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Obturação Antes da obturação do canal teremos que realizar alguns procedimentos como por exemplo: 1) Remoção da medicação intra-canal 2) Preparo da superfície dentinária 3) Secagem do canal 4) Desinfecção dos cones de guta-percha Primeiramente deveremos realizar uma irrigação com hipoclorito de sódio a 1%, em seguida, deveremos utilizar limas finas 3mm do CRT e por último devemos repassar o instrumento memória. O preparo químico cirúrgico acaba promovendo a produção de smear layer, ou seja, acúmulo de raspas de dentina e esmalte, água, sangue, saliva, colágeno, tecido pulpar, podendo inclusive conter bactérias. Esta smear layer produzida durante o PQC deve ser eliminada da seguinte forma: Solução EDTA 17% por 3 minutos EDTA- Usado dentro do canal radicular com o objetivo de remover a smear layer causada pelo desgaste durante a instrumentação A presença da smear layer pode levar a possíveis falhas no tratamento endodôntico, como por exemplo: Aumento da permeabilidade às toxinas bacterianas Microrganismos remanescentes Falta de contato do material obturador com as paredes dentinárias. A secagem intracanal deve ser feita com cânulas de aspiração acopladas ao sugador e cones ou pontas de papel absorvente, que devem ser inseridos no canal. As pontas absorventes apresentam os diâmetros das limas, devendo-se optar sempre pelo diâmetro do IM. A secagem do canal deve ser feita com cones de papel absorvente estéreis, podendo estes serem: Estéreis de fábrica Esterilizados na autoclave Esterilizados em estufa Esterilizados com óxido de etileno Esterilizados com raios gama (Y) Devido a esterilidade dos cones, eles devem ser pinçados com as pinças clínicas, para evitar sua contaminação, NUNCA tocá-los com as mãos, mesmo que estas estejam com luvas. Devemos levar em consideração os seguintes passos: Essa desinfecção dos cones pode ser feita com três diferentes substâncias como: Hipoclorito de sódio- por 1 minuto Clorexidina- por 5 minutos Glutaraldeído 2%- por 10 minutos Seleção do cone mestre O cone deverá ter o diâmetro do instrumento de maior calibre empregado no preparo apical, ou seja, o instrumento memória. Logo, se o instrumento memória for a Lima do tipo K #70, a cone mestre será #70 Calibragem do cone O cone deverá ser calibrado com auxílio da régua calibradora e uma lâmina de bisturi NaOCl EDTA NaOCl Soro Procedimentos prévios Remoção da medicação intra-canal Preparo da superfície dentinária Secagem do canal Pontos importantes sobre a irrigação Desinfecção dos cones de Guta-percha 1 2 1 ml/ 3min Seleção e prova do cone Deve-se inserir o cone no orifício correspondente ao diâmetro do instrumento memória (IM) e cortá-lo com a lâmina de bisturi. Observação: Não utilizar tesoura, pois pode deformar o cone. . Prova do cone principal O cone deve penetrar em toda a extensão instrumentada (CRT) Deve-se ter cuidado para não deformar o cone, já que este deforma facilmente quando aplicado força sobre ele. Dificuldades: Cone principal não chega ao CRT- Deve-se retomar o PQC a partir do instrumento memória e repetir os recuos. Cone principal chega ao CRT, mas não trava- Deve-se cortar 0,5mm da ponta do cone com as lâminas de bisturi até que ocorra o travamento Cone principal ultrapassa CRT- Deve-se refazer o preparo apical e provar o cone novamente ou cortar o cone até promover sua adaptação, ou por fim, utilizar um cone de maior diâmetro Existem diferentes técnicas obturadoras, onde podemos classifica-las em dois grupos: Sem termoplastificação Com termoplastificação O emprego da técnica depende do tipo de canal que será obturado. 𝐶𝑅𝐼 = 20𝑚𝑚 Técnica do cone único ou condensação lateral- É indicada para dentes como Incisivo central superior Vestibulares de molares superiores Mesiais de molares inferiores Pré-molares superiores com dois canais Condensação lateral ou termoplastificada- É indicada para dentes como Incisivo lateral superior Canino superior e inferior Palatina de molares superiores Distais de molares inferiores Pré-molares superiores com um canal Sequência SEM TERMOPLASTIFICAÇÃO •TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL •TÉCNICA DA COMPRESSÃO HIDRÁULICA VERTICAL •TÉCNICA DO CONE ÚNICO COM TERMOPLASTIFICAÇÃO •TÉCNICA DE MCSAPADDEN •TÉCNICA HIBRIDA DE TAGGER •TÉCNICA DE ONDAS CONTÍNUAS •THERMAFILL •ULTRA SÔNICA 3 CLÍNICA Técnicas obturadoras Deve-se se considerar fatores importantes como por exemplo a seleção do espaçador digital e do cone adequado, o local de introdução do espaçador e a profundidade de penetração desse espaçador. Desvantagens são as falhas na colocação de cones acessórios e a possibilidade de trincas ou fraturas radiculares Esta técnica não utiliza espaçadores digitais, sendo realizada com a inserção de cones acessórios passivamente no interior do canal até não permitir mais a sua penetração. Esta técnica permite uma excelente qualidade de obturação Esta técnica é muito simples e acessível, tanto o principiante quanto o profissional mais experiente podem executá-la com proficiência, não exigindo preciosismo individual Condensação lateral Condensação lateral passiva Técnica de compressão hidráulica vertical Inserção do cimento Adaptação do cone Corte com condensador aquecido (2 a 3mm da margem gengival)
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