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Aula 3 - Diretrizes para inclusão no Brasil[12307]

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Diretrizes para inclusão no Brasil
Psicologia e Necessidades Especiais – Profa. Silvia Lorenzoni Perim Seabra
Educação Especial ou Educação regular?
Onde devem ser inseridas as pessoas com deficiência?
Qual a importância do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?
História das políticas em Educação Especial
No Brasil, a história das políticas em educação especial tem seus primeiros registros no Rio de Janeiro, na época do Império, quando a cidade era a capital do Brasil.
1854 - Imperial Instituto dos Meninos Cegos — atual Instituto Benjamin Constant (IBC), 
1857 - Instituto dos Surdos Mudos— atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES).
Três instituições marcaram a primeira metade do século XX, com a proposta de uma educação voltada para as singularidades.
1926 - O Instituto Pestalozzi, especializado no atendimento às pessoas com deficiência mental.
1945 - Primeiro atendimento educacional especializado para pessoas com superdotação, na Sociedade Pestalozzi. 
1956 - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), como eram chamadas as pessoas com deficiência na época.
Foi na segunda metade do século XX que a educação se voltou para a efetividade da inclusão. 
1961 - Lei no. 4.024 -  Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) fundamentava o atendimento educacional às pessoas com deficiência no ensino regular. 
1971 - Lei no. 5.692 – Segunda versão da LDB almejava o “tratamento especial” as educandos com deficiência (reforçou o encaminhamento as escolas especiais).
1988 - Constituição Federal – O artigo 208, que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, afirma que é dever do Estado garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
1989 – Lei no. 7.853 – Reforça a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. Também afirma que o poder público deve se responsabilizar pela “matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino”.
1990 – Lei no. 8.069 - Mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), afirma que toda criança em idade escolar deve, obrigatoriamente, estar matriculada na rede de ensino regular. 
1991 – Lei no 8.213 - Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados...........................................................................................2%;
II - de 201 a 500......................................................................................................3%;
III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.
1994 – Política Nacional de Educação - permite que ingressem em classes regulares de ensino apenas as crianças com deficiência que “(…) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos “normais”. Ou seja, a política excluía grande parte dos alunos com deficiência do sistema regular de ensino, “empurrando-os” para a Educação Especial.
1996 – Lei no. 9.394 – assegura a flexibilização do currículo, métodos, recursos, organização específicos para atender aos educandos com deficiência. Também garante a conclusão do ensino fundamental para o educando com deficiência que não atingiu o nível exigido. 
1998 – Constituição Federal, art. 37: percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Diretrizes sobre educação inclusiva no Brasil
2000 – Lei 10.048 e 10.098 – dispõem sob normas e critérios para adaptações arquitetônicas para acessibilidade de pessoas com deficiência.
2001 – Lei no. 10.172 - O Plano Nacional de Educação (PNE)- frisa que a inclusão das pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino e “[…] a educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino”.
2001 – Resolução CNE/CEB no 2 - institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Entre os principais pontos, afirma que “os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma Educação de qualidade para todos”. 
2002 – Resolução CNE/CP no 1 – definiu como responsabilidade das instituições de ensino superior a organização curricular para formação docente voltada à diversidade.
2002 – Portaria 2.678 – diretrizes e normas do sistema Braile.
2002 – Lei no. 10.436 – inclusão dos educandos surdos no ensino regular, bem como Libras como disciplina curricular e a organização do sistema bilíngue no ensino regular.
2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação – indicou que todas as pessoas com deficiência deviam ter direito ao acesso e a permanência no ensino regular e o atendimento às suas necessidades educacionais. Dessa forma, propôs a formação de professores voltada à inclusão, salas de recursos, acessibilidade arquitetônica.
2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – garantir participação em igualdade de condições no âmbito escolar. 
2009 - Resolução CNE/CEB no. 4 - orienta o estabelecimento sobre atendimento educacional especializado (AEE) na Educação Básica, que deve ser realizado no contraturno e preferencialmente nas chamadas salas de recursos multifuncionais das escolas regulares.
2011 – Decreto no. 7.611 – determina que sistema educacional seja inclusivo em todos os níveis, que o aprendizado seja ao longo de toda a vida, e impede a exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência. Também determina que o Ensino Fundamental seja gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais, que sejam adotadas medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena, e diz que a oferta de Educação Especial deve se dar preferencialmente na rede regular de ensino.
2012 – Lei no. 12.764 - institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
2014 – Plano Nacional de Educação (PNE) -Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”. 
2016 – Lei no 13.409: cotas para pessoas com deficiência em universidades federais.
2020 – Decreto no 10.502 - Institui a chamada Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Coloca a possibilidade de escolha, por parte da família, do local onde a criança com deficiência pode estudar: em escola regular; em escola especial; ou em escola bilíngue (para pessoas que querem aprender Libras).
As leis, decretos, planos estão postos há décadas.
Há um crescimento no olhar sobre os direitos humanos. 
Mas e na prática?
Referências
COLL, C. et al. Diretrizes para a educação Inclusiva no Brasil. In: ___ As pessoas com deficiência e as diferentes nomenclaturas utilizadas ao longo da história. Porto Alegre: SER-SAGAH, 2018. Recurso Digital [Minha biblioteca].

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