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Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Junção de dois ou mais ossos, que pode ter ou não a presença de cartilagem ➢ Existem sempre que dois ou mais ossos se encontrando Nem todas as articulações permitem movimentos, ampla mobilidade ➢ As superfícies ósseas, cartilagens, ligamentos, tendões e músculos trabalham em conjunto para manter o movimento dentro da amplitude normal ➢ Conexão entre quaisquer partes do sistema esquelético ➢ Relacionado com determinada articulação poder ou não, permitir ou não a realização de movimento Sinartrose ➢ Nenhum movimento ➢ Relacionado com as articulações fibrosas ➢ Ex: Suturas Anfiartrose ➢ Pouco movimento ➢ Os ossos podem ser conectados por fibras de colágeno ou cartilagem ➢ Relacionada com as articulações cartilaginosas Diartrose ➢ Ampla mobilidade ➢ Relacionada com as articulações sinoviais ➢ Presentes no esqueleto apendicular ➢ Determinada pelos elementos que compõe uma determinada articulação Articulações fibrosas ➢ Apresenta tecido fibroso Sutura ➢ Imóveis ➢ Não apresentam cavidade articular ➢ Apresentam interdigitações. ➢ Identificada no nosso crânio ➢ Essas articulações vão dar estabilidade e firmeza ao crânio. As margens dos ossos são travadas e unidas na sutura por tecido conectivo fibroso, que é denominado de ligamento sutural ou membrana sutural. A membrana sutural é composta pelos remanescentes não ossificados da membrana mesenquimal, na qual os ossos se desenvolvem Sindesmose ➢ Apresenta um certo grau de mobilidade ➢ Os ossos são conectados por um ligamento que limita o movimento desses ossos. Formato de feixe ligamentar, mais alongado ➢ Geralmente é encontrado entre dois ossos longos Articulações fibrosas - Sutura Sinostose: Capacidade do osso, quando o indivíduo nasce e cresce, de dois ossos se tornarem um Fontanelas: São regiões em que essas suturas, essas articulações, apresentam um maior afastamento. Só ocorrem em bebês. Ocasiona uma flexibilidade no crânio, facilitando na hora do parto Karine Alves Ribeiro – MD2 Gonfose ➢ Imóveis ➢ Não apresentam cavidade articular ➢ Existentes na arcada dentária, onde une cada dente ao alvéolo dental ósseo circundante. Essa conexão fibrosa é devido às fibras do periodonto Articulações cartilaginosas ➢ Apresenta tecido cartilaginoso interposto na articulação. ➢ Os ossos integrantes da articulação estão fortemente ligados por cartilagem hialina ou fibrocartilagem Sincondrose ➢ Na maioria dos casos, são imóveis e existem no corpo humano por um tempo determinado, na faixa etária de desenvolvimento ➢ São articulações que identificamos a presença de tecido cartilagíneo em regiões específicas no nosso osso. ➢ Basicamente, sincondrose é a cartilagem que vira osso. ➢ Ex: Articulação intervertebral sacral, articulação esterno costal Sínfise ➢ Disco articular entre as extremidades ósseas que permitem a realização de movimento limitado. ➢ As extremidades dos ossos da articulação são recobertas por cartilagem hialina, com um disco de fibrocartilagem conectando os ossos. ➢ Encontrado na sínfise púbica e coluna vertebral (discos intervertebrais) ➢ A possibilidade de movimentos está diretamente relacionada com a presença de estruturas articulares, que estão associadas pela chamada cavidade articular. ➢ Presente no esqueleto apendicular (inferior e superior) Cavidade articular ➢ Espaço presente entre as extremidades ósseas Líquido sinovial ➢ Líquido viscoso, formado e secretado a partir da membrana sinovial, que vai realizar uma ultra filtragem ➢ Possui baixo número de eosinófilos, células fagocitárias que retiram os metabólitos produzidos pelos condrócitos Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Circundada por uma cápsula articular composta de uma camada espessa de tecido conectivo denso (membrana fibrosa) ➢ Contém também ácido hialurônico e proteínas ➢ Como é um líquido viscoso, ele é muito importante na lubrificação da articulação e para suavizar a movimentação, promovendo um movimento indolor pois assim, não vai haver uma fricção dos ossos. ➢ A lubrificação é proporcionada pelo hialuronato e pela lubricina contidas no líquido ➢ A quantidade total do líquido normalmente é inferior a 3ml. Esse volume deve circular para proporcionar nutrientes e uma via de descarte de detritos para os condrócitos das cartilagens articulares. Tal circulação é impulsionada pelo movimento articular, via ciclos de compressão (líquido forçado para fora) e expansão (líquido puxado de volta) nas cartilagens. Esse fluxo fornece nutrientes para os condrócitos ➢ Quando a pressão aumenta subitamente, marcha acelerada ou corrida, o líquido absorve o impacto e o distribui de modo uniforme sobre as faces articulares ➢ Quanto mais ocorre movimentação na articulação, menor a viscosidade do líquido sinovial Como ele é uma ultra filtragem do plasma, o líquido sinovial acaba levando diversos nutrientes para as estruturas que estão localizadas na cavidade articular Cartilagem articular ➢ Formado por cartilagem hialina. ➢ Estão presentes bem próximo a extremidade óssea e são importantes para que não haja contato direto osso com osso. Também são importantes para melhorar o encaixe articular. Zona superficial (tangencial): Região resistente à pressão mais próxima da superfície articular. Contém muitos condrócitos, circundados por condensação de fibrilas de colágeno tipo II Zona intermediária (transição): Situa-se abaixo da zona superficial e contém condrócitos redondos distribuídos aleatoriamente dentro da matriz Zona profunda (radial): Caracterizada por pequenos condrócitos que estão dispostos em colunas curtas perpendiculares à superfície livre de cartilagem Zona calcificada: Caracterizada por uma matriz calcificada com a presença de condrócitos. Na renovação da cartilagem articular, os condrócitos migram dessa região na direção da superfície articular Cápsula ➢ Envolve a articulação sinovial e promove uma série de aspectos funcionais importantes ➢ Importante no encaixe ósseo, manutenção do líquido sinovial, impedindo o seu extravasamento Membrana fibrosa externa ➢ Camada externa da capsula articular composta por tecido conjuntivo denso não modelado que se fixa ao periósteo dos ossos da articulação. ➢ A flexibilidade da membrana que possibilita movimento considerável na articulação, enquanto sua resistência a tração ajuda a evitar que os ossos se desloquem da articulação Membrana sinovial ➢ Produz e secreta o líquido sinovial. ➢ Composta de tecido conjuntivo areolar com fibras elásticas. ➢ Em muitas articulações sinoviais, a membrana sinovial possui acúmulo de tecido adiposo, chamados de corpos adiposos articulares Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Sinoviócitos: Células desse tecido, podem ser de dois tipos Tipo A (macrófago): Absorve o líquido sinovial e resíduos da cavidade Tipo B (fibroblasto): Responsáveis pela produção do líquido sinovial ➢ Quando ocorre uma extensão e distensão da membrana sinovial, as células tipo B são estimuladas e realizam a produção do líquido Imobilização: Quando se deixa a membrana sem estimulação por muito tempo, o movimento fica restrito e é necessária uma lenta estimulação, pois, se o movimento for realizado rápido demais, pode romper a membrana sinovial. O aquecimento viria exatamente para impedir esse rompimento, visto que estimula a produção do líquido, fazendo com que os movimentos sejam melhorados Ligamentos ➢ Manutenção da estabilidade articular, pois mantém a conexão osso a osso. ➢ Sustentam, fortalecem e reforçamas articulações sinoviais ➢ Impede que os ossos que compõe a região de uma determinada articulação realizem movimentos que não estão na posição anatômica daquela articulação ➢ Ligamentos intrínsecos (capsulares) ➢ Ligamentos extrínsecos Entorse É o rompimento de um ligamento. Tem como principal causa a realização de movimentos bruscos, compondo uma lesão ligeiramente traumática que não chega a causar luxação Disco articular ➢ Melhora o encaixe entre as extremidades ósseas. Na articulação do joelho, encontra-se um disco específico chamado de menisco, que melhora a congruência óssea Tendões ➢ Cruzam as articulações para promover o movimento das articulações ➢ Proporcionam resistência expressiva à cápsula Corpos adiposos ➢ Ligeiramente cobertos pela membrana sinovial ➢ Diminuem a fricção do tendão com a extremidade óssea ➢ Proteção das cartilagens articulares ➢ Material de acondicionamento das articulações Karine Alves Ribeiro – MD2 Meniscos articulares ➢ Discos articulares fibrocartilagíneos ➢ Canalizar o fluxo do líquido sinovial, permitir variações de forma das faces articulares ou restringir movimentos na articulação Bolsas sinoviais ➢ Bolsa que envolve o tendão para diminuir a possibilidade de fricção, da tração tendão e osso ➢ Pequenas bolsas preenchidas por líquido sinovial no tecido conectivo ➢ Revestidas pela membrana sinovial ➢ Reduzir o atrito e agir como amortecedores de choque Bursite Geralmente ocorre pelo esforço excessivo e repetitivo de uma articulação, contudo pode ser ocasionado por um trauma ou infecção. Leva a dor, inchaço, hipersensibilidade e limitação do movimento Bainha tendínea ➢ Impede que haja um desgaste tecidual associado a tecido moles (tendões ou ligamentos) que ali estão. ➢ Impedem o atrito das estruturas tendíneas, ligamentares Ternossinovite Inflamação na bainha tendinosa e tem como causas queda, trauma, movimentos repetitivos ➢ Os músculos estão fixados nas suas extremidades a ossos ao ponto que, quando as unidades contráteis do músculo se encurtam, eles vão tracionar suas extremidades, os tendões, vão puxar os locais que estão fixados, que é o osso Movimentos Deslizantes ➢ Acontecem sobre articulações que apresentam superfícies ósseas planas ou semi planas, e esses ossos se movimentam deslizando um sobre o outro. ➢ Exemplo de movimento linear ➢ Ex: entre os ossos do carpo, entre os ossos do tarso, entre a clavícula e o externo, entre a patela e o fêmur Movimentos Angulares ➢ Caracterizado pela alteração de posição dos segmentos que formam a articulação, gerando um aumento ou diminuição daquele ângulo relativo da articulação. ➢ Normalmente, a diminuição do ângulo ocorre quando esses segmentos se aproximam e o aumento do ângulo ocorre pelo afastamento desses segmentos Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Abdução: Movimento que distancia o segmento do corpo do plano mediano ➢ Adução: Movimento que aproxima o segmento do corpo do plano mediano ➢ Flexão: Movimento no plano ântero-posterior, que reduz o ângulo entre os elementos articulados ➢ Extensão: Plano ântero-posterior, que aumenta o ângulo entre os elementos articulados Hiperextensão é, em geral, evitada por ligamentos, processos ósseos ou tecidos moles ao redor ➢ Circundação: Movimento especial, combinado que envolve flexão, abdução, extensão e adução. Um exemplo é quando se move o braço em círculo Movimentos Rotacionais ➢ Caracterizados pelo entorno no eixo longitudinal ➢ Várias articulações permitem rotação parcial (lateral e medial), mas nenhuma pode rodar livremente ➢ Rotação medial: Giro na direção da face ventral do corpo ➢ Rotação lateral: Giro para “fora” do corpo ➢ Pronação: Punho e a palma da mão (voltadas para frente) virem-se para trás ➢ Supinação: Movimento oposto, posicionando a palma da mão para a frente Movimentos Especiais ➢ Protação e retração da mandíbula, elevação e depressão da escápula, inversão e eversão dos pés, ➢ Eversão: Movimento de torção do pé, que vira a planta para lateral ➢ Inversão: Vira a planta para medial Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Flexão dorsal: Também chamado de extensão do tornozelo, eleva a parte distal do pé e os dedos do pé, como quando caminhamos sobre os calcanhares ➢ Flexão plantar: Chamado de flexão de tornozelo, eleva o tornozelo e a parte proximal do pé ➢ Flexão lateral: Ocorre quando a coluna vertebral se inclina para o lado ➢ Protração: Mover uma parte do corpo para a frente no plano horizontal ➢ Retração: Mover o corpo para trás no plano horizontal ➢ Oposição: Movimento especial do polegar que produz o contato de polpa a polpa do polegar com a palma da mão ou qualquer dedo. O movimento oposto chama-se reposição ➢ Elevação e depressão: Ocorrem quando uma estrutura se move para cima ou para baixo. Há uma depressão da mandíbula quando você abre a boca e elevação ao fechá-la De acordo com a quantidade de eixos Uniaxial: ➢ Se movendo apenas em um eixo. ➢ Ex: Articulação úmero-ulnar, permitindo movimentos de flexão e extensão (eixo látero-lateral) Biaxial ➢ Se movimenta em dois eixos. ➢ Ex: Articulação rádio-cárpica, permite os movimentos de flexão e extensão de punho (eixo látero-lateral), assim como os movimentos de abdução e adução (eixo ântero-posterior) Triaxial ➢ Se movimenta em três eixos. ➢ Ex: Articulação glemo-umeral, que, além dos movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, também realizam rotação lateral e medial (eixo longitudinal) De acordo com o formato geométrico da articulação ➢ É necessário olhar as extremidades ósseas que formam a articulação ➢ São classificadas de acordo com o tipo e com a amplitude de movimento permitida Esferóide ➢ Cabeça redonda de um osso repousa no interior de uma depressão em forma de cúpula do outro ➢ Triaxial ➢ Permite todas as combinações de movimentos, inclusive a rotação ➢ Ex: Cabeça do fêmur, cabeça do úmero, articulação coxofemoral Karine Alves Ribeiro – MD2 Gínglimo (dobradiça) ➢ Permite movimento angular de flexão e extensão no plano sagital ➢ Uniaxial ➢ Ex: Articulação interfalangeanas Condilar (elipsóideas) ➢ Face articular oval (convexa) alinha-se no interior de uma depressão (côncava) na face articular oposta ➢ Biaxial (sagital e frontal) ➢ Ex: articulação rádio-cárpica, temporo-mandibular Trocóidea (pivô): ➢ Articulação rádio-ulnar ➢ Uniaxial ➢ Permitem apenas a rotação ➢ Articulação atlantoaxial mediana (giro da cabeça para ambos os lados) Deslizante (plana) ➢ Possuem faces articulares planas ou ligeiramente curvas ➢ Deslizamento em uma superfície plana. ➢ Amplitude de movimento bem pequena ➢ Podem ser não-axiais (permitem apenas pequenos movimentos deslizantes) ou multiaxiais (permitem deslizamento em qualquer direção) ➢ Ex: Articulação acromioclavicular Selar ➢ Formato geométrico semelhante a uma cela de cavalo. ➢ Faces articulares complexas ➢ Côncavas em um eixo e convexas em outro ➢ Biaxial ➢ Extremamente móveis ➢ Ex: Articulação metacarpo-falangeana do polegar ➢ Formam articulações fortes e absorvem impactos verticais ➢ Estão entre as vértebras e são unidas a elas por ligamentos ➢ Com o envelhecimento, o núcleo pulposo endurece e se torna menos elástico São compostos por: Anéis fibrosos ➢ Porção periféricade tecido conjuntivo denso com colágeno, formado principalmente por fibrocartilagem Núcleo pulposo ➢ Possui grande quantidade de água (75%) Karine Alves Ribeiro – MD2 ➢ Elástico e gelatinoso ➢ Com presença de células arredondadas dispersas em líquido viscoso e rico em ácido hialurônico ➢ Dá resiliência ao disco e possibilita que ele aja como amortecedor de impactos Funções Ânulo fibroso ➢ Ajuda a estabilizar os corpos vertebrais adjacentes ➢ Permite o movimento entre os corpos vertebrais ➢ Retém o núcleo pulposo ➢ Funciona como amortecedor de forças Núcleo pulposo ➢ Funciona como mecanismo de absorção de forças ➢ Troca líquido entre o disco e capilares vertebrais ➢ Funciona como um eixo vertical de movimento entre duas vértebras