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• Lesão benigna, etiopatogênese incerta; • Lesão hiperplásica reacional causada por irritação local ou trauma; (Presença de raízes residuais, próteses e restaurações mal adaptadas, placa e cálculos dentais, periodontite e implantes); • Apresenta diferentes dimensões; • Pode causar deslocamento dos elementos dentários; • Acomete qualquer idade, especialmente da primeira à sexta década de vida; • Idade média: 31 aos 41 anos; • 60% dos casos = Mulheres; semelhante ao + comum granuloma piogênico da gengiva. Locais de surgimento: • Gengiva inserida ou rebordo alveolar edêntulo; • Região posterior ou anterior; • Mandíbula + afetada. Apresentação da lesão: • Aumento de volume nodular; • Crescimento exofílico; • Coloração varia do vermelho ao vermelho-azulado; • Raramente lesões > 2cm; • Lesão séssil ou pediculada com base ampla; • Pode apresentar superfície lisa ou irregular, mostrando áreas de ulceração. • Estroma de tecido conjuntivo com uma proliferação de células gigantes multinucleadas; • Hemorragia intersticial abundante e todo aumento de volume, que geralmente resulta no depósito de pigmento de hemossiderina, especialmente na periferia da lesão; • Frequentemente, estão presentes células inflamatórias agudas e crônicas. ➢ Células gigantes multinucleadas; (Setas pretas) ➢ Estroma mesenquimal jovem; (Círculo) ➢ Áreas hemorrágicas; (Setas brancas) ➢ Pigmentos de hemossiderina; (Setas vermelhas) Apesar de o GPCG ser uma lesão que se desenvolve dentro dos tecidos moles, pode causar: • Reabsorção do osso subjacente em forma de “taça”; Radiografia panorâmica: Zona radiolúcida circundada por um halo radiopaco, podendo conter pontos radiopacos no interior da lesão, indicando pontos de calcificação. • Costuma apresentar limites relativamente regulares frequentemente com discretas trabéculas; • Ocasionalmente associadas com espículas ósseas ou irregularidades sugestivas de trauma evidente . O tratamento mais adequado para o GPCG consiste em: • Excisão cirúrgica da lesão; • Remoção do fator irritante; • Proservação da área; É de suma importância que seja realizada a curetagem do osso, a fim de amenizar a chance de uma recidiva da lesão. A raspagem dos dentes adjacentes também deve ser cuidadosamente realizada, para retirar qualquer fonte de irritação e minimizar ainda mais o risco de recidiva, já que esta é relatada em 10% dos casos; Caso a lesão reapareça, a excisão deve ser feita novamente. - por ser uma lesão benigna, o prognóstico é favorável; No caso da LCGP, o exame radiográfico é o 1º exame complementar a ser solicitado, já que dessa forma é possível analisar se existe ou não reabsorção óssea. Outro exame a ser solicitado: Biópsia da lesão, podendo ser ela excisional ou incisional; É a produção excessiva do hormônio paratireoidiano (PTH) que normalmente é produzido pelas glândulas paratireoides em resposta à diminuição nos níveis séricos de cálcio. • Representa a produção descontrolada de PTH, como consequência da presença de um adenoma da paratireoide (80% a 90%) ou hiperplasia das paratireoides (10% a 15% dos casos). • Raramente (cerca de 1% dos casos), um carcinoma da paratireoide pode ser a causa do hiperparatireoidismo primário. • Se desenvolve quando o PTH é continuamente produzido em resposta a níveis cronicamente baixos de cálcio sérico, uma situação associada à doença renal crônica. • Portanto, em um paciente com doença renal crônica, a vitamina D ativa não é produzida e menos cálcio é absorvido pelo intestino, diminuindo os níveis de cálcio sérico e gerando essa condição. • Pacientes com mais de 60 anos de idade; • 2 a 4x + comum em mulheres; • A condição pode ser identificada durante os exames sorológicos de rotina; • Maioria dos pacientes são assintomáticos. • São comuns sinais e sintomas como "pedras, ossos e roncos abdominais". • Calcificações metastáticas são observadas envolvendo as paredes dos vasos sanguíneos, os tecidos moles subcutâneos, a esclera, a dura e as regiões em torno das articulações. • Os primeiros sinais clínicos são observados radiograficamente como a perda generalizada da lâmina dura que circunda as raízes dos dentes e diminuição na densidade trabecular e borramento do padrão trabecular normal. • Com a persistência da doença, outras lesões ósseas se desenvolvem como o tumor marrom do hiperparatireoidismo. • Nome é derivado da cor do espécime tecidual, que varia de vermelho-escuro a marrom devido à hemorragia abundante e deposição de hemossiderina dentro do tumor. • Essas lesões aparecem radiograficamente como imagens radiolúcidas bem delimitadas uni ou multiloculadas. • Afeta mandíbula, clavículas, costelas e pelve. Podem ser solitárias, mas frequentemente são múltiplas, e lesões de longa duração podem gerar expansão cortical significativa. • Pode gerar osteíte fibrosa cística, que se desenvolve da degeneração central e fibrose dos tumores marrons de longa duração. • Em pacientes com hiperparatireoidismo secundário, causado por doença renal em fase terminal (osteodistrofia renal), ocorre um aumento marcante dos ossos gnáticos. O tumor marrom do hiperparatireoidismo é idêntico ao granuloma central de células gigantes dos ossos gnáticos • Caracterizadas por proliferação excessiva de tecido de granulação vascular, que serve como pano de fundo para numerosas células gigantes multinucleadas do tipo osteoclasto. • Resposta proliferativa caracterizada por um arranjo paralelo das espículas de osso imaturo em um estroma fibroblástico celular, com células gigantes multinucleadas. Radiografia oclusal da região anterior da maxila edêntula mostra imagem radiolúcida multilocular característica do tumor marrom do hiperparatireoidismo primário. Radiografia periapical revela a aparência de “vidro fosco” das trabéculas e a perda da lâmina dura em um paciente com hiperparatireoidismo secundário. células gigantes multinucleadas dispersas em um estroma vascular com proliferação de fibroblastos. Hiperparatireoidismo Primário • Tecido paratireoide hiperplásico, ou o tumor funcional, devem ser removidos cirurgicamente para diminuir os níveis de PTH até atingir a normalidade. Hiperparatireoidismo Secundário • Pode evoluir a cálculo renal ou à osteodistrofia renal. A restrição do fosfato na dieta, o uso de agentes de ligação de fosfato e o tratamento farmacológico com um metabólito ativo de vitamina D podem evitar problemas. A exposição a sais de alumínio também deve ser eliminada. • Os pacientes que não respondem à terapia médica podem necessitar de paratireoidectomia. O transplante renal pode restaurar o processamento fisiológico normal de vitamina D, assim como a reabsorção e a excreção de fósforo e cálcio. • O cinacalcet é um tratamento médico que corrige produção excessiva de paratormônio, associada ao hiperparatireoidismo secundário, que sensibiliza os receptores de cálcio Lesão periférica de células gigantes e hiperparatireoidismo são iguais histologicamente, a gente precisa pedir exame PTH (fósforo, cálcio e potássio) para diagnóstico diferencial. Se o exame der resultado elevado pode ser hiperparatireoidismo. Se estiver tudo ok, suspeitamos de L. Periférica trabéculas de osso imaturo celular e agrupamentos de células gigantes multinucleadas em estroma de tec. conjuntivo fibroso celular. Aspectos da osteodistrofia renal.
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