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revisao final - pratica pedagogica

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Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 1/8
RILDO RAMÃO
GONZAGA ACUNHA
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 03/07/2023 22:04:05 (688315 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [794404] - Avaliação com 20
questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A190123 [82199]
Aluno(a):
91418676 - RILDO RAMÃO GONZAGA ACUNHA - Respondeu 19 questões corretas, obtendo um total de 47,50 pontos como nota
[360038_557
25]
Questão
001
Leia.
O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela constituição
de um sujeito. Em seguida, amplia-se para o conhecimento de um “Outro”, às vezes
semelhante, muitas vezes diferente. Depois, alarga-se ainda mais em direção a outros
povos, com seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo,
sempre em movimento e transformação. Em meio a inúmeras combinações dessas
variáveis – do Eu, do Outro e do Nós –, inseridas em tempos e espaços específicos,
indivíduos produzem saberes que os tornam mais aptos para enfrentar situações
marcadas pelo conflito ou pela conciliação. (BRASIL, BNCC, 2017, p. 347).
O texto acima deixa evidente que uma finalidade da história é
a de validar os costumes e usos de um povo perante os outros.
o surgimento de linhas de análise que defendem a conciliação de tempos e espaços.
a de promover um ensino centrado em um tempo específico, o que vivemos.
a de afirmar as identidades já existentes, reforçando seus laços e formas de
validação.
X o conhecimento e reconhecimento da diversidade cultural e dos que são diferentes.
[360038_569
98]
Questão
002
Leia o texto.
Não podemos deixar de pensar, por exemplo, que em regimes totalitários, a história é
abertamente manipulada, regida por necessidades de Estado, e justificadora de
determinadas decisões da esfera pública que acabam por interferir profundamente na
esfera privada. Exemplos desse processo são aqueles de ordem institucional,
inclusive no Brasil do regime militar pós-1964, que desarticulou cursos superiores de
história, mesclando-os sob o nome de Estudos Sociais, quando disciplinas orientadas
pelo Estado eram inseridas na matriz curricular. A Educação Moral e Cívica (EMC) e a
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) com conteúdos esvaziados de sentido
crítico levam à conformidade ideológica e a comportamentos passivos.
Segundo o texto, em regimes autoritários, a história
é transformada em disciplinas como Educação Moral e Cívica
é objeto de intensos debates
X é alvo de manipulações políticas
tem preservada suas matrizes curriculares
tem como vocação a adoção de valores de tolerância e respeito
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 2/8
[360038_570
02]
Questão
003
Em um trabalho sobre a escravidão no mundo greco-romano, Lauffer escreveu que a
palavra Sklave, esclave, schiavo, originada na Idade Média, e que a princípio
designava os cativos da guerra eslava na Europa oriental, só pode ser transferida
para a Antiguidade de um modo anacrônico, o que suscita equívocos. Além do mais,
essa palavra lembra a escravidão negra da América do Norte e das regiões coloniais
dos séculos mais recentes, o que dificulta ainda mais a sua aplicação nas relações da
antiguidade. Poucos ou nenhum dos historiadores da antiguidade que participaram da
discussão do trabalho de Lauffer viram com bons olhos essa sugestão radical de
abandonar a palavra ‘escravo’.
FINLEY, M. Uso e abuso da história. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (adaptado).
Considerando a reflexão suscitada pelo texto e o estudo da escravidão na
Antiguidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No campo da história, a conexão que se estabelece entre o presente e o passado
pode suscitar anacronismo, o que torna possível a ocorrência de equívocos
interpretativos.
PORQUE
II. Escolhas teórico-metodológicas realizadas sem reflexão crítica podem repercutir
em completa desfiguração do passado ou da sua relação com o presente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é verdadeira, mas a II é falsa.
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
A asserção I é falsa, mas a II é verdadeira.
As asserções I e II são falsas.
X As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
[360038_569
65]
Questão
004
Leia o texto.
“Na antiguidade, principalmente com as obras de Tucídides, Tácito e Tito Lívio, a
História ensinava, ou seja, o passado era o grande professor, e trazia lições para o
presente. Era a mestra da vida (magistral vitae). Assim, a tese de aprender com os
erros do passado para evitá-los no presente era um elemento marcante naquele
momento.”
ARAÚJO, Sandra. Introdução aos estudos históricos. Recife: 2017, p. 8.
Segundo o texto, na Antiguidade, a função da história era a de
viabilizar aos homens maneiras pelas quais deveriam tratar outros povos.
valorizar os professores daquela época.
fornecer aos seres humanos exemplos de como não agir.
X ser um guia de exemplos para as sociedades.
valorizar nomes como o de Tácito e Tucídides.
[360038_556
86]
Questão
005
Sobre o ofício do historiador, marque a alternativa correta
A aplicação de uma teoria é mais importante que os métodos de trabalho
Na antiguidade, as teorias que embasavam o ofício do historiador são as mesmas de
hoje
A parte mais importante do trabalho do historiador é conseguir se isolar da realidade
em que vive para a análise
X Teoria e método são fundamentais para a análise do historiador
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 3/8
O historiador deve usar somente dos recursos da escrita na análise histórica
[360038_556
69]
Questão
006
Leia o trecho.
“Realidade concreta e viva, submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da
história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o
lugar de sua inteligibilidade. ” (BLOCH, 2001, p.55)
Sobre o tempo histórico, o trecho acima diz que
é passível de repetição.
engloba também o tempo geológico e da terra.
X é onde se tecem os acontecimentos humanos.
sempre foi de difícil inteligibilidade.
é onde se inserem os fenômenos naturais.
[360038_570
11]
Questão
007
Leia.
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será
de cordialidade - daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza [afabilidade] no
trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos
visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida,
ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de
convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que
essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes expressões de
um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nossa forma ordinária de
convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, pp.
146-147.
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda utiliza o conceito de “homem
cordial
para descrever o modo de ser de todo brasileiro, isto é, um indivíduo afetuoso e
acolhedor, características elogiadas pelos estrangeiros que visitam o país.
como um tipo ideal, sem existência efetiva; com esse conceito, busca compreender a
conduta dos agentes sociais sem pretender fixar um caráter nacional.
para indicar como a cordialidade foi imprescindível para a consolidação da
democracia no Brasil, criando instituições marcadas pelas relações familiares e
pessoais.
como fruto da análise da psicologia do brasileiro, por meio da qual busca estabelecer
os traços genéricos da cultura nacional.
X
para definir o caráter nacional brasileiro, cuja origem encontra-se emnossos
ancestrais ibéricos.
[360038_557
18]
Questão
008
Leia
I. A vertente mais difundida de etnocentrismo se refere ao eurocentrismo
PORQUE
II. Foi utilizado como pré-texto para ações coloniais em continentes como a África e a
Ásia.
A alternativa correta é
as asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
a asserção I é falsa, mas a II é verdadeira
a asserção I é verdadeira, mas a II é falsa
as asserções I e II são falsas
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 4/8
X as asserções I e II são verdadeiras, e a II é um complemento da I
[360038_557
52]
Questão
009
Leia o texto a seguir.
“O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele seria o precipitado
de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada, logo, pelo
primado das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida como
uma característica essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de
sociedades cujo espaço público enfrenta dificuldades para afirmar sua autonomia em
relação à esfera privada. O conceito de cordialidade é um importante instrumento
analítico para o estudo de grupos sociais dotados de elevado grau de
autocentramento, portanto, em alguma medida, resistentes a pressões externas. ”
(Rocha, João Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. Folha de São Paulo, Domingo,
09 de janeiro de 2000).
O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem cordial”, desenvolvida pelo
seguinte intelectual brasileiro:
Ribeiro Couto.
João Ubaldo Ribeiro.
X Sérgio Buarque de Holanda.
Afonso Arinos de Melo Franco.
Machado de Assis.
[360038_569
81]
Questão
010
Leia o texto. (ENADE)
Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o
tempo em que se conservaram levantados (c.1789)
“Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também
quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós
quisermos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto,
e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores
não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos
artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos
para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos
mais Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que
quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”
REIS, J.J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil
escravista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989, p. 123.
A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se,
sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a
alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor
historiográfico.
O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de
resistência negra escrava
X
A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para
registrar a luta pelos seus direitos
O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um
contexto de escravidão.
Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro
escravo no ambiente citadino e rural
O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao
demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de
suas próprias causas
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 5/8
[360039_569
71]
Questão
011
Leia o texto para responder a questão.
“Percebe-se, portanto, que os historiadores estão ligados à sua realidade mais
imediata, espelhando a preocupação com questões do momento. Não vemos mais
uma preocupação com uma origem distante, remota, atemporal (como existia no
mito), mas sim a tentativa de entender um momento histórico concreto, presente ou
proximamente passado. Há uma narração temporal cronológica,
referente a uma realidade concreta. Não procuram mais conhecer uma realidade
atemporal, mas a realidade específica que vivem, a de um determinado tempo e de
um determinado espaço” (BORGES, 1993, p. 20)
A descrição acima se refere à mudança promovida pelos historiadores
marxistas
X da antiguidade
iluministas
metódicos
dos Annales
[360039_569
90]
Questão
012
Leia o texto.
“Na ilha, o conhecimento geral do tempo depende, bastante curiosamente, da direção
do vento. Quase todas as cabanas construídas [...] com duas portas uma em frente da
outra. […] Se o vento é norte, a porta do sul fica aberta, e o movimento da sombra do
umbral sobre o chão da cozinha indica a hora; porém, assim que o vento muda para o
sul, a outra porta é aberta […] 
Quando o vento é do Norte, a velha senhora prepara as minhas refeições com
bastante regularidade; mas, nos outros dias, ela frequentemente prepara meu chá às
três horas em vez das seis. ” (THOMPSON, 1998. p: 270-271)
A causa para a observação da direção do vento, no texto acima, é a de
X organizar temporalmente a vida social.
facilitar a convivência dos vizinhos.
adquirir casas que sejam pouco afetadas pelo clima.
sinalizar o momento de preparo das refeições.
revelar o hábito daquele povo de tomar chás.
[360039_569
72]
Questão
013
Leia o texto.
É que formular um problema é precisamente o começo e o fim de toda a história. Se
não há problemas, não há história. Apenas narrações, compilações. Lembrem-se: se
não falei de “ciência da história, falei de “estudo cientificamente conduzido”. Estas
duas palavras não estavam lá para compor a frase. A fórmula cientificamente
conduzida implica duas operações, as mesmas que se encontram na base de
qualquer trabalho científico moderno: indicar problemas e formular hipóteses. Duas
operações que já os homens do meu tempo se revelavam especialmente perigosas.
Porque pôr problemas, ou formular hipóteses, era muito simplesmente trair. Nesse
tempo, os historiadores viviam num respeito pueril e devoto pelos “fatos”. Habitava-os
a convicção ingênua e tocante de que o sábio era um homem que, ao olhar
pelo seu microscópio, aprendia logo uma braçada de fatos (FEBVRE, 1989, p. 31-32).
 
A corrente historiográfica a que pertence o texto acima é
Humanista.
Marxista.
Iluminismo.
escola positivista.
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 6/8
X escola dos Annales.
[360039_569
95]
Questão
014
“O ano de 2014 é o nosso presente. Mas, baseando-se em Agostinho, concluo que
este ano está subdividido em meses, semanas, dias, horas... como dizemos, o
presente existe, mas é muito curto. Qual seria o limite para considerarmos algo como
presente? Agostinho elabora uma explicação que é ao mesmo tempo simples e genial
para estabelecer relações entre passado, presente e futuro: para ele, tanto passado
como o futuro só existem em função do presente. O passado é somente rememorado
no presente e o futuro só é projetado também no presente. Sabemos o que está ou
não está distante de nós temporalmente a partir da comparação com a nossa
realidade atual.
Agostinho é um dos primeiros filósofos a compreender que o tempo não é algo que
está fora do ser humano, ou da sociedade como um todo. O tempo é a sociedade, faz
parte dela, não é algo externo, que acontece aleatoriamente. ”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.126.
A contribuição maior de Santo Agostinho para a compreensão do tempo foi a de
que ele está dividido em passado, presente e futuro.
X que o tempo é uma construção social.
que ele está dividido em meses, semanas e dias.
futuro e passado são insignificantes.
que o passado é a parte mais importante do tempo histórico.
[360039_569
66]
Questão
015
Leia os textos.
Texto 1
“No século XVIII, com os iluministas e o contexto da Revolução Industrial, a noção de
progresso tomou conta dos estudos históricos. Nesse sentido, a Históriaera
concebida como uma evidência do progresso humano, oriundo das mudanças nos
modelos de produção e sistemas da sociedade.”
ARAÚJO, Sandra. Introdução aos estudos históricos. Recife: 2017, p. 8.
 
Texto 2
“Assim, os pensadores iluministas como Montesquieu, Voltaire e Rousseau buscam
na história dos povos, não apenas o espetáculo das diferentes religiões e dos
costumes, mas o significado de um mundo liberto da sagrada escritura e livre ao
progresso.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P9.
Segundo os textos, um elemento central nos estudos históricos durante o século XVIII
foi
a valorização das sagradas escrituras.
a evidência do papel fundamental das religiões.
a compreensão dos diferentes tipos de sociedade.
X a noção de progresso contínuo.
a continuidade com um passado de gregos e romanos.
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 7/8
[360039_569
73]
Questão
016
Leia o texto para responder a questão.
“Percebe-se, portanto, que os historiadores estão ligados à sua realidade mais
imediata, espelhando a preocupação com questões do momento. Não vemos mais
uma preocupação com uma origem distante, remota, atemporal (como existia no
mito), mas sim a tentativa de entender um momento histórico concreto, presente ou
proximamente passado. Há uma narração temporal cronológica,
referente a uma realidade concreta. Não procuram mais conhecer uma realidade
atemporal, mas a realidade específica que vivem, a de um determinado tempo e de
um determinado espaço” (BORGES, 1993, p. 20)
A leitura do texto sugere que os historiadores só produziram história a partir do
momento em que
passaram a registrar a verdade
registraram acontecimentos de um passado distante
se preocuparam com os acontecimentos mais remotos
X romperam com a tradição mítica de explicação dos fenômenos
valorizam a diversidade de povos distintos
[360040_570
09]
Questão
017
O que faz que a história surja como disciplina e compreendida como produção das
relações humanas não está ligado unicamente à ânsia da sociedade em buscar
respostas para questões econômicas e políticas, ou da necessidade de reunir
documentos e elaborar registros. Outras questões perpassam o ofício e o universo do
historiador. De que forma se explica essa busca que é oriunda do ofício e do universo
do historiador?
Trata-se da necessidade de extrair orientação geográfica e temporal com relação a
todas as dimensões do planeta
Trata-se da necessidade de conseguir elaborar pesquisas sobre o passado e delas
não necessariamente extrair conceitos e sentidos para problemáticas do presente
Trata-se da necessidade de conseguir elaborar reflexões da história, e delas extrair
orientações e sentidos diante das questões e angústias exclusivamente filosóficas que
acompanharam o homem ao longo da história da humanidade
X
Trata-se da necessidade de conseguir elaborar pesquisas da história e do passado, e
delas extrair sentidos e significações às questões do presente, passado e futuro,
concomitantemente
Trata-se da necessidade de conseguir elaborar pesquisas e reflexões a partir da
história e do passado, e delas extrair explicações econômicas, no sentido de justificar
as ações dos mercadores de valores e do mundo dos negócios contemporâneos.
[360040_569
74]
Questão
018
Leia o texto.
[...] realidade social é mutável, dinâmica, em todos os seus níveis e aspectos; as
mudanças do social são regidas por leis cognoscíveis que, num mesmo movimento de
análise, permitem explicar tanto a gênese ou surgimento de um determinado sistema
social quanto suas posteriores transformações e por fim a transição a um novo
sistema qualitativamente distinto; o anterior implica afirmar que as mudanças do social
conduzem a equilíbrios relativos ou instáveis, ou seja, a sistemas histórico-sociais
cujas formas e relações internas (a estrutura de cada sistema) se dão segundo leis
cognoscíveis (CARDOSO, 1981, p. 35).
A concepção de história acima se refere à qual escola
Metódica.
Positivista.
X Marxista.
Pincel Atômico - 04/07/2023 10:00:55 8/8
Iluminista.
Annales.
[360040_569
93]
Questão
019
Leia o texto para responder à questão:
“O ano de 2014 é o nosso presente. Mas, baseando-se em Agostinho, concluo que
este ano está subdividido em meses, semanas, dias, horas... como dizemos, o
presente existe, mas é muito curto. Qual seria o limite para considerarmos algo como
presente? Agostinho elabora uma explicação que é ao mesmo tempo simples e genial
para estabelecer relações entre passado, presente e futuro: para ele, tanto passado
como o futuro só existem em função do presente. O passado é somente rememorado
no presente e o futuro só é projetado também no presente. Sabemos o que está ou
não está distante de nós temporalmente a partir da comparação com a nossa
realidade atual.
Agostinho é um dos primeiros filósofos a compreender que o tempo não é algo que
está fora do ser humano, ou da sociedade como um todo. O tempo é a sociedade, faz
parte dela, não é algo externo, que acontece aleatoriamente. ”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.126.
 
Segundo o texto, o passado e o futuro, para Santo Agostinho,
pressupõem que o historiador se livre desses referenciais.
são significativamente os mesmos em todas as sociedades.
são externos às sociedades.
evidenciam o quanto o presente é curto.
X existem em função do tempo presente.
[360040_570
07]
Questão
020
Leia o texto para responder a questão.
A trajetória do homem na terra é indeterminada, em busca de sua própria razão de
ser. A finalidade desse conhecimento não é explicar a razão de ser do homem na
terra, não é dar uma justificativa do que aqui estamos fazendo. Sua finalidade é
estudar e analisar o que realmente aconteceu e acontece com os homens, o que com
eles se passa concretamente. Essa análise não é para buscar uma filosofia de vida.
[...]
Explicar as transformações sociais esclarecendo seus comos e porquês leva a
perceber que a situação de hoje é diferente da de ontem. Isso pode nos permitir, seja
uma grande satisfação proporcionada pelo conhecimento, seja um melhor
embasamento de nossas situações concretas na sociedade, ou mesmo as duas
coisas. Não estamos aqui falando em se tirar lições de moral da história. (BORGES,
1993, p. 53-54) ”
“A função da história, desde seu início, sempre foi fornecer à sociedade uma
explicação sobre ela mesma.” (BORGES, 1993, p. 49).
A alternativa que melhor explica a frase acima é que a história
tenta resgatar o caráter edificante e sagrado dos homens
é uma forma de abordagem do passado que procura lembrar os grandes feitos.
procura transmitir para os homens da posteridade seus desejos e angústias.
tem como função fornecer modelos de conduta aos homens.
X é um conhecimento social produzido para compreender a própria sociedade.

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