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Obturação do canal radicular 
Marina Giovana 
 
 Introdução 
Objetivo principal: selar / vedar / preencher 
Materiais utilizados: cone de guta percha + cimento 
endodôntico 
Os cones de guta-percha representam o material sólido de 
escolha para obturação e apresentam compatibilidade 
biológica. Porém, não são capazes de promover selamento 
do canal radicular, sendo necessária a associação aos 
cimentos endodônticos (livro) 
Restauração x obturação 
Obturação: não deixar espaço vazio 
Restaurar: além de obturar, restaura forma e função 
 Procedimentos Prévios 
 
1. Remoção da medicação intra canal 
Copiosa irrigação com hipoclorito de sódio 
Utilizar limas finas - 3 mm do CRT 
Repassar o instrumento memória 
 
A medicação só deve ficar um tempo, depois é tirada, o 
que permanece é a obturação. Ela pode ficar de 3 dias a 1 
mês dependendo da patologia. 
 
2. Preparo da superfície dentinaria 
 
Preparo Químico-Cirúrgico → Smear Layer → 
Raspas de dentina e esmalte, água, sangue, saliva, 
colágeno, tecido pulpar, podendo inclusive conter 
bactérias. 
 
EDTA 17% - ácido etilenodiaminotetracético → 3 minutos - 
Despeja dentro do canal radicular com a seringa / atua na 
porção inorgânica do canal, ou seja, na parte de debris 
dentinário e smear layer 
 
A smear layer deve ser removida 
 
• Presença de smear layer com possíveis falhas no 
tratamento endodôntico: 
 
 
-Permeabilidade às toxinas bacterianas 
-Microrganismos remanescentes 
-Falta de contato do material obturador com as paredes 
dentinárias 
 
 3. Secagem do canal 
Utiliza cânulas - chamadas de capillarytips 
Utiliza também os cones de papel absorventes para 
secar o terço apical (as capillarytips seca quase tudo, 
mas não o terço apical) 
 
Realiza-se a secagem do canal inicialmente utilizando 
sucção com uma ponta aspiradora e, em seguida, cones 
de papel absorvente estéreis de diâmetros compatíveis 
com o do preparo apical, sobre os quais se delimita o 
CRT. (LIVRO) 
 
Deve evitar manusear o cone na parte que vai entrar no 
canal 
 
Cone deve penetrar até o comprimento de trabalho 
 
• Secagem do canal com cones de papel absorventes 
estéreis: 
-Esterilização de Fábrica 
-Autoclave 
-Estufa 
-Óxido de Etileno 
-Raios Gama 
 
Quantos cones de papel utiliza? Em médias 1 a 2 cones 
de papel 
 
4.Desinfecção de cones de guta-percha 
 
(Pois alguns não são estéreis) 
Substâncias: hipoclorito de sódio; clorexidina; 
glutaraldeido 2% 
 
Tempo: 1 min no hipoclorito / 5 min na clorexidina / 10 
min no glutaraldeido 
 
 Técnicas Obturadoras 
 
Seleção do cone mestre/principal: diâmetro do 
instrumento de maior calibre empregado no preparo 
apical → (esse cone está diretamente relacionado com 
o instrumento de memória, pois o diâmetro apical do 
IM vai ser o diâmetro apical do cone guta-percha). 
 
Instrumento de memória: lima tipo K 70 
Então o cone mestre deve estar calibrado no diâmetro 
#70 
 
 Prova do cone principal: 
 Deve penetrar em toda extensão instrumentada (desce 
até o CRT) 
Obturação do canal radicular 
Marina Giovana 
 
O cone não deve deformar -se 
 
• Caso haja dificuldade no travamento do cone 
principal: 
 
O cone principal não chega no CRT -> deve revisar a 
instrumentação -> retomar o PQC, instrumento de 
memória, revisar os recuos, em alguns casos passar 
novamente o GG e alargar mais 
 
O cone principal chega ao CRT, mas não trava -> cortar 
0,5mm da ponta do cone com lâminas de bisturi até que 
ocorra o travamento (pode cortar ele na ponta para ficar 
com o tronco mais volumoso ) 
 
O cone principal ultrapassa o CRT -> refazer o preparo 
apical e provar o cone novamente ou cortar o cone até 
promover a adaptação ou utilizar um cone de maior 
diâmetro 
 
→Ideal do cone: chegar no CRT e ficar travado lá 
 
 Seleção do cone principal 
• Critérios para seleção: 
-Inspeção visual 
-Critérios tátil (pega o indicador e o polegar e tentar puxar 
levemente o cone, se sair do canal, significa que ele está 
frouxo) 
-Critério radiográfico (só faz depois dos dois primeiros ) 
 
RESUMO: odontometria -> radiografia -> localizador 
forneceu uma imagem, foi com a lima e colocou o CRT no 
rx -> cone calibrado com o diâmetro certo e desce até o 
CRT -> puxa levemente e deve estar preso -> rx da prova 
do cone -> espátula o cimento endodôntico 
 
 Espatulação do cimento 
 
Deve ser espatulado sobre uma placa de vidro estéril 
Deve ser espatulado até ficar uma massa homogênea sem 
grânulos 
Deve espatular de forma rigorosa, espalhando pela placa 
quase toda 
Ao levantar a espátula com o cimento deve ter um fio com 
+/- 1 cm de altura sem se desfazer 
Ele não demora a pegar presa (+/- 1h) 
 
• Inserção: 
Mela o cone no cimento, colocando o cimento na ponta do 
cone e insere no canal radicular e fica repetindo 3x 
(tirando, melando no cimento e colocando no canal) 
 
 
 
 
 Técnicas obturadoras 
 
 Sem Termoplastificação 
Técnica da Condensação Lateral 
Técnica da Compressão Hidráulica de Vertical 
Técnica do Cone Único 
 
 Com Termoplastificação 
Técnica de McSpadden 
Técnica Hibrida de Tagger 
Técnica de Schilder 
Técnica de Ondas Contínuas 
Thermafill 
Ultra-Sônica 
 
Faz secção transversal do dente para ver o formato do 
canal 
 
 Canais Circulares: 
 
Indicações: cone único ou condensação lateral 
 
Incisivo central superior / vestibulares de molares 
superiores / mesiais de molares inferiores / pré-molares 
superiores com dois canais 
 
 Canais achatados (ovalados) 
 
Indicações: Condensação lateral ou termoplastificada 
 
Incisivo lateral Superior / canino superior e inferior / 
palatina de molares superiores / distais de molares 
inferiores / pré-molares superiores com um canal 
 
 Técnica da condensação lateral 
 
Existem duas técnicas da condensação lateral: 
->Ativa: se usa espaçadores digitais 
->Passiva: não usa espaçadores digitais 
 
•Ativa: 
 
 
 
 
Obturação do canal radicular 
Marina Giovana 
 
 
 
1.Inserção do espaçador digital no sentido horário 
levemente até sentir resistência e gira no sentido anti-
horário para sair 
 
2.Inserção do cone acessório no espaço que o espaçador 
criou 
 
Depois que não cabe mais nada, pega um condensador 
de paiva, aquece ele até ficar bem quente e corta o que 
excedeu, depois com ele frio, condensa tudo 
 
• Desvantagens da condensação lateral ativa: 
Falhas na colocação de cones acessórios 
Possibilidade de trincas ou fraturas radiculares 
 
 
 
 Técnica da compressão hidráulica 
 
Trata-se de uma técnica muito simples e acessível, o 
principiante, como profissional mais experiente, pode 
executa-la com proficiência, não exigindo preciosismo 
individual. 
 
 Técnica da condensação vertical hidráulica 
 
Casos circulares, onde o cone ocupa praticamente todo 
espaço do canal 
 
Bota o cone -> corta e condensa

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