alguns mecanismos estão envolvidos 
com o aumento da pressão arterial, como por exemplo, níveis 
elevados de colesterol, obesidade, diabetes e um aumento da 
resistência vascular periférica (RVP). Este estado é definido como 
hipertensão arterial sistêmica. 
Resistência Vascular Periférica (RVP) – está relacionada aos 
mecanismos vasoconstritores, vasodilatadores, sistema nervoso 
simpático e sistema renina-angiotensina. 
Débito Cardíaco (DC) – condições relacionadas ao sistema 
cardiovascular, como o volume de sangue circulante, a frequência 
cardíaca e a contratilidade e relaxamento do miocárdio influenciam 
no DC. 
O PRODUTO DA DC E DA RVP DETERMINAM A PA 
apesar de 
ser um vasodilatador, possui papel indireto nos mecanismos 
pressóricos, onde se destaca sua contribuição na retenção 
hidrossalina nos túbulos renais, por meio do aumento da produção 
de aldosterona, pela sensibilização das adrenais á angiotensina II, 
via de ativação de ATP e ativação do sistema nervoso simpático 
central. 
 A resistência à insulina na musculatura lisa vascular, pode levar 
a prejuízos nos processos de troca iônica (Ca+ ATPase e Na+ 
ATPase) mediados pela insulina, onde pode levar ao acúmulo de 
cálcio e sódio na parede vascular, facilitando a ação de 
vasoconstritores como a angiotensina II e a noradrenalina; 
A hipertensão arterial sistêmica e a diabetes 
apresentam uma das principais causas de 
mortalidade em todo o país. Com o aparecimento 
da diabetes muitos diabéticos descobrem que já 
possuíam a hipertensão. 
 O hiperinsulinismo causa um aumento da reabsorção de sódio, 
da contratilidade e hipertrofia do tecido muscular, aumento da 
atividade simpática, da resistência vascular periférica através da 
vasoconstrição e aumento do volume sanguíneo. 
 
 
O sistema nervoso autônomo, através dos sistemas simpáticos e 
parassimpáticos, é de extrema importância para a manutenção do 
equilíbrio do organismo (homeostase).
Seu funcionamento no sistema cardiovascular ocorre, com a 
liberação da noradrenalina e da acetilcolina pelo coração, 
modificando a frequência cardíaca e, consequentemente, o débito 
cardíaco, ocorre ainda uma modificação na contratilidade do 
coração devido a liberação da noradrenalina nos vasos circulantes, 
modificando assim a resistência vascular periférica; 
 Outras respostas reflexas do sistema simpático e 
parassimpático causam ajustes no débito cardíaco e na resistência 
vascular periférica, realizando assim uma estabilização e 
manutenção da pressão arterial no organismo 
O estresse causa uma vasoconstrição levando a 
um aumento da resistência vascular periférica, 
produz substâncias vasoconstritoras como 
adrenalina; noradrenalina, corticoides e 
vasopressina, aumenta volume sanguíneo, ou 
seja, aumenta a atividade simpática do corpo. 
SIMPÁTICO – tem sua atividade predominada em ocasiões de 
esforço; 
PARASSIMPÁTICO – tem sua atividade prevalente durante o 
repouso e a recuperação. 
 
Os vasos sanguíneos transportam o sangue do coração aos tecidos do 
corpo, e dos tecidos de volta ao coração, e estão divididos em sistema 
venoso e sistema arterial. 
partem dos tecidos e vão se 
transformando em vasos de maior calibre até atingir o coração
partem do coração, ramificando-se 
em vasos de menor calibre até chegar aos capilares
 As artérias conduzem o sangue para fora do coração, e vão se 
ramificando até formarem pequenos vasos chamados arteríolas. Esses 
vasos possuem três camadas, a túnica íntima, a túnica média e a túnica 
externa/ adventícia. 
⬧ A túnica adventícia é composta por tecido conjuntivo, possui 
filetes nervosos e vasculares que fornecem inervação e irrigação para 
as artérias; 
⬧ A túnica média por fibras musculares lisas e pouca quantidade de 
tecido conjuntivo elástico e por sua vez, células endoteliais compõe a 
túnica intima que recobre internamente as artérias 
Se houver uma disfunção no endotélio tem 
predominância dos fatores contráteis, elevando a 
resistência vascular periférica e hiperplasia da 
parede vascular, levando ao aumento da pressão 
arterial. 
 
HOMEOSTASIA = TROMBOGÊNESE E FIBRINÓLISE 
 
 
VASORREGULAÇÃO = VASOESPASMO E VASORELAXAMENTO 
O aumento da PA desencadeia diversas alterações, haja vista que é 
uma condição em que o coração trabalha de forma superior se 
comparado as condições normais, e pouco a pouco torna-se 
insuficiente, caminhando para a descompensação, reduzindo a 
função renal. Pode surgir sinais de sofrimento cerebral e episódios 
do tipo epiléptico. A HAS é um importanteconstituinte para o fator 
de risco para ocorrência do AVE, devido a irrigação sanguínea 
insuficiente. 
 Uma das doenças cada vez mais frequentes é a insuficiência 
cardíaca estando relacionada com a HAS como causa ou fator de 
agravamento, participando de vários quadros dessa síndrome, e 
como fator contribuinte para o desenvolvimento de insuficiência 
coronária. 
Os rins funcionam como glândulas endócrinas, produzem a urina, e 
produzem a renina que tem por função controlar a secreção de 
aldosterona. Os rins se localizam a esquerda e a direita da coluna 
vertebral, sendo que o rim está inferiormente em relação ao 
esquerdo devido a presença do fígado a direita, e em cima do rim 
está localizada a glândula suprarrenal. 
 A elevação da pressão intraglomerular, gera danos estruturais e 
funcionais, o que leva a hiperfiltração glomerular e microalbuminúria. 
Ocorre elevação da creatina sérica e progressão para insuficiência 
renal devido a nefroesclerose 
 O mecanismo da HAS na IRC está relacionado com a perda da 
capacidade renal de excretar sódio, o que leva a uma sobrecarga 
salina e de volume, podem também ocorrer outros mecanismos 
como, elevada produção de vasoconstritores (angiotensina II), 
diminuição de vasodilatadores (prostaglandinas), e alteração na 
função endotelial com síntese prejudicada do óxido nítrico; 
O sistema renina-angiotensina regula a pressão arterial e também o 
equilíbrio da homeostase de água e sal, mantendo a pressão arterial 
através de um hormônio secretado pelos rins desempenhando 
funções em órgãos-alvo distantes do local de sua produção. 
MAS O QUE ACONTECE? 
 Quando a pressão está abaixo dos níveis normais, os rins 
secretam renina no sangue, que atua convertendo angiotensinogênio 
em angiotensina I. A angiotensina I passa pelos vasos pulmonares e 
através da enzima conversora de angiotensina (ECA) é convertida 
em angiotensina II. 
 Esse hormônio provoca uma vasoconstrição nas arteríolas, e 
também estimula as glândulas supra-renais a secretarem 
aldosterona, diminuindo a excreção de água e sódio na urina, com isso 
a água e sódio vão para o sangue e através desses mecanismos a 
pressão aumenta até os níveis normais. 
apresenta ações multifatoriais, como a regulação 
do tônus vasomotor crescimento celular, apoptose, migração de 
células, deposição de matriz extracelular e efeito inflamatório. Ela 
possui substâncias vasoativas, e seu aumento no organismo pode 
promover tanto a hipertrofia quanto a hiperplasia vascular, além de 
uma maior oxidação de LDL. Assim, na hipertensão ocorre um 
aumento dessas substâncias oxidativas causando a aterogênese. 
Os padrões alimentares considerados 
saudáveis têm sido associados à redução da PA. A dieta DASH foi 
capaz de reduzir a PA, sendo o efeito atribuído ao maior consumo 
de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura e cereais 
integrais, além de consumo moderado de oleaginosas e redução no 
consumo de gorduras, doces e bebidas com açúcar e carnes 
vermelhas. 
Alguns estudos sugerem que a adesão à dieta DASH está associada 
a menor risco de acidente vascular encefálico (AVE), mortalidade e 
doença renal. 
 Os efeitos são mais satisfatórios quando associada a redução de 
sal na dieta. 
 
 
 Oferece efeitos positivos na PA de pacientes normotensos e 
hipertensos. 
MEDITERRÂNEO - A dieta do Mediterrâneo, assim como a DASH, é 
rica em frutas, hortaliças e cerais integrais, além de ser pobre em 
carnes vermelhas. Apresenta teor elevado de gorduras, devido ao 
consumo de quantidades generosas de azeite de oliva (rico em ácidos 
graxos monoinsaturados) e inclui o consumo de peixes e oleaginosas, 
além da ingestão moderada de vinho tinto. 
 Essa dieta reduz o risco de problemas cardiovasculares, mas os 
efeitos sobre a pressão são modestos.
 
 A ingestão habitual de sódio em todo o mundo foi estimada em 4 
g/dia, enquanto a ingestão recomendada para indivíduos hipertensos 
e para a população em geral é até 2 g/dia. 
 A redução eficaz do sal não é fácil e, muitas vezes, há pouca 
valorização de quais alimentos contêm altos níveis de sal. Nesse 
sentido, os pacientes devem ser orientados a ter bastante cuidado 
com a quantidade de sal adicionado, com alimentos ricos em sódio 
como os produtos industrializados e processados e aconselhados a 
manter a ingestão reduzida para que seus efeitos benéficos não 
sejam diminuídos com o tempo; 
 IMPORTANTE TER CUIDADO COM OS ANTIÁCIDOS – possuem um 
elevado teor de sódio; 
 Atenção para o sódio intrínseco dos alimentos ofertados; 
 Importante ter cuidado ao sódio presente nos aditivos adicionados 
a produtos alimentícios, como alimentos processados e 
ultraprocessados; 
 Atenção para o consumo de carnes curadas (charque, calabresa). 
 
As dietas com alto teor de sódio geralmente possuem baixo teor de 
potássio, as quais estão associadas à maior incidência de HA.
 A suplementação de potássio pode ser recomendada para a 
prevenção da HA, pois constitui-se em uma alternativa segura, sem 
importantes efeitos adversos, com impacto modesto, porém 
significativo, na PA. Uma ingestão de aproximadamente 3,5 a 5g/dia 
de potássio pode acarretar uma diminuição de 5,3 mmHg na PAS e 
3,1 mmHg na PAD; 
Sua ingestão pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres 
em sódio e ricos em potássio, como feijões, ervilha, vegetais de cor 
verde-escura, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, 
tomate, batata-inglesa e laranja. 
CARACTERÍSTICAS DO POTÁSSIO – 
• Promove diminuição da renina e norepinefrina; 
• Diminui a sensibilidade a ação vasoconstrictora de norepinefrina 
catecolaminas e Angiotensina II; (ATUANDO COMO VASODILATADOR) 
• Promove um aumento da secreção de prostaglandinas; 
• Melhora a função da musculatura lisa vascular; 
• Diminui NADPH oxidase, o que reduz o estresse oxidativo e 
inflamação; 
• Diminui ADMA (asymmetric dimethyl arginine) inibidor endógeno da 
NOs endotelial. ADMA compete pelo sítio de ligação de L-arginina 
impedindo a produção de NO; 
• Diminui a produção de TGF-β (transforming growth factor beta) 
responsável pela proliferação e crescimento celular; 
• Melhora a sensibilidade à insulina. 
 
A diminuição do consumo de cálcio pode estar associada a 
mecanismos que levem ao aumento da pressão arterial, como 
explicado no esquema abaixo: 
 
A aldosterona regula positivamente os canais de 
sódio epiteliais (ENaC) nas células principais do 
ducto coletor no rim, aumentando a 
permeabilidade da membrana apical para o Na 
portanto, a reabsorção de Na e água. 
*ECF: fluido extracelular vs Debito cardíaco e PA. 
 O Ca auxilia na regulação dos batimentos cardíacos e reduz os 
níveis de Na , e, quando concentrações ótimas estabiliza a membrana 
vascular, bloqueia a sua própria entrada na célula e reduz a 
vasoconstricção. 
 
 
 
 Apresenta vasoatividade; 
 
 O Mg compete com o Na por sítios de ligação nas células da 
musculatura lisa vascular e age como agonista a um bloqueio nos 
canais de cálcio, aumenta as prostaglandinas e se liga de maneira 
cooperativa com o K, induzindo a vasodilatação e redução da PA, de 
modo que inibe a contração de musculatura lisa vascular, contribuindo 
na regulação da PA como vasodilatador. 
 
 Supressão SRA; 
 Promove proteção vascular; 
 Inibe a expressão genica da Renina; 
 Na obesidade sua disponibilidade é reduzida, em decorrência do 
acúmulo de vitamina D no tecido adiposo; 
 Diminui a inflamação; 
 Atua na prevenção da PA elevada, devido ao aumento do PTH; 
 Promove renoproteção; 
 Aumenta a sensibilidade à insulina; 
O papel da vitamina D no controle da pressão ainda não está 
estabelecido 
 
O café, além de ser rico em cafeína, possui compostos bioativos 
como polifenóis, em especial os ácidos clorogênicos, o magnésio e 
o potássio, que podem favorecer a redução da PA.441 A cafeína 
é capaz de elevar agudamente a PA, por mais de três horas, mas 
o consumo regular leva à tolerância. A ingestão de café alongo 
prazo não tem sido associada a maior incidência de HA. Pelo 
contrário, as metanálises de estudos de coorte mostram que o 
consumo de café se associou a um efeito discreto de redução no 
risco de hipertensão. Na falta de evidências experimentais 
robustas, recomenda-se que o consumo de café não exceda 
quantidades baixas a moderadas (≤ 200 mg de cafeína).
• A obesidade provoca retenção de fluidos; 
• Adipócitos produzem: angiotensinogênio, catepsinas D e G 
(envolvidas na síntese de AII), PAI-1, TNF, leptina (estimulador do 
SNS). 
 Foi bem registrado o efeito hipertensor do ganho de peso. Há 
uma relação praticamente linear entre PA e índices de obesidade. 
A adiposidade corporal excessiva, especialmente a visceral, é um 
fator de risco importante para a elevação da PA, que pode ser 
responsável por 65 a 75% dos casos de HA. A perda ponderal 
reduz a PA, mesmo sem alcançar o peso corporal desejável. 
MECANISMOS ENVOLVIDOS – 
• HEMODINÂMICO:  DC repouso, ativ simpática, RVP; 
• NUTRICIONAL:  excesso gord corporal, cons de álcool e sal; 
• ENDÓCRINO:  catecolaminas e insulina plasmáticas; 
• COMPORTAMENTAL:  estresse emocional, ansiedade e 
depressão e ↑ capacidade de relaxamento

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