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Estudos disciplinares II

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Estudos disciplinares II
Unidades I e II e Trabalho Individual
 Pergunta 1
Considere o exposto e responda o que se pede:
 
“A micro-história, da qual Carlo Ginzburg é um dos principais nomes, ganhou expressão na década de 1980, 
principalmente na Itália. Ela propõe a análise histórica a partir de observações de situações específicas, com a exploração 
exaustiva das fontes. Os pesquisadores costumam focar aspectos da vida cotidiana de indivíduos anônimos ou de 
comunidades, reconstruindo microcontextos. O estudo de casos específicos, por indução, permite a reconstrução e a 
compreensão de uma sociedade em determinada época. Essa abordagem valoriza a redução na escala de observação do 
historiador e opõe-se à historiografia do século XIX, como a positivista e a historicista, que visavam à objetividade do relato
histórico”.
A ideia de análise histórica que melhor define o trabalho de Ginzburg é:
Resposta Selecionada: c. 
A micro-história vale-se de um método cirúrgico de 
análise.
Respostas: a. 
A história totalizante científica.
b. 
A meta-história generalizante.
c. 
A micro-história vale-se de um método cirúrgico de 
análise.
d. 
A macro-história com um método amplo de análise.
e. 
A história positivista cientificista.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Comentário: conforme lemos em “para demonstrar a relevância de fenômenos aparentemente 
negligenciáveis, era indispensável recorrer a instrumentos de observação e escalas de investigação 
diferentes dos usuais”.
 Pergunta 2
A escassez de testemunhos sobre o comportamento e as atitudes das classes subalternas do passado é, com certeza, o 
primeiro – mas não o único – obstáculo contra o qual as pesquisas históricas do gênero se chocam. Porém, é uma regra 
que admite exceções. Este livro conta a história de um moleiro friulano, Domenico Scandella, conhecido como Menocchio –
queimado por ordem do Santo Ofício, depois de uma vida transcorrida em total anonimato. A documentação dos dois 
processos abertos contra ele nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos, fantasias e aspirações. Outros documentos 
nos fornecem as indicações sobre as suas atividades econômicas, sobre a vida de seus filhos. Temos também algumas 
páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever). Gostaríamos, é claro, de saber 
muitas outras coisas sobre Menocchio. Mas o que temos em mãos já nos permite reconstruir um fragmento do que se 
costuma denominar de “cultura das classes subalternas”, ou ainda “cultura popular”.
Fonte: Adaptado de: GINZBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 16.
Sobre o exposto, pode-se afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
a. 
É possível se estudar História por meio de uma multiplicidade de fontes, tradicionais ou não, que dão 
conta de diversos aspectos da vida em sociedade e que o uso dos documentos depende dos interesses 
de quem faz os questionamentos e do sentido em que se olha, no caso, os fragmentos ligados às 
classes populares.
Respostas: a. 
É possível se estudar História por meio de uma multiplicidade de fontes, tradicionais ou não, que dão 
conta de diversos aspectos da vida em sociedade e que o uso dos documentos depende dos interesses 
de quem faz os questionamentos e do sentido em que se olha, no caso, os fragmentos ligados às 
classes populares.
b. 
Para se estudar História é preciso escolher bem as fontes, preferencialmente as clássicas, abordadas 
em estudos consagrados.
c. 
As fontes de História devem ser trabalhadas segundo os rigorosos critérios analíticos que possibilitem 
estabelecer padrões e recorrências em alguns setores sociais que serão utilizados como formas de 
generalização para todos os setores sociais.
d. 
Nem todos os documentos de origem popular são válidos, apenas aqueles que são comprovadamente 
autênticos e chancelados pelas autoridades.
e. 
Os interesses sobre os documentos não dependem de quem estuda, mas, exclusivamente, dos 
conteúdos existentes nessas fontes.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: A
Comentário: a escrita da História pode vir de fragmentos relacionados a aspectos múltiplos e não 
subordinados à visão de classes dominantes, como já foi comum na História em outras épocas e na 
construção de heróis grandiosos.
 Pergunta 3
Considerando os processos de colonização e de independência no Novo Mundo americano, podemos afirmar, 
corretamente, que:
Resposta 
Selecionada:
e. 
Apesar de semelhanças, existem especificidades que não devem ser escondidas sob as palavras de 
ordem ou aparentes conceitos explicativos e totalizantes, sendo necessário buscar as dinâmicas 
internas e complexas ao invés de reduções muito simplificadoras.
Respostas: a. 
São idênticos, diferenciando-se, depois, no decorrer do século XIX.
b. 
São fundamentalmente distintos e, isso, determinou os caminhos históricos dos países de fala inglesa e
dos latinos.
c. 
A colonização de povoamento era melhor que a de exploração, por isso os EUA se desenvolveram e o 
Brasil, não.
d. 
As colonizações foram distintas, mas as independências foram muito semelhantes e, assim, não podem
ser tomadas como explicações válidas.
e. 
Apesar de semelhanças, existem especificidades que não devem ser escondidas sob as palavras de 
ordem ou aparentes conceitos explicativos e totalizantes, sendo necessário buscar as dinâmicas 
internas e complexas ao invés de reduções muito simplificadoras.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: E
Comentário: os passados coloniais e de independências contribuíram, em diversos aspectos, com 
elementos para as nações americanas e não basta usar um termo que já faz parte do senso comum para
a explicação estar correta.
 Pergunta 4
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que
operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais de um tempo definido “aprioristicamente”, em 
que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear, mas o tempo da experiência, do acontecimento em
sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a 
multitemporalidade, em vez de restringirmo-nos a uma temporalidade única.
Fonte: Adaptado de: ROSSI, V. L. S; ZAMBONI, E. Quanto tempo o tempo tem?! 2. ed. Campinas: Alínea, 2005.
De acordo com o exposto, podemos concluir que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
O tempo é mais complexo do que as explicações lineares, que se apoiam em visões que se pretendem 
ser objetivas e científicas, mas que desconsideram a necessidade de se permitir ser influenciado por 
diversas maneiras de explicar as histórias.
Respostas: a. 
O tempo que o historiador deve se referir é o cronológico.
b. 
As explicações lineares são boas por serem familiares do grande público e, assim, dão segurança aos 
historiadores.
c. 
O tempo é mais complexo do que as explicações lineares, que se apoiam em visões que se pretendem 
ser objetivas e científicas, mas que desconsideram a necessidade de se permitir ser influenciado por 
diversas maneiras de explicar as histórias.
d. 
Não deveriam existir várias maneiras de explicar a história, pois isso confunde os estudantes e os 
professores.
e. 
A visão positivista dá a segurança analítica, pois o aluno consegue situar os eventos em uma única 
linha, não se perdendo em diferentes referências que questionam os conteúdos já decorados.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Resposta: abandona-se o positivismo que estabeleceu os olhares bastante preocupados com a 
verdade das fontes e, então, o tempo ganha novas e complexas dimensões.
 Pergunta 5
“Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são 
ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra. Adoramos explicações polares: Deus e o diabo, 
povoamento e exploração, preto e branco. Os livros didáticos consagram isso e o bloco binário povoamento-exploraçãopenetrou como um amplo e lógico conceito em muitos corações. Os EUA foram destinados por Deus ao sucesso e os 
latinos condenados ao fracasso pelo peso da origem histórica. Ambos deixavam de ser agentes históricos para serem 
submetidos ao peso insuperável da vontade divina e da carga do passado.”
Fonte: KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 26.
Leandro Karnal problematiza o modelo de abordagem dicotômica, recorrente nos conteúdos didáticos, envolvendo as 
colonizações ibérica e inglesa, e os respectivos padrões de exploração e de povoamento implementados pela metrópole no
continente. Seguindo a lógica do autor, é possível superar essa dicotomia com:
Resposta 
Selecionada:
a. 
Uma abordagem não simplista que deve considerar o papel de agentes históricos em redes 
complexas de fatores e de acontecimentos.
Respostas: a. 
Uma abordagem não simplista que deve considerar o papel de agentes históricos em redes 
complexas de fatores e de acontecimentos.
b. 
Mais estudos psicológicos acerca do caráter brasileiro e do caráter norte-americano.
c. 
Uma abordagem mais moderna e que considera, por exemplo, aspectos ocultos para o grande 
público e que apenas os intelectuais treinados são capazes de compreender.
d. 
A aceitação da superioridade norte-americana.
e. 
A recusa absoluta de se discutir esses aspectos que são apenas preconceitos sedimentados.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: A
Comentário: a abordagem dicotômica é simplista, pois avalia que o destino dos países seria determinado 
pela vontade divina e pelas características das colonizações. Sob essa perspectiva, as 13 colônias norte-
americanas foram fundadas por cidadãos ingleses que deixaram o seu país de origem por questões 
econômicas, políticas ou religiosas e se empenharam na construção do “Novo Mundo”; e o Brasil e os 
demais países da América Latina nasceram da vinda de degradados da Península Ibérica.
 Pergunta 6
“Na década de 1930, três importantes obras sobre a formação brasileira foram produzidas: Casa-grande e senzala, de 
Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e A evolução política do Brasil, de Caio Prado Júnior. [...]
As três obras mostram visões diferenciadas sobre a formação da sociedade brasileira. O mito da democracia racial 
aparece na obra de Freyre, autor que tratou de quebrar a ideia, corrente na época, de que a superioridade racial de 
brancos era inquestionável. Autores como Oliveira Viana e Nina Rodrigues, com forte influência do biologismo, defendiam 
o branqueamento da população. A visão de Freyre propôs harmonizar contrários étnicos e culturais. Na abertura de Casa-
grande e senzala, um poema do próprio autor mostra a visão que norteia a sua análise: ‘Eu ouço as vozes/ eu vejo as 
cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ mais brasileiro’. Ao mostrar a 
miscigenação, o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem destacar os aspectos da dominação embutida no 
processo. De acordo com o sociólogo, fatores como as relações estreitas entre senhores e escravos impediram o 
surgimento de categorias raciais rígidas no Brasil e a miscigenação continuada das três raças (brancos, negros e índios) 
levaria a uma meta-raça brasileira. Sob essa perspectiva, o racismo no Brasil não teria se desenvolvido da mesma forma 
que em outros países. Surge, então, a visão estereotipada de que o Brasil é o resultado da miscigenação harmônica entre 
as diferentes etnias e de que não há preconceito na sociedade brasileira. A ideia de visão estereotipada de História 
significa:
Resposta 
Selecionada:
a. 
A não compreensão de discussões históricas relevantes para a sociedade e o apego às 
pseudoverdades, que falseiam as possibilidades de compreender as características do outro, posto que
ele é visto com o uso de categorias externas a ele.
Respostas: a. 
A não compreensão de discussões históricas relevantes para a sociedade e o apego às 
pseudoverdades, que falseiam as possibilidades de compreender as características do outro, posto que
ele é visto com o uso de categorias externas a ele.
b. 
Que a não compreensão vem da falta de estudos, uma vez que, ao se estudar, sempre os estereótipos 
são desfeitos e os enganos superados.
c. 
A necessidade de se reafirmarem os valores tradicionalistas, embasados em práticas consagradas e, 
por isso mesmo, frutos de visões reais da história.
d. 
Que a ideia da existência de preconceitos na sociedade brasileira é fruto de racismos muito pontuais e 
específicos, e de discursos de ódio pautados por ideias de exploração muitas vezes não comprovadas 
historicamente.
e. 
A inexistência de confusões de olhares, uma vez que o conhecimento é objetivo e neutro, não cedendo,
jamais, a pontos de vista particulares e específicos.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: A
Comentário: a visão estereotipada implica a incompreensão do outro em suas características próprias, 
valendo-se de superficialidades e mesmo irrealidades, que são tomadas como generalizações e, assim, 
essa visão tem recebido várias críticas nos últimos anos, baseadas na constatação de que essa 
democracia racial não existe, uma vez que se observa a discriminação, principalmente contra os negros, 
em vários campos: profissionais, educacionais e eleitorais, por exemplo. O mito de democracia racial, da 
miscigenação harmoniosa, mascara a realidade do preconceito enraizado na sociedade brasileira.
 Pergunta 7
O conhecimento histórico pode ser construído com base em diferentes abordagens e formulações. Assim, as teorias da 
história estudam as concepções em que se fundamentam as análises do passado. A primeira concepção de história foi 
inspirada no positivismo, de Auguste Comte, e pregava a construção do passado por meios dos documentos oficiais, com 
foco nos grandes acontecimentos e figuras. No início do século XX, historiadores como Lucien Febvre e Marc Bloch 
defenderam uma visão não positivista da história e organizaram uma revista intitulada Annales d’histoire économique et 
sociale. Os artigos publicados nesse veículo tinham em comum a proposta de uma nova abordagem histórica e geraram 
um movimento que ficou conhecido como Escola dos Annales. Sobre a Escola dos Annales, de maneira geral, podemos 
afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
b. 
Nessa perspectiva, a história procurou dialogar com as outras áreas, principalmente com as 
Ciências Sociais.
Respostas: a. 
Nessa perspectiva, a história procurou se isolar de outras áreas, ignorando as influências 
externas.
b. 
Nessa perspectiva, a história procurou dialogar com as outras áreas, principalmente com as 
Ciências Sociais.
c. 
Foi uma retomada do pensamento científico no século XIX, nos mesmos moldes positivistas.
d. 
Foi uma inovação marcada por influências técnicas de áreas de Ciências Exatas, exclusivamente 
quantitativistas.
e. 
O uso dos documentos oficiais foi a única fonte aceita pelos historiadores dos Annales.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: de acordo com Burke (1997), as ideias-diretrizes dos Annales buscaram substituir a narrativa 
tradicional de acontecimentos por uma história-problema; o objetivo seria reconhecer a história para além 
dos fatos políticos, ampliando o olhar para os elementos de todas as atividades humanas.
 Pergunta 8
Na segunda metade do século XX, Braudel consolidou a Escola de Annales e tornou-se o principal historiador francês e um
dos precursores da teoria dos sistemas-mundo. De acordo com Peter Burke (1997), Braudel realiza um movimento de 
“combinar um estudo da longa duração com o de uma complexa interação entre o meio, a economia, a sociedade, a 
política, a cultura e os acontecimentos”. Segundo Braudel, todas as estruturas estão sujeitas a mudanças, mesmo que 
lentas, e a visão do historiador deve ser ampla. A mudança de interesses dos intelectuais dos Annales, da base econômica
para a superestrutura cultural, foi intitulada por Burke como um movimento “doporão ao sótão”. Na terceira geração, outros
nomes importantes, como Jacques Le Goff, construíram o que ficou conhecido como “Nova História”. Nessa perspectiva, 
surge a história das mentalidades. Assinale a alternativa correta:
Resposta 
Selecionada:
b. 
A história das mentalidades não se define somente pelo contato com as outras Ciências Humanas e 
pela emergência de um domínio repelido pela história tradicional. Situa-se no ponto de junção do 
individual e do coletivo, do longo tempo e do cotidiano.
Respostas: a. 
A história das mentalidades se define pelo contato com as outras Ciências Exatas e pela separação 
entre o individual e o coletivo.
b. 
A história das mentalidades não se define somente pelo contato com as outras Ciências Humanas e 
pela emergência de um domínio repelido pela história tradicional. Situa-se no ponto de junção do 
individual e do coletivo, do longo tempo e do cotidiano.
c. 
A história das mentalidades não se define somente pelo contato com as outras Ciências Humanas, mas
pela aceitação da história tradicional. Situa-se no ponto de divergência do individual e do coletivo.
d. 
Ela desconsidera as temporalidades e as coletividades, trabalhando, especificamente, os indivíduos.
e. 
Ela teve pouca relevância no Brasil, uma vez que a matriz principal de nossa intelectualidade 
acadêmica é a norte-americana, muito distante desse pensamento das mentalidades.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: a história das mentalidades tende a trabalhar com a longa duração, voltando-se para as 
permanências e para as mudanças, e a história cultural lida, também, com a excentricidade dos eventos.
 Pergunta 9
Sant´Ana (2005) levantou pontos que se evidenciam em livros didáticos:
- Nas ilustrações e nos textos, o negro pouco aparece e, quando aparece, é representado em uma situação inferior à do 
branco;
- Pouco se ilustra sobre a família negra;
- O discurso predominante é o de que a raça branca é mais bonita e mais inteligente;
- Índios e negros geralmente são citados no passado, como se não existissem;
- Os textos de História e de Estudos Sociais limitam-se a referências sobre as contribuições tradicionais dos povos 
africanos.
No entanto, na atualidade, existem muitas discussões e, de acordo com Silva (2001), “os currículos, programas, materiais e
rituais pedagógicos privilegiam os valores europeus em detrimento dos valores de outros grupos étnico-raciais presentes 
na sociedade. Os valores desses grupos são, na maioria das vezes, ocultados ou apresentados de uma forma tal que não 
coloque em conflito os valores dominantes. Em consequência, as populações excluídas podem vir a privilegiar os valores 
da história e da cultura oficial como os únicos a serem considerados, renegando os seus próprios valores, se o processo 
pedagógico, o seu cotidiano e a sua cultura não favorecer-lhes as oportunidades de reflexão e reelaboração.” Os PCN têm 
procurado superar tanto o discurso preconceituoso quanto o da democracia racial e consideram que a educação 
democrática deve se basear no estudo da diversidade étnica e no respeito às diferenças. Para que haja o respeito, é 
necessário conhecer as contribuições das diversas culturas. A Lei n. 10.639/2003 procurou valorizar os processos 
históricos de resistência negra, estabelecendo a obrigatoriedade em todas as redes de ensino, público e particular, o 
estudo da temática “história e cultura afro-brasileira”. Determinou, ainda, uma revisão dos currículos a fim de adequá-los às
novas exigências (BRASIL, 2003).
Podemos considerar que a “pluralidade cultural” passou:
Resposta 
Selecionada:
c. 
A ser um tema transversal nas escolas.
Respostas: a. 
A fazer parte dos modernos materiais, mas não dos discursos dos professores.
b. 
A fazer parte de conteúdos específicos nos currículos de algumas escolas.
c. 
A ser um tema transversal nas escolas.
d. 
A ser um tema opcional nas escolas.
e. 
A ser objeto de preconceito por parte de alguns educadores que se sentem obrigados a aceitar os 
“nomes da moda”.
Feedback da Alternativa: C
resposta: Comentário: a “pluralidade cultural” passou a ser um tema transversal nas escolas, com a finalidade de 
“contribuir para a construção da cidadania na sociedade pluriétnica e pluricultural” (PCN, 1997).
 Pergunta 10
Leia o texto e responda o que se pede:
“Podemos considerar que a função didática da relação cinema-história se consubstancia na utilização de um novo método 
aplicado ao ensino: o uso da linguagem cinematográfica como instrumento auxiliar de formação histórica, com a finalidade 
de integrar, orientar e estimular a capacidade de análise dos estudantes. Do ponto de vista didático, trata-se de utilizar 
películas já existentes como fontes para a discussão de temas históricos, de analisar o cinema como o agente da história e
como documento e, mais ainda, de preparar os estudantes para a pesquisa.”
Fonte: NÓVOA, J. Apologia da relação cinema-história. Olho da História: Revista de História Contemporânea. UFBA, 1995.
Pode-se considerar que o valor do uso do cinema no ensino de História, de acordo com Nóvoa, está em:
Resposta 
Selecionada:
e. 
Utilizar os filmes para discutir os temas, ensinar os alunos a desenvolver a capacidade analítica e 
pensar na produção de documentos em diferentes sociedades.
Respostas: a. 
Ilustrar a cena histórica para o aluno tem mais imaginação.
b. 
Preencher o tempo da aula com um material que realmente desperte a atenção dos alunos.
c. 
Permitir ao professor ensinar como é a produção do cinema na sociedade contemporânea.
d. 
Ensinar aos alunos a construirem hierarquias de fontes, das mais simbólicas e significativas para as 
menos relevantes.
e. 
Utilizar os filmes para discutir os temas, ensinar os alunos a desenvolver a capacidade analítica e 
pensar na produção de documentos em diferentes sociedades.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: E
Comentário: de acordo com o texto, deve-se desenvolver uma relação de problematização que passa 
pela análise e pelo debate do sentido do que é documento e como ele pode ser utilizado na 
aprendizagem da história em diversos sentidos.
Unidade II
 Pergunta 1
Ao tratar de temáticas contemporâneas em sala de aula, os professores de história podem começar por questões que 
também foram muito relevantes em outros tempos e, assim, desenvolver nas problematizações, as noções de diferentes 
temporalidades histórias e de como os povos originários foram tratados em diferentes épocas. Em um documento do início 
do século XX pode-se ler: “Os atuais índios do estado de São Paulo não representam um elemento de trabalho e de 
progresso. Como também nos outros estados do Brasil, não se pode esperar um trabalho sério e continuado dos índios 
civilizados e como os caingangs selvagens são um empecilho para a colonização das regiões do sertão que habitam, 
parece que não há outro meio, de que se possa lançar mão, senão o seu extermínio”.
Fonte: IHERING, H. A antropologia do estado de São Paulo. Revista do Museu Paulista, VII. São Paulo: Typ. Cardoso, 
Filho & Cia, 1907.
Assinale a alternativa que melhor contempla os elementos presentes na explicação e no texto:
Resposta 
Selecionada:
c. 
É possível perceber a permanência de situações de conflito e de extermínio de povos nativos em 
diferentes momentos da sociedade brasileira e que, mesmo vivendo em tempos históricos distantes, 
algumas práticas são reiteradas na sociedade brasileira.
Respostas: a. 
A visão sobre os povos nativos continua exatamente igual no início do século XXI ao que era no início 
do século XX.
b. 
Porque foram muito maltratados no início do século XX, no início do século XXI os nativos recebem o 
total apoio do Estado brasileiro.
c. 
É possível perceber a permanência de situações de conflito e de extermínio de povos nativos em 
diferentes momentos da sociedade brasileira e que, mesmo vivendo em tempos históricos distantes, 
algumas práticas são reiteradas na sociedade brasileira.
d. 
Não se deve aproximar os eventos tão distantes como o tratamentodos indígenas no início do século 
XX e, depois, no início do século XXI, pois isso sempre vai produzir uma análise anacrônica.
e. 
Ao tratar da situação contemporânea de povos nativos no Brasil, no início do século XXI, os 
professores de História não devem dar muita ênfase a outros períodos para não parecer que existe 
muita violência na sociedade brasileira.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Comentário: é fundamental o desenvolvimento de temáticas contemporâneas que devem ser 
problematizadas ao longo da história e, dessa maneira, o tratamento violento dispensado aos nativos 
pode servir de exemplo de problematização.
 Pergunta 2
Leia o texto e responda o que se pede:
“Cada região ou grupo humano tem o seu cultivo predileto. Nas savanas predominavam os cereais, que se armazenavam 
em celeiros – que tomam a forma de enormes moringas de barro ou saliências em seu bojo, para permitir o acesso à 
abertura, no cimo de um gargalo truncado; celeiros cilíndricos; celeiro dos mais variados formatos; celeiros tão bem 
construídos quanto às moradias, e igualmente importantes, porque abrigam as reservas de alimentos; celeiros cujas 
portas, quando existem, são admiráveis obras de escultura, nas quais se traça a história mítica do grupo – tal como ocorre 
entre os dogons de Mali – ou se figuram os antepassados, para que protejam os depósitos de grãos”.
Fonte: Adaptado de: SILVA, A. C. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2006.
Considerando os aspectos expostos no texto, pode-se afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
d. 
Existe uma grande diversidade cultural na África e o tratamento mais adequado é aquele que 
problematiza e valoriza esse aspecto, e confronta as visões simplistas e generalizadoras.
Respostas: a. 
Existe muito pouca diversidade cultural na África e isso está presente no texto pela aproximação 
cultural que se faz entre diversos povos.
b. 
Existe um exagero na ênfase em relação à diversidade, pois a natureza muito pobre de diversas 
regiões determina a existência de situações extremamente precárias.
c. 
Ao contrário do senso comum, existe certa homogenidade cultural africana e, por isso, o mais correto 
é considerar a existência de uma única história da África.
d. 
Existe uma grande diversidade cultural na África e o tratamento mais adequado é aquele que 
problematiza e valoriza esse aspecto, e confronta as visões simplistas e generalizadoras.
e. 
Apesar da existência de alguma diversidade, o texto dá poucos elementos para se perceber isso na 
realidade histórica africana.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: D
Comentário: ao mencionar os diferentes povos e as diferentes práticas, o texto contribui para a percepção 
de que não se pode simplesmente falar em uma única África, com a construção de uma aparente 
semelhança entre as regiões que são muito diversas, extremamente ricas e diversificadas culturalmente.
 Pergunta 3
Leia o texto e responda o que se pede:
“Vivemos em um mundo dominado por imagens e sons obtidos diretamente da realidade, seja pela encenação ficcional, 
seja pelo registro documental, por meio de aparatos técnicos cada vez mais sofisticados. E tudo pode ser visto pelos meios
de comunicações e representado pelo cinema, com um grau de realismo impressionante. Cada vez mais, tudo é dado a ver
e a ouvir, fatos importantes e banais, pessoas públicas e influentes ou anônimas e comuns. Esse fenômeno, já secular, 
não pode passar despercebido pelos historiadores, principalmente para aqueles especializados em História do século XX. 
As fontes audiovisuais e musicais ganham, crescentemente, espaço na pesquisa histórica. Do ponto de vista metodológico,
são vistas pelos historiadores como fontes primárias novas, desafiadoras, mas seu estatuto é paradoxal. 
Fonte: Adaptado de: NAPOLITANO, M. A história depois do papel. In PINSKY, C. B. (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: 
Contexto, 2005, p. 235.
A produção audiovisual pode ser tratada como uma importante fonte primária no estudo da história, pois:
Resposta 
Selecionada:
c. 
Sua análise pode apresentar questionamentos sobre um material para a pesquisa, a reflexão e a 
compreensão do momento histórico em que foram produzidos.
Respostas: a. 
Existe uma enorme variedade de fontes e isso impede a classificação de qualquer uma delas como 
fonte primária.
b. 
É exagero considerar fontes audiovisuais como fontes, pois o melhor é abordar as fontes impressas.
c. 
Sua análise pode apresentar questionamentos sobre um material para a pesquisa, a reflexão e a 
compreensão do momento histórico em que foram produzidos.
d. 
As relações entre os produtos audiovisuais e as sociedades são muito recentes na história para 
serem analisadas.
e. 
Não é adequado se utilizar qualquer denominação que diferencie a natureza das fontes de estudo.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Comentário: a utilização de fontes de produção audiovisual faz com que seja possível analisar os 
aspectos da sociedade em que esse material foi produzido, sendo, por exemplo, o caso dos jogos e 
dos videogames, porque esses jogos virtuais são concebidos com determinadas finalidades, mas que 
podem ser analisados para se pensar a sociedade em que são produzidos e utilizados.
 Pergunta 4
Observe a imagem, leia o texto e responda o que se pede:

Fonte: ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
Texto: “O Brasil é um país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de 
africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa 
atlântica podem-se, facilmente, reconhecer os brasileirismos”.
Fonte: SILVA, A. C. O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX. Estudos Avançados, 1994, p. 39-40.
A observação da imagem e a leitura do texto são de grande importância para as aulas de História, pois:
Resposta 
Selecionada:
b. 
Permitem a construção de visões problematizadoras complexas que levam em conta os questionamentos, as 
interações e as práticas sociais, culturais e políticas que, muitas vezes, não aparecem em explicações 
esquemáticas do sistema colonial.
Respostas: a. 
Ilustram melhor as aulas, pois os mapas chamam a atenção da audiência muito facilmente.
b. 
Permitem a construção de visões problematizadoras complexas que levam em conta os questionamentos, as 
interações e as práticas sociais, culturais e políticas que, muitas vezes, não aparecem em explicações 
esquemáticas do sistema colonial.
c. 
Reforçam o discurso tradicional dos professores com relação ao sistema colonial.
d. 
Permitem que os alunos, por conta própria e sem grande esforço, entendam a importância da África para o 
Brasil.
e. 
Dão informações específicas da formação do Brasil e que não seriam conhecidas pelos alunos de outra 
maneira.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: a valorização do Atlântico na ligação entre a África e o Brasil, e da enorme diversidade e 
contribuições de diversos povos para a formação de características presentes no Brasil, mas também na África, 
permitem a exploração de questionamentos não simplistas.
 Pergunta 5
Leia o texto e responda o que se pede:
A gestão democrática pode ser definida como um processo político no qual as pessoas que atuam na/e sobre a escola 
identificam problemas, discutem, deliberam, planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das 
ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola, na busca da solução daqueles problemas. Esse processo, 
sustentado no diálogo, na alteridade e no reconhecimento das especificidades técnicas das diversas funções presentes na 
escola, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas 
coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos 
sujeitos da escola.
Fonte: Adaptado de: SOUZA, A. R. Explorando e construindo um conceito de gestão escolardemocrática. Educação em 
Revista. Belo Horizonte, v. 25, n. 03, dez. 2009, p. 125-126.
O sentido de gestão democrática presente no texto é:
Resposta 
Selecionada:
b. 
A necessidade de organização da escola para o reconhecimento de suas questões e a importância da 
estruturação de práticas coletivas que respeitam a pluralidade de interesses e perspectivas, mas que 
procura construir um projeto comum aos envolvidos.
Respostas: a. 
No texto, existe o alerta para que exista muito cuidado com o discurso das práticas pedagógicas, mas 
que não acaba se transformando em boas práticas.
b. 
A necessidade de organização da escola para o reconhecimento de suas questões e a importância da 
estruturação de práticas coletivas que respeitam a pluralidade de interesses e perspectivas, mas que 
procura construir um projeto comum aos envolvidos.
c. 
Que o excesso de reuniões e debates para a elaboração de planos e estratégias compromete a 
execução adequada do calendário escolar.
d. 
Utópico, pois a defesa dessas práticas passa pelo enorme desconhecimento da realidade de práticas 
no interior das escolas.
e. 
A necessidade de organização da escola de maneira verticalizada entre os professores, mas 
horizontalizada na relação entre os professores e a direção.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: no texto, se enfatiza que o processo deve ser coletivo, diversificado, planejado para 
perceber problemas e construir soluções e não apenas ficar elencando dificulades que atrapalham o dia 
a dia escolar.
 Pergunta 6
O Projeto Político Pedagógico (PPP) relaciona-se à organização do trabalho pedagógico da escola, indicando uma direção,
explicitando os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e 
avaliação da escola.
Fonte: Adaptado de: VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. (Org.). Escola: espaço do Projeto Político Pedagógico. 4. ed. 
Campinas/SP: Papirus, 1998.
Sobre o Projeto Político Pedagógico é correto afirmar que:
Resposta Selecionada: e. 
Deve ser elaborado de forma a constituir-se como uma prática 
participativa.
Respostas: a. 
Deve ser elaborado exclusivamente pela direção.
b. 
Deve ser elaborado exclusivamente pelo corpo docente.
c. 
Deve ser elaborado pelo Ministério da Educação.
d. 
Deve ser elaborado pelos discentes.
e. 
Deve ser elaborado de forma a constituir-se como uma prática 
participativa.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: E
Comentário: o PPP constitui-se em um processo participativo de decisões para instaurar uma forma de 
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições no interior da escola.
 Pergunta 7
Leia o texto e responda o que se pede:
“Os currículos organizam conhecimentos, culturas, valores e artes a que todo ser humano tem direito. Assim, o currículo 
deve ser analisado conforme as experiências vividas pelos estudantes, nas quais se articulam os saberes, aprendidos por 
eles na vivência e na convivência em suas comunidades, com os conhecimentos sistematizados que a escola deve lhes 
tornar acessíveis”.
Fonte: Adaptado de: ARROYO, M. G. Educandos e educadores: seus direitos e o currículo. In: ARROYO, M. 
G. Indagações sobre o currículo, educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação – 
Secretaria de Educação Básica, 2007.
De acordo com o exposto, o currículo deve apresentar quais características?
Resposta 
Selecionada:
d. 
Considerar os aspectos importantes da vivência dos estudantes e atribuir-lhes um significado 
acadêmico.
Respostas: a. 
Seguir os conceitos produzidos, exclusivamente, no meio acadêmico.
b. 
Seguir a intuição dos professores.
c. 
Desconstruir, completamente, as concepções antigas.
d. 
Considerar os aspectos importantes da vivência dos estudantes e atribuir-lhes um significado 
acadêmico.
e. 
Demonstrar a superioridade de determinadas áreas do conhecimento que são mais antigas do que
as outras.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: D
Comentário: de acordo com o texto, o currículo tem o caráter plural e deve relacionar aspectos culturais
mais amplos e relevantes com o pensamento sistematizado e acadêmico.
 Pergunta 8
Considerando que num determinado momento da história recente do país foi elaborado o Plano Nacional de Educação 
(PNE) que “inclui 20 metas e estratégias traçadas para o setor nos próximos 10 anos. Entre as metas, está a aplicação de 
valor equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública, promovendo a universalização do acesso à 
educação infantil para crianças de quatro a cinco anos, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Esse plano também 
prevê a abertura de mais vagas no Ensino Superior, investimentos maiores em educação básica em tempo integral e em 
educação profissional, além da valorização do magistério. 
BRASIL. Conheça as 20 metas definidas pelo PNE. Disponível em: http://www.brasil.gov.br. Acesso em: 04 jul. 2014.
Deve-se considerar que o texto indica como fundamental no PNE:
Resposta 
Selecionada:
b. 
A ampliação de vagas em diversas fases da educação promovendo o ingresso de grupos maiores e 
mais diversos, além da valorização de profissionais da área.
Respostas: a. 
A especialização da educação para as fases iniciais do ensino básico.
b. 
A ampliação de vagas em diversas fases da educação promovendo o ingresso de grupos maiores e 
mais diversos, além da valorização de profissionais da área.
c. 
O objetivo fundamental é a qualificação do Ensino Superior.
d. 
A escola pública é privilegiada em relação à educação privada.
e. 
A educação privada é privilegiada em relação à escola pública.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: B
Comentário: de acordo com o expresso no texto, não existe um único momento, ou fase, da educação 
que deva ser privilegiado e, além disso, é essencial o desenvolvimento da educação básica, da educação
superior e da educação profissional.
 Pergunta 9
O texto a seguir, aborda a importante relação entre educação e direitos humanos. Após a sua leitura, responda o que se 
pede:
“Da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na 
participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na 
regulação e produção de desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos 
em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, estruturantes do modelo tradicional de 
educação escolar”.
Fonte: Adaptado de: BRASIL, MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008, 
p. 6.
De acordo com os princípios expostos no texto, pode-se afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
a. 
A educação que respeita as noções de direitos humanos e de cidadania deve perceber como as 
desigualdades são produzidas e agir em função disso.
Respostas: a. 
A educação que respeita as noções de direitos humanos e de cidadania deve perceber como as 
desigualdades são produzidas e agir em função disso.
b. 
A educação para os direitos humanos é aquela que consegue erradicar, imediatamente, qualquer 
indício de desigualdade.
c. 
A educação para os direitos humanos é mais um discurso do que uma prática real.
d. 
A educação não pode fazer distinções de qualquer natureza.
e. 
A ideia de que existe a produção de desigualdades e de necessidades específicas foi superada pelas 
práticas médicas recentes que obrigam a apresentação de laudos em quaisquer situações.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: A
Comentário: está presente no texto que existem processos constitutivos de desigualdades e que isso 
deve ser percebido na hora de se planejar a educação, prevendo, inclusive, as ações que levem à 
estruturação de ações que não naturalizem toda e qualquer desigualdade.
 Pergunta 10
Leia o texto, observe a imagem e responda o que se pede:
“Movimentos de protesto e mobilização política surgiram por toda parte em 1968: das manifestações nos Estados Unidos 
contraa Guerra do Vietnã à Primavera de Praga; do maio libertário dos estudantes e trabalhadores franceses ao massacre
dos estudantes no México; da alternativa pacifista dos hippies, passando pelo desafio existencial da contracultura, até os 
grupos de luta armada, espalhados pelo mundo afora”.
Fonte: RIDENTI, M. 1968: rebeliões e utopias. In: REIS FILHO, D. A.; FERREIRA, J.; ZENHA, C. O século XX. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 135-136.
Paris, 13 de maio de 1968.
Disponível em: http://archives.tregor.free.fr. Acesso em: 14 jul. 2014.
A associação entre a imagem e o texto permite afirmar, corretamente, que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
1968 foi um momento de efervescência cultural, social e política com grande intensidade em diversos 
lugares do planeta.
Respostas: a. 
A juventude era alienada politicamente, em 1968.
b. 
A juventude francesa é muito menos alienada do que a juventude latino-americana.
c. 
1968 foi um momento de efervescência cultural, social e política com grande intensidade em diversos 
lugares do planeta.
d. 
Foi um momento de alguma efervescência da juventude ocidental, mas que foi breve e não deixou marcas 
no imaginário dessas populações.
e. 
A quase ausência de registros desse momento dificulta muito o seu estudo acadêmico sistematizado.
 
 
 
.
Feedback da 
resposta:
Alternativa: C
Comentário: a fotografia apresenta uma multidão nas ruas de Paris e o texto menciona os eventos relacionados
aos Estados Unidos, à Europa e ao Oriente, e não faz nenhuma menção a qualquer ideia de alienação da 
juventude.
Trabalho Individual
 Pergunta 1
Leia o texto e assinale a alternativa correta:
Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados (c. 
1789): “Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa 
conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas 
do alto, e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores não os queremos, faça 
eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da 
ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais 
Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja 
preciso licença” REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro: 
Companhia das Letras, 1989.
A partir do texto, pode-se afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
A escravidão envolvia relações de grande complexidade e que mobilizavam práticas que 
permaneceram ignoradas por muitos anos.
 Pergunta 2
“Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente 
insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer 
capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com 
o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do 
historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54. Sobre o exposto, é correto afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
a. 
O historiador deve trabalhar para superar a excessiva contaminação de lendas e impressões 
pessoais nos assuntos, uma vez que Bloch defende a neutralidade do discurso.
 Pergunta 3
Tornou-se lugar-comum dizer que entramos numa “civilização da imagem”, esquecendo que a cultura Ocidental, por suas 
ligações com as civilizações antigas e mais ainda com o cristianismo medieval, há muito tempo situa as imagens no centro 
de seu modo de pensar e de agir.
SCHMITT, J. C. O Corpo das imagens: ensaios sobre cultura visual na Idade Média. São Paulo: Edusc, 2007 (com 
adaptações).
Atualmente, o uso de imagens vem sendo considerado um importante recurso para os professores de história que 
necessitam trabalhar conteúdos referentes à Idade Média. Sobre isso é correto afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
d. 
A iconografia exprime e comunica sentidos que muitos revelam daquela sociedade e o uso deste 
instrumento pedagógico pode ser atrativo e enriquecedor no processo de ensino e aprendizagem.
 Pergunta 4
A Lei n. 10.639/2003 procurou valorizar os processos históricos de resistência negra, estabelecendo a obrigatoriedade em 
todas as redes de ensino, público e particular, o estudo da temática "história e cultura afro-brasileira". Determinou, ainda, 
uma revisão dos currículos a fim de adequá-los às novas exigências (BRASIL, 2003). Isso contribui para a inserção da:
Resposta 
Selecionada:
b. 
Pluralidade cultural.
 Pergunta 5
“Não mais de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme 
linear, mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há 
diferença na repetição” (ROSSI, V. L. S; ZAMBONI, E. Quanto tempo o tempo tem! 2. ed. Campinas: Alínea, 2005, com 
adaptações).
De acordo com o exposto, podemos concluir que:
Resposta 
Selecionada:
a. 
Pode-se trabalhar na perspectiva da multitemporalidade.
 Pergunta 6
“Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são 
ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: 
das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010 p. 26).
A frase inicial de Karnal indica:
Resposta Selecionada: e. 
Crítica do autor.
 Pergunta 7
Ginzburg diz em “O queijo e os vermes”: “Este livro conta a história de um moleiro friulano, Domenico Scandella, conhecido
como Menocchio – queimado por ordem do Santo Ofício, depois de uma vida transcorrida em total anonimato. A 
documentação dos dois processos abertos contra ele nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos, fantasias e 
aspirações. Outros documentos nos fornecem indicações sobre suas atividades econômicas, sobre a vida de seus filhos. 
Temos também algumas páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever)”.
Com esses elementos o autor conclui que:
Resposta 
Selecionada:
d. 
O que temos em mãos já nos permite reconstruir um fragmento do que se costuma denominar 
“cultura das classes subalternas” ou, ainda, “cultura popular”.
 Pergunta 8
Na abertura de “Casa-grande e senzala”, um poema do próprio autor (Gilberto Freyre) mostra a visão que norteia sua 
análise: “Eu ouço as vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ 
mais brasileiro”. Isso pode ser interpretado como:
Resposta 
Selecionada:
d. 
Mostra a miscigenação; o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem destacar 
aspectos da dominação embutida no processo.
 Pergunta 9
As reflexões sobre o tempo histórico, após a Escola dos Annales, promoveram uma revolução na abordagem 
historiográfica, e, no que tange à temporalidade, atribuíram à longa duração um papel de destaque. Sobre isso é correto 
afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
b. 
O estudo das temporalidades históricas na obra de Braudel contribuiu para se desenvolver as 
noções de curta, média e longa durações.
 Pergunta 10
Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que
operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais de um tempo definido aprioristicamente, em 
que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear, mas o tempo da experiência, do acontecimento em
sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a 
multitemporalidade, em vez de restringirmo-nos a uma temporalidade única. ROSSI, V.L.S; ZAMBONI, E. Quantotempo o 
tempo tem! 2. ed. Campinas: Alínea, 2005 (adaptado). No texto se valoriza:
Resposta Selecionada: a. 
A multitemporalidade valorizando a experiência 
humana.
 Pergunta 1
Tornou-se lugar-comum dizer que entramos numa “civilização da imagem”, esquecendo que a cultura Ocidental, por suas 
ligações com as civilizações antigas e mais ainda com o cristianismo medieval, há muito tempo situa as imagens no centro 
de seu modo de pensar e de agir.
SCHMITT, J. C. O Corpo das imagens: ensaios sobre cultura visual na Idade Média. São Paulo: Edusc, 2007 (com 
adaptações).
Atualmente, o uso de imagens vem sendo considerado um importante recurso para os professores de história que 
necessitam trabalhar conteúdos referentes à Idade Média. Sobre isso é correto afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
d. 
A iconografia exprime e comunica sentidos que muitos revelam daquela sociedade e o uso deste 
instrumento pedagógico pode ser atrativo e enriquecedor no processo de ensino e aprendizagem.
 Pergunta 2
Foram contribuições da Escola dos Annales:
Resposta Selecionada: c. 
A história-problema.
 Pergunta 3
Os trabalhos de Carlo Ginzburg podem ser inscritos como micro-história. Uma de suas características é:
Resposta 
Selecionada:
c. 
Que pesquisadores costumam focar aspectos da vida cotidiana de indivíduos anônimos ou de 
comunidades, reconstruindo microcontextos.
 Pergunta 4
Observe a imagem:

ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia das Letras, 2000
A imagem nos permite afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
O fluxo direto entre África e Brasil levou ao estabelecimento de relações mútuas entre as partes.
 Pergunta 5
A Lei n. 10.639/2003 procurou valorizar os processos históricos de resistência negra, estabelecendo a obrigatoriedade em 
todas as redes de ensino, público e particular, o estudo da temática "história e cultura afro-brasileira". Determinou, ainda, 
uma revisão dos currículos a fim de adequá-los às novas exigências (BRASIL, 2003). Isso contribui para a inserção da:
Resposta 
Selecionada:
b. 
Pluralidade cultural.
 Pergunta 6
Na abertura de “Casa-grande e senzala”, um poema do próprio autor (Gilberto Freyre) mostra a visão que norteia sua 
análise: “Eu ouço as vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ 
mais brasileiro”. Isso pode ser interpretado como:
Resposta 
Selecionada:
d. 
Mostra a miscigenação; o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem destacar 
aspectos da dominação embutida no processo.
 Pergunta 7
“Nos livros didáticos, os EUA foram destinados por Deus ao sucesso e os latinos condenados ao fracasso pelo peso da 
origem histórica” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 
2010, p. 26).
Essa frase pode ser interpretada como:
Resposta c. 
Selecionada: O reforço da visão de Karnal das origens do atraso latino-americano.
 Pergunta 8
“A gestão democrática pode ser definida como um processo político no qual as pessoas que atuam na e sobre a escola 
identificam problemas, discutem, deliberam, planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das 
ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola, na busca da solução daqueles problemas”. Gestão democrática de 
uma escola significa:
Resposta 
Selecionada:
c. 
Apesar das tensões internas, legítimas e esperadas, as práticas devem ser plurais para superar as 
mais diferentes questões.
 Pergunta 9
Leia o texto e assinale a alternativa correta:
Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados (c. 
1789): “Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa 
conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas 
do alto, e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores não os queremos, faça 
eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da 
ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais 
Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja 
preciso licença” REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro: 
Companhia das Letras, 1989.
A partir do texto, pode-se afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
A escravidão envolvia relações de grande complexidade e que mobilizavam práticas que 
permaneceram ignoradas por muitos anos.
 Pergunta 10
“Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são 
ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: 
das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010 p. 26).
A frase inicial de Karnal indica:
Resposta Selecionada: e. 
Crítica do autor.
 Pergunta 1
Ginzburg diz em “O queijo e os vermes”: “Este livro conta a história de um moleiro friulano, Domenico Scandella, conhecido
como Menocchio – queimado por ordem do Santo Ofício, depois de uma vida transcorrida em total anonimato. A 
documentação dos dois processos abertos contra ele nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos, fantasias e 
aspirações. Outros documentos nos fornecem indicações sobre suas atividades econômicas, sobre a vida de seus filhos. 
Temos também algumas páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever)”.
Com esses elementos o autor conclui que:
Resposta 
Selecionada:
d. 
O que temos em mãos já nos permite reconstruir um fragmento do que se costuma denominar 
“cultura das classes subalternas” ou, ainda, “cultura popular”.
 Pergunta 2
“Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente 
insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer 
capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com 
o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do 
historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54. Sobre o exposto, é correto afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
e. 
Ao valorizar a experiência humana, Bloch critica a prática de apenas juntar 
informações.
 Pergunta 3
Foram contribuições da Escola dos Annales:
Resposta Selecionada: c. 
A história-problema.
 Pergunta 4
A Lei n. 10.639/2003 procurou valorizar os processos históricos de resistência negra, estabelecendo a obrigatoriedade em 
todas as redes de ensino, público e particular, o estudo da temática "história e cultura afro-brasileira". Determinou, ainda, 
uma revisão dos currículos a fim de adequá-los às novas exigências (BRASIL, 2003). Isso contribui para a inserção da:
Resposta 
Selecionada:
b. 
Pluralidade cultural.
 Pergunta 5
As reflexões sobre o tempo histórico, após a Escola dos Annales, promoveram uma revolução na abordagem 
historiográfica, e, no que tange à temporalidade, atribuíram à longa duração um papel de destaque. Sobre isso é correto 
afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
b. 
O estudo das temporalidades históricas na obra de Braudel contribuiu para se desenvolver as 
noções de curta, média e longa durações.
 Pergunta 6
Na abertura de “Casa-grande e senzala”, um poema do próprio autor (Gilberto Freyre) mostra a visão que norteia sua 
análise: “Eu ouço as vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ 
mais brasileiro”. Isso pode ser interpretado como:
Resposta 
Selecionada:
d. 
Mostra a miscigenação; o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem destacar 
aspectosda dominação embutida no processo.
 Pergunta 7
Tornou-se lugar-comum dizer que entramos numa “civilização da imagem”, esquecendo que a cultura Ocidental, por suas 
ligações com as civilizações antigas e mais ainda com o cristianismo medieval, há muito tempo situa as imagens no centro 
de seu modo de pensar e de agir.
SCHMITT, J. C. O Corpo das imagens: ensaios sobre cultura visual na Idade Média. São Paulo: Edusc, 2007 (com 
adaptações).
Atualmente, o uso de imagens vem sendo considerado um importante recurso para os professores de história que 
necessitam trabalhar conteúdos referentes à Idade Média. Sobre isso é correto afirmar que:
Resposta d. 
Selecionada: A iconografia exprime e comunica sentidos que muitos revelam daquela sociedade e o uso deste 
instrumento pedagógico pode ser atrativo e enriquecedor no processo de ensino e aprendizagem.
 Pergunta 8
Observe a imagem:

ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia das Letras, 2000
A imagem nos permite afirmar que:
Resposta 
Selecionada:
c. 
O fluxo direto entre África e Brasil levou ao estabelecimento de relações mútuas entre as partes.
 Pergunta 9
“Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são 
ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: 
das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010 p. 26).
A frase inicial de Karnal indica:
Resposta Selecionada: e. 
Crítica do autor.
 Pergunta 10
“A gestão democrática pode ser definida como um processo político no qual as pessoas que atuam na e sobre a escola 
identificam problemas, discutem, deliberam, planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das 
ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola, na busca da solução daqueles problemas”. Gestão democrática de 
uma escola significa:
Resposta 
Selecionada:
c. 
Apesar das tensões internas, legítimas e esperadas, as práticas devem ser plurais para superar as 
mais diferentes questões.
	Pergunta 1
	Pergunta 2
	Pergunta 3
	Pergunta 4
	Pergunta 5
	Pergunta 6
	Pergunta 7
	Pergunta 8
	Pergunta 9
	Pergunta 10
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	Pergunta 8
	Pergunta 9
	Pergunta 10

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