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Apostila-EpistolasPaulinas

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Prévia do material em texto

CENTRO TEOLÓGICO FATAD 
CURSO EM TEOLOGIA MODULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEPPÍÍSSTTOOLLAASS PPAAUULLIINNAASS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF.º JALES BARBOSA 
 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 2 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
Amados e queridos estudantes, amigos da verdade, povo adquirido, nação eleita. 
 
Graça e paz, da parte de Deus nosso pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
Grande é a nossa responsabilidade do servo e salvo em Jeová, de anunciar, 
apresentar, fazer chegar claramente à todos, da infinita bondade e grandeza, de tão grande 
salvação em Cristo Jesus. 
 
Conscientes dessa grande, esplendida, árdua e laboriosa tarefa do ensino da 
palavra. E te convidamos para estudar a Santa e maravilhosa palavra de Deus. 
 
Numa serie de apostilas andaremos juntos, passo a passo com, o Senhor Jesus. 
Nos evangelhos; seremos missionário com os apóstolos em atos; profetizaremos com Isaias, 
Ezequiel, e outros profetas; caminharemos com Moisés pelo deserto, passaremos o Jordão 
com Josué; venceremos todos os Golias ao lado de Davi em nome de Jeová; 
salmodiaremos canções ao nosso Deus com “Asafe”, teremos a coragem de Débora, a 
sabedoria de Salomão, a graça de Jesus, a visão de Paulo, a fidelidade de Samuel, 
amaremos e reclinaremos nosso rosto no peito de Cristo, tal qual João. 
 
Venha conosco, seja como os crentes de Beréia (At, 17.10-12), examinando cada 
dia as escrituras, você estará tomando posse das bênçãos do Senhor, fortalecendo-se, 
aprendendo e falando dessa palavra, você salvará tomando a ti mesmo como seus ouvintes. 
(1 Tm 4:16). 
 
Em Cristo Jesus, 
 
 
A Diretoria 
 
 
 
 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 3 
 
 
 
 
COMO ESTUDAR ESTE LIVRO 
 
Às vezes estudamos muito e aprendemos ou retemos pouco ou nada. 
Isto em parte acontece pelo fato de estudarmos sem ordem nem método. 
Embora sucintas as orientações que passamos a expor ser-lhe-á muito útil. 
 
1. Busque a ajuda divina 
 
Ore a Deus dando-lhe graças e suplicando direção e iluminação do alto. Deus pode 
vitalizar e capacitar nossas faculdades mentais quanto ao estudo da Palavra de Deus. 
Nunca execute qualquer tarefa de estudo ou trabalhos da palavra de Deus sem primeiro 
orar. 
 
2. Além da matéria a ser estudada , tenha à mão as seguintes fontes de consulta e 
refe-rência: 
 
• Bíblia. Se POSSÍVEL em mais de uma versão. 
• Dicionário Bíblico. 
• Atlas Bíblico. 
• Concordância Bíblica. 
• Livro ou caderno de apontamentos -individuais. 
• Habitue-se a sempre tomar notas de seus estudos e meditações. 
 
3. Seja ORGANIZADO ao estudar 
 
A. Ao primeiro contato com a matéria procure obter uma visão global da mesma isto é 
como um todo. Não sublinhe nada. Não faça apontamentos. Não procure 
referências na Bíblia. Procure sim descobrir o propósito da matéria em estudos, isto 
é o que deseja ela comunicar-lhe. 
 
B. Passe então ao estudo de cada lição observando a SEQÜÊNCIA dos Textos que a 
englobam. Agora sim à medida que for estudando sublinhe palavras frases e 
trechos-chaves. Faça anotações no caderno a isso destinado. 
 
C. Ao final de cada lição encontra-se uma revisão geral de cada parte do livro 
perguntas e EXERCÍCIO que deverão ser respondidas ao termino de cada parte, 
que deverão ser respondidas sem consulta ao texto correspondente. responda 
todas as perguntas que for POSSÍVEL, logo em seguida volte ao texto e confira as 
suas respostas. Fazendo assim VOCÊ chegara a um final do seu estudo, com um 
bom aprendizado quanto no conhecimento intelectual e ESPIRITUAL. 
 
 
 
 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 4 
 
 
ÍNDICE 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 8 
EPÍSTOLA AOS ROMANOS................................................................................................................... 9 
PLANO DO LIVRO DE ROMANOS .............................................................................................................. 9 
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 9 
1. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................................ 11 
2. PROPÓSITOS .................................................................................................................................... 12 
3. TEMAS PRINCIPAIS............................................................................................................................ 13 
3.1. A Justiça De Deus - Rm 2......................................................................................................... 13 
3.2. Cristo É A Justiça De Deus - Rm 5 A 8..................................................................................... 13 
3.3. A Fé - Rm 4 E 5........................................................................................................................ 14 
3.4. A Identificação Espiritual Com Cristo - Rm 6 ............................................................................ 14 
3.5. O Conflito Entre A Antiga E A Nova Natureza - Rm 7............................................................... 14 
3.6. As Relações Entre Israel E A Igreja Cristã -Rm 9 A 11............................................................. 14 
3.7. A Conduta Cristã Ideal - Rm 12 A 16........................................................................................ 14 
4. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ........................................................................................................ 14 
4.1. A Condenação É Abrangente - Rm 1 A 3 ................................................................................. 14 
4.2. Para Com Jesus Cristo Não Há Acepção De Pessoas- Cap 2.................................................. 14 
4.3. Os Sete Princípios Que Norteiam O Juízo De Deus - Cap 2..................................................... 14 
4.4. O Valor Da Circuncisão - 2.25-29 ............................................................................................. 15 
4.5. Qual A Vantagem Do Judeu? Qual A Utilidade Da Circuncisão 3:1-3:20.................................. 15 
4.6. Jesus Cristo Justifica Mediante A Fé- Rm 3.21-28 A 5.21 ........................................................ 16 
4.7. A Nossa Santificação - 6 A 8.29 ............................................................................................... 17 
4.8. Como Será A Vida Do Justificado Pela Fé?.............................................................................. 17 
4.9. Perguntas Que Surgiram Por Causa Da Luta Contra O Pecado - 7.7-25.................................. 17 
4.10. Vitória Através Do Espírito Relacionada Com O Propósito E Ação De Deus - 8.1-39............. 18 
4.11. Israel E Os Gentios No Plano De Deus - 9.1 A 11-36. ............................................................ 19 
4.12. A Atitude E A Conduta Que Se Espera Dos Cristãos Em Roma - 12.1 A 15.13...................... 24 
PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS ............................................................................................. 29 
PLANO DO LIVRO.................................................................................................................................. 29 
INTRODUÇÃO AS EPÍSTOLAS AOS CORÍNTIOS.........................................................................................29 
1. ASPECTOS GERAIS ........................................................................................................................... 30 
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS................................................................................................................ 31 
2.1. O Autor ..................................................................................................................................... 31 
2.2. A Ocasião Da Epístola.............................................................................................................. 32 
2.3. A Correspondência Com Corinto .............................................................................................. 32 
3. PROPÓSITOS GERAIS........................................................................................................................ 33 
3.1. Correção De Desordens ........................................................................................................... 33 
3.2. Responder As Seguintes Perguntas Concernentes: ................................................................. 33 
4. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ........................................................................................................ 33 
4.1. O Clima Espiritual Da Igreja De Corinto (1.10-4.21).................................................................. 33 
4.2. As Causas Das Divisões - 1.18 - 4.5 ........................................................................................ 34 
4.3. Uma Igreja Com Falsos Ensinos............................................................................................... 34 
4.4. A Impureza Da Igreja De Corinto - 5.1-13; 6.9-20..................................................................... 35 
4.5. Os Processos Diante Dos Tribunais Pagãos- 6.1-11................................................................. 36 
4.6. Casamento E Celibato: Dons De Deus - 7.1-40......................................................................... 36 
4.7. A Questão Da Carne Sacrificada Aos Ídolos -8.1-13................................................................. 38 
4.8. A Renúncia Pessoal E A Salvação Do Nosso Próximo............................................................. 38 
4.9. O Exemplo De Paulo Na Renúncia Pessoal - 9.1-27................................................................. 39 
4.10. A Liberdade E Seus Perigos - 10.1 A 11.1 .............................................................................. 40 
4.11. A Comunidade Cristã No Culto - 11.2-34................................................................................. 41 
4.12. Conselho Referente A Ceia Do Senhor -11.17-34................................................................... 42 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 5 
 
 
4.13. Os Dons Espirituais - 12.1-31.................................................................................................. 43 
4.14. A Unidade Do Corpo De Cristo - 12.12-31............................................................................... 47 
4.15. O Elo De Integração Dos Dons É O Amor - I Co 13................................................................ 50 
4.16. A Profecia E As Línguas Estranhas - I Co 14 .......................................................................... 51 
4.17. O Problema Da Ressurreição De Cristo E Dos Crentes (15:1-58) .......................................... 54 
4.18. Exortações, Assuntos Pessoais E Bênção Finais (16:1-24).................................................... 63 
SEGUNDA EPÍSTOLA AOS CORINTIOS............................................................................................. 68 
PLANO DO LIVRO.................................................................................................................................. 68 
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 68 
1. CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................................ 69 
1.1. A Ocasião Da Carta.................................................................................................................. 69 
1.2. Data E Lugar ............................................................................................................................ 69 
1.3. Temas Centrais ........................................................................................................................ 69 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ........................................................................................................ 70 
2.1. Tribulações E Viagens Recentes Do Apóstolo 1.1-2.13............................................................ 70 
2.2. A Natureza Do Ministério Cristão 2.14-6.10.............................................................................. 71 
2.3. Um Apelo Pessoal 6.11-7.16 .................................................................................................... 75 
2.4. A Coleta Para Os Pobres Da Judéia 8.1-9.15........................................................................... 76 
2.5. Autoridade Apostólica De Paulo 10.1-13.10 ............................................................................. 77 
2.6. Conclusão 13.11-14.................................................................................................................. 81 
EPÍSTOLA AOS GÁLATAS .................................................................................................................. 83 
PLANO DO LIVRO.................................................................................................................................. 83 
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 83 
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS................................................................................................................ 84 
2. CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS........................................................................................................ 85 
3. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ........................................................................................................ 86 
3.1. História E Apologética 1.1-2.21 ................................................................................................ 86 
3.2. Doutrinária E Argumentativa 3.1-4.31....................................................................................... 90 
3.3. Prática Da Liberdade 5.1-6.18 .................................................................................................. 95 
EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS.................................................................................................................. 101 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 101 
INTRODUÇÃO:..................................................................................................................................... 101 
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................................................................................................. 102 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO DE EFESIOS ................................................................................... 103 
2.1. Os Destinatários 1.1-2 ............................................................................................................ 103 
2.2. Ação De Graças Por Bênçãos Sobre Toda A Igreja 1.3-14..................................................... 103 
2.3. Ação De Graças Pelo Estado Espiritual Dos Leitores 1.15-23 ................................................ 105 
2.4. SuaRelação (Como Pecadores) Com Cristo 2.1-10............................................................... 106 
2.5. Sua Relação (Como Gentios) Com Os Judeus 2.11-22.......................................................... 108 
2.6. O Mistério Da Igreja E Do Evangelho 3.1-21 .......................................................................... 109 
2.7. A Conduta Na Unidade Do Espirito No Mundo 4.1-16 ............................................................ 111 
2.8. Elementos Éticos Da Conduta Do Crente No Mundo 4.17-5.21.............................................. 113 
2.9. Relações Na Caminhada Sábia Da Vida Cristã 5.22-6.9 ........................................................ 116 
2.10. A Caminhada Cristã Como Uma Guerra Espiritual 6.10-20 .................................................. 118 
2.11. Saudações Finais 6.21-24 .................................................................................................... 119 
EPÍSTOLA AOS FILIPENSES............................................................................................................. 121 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 121 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 121 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 122 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO FELIPENSES ................................................................................... 124 
2.1. Saudação Inicial 1.1-2 ............................................................................................................ 124 
2.2. Ação De Graças E Oração 1.3-11 .......................................................................................... 125 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 6 
 
 
2.3. A Situação Em Roma 1.12-26 ................................................................................................ 125 
2.4. Incentivos À Unidade Cristã 1.27-2.4...................................................................................... 127 
2.5. O Exemplo De Cristo 2.5-18 ................................................................................................... 128 
2.6. Próximas Visitas 2.19-30 ........................................................................................................ 130 
2.7. Advertência Contra Falsos Mestres 3.1-21 ............................................................................. 131 
2.8. Três Exortações Finais 4.1-9 .................................................................................................. 133 
2.9. Reconhecimento De Dádivas 4.10,20..................................................................................... 134 
2.10. Saudação Final 4.21-23........................................................................................................ 134 
EPÍSTOLA AOS COLOSSENSES ...................................................................................................... 136 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 136 
INTRODUÇÃO:..................................................................................................................................... 136 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 136 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO COLOSSENSES ............................................................................... 137 
2.1. Saudação E Ação De Graças 1.1-8 ........................................................................................ 137 
2.2. Oração Pelo Progresso Espiritual Dos Colossenses 1.9-14.................................................... 138 
2.3. Cristo Em Relação Com Deus, Com O Universo, E Com A Igreja 1.15-19 ............................. 138 
2.4. A Obra Reconciliadora De Cristo 1.20-23 ............................................................................... 139 
2.5. A Tarefa Do Apóstolo Na Proclamação Dessa Obra 1.24-2.3................................................. 140 
2.6. Advertência É Refutação Do Falso Ensinamento 2.4-23 ........................................................ 141 
2.7. A Nova Vida E A Velha 3.1-11................................................................................................ 142 
2.8. As Vestes Da Santidade 3.12-17............................................................................................ 143 
2.9. Injunções Concernentes À Vida Doméstica 3.18-4.1 .............................................................. 144 
2.10. Exortação À Oração, Sabedoria E Conversação Prudente 4.2-6.......................................... 144 
2.11. Recomendações E Saudações Finais 4.7-18 ....................................................................... 144 
PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES ............................................................................ 147 
PLANO DO LIVRO DE 1 TESSALONICENSES .......................................................................................... 147 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 147 
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................................................................................................. 148 
2. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS...................................................................................................... 148 
3. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 149 
3.1. Saudação ............................................................................................................................... 149 
3.2. Ensino .................................................................................................................................... 149 
3.3. Saudação ............................................................................................................................... 150 
3.4. Ação De Graças 1.2-10 .......................................................................................................... 150 
3.5. Apologia 2.1-16 ...................................................................................................................... 150 
3.6. Narrativa Dos Eventos Desde A Saída De Paulo De Tessalônica 2.17-3.10 .......................... 151 
3.7. Oração Por Uma Breve Reunião 3.11-13 ............................................................................... 152 
3.8. Exortação À Vida Santa E Ao Amor Fraternal 4.1-12.............................................................. 152 
3.9. Concernente A Segunda Vinda 4.13-5.11............................................................................... 152 
3.10. Exortações Gerais 5.12-22 ................................................................................................... 154 
3.11. Oração, Saudação Final E Bênção 5.23-28.......................................................................... 154 
SEGUNDA EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES............................................................................ 156 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 156 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 156 
1. CARACTERÍSTICAS ..........................................................................................................................156 
2. RELAÇÃO COM 1 TESSALONICENSES ............................................................................................... 157 
3. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 158 
3.1. Saudação 1.1-2 ...................................................................................................................... 158 
3.2. Ação De Graças E Encorajamento 1.3-12 .............................................................................. 158 
3.3. Eventos Que Precedem O Dia Do Senhor 2.1-12................................................................... 158 
3.4. Adicional Ação De Graças E Encorajamento 2.13-3.5 ............................................................ 160 
3.5. A Necessidade De Disciplina 3.6-15....................................................................................... 161 
3.6. Oração, Saudação Final E Bênção 3.16-18............................................................................ 161 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 7 
 
 
PRIMEIRA EPISTOLA DE PAULO A TIMOTEO................................................................................. 163 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 163 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 163 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 163 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 165 
2.1. Saudação Pessoal 1.1-2......................................................................................................... 165 
2.2. Uma Incumbência Renovada 1.3-20....................................................................................... 166 
2.3. Exortação À Oração 2.1-7 ...................................................................................................... 167 
2.4. Orientação Sobre Oração E Ensino 2.8-15............................................................................. 168 
2.5. Qualificações Para O Ministério Cristão 3.1-16....................................................................... 168 
2.6. Advertência Acerca De Falsas Doutrinas 4.1-5....................................................................... 170 
2.7. Ensino E Conduta Pessoal De Timóteo 4.6-16....................................................................... 170 
2.8. Grupos Especiais No Seio Da Igreja 5.1-6.2........................................................................... 171 
2.9. Outras Advertências 6.3-10 .................................................................................................... 173 
2.10. Solene Exortação Pessoal 6.11-16....................................................................................... 174 
2.11. Uso Correto Das Coisas Materiais 6.17-19........................................................................... 174 
2.12. Exortação Final 6.20-21........................................................................................................ 175 
SEGUNDA EPISTOLA DE PAULO A TIMÓTEO ................................................................................ 177 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 177 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 177 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 177 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 178 
2.1. Comunicação Pessoal E Saudação 1.1-2............................................................................... 178 
2.2. Ação De Graças Pela Fé De Timóteo 1.3-5............................................................................ 178 
2.3. Necessidade De Coragem E Fidelidade 1.6-14 ...................................................................... 178 
2.4. Paulo Louva A Devoção De Onesíforo 1.15-18 ...................................................................... 179 
2.5. Nova Exortação À Constância E À Diligência 2.1-13 .............................................................. 179 
2.6. Algumas Regras De Conduta 2.14-26 .................................................................................... 180 
2.7. Advertência Sobre A Apostasia 3.1-9 ..................................................................................... 182 
2.8. Apelo Em Prol Da Pregação Da Palavra, 3.10-4.5.................................................................. 182 
2.9. Descrição Das Circunstâncias; Saudações Finais 4.6-22 ....................................................... 184 
EPISTOLA DE PAULO A TITO ........................................................................................................... 187 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 187 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 187 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 187 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 187 
2.1. Comunicação E Saudação Pessoais 1.1-4 ............................................................................. 187 
2.2. Qualificações Dos Presbíteros Ou Bispos 1.5-9 ..................................................................... 187 
2.3. Aviso Acerca De Falsos Mestres 1.10-16 ............................................................................... 188 
2.4. Instruções Para Vários Grupos Da Igreja 2.1-10..................................................................... 188 
2.5. O Dever Cristão De Praticar Boas Obras 2.11-3.11................................................................ 189 
2.6. Mensagens Pessoais E Saudações Finais 3.12-15 ................................................................ 191 
EPÍSTOLA DE PAULO A FILEMOM................................................................................................... 192 
PLANO DO LIVRO................................................................................................................................ 192 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 192 
1. CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................... 192 
2. BREVE COMENTÁRIO ANALITICO ...................................................................................................... 193 
2.1. Saudações 1-3 ....................................................................................................................... 193 
2.2. Ação De Graças Por Filemom 4-7 .......................................................................................... 194 
2.3. Justificativa De Onésimo 8-21 ................................................................................................ 194 
2.4. Saudações Finais E Bênção 22-25.........................................................................................196 
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 197 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
FATAD Prof. Jales Barbosa 8 
 
 
 
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 
AS EPÍSTOLAS PAULINAS 
 
Treze Epistolas no Novo Testamento trazem o nome de Paulo. Elas nos dão informações 
sobre Paulo, suas convicções, seu ministério, sua atividade. As epístolas, em termos gerais, se 
concentram em questões internas da igreja. À medida que surgiam dúvidas e problemas, buscava-se 
a ajuda dos apóstolos. Às vezes, Paulo recebia mensageiros que traziam problemas das igrejas. 
Suas epístolas respondiam a essas interrogações. Como conseqüência, as epístolas contêm 
instruções, conselhos, repreensões e exortações para questões teológicas, éticas, sociais, pessoais 
e litúrgicas. 
As epístolas de Paulo foram escritas num espaço de menos de vinte anos. Seu lugar entre os 
apóstolos que escreveram é resultado do seu encontro pessoal e do seu relacionamento íntimo com 
o Cristo ressurreto e das instruções que recebeu do Senhor. Essas experiências especiais 
qualificaram-no para ser como um dos apóstolos, igual em autoridade aos doze indicados por 
Jesus.". 
Atos dos Apóstolos relata os principais fatos da vida de Saulo de Tarso, o perseguidor, que se 
tomou Paulo, o apóstolo aos gentios. Essa história começa com sua presença e aprovação no 
martírio de Estêvão (At 7.58-8.3). Ele estudou alei judaica com o grande rabino Gamaliel em 
Jerusalém (At 22.3). Superou os da sua idade no zelo pela preservação das tradições do seu povo 
(At 26.5; veja Gl l.13-14; Fp 3.5). Quando viajava para Damasco para perseguir os crentes ali, teve 
seu encontro com o Cristo exaltado, e sua vida foi radicalmente transformada (At 9.1-31). 
Mais tarde ele passou algum tempo sozinho com Deus na Arábia (Gll.17). Ali ele pôde 
perceber que o Jesus crucificado ressuscitou e é Senhor de todos (At 9.5). As boas notícias da 
salvação efetuada pela morte e ressurreição de Jesus eram a mensagem que tinha de ser 
proclamada a todos (G12 .15- 21) . De modo surpreendente, Paulo entendeu que essas boas 
notícias se aplicavam igualmente a judeus e gentios (veja GI 3.28). A missão de Paulo concentrou-se 
especificamente nos gentios, que Paulo antes rejeitava (veja At 9.15; G11.1517). Ele trabalhou em 
Antioquia, onde começou sua atividade missionária (com Barnabé; At 11.25-26; 13.1-3). Três viagens 
missionárias o levaram pelas províncias romanas da Galácia, Ásia, Acaia e Macedônia. Dessas 
várias localidades ele escreveu suas epístolas (veja o quadro que mostra a relação entre seus 
escritos e sua atividade missionária). 
 
As viagens Missionárias e as Epistolas de Paulo 
Referência 
em Atos 
Fato Data 
Aproximada 
Escrito 
9.1-19 Conversão de Paulo 34-35 
9.26-29 Visita a Jerusalém 37-38 
11.27-30 Segunda visita a Jerusalém 48 
13-14 Primeira viagem missionária (Chipre e Galácia) 48-50 Gálatas 
15 Concílio de Jerusalém 50 
16.1-18.22 Segunda viagem missionária (Galácia, 
Macedônia, Grécia) 
51-53 1 e 2Tessalonicenses 
18.23-21.14 Terceira viagem missionária (Ásia, Macedônia, 
Grécia) 
54-57 1 e 2Coríntios, Romanos 
21.15-26.32 Prisão em Jerusalém, julgamento e prisão em 
Cesaréia 
58-60 
27-28 Prisão em Roma 60-63 Filemom, Colossenses, 
Efésios e Filipenses 
 Soltura, mais trabalho, última prisão e morte 1Timóteo, Tito e 2Timóteo 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
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EEPPÍÍSSTTOOLLAA AAOOSS RROOMMAANNOOSS 
 
Plano Do Livro De Romanos 
 
1.Características 
a) Endereçamento 
b) Esses crentes eram predominantemente judeus ou gentios? 
c) Como a igreja em Roma foi organizada? 
d) Autoria e Data 
e) Ocasião e Propósito da carta 
f) Romanos é uma carta. 
2. Propósitos 
a) Argumentos de cunho Apologético 
b) Desejava o encorajamento dado pelos crentes de Roma por ocasião de suas viagens 
missionárias. 15.24 
c) Na igreja de Roma tinha surgido dificuldades de natureza doutrinária e de natureza prática. 
Cap 14 e 15. 
d) Havia muitas indagações, entre os primitivos Cristãos de origem Judaica. 
e) A Epístola aos Romanos também é de natureza didática 
f) Paulo apresentou novas revelações 
3. Temas principais 
3.1. A justiça de Deus - Rm 2 
3.2. Cristo é a justiça de Deus - Rm 5 a 8 
3.3. A fé - Rm 4 e 5 
3.4. A Identificação espiritual com Cristo - Rm 6 
3.5. O Conflito entre a antiga e a nova natureza - Rm 7 
3.6. As relações entre a Nação de Israel e a Igreja Cristã - Rm 9 ao 11. 
3.7. A Conduta Cristã ideal - rm 12 a 16 
4. Breve Comentário Analitico 
4.1. A Condenação é abrangente - Rm 1 a 3 
4.2. Para com Jesus Cristo não há acepção de pessoas- Cap 2 
4.3. Os sete princípios que norteiam o juízo de Deus – CAP 2 
4.4. O valor da circuncisão - 2.25-29 
4.5. Qual a vantagem do Judeu? qual a utilidade da circuncisão 3:1-3:20 
4.6. Jesus Cristo justifica mediante a fé- Rm 3.21-28 a 5.21 
4.7. A Nossa santificação - 6 a 8.29 
4.8. Como será a vida do justificado pela fé? 
4.9. Perguntas que surgiram por causa da luta contra o pecado - 7.7-25. 
4.10. Vitória através do Espírito relacionada com o propósito e ação de Deus - 8.1-39 
4.11. Israel e os gentios no plano de Deus - 9.1 a 11-36. 
4.12. A Atitude e a conduta que se espera dos Cristãos em Roma - 12.1 a 15.13 
4.13. Itens de interesse pessoal e cuidado com os leitores Rm 15.14 a 16:27 
 
Introdução 
Segundo a ordem dos livros do Novo Testamento, a epístola aos romanos é a primeira das 
epístolas do apóstolo s. Paulo. Na ordem, porém, de sua composição, ocupa o sexto lugar, tendo 
sido escrita em Corinto, como se vë pelas saudações por ele enviadas, cp. 16: 23, com 1 Co 1: 14, e 
2 Tm 4: 20, e pelo fato de ter sido enviada a Roma, pela irmã Febe, a serviço da igreja de Cencréia, 
Rm 16: 1, existente perto de Corinto, At 18: 18, em vista de que, a epístola aos romanos deveria ter 
sido escrita durante a sua visita à Grécia, mencionada no cap. 20: 2, 3, dos Atos, e que se efetuou no 
inverno de 57 e 58. 
O apóstolo há muito que desejava visitar Roma, Rm 1: 10-12; 15: 23, e não tendo já motivo 
para demorar-se no oriente, 15: 23, iria visitar a capital quando se pusesse a caminho para a 
Espanha, 28. Antes disso, porém, resolveu ir a Jerusalém em serviço dos santos, levando consigo as 
 
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coletas das igrejas dos gentios, em benefício dos irmãos pobres daquela cidade, 25, 26. Não 
sabendo, porém, o que lhe poderia acontecer nesta perigosa viagem, 30-32; At 20: 22, enviou esta 
carta à igreja de Roma, onde tinha muitos amigos, cp. Rm 16, porquanto na qualidade de apóstolo 
dos gentios considerava a igreja de Roma como objeto de seus cuidados, 15: 15, apesar de nunca a 
haver visitado. 
O tema desta Epístola, uma das mais bem elaboradas que ele escreveu, foi determinado 
pelas controvérsias da atualidade e, por ser necessário expor formalidade e completamente o 
evangelho que ele pregava entre os gentios. 
É um tratado completo das doutrinas de salvação e, por isso, de suprema importância. 
Dirigindo-a aos cristãos de Roma, mostra quanto ele tinha em conta a influência que a igreja que 
ocupava a capital do mundo exerceria no futuro, e a conseqüente necessidade de estabelecer nela 
os fundamentos da fé para resistir aos assaltos do erro. Se a Epístola aos Gálatas é a "magna carta" 
da igreja universal, a Epístola aos Romanos é a sua constituição. 
Analisando-a, encontramos o seguinte: Depois das saudações, 1: 1-7, e do interesse que o 
apóstolo manifesta pelo bem-estar da igreja, 8-15, faz um resumodas feições do evangelho que ele 
pregava, e assim fazendo dá o tema do seu discurso: "O evangelho da virtude de Deus para dar a 
salvação a todo aquele que crê. Porque a justiça de Deus se descobre nele de fé em fé", 16, 17. 
Passa então a demonstrar que a justiça é necessidade universal, 1: 18 até cap. 3: 20. 
Primeiro mostra que o mundo gentílico jaz em estado de miséria e pecado, merecedor de 
justa condenação. 1: 18-32. Depois, que o povo judeu não está fora desta regra e que igualmente 
merece a condenação, cap. 2. Responde à objeção que os benefícios da salvação dos gentios 
prejudica os privilégios do povo de Deus, dizendo que tais privilégios consistiam apenas em ser ele o 
depositário da revelação que o declara, 3: 1-19, de modo que não existe exceção alguma quanto à 
universalidade da culpa. 
Pela lei é que vem o conhecimento do pecado, 20. Fala em seguida da justiça pela qual Deus 
aplica aos crentes, pela obra redentora e sacrificial de Cristo, 3: 31-30, e prova que este meio de 
salvação tem raízes no Antigo Testamento, 3: 31 até cap. 4: 25, que serve de base a todo o 
conhecimento das doutrinas cristãs, 5: 1-11, e que opera sobre que Deus age, em suas relações com 
o gênero humano na pessoa de seu representante, Adão, no jardim do Éden, 12-21. 
O apóstolo passa a refutar três objeções que poderiam ser levantadas contra a doutrina da 
salvação pela obra de Cristo por nós, alcançada pela fé somente. 
A primeira objeção é que baseados nesta doutrina, os homens podem continuar a pecar e 
ainda ter a salvação, a que ele responde: Não, porque a fé em Cristo envolve união vital com ele, 
pela qual o crente ressuscita com Cristo para uma nova vida moral, 6: 1-14. 
A segunda objeção é a que a doutrina ensinada por ele, acerca de sermos livres da 
condenação da lei, isenta o homem de obrigações morais. A isto responde: Não, porque o crente 
aceita uma obrigação mais nobre e elevada pela qual ele se consagra a fazer a vontade de Deus, 6: 
15 até cap. 7: 6. A terceira objeção é que a doutrina de S. Paulo converte a lei de Deus em pecado, a 
que ele reponde: Não, pela razão de que a lei não nos pode salvar, não se segue daí que seja má; o 
homem é que, sendo pecador, não a pode guardar perfeitamente, 7-25. 
Tendo refutado as objeções, cap. 8, passa a demonstrar que, na base da obra redentora de 
Cristo, existe uma provisão para renovar espiritualmente a alma e para completa santificação dos 
que estão em Cristo e sua final glorificação, os quais, sendo escolhidos e chamados por Deus, 
gozarão com certeza a fruição perfeita do amor divino. 
Tendo assim demonstrado o caminho da salvação, aberto pelo evangelho, o apóstolo 
denuncia o povo de Israel por havê-lo rejeitado. Assim fazendo, ensina que a promessa salvadora 
que Deus fez, não era somente para os judeus como povo, mas somente para os eleitos, para a 
semente de Abraão, escolhida por ele, 9: 1-13, e fundamenta esta doutrina nas próprias Escrituras, 
14: 29. Acrescenta ainda que os judeus foram rejeitados por causa da sua incredulidade 
desprezando o caminho da salvação ensinado nas próprias Escrituras, 9: 30 até cap. 10: 21. 
Finalmente, que esta rejeição não é completa, porque, segundo a eleição de sua graça, 
salvou Deus a um pequeno número que ele reservou para si 11: 1-10. E, por fim, os judeus serão 
convertidos e com os gentios confiarão no Redentor prometido, 11-36. O restante da epístola contém 
exortações sobre a vida prática dos crentes, cap. 12, sobre os deveres civis e sociais, cap. 13, sobre 
a caridade e a união, 14: 1 até cap. 15, 13, terminando com mensagens e saudações, 15: 14 até cap. 
16: 27. 
 
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Teria a Epístola aos Romanos, nos tempos antigos, forma talvez mais resumida do que a 
atual? Em vista de certos fenômenos, existem duas teorias que merecem atenção somente sob o 
ponto de vista literário, sem prejuízo doutrinário. Segundo uma destas teorias, fez-se um resumo da 
epístola, destinado a circular entre as igrejas, omitindo as referências locais como "em Roma", 1: 7, e 
os capítulos 15 e 16, retendo inteiras as instruções doutrinais e as exortações essenciais à vida 
prática. 
As provas em que se apoia esta teoria são as seguintes: A doxologia no final do capítulo 16: 
25-27, aparece em alguns manuscritos no fim do capítulo 14, como no capítulo 16, e também por não 
se encontrarem citações dos caps. 15 e 16 nos escritos de Tertuliano, Ireneu e Cipriano, e na 
aparente omissão que deles faz Marcion. A falta de citações ou referências a estes capítulos não tem 
importância, em vista do assunto de que eles tratam. Nunca foram muito citados, principalmente no 
que diz respeito às saudações. 
A hipótese de ter havido uma edição resumida desta epístola baseia-se principalmente em se 
haver encontrado a doxologia referida, no fim do capítulo 14, em alguns manuscritos. É prova muito 
fraca em vista de que existe manuscrito que seja resumo da epístola, todos eles, sem exceção, 
contém os capítulos 15 e 16. 
A outra teoria e a mais vulgarizada é que o capítulo 16 não fazia parte da epístola: era apenas 
uma nota adicional, recomendando a irmã Febe à igreja de Éfeso. 
O capítulo 15 não se pode facilmente destacar do cap. 14, visto ser ele a continuação dos 
apelos feitos antes, ao espírito de abnegação cristã daqueles que eram mais valentes na fé. 
Ainda mais, o capítulo 15 conclui com uma bênção no v. 33, semelhante à que se vê no fim 
de outras cartas escritas pelo mesmo apóstolo, 2 Co 13: 11; 1 Ts 5: 23; 2 Ts 3: 16; Fp 4: 9, forma 
uma conclusão à epístola aos Romanos. Portanto, o cap. 16 parece mesmo ser um apêndice. 
Que o último capítulo foi originalmente uma carta de recomendação à irmã Febe para a igreja 
de Éfeso e não para os cristãos de Roma, pode-se julgar pelas seguintes considerações: (I) O fim 
principal consistia em recomendar aquela irmã, 16: 1. (II) Áqüila e Priscila, a quem se mandam 
saudações, residiam com certeza em Éfeso, três anos antes de ser escrita a epístola aos Romanos, 
e não estavam em Roma quando Paulo escreveu a sua segunda carta a Timóteo, 2 Tm 4: 19. (III) A 
referência a Epêneto, "primícias da Ásia", Rm 16: 5, cabia mais em uma epístola. (IV) Não é provável 
que o apóstolo tivesse tantas relações pessoais em uma igreja que ele nunca havia visitado, como se 
vê no capítulo 16. 
As objeções a esta teoria que dá o capítulo 16 como breve nota dirigida à igreja de Éfeso, são 
as seguintes: (a) Era costume adicionar saudações ocasionalmente depois de uma doxologia, ou 
após uma bênção, mesmo quando seguida do Amém, Fp 4: 20; 2 Ts 3: 16; cp. 2 Tm 4: 18. (b) O fato 
de que o capítulo 16 é parte integrante da epístola em todos os manuscritos existentes. (c) Áquila e 
Priscila emigravam constantemente de um lugar para outro; residiam em Roma; quando todos os 
judeus recebem ordem de abandonar a cidade, foram residir em Corinto durante cerca de um ano e 
meio e acompanharam Paulo a Éfeso, onde trabalharam ativamente, e ali estiveram até que Paulo 
voltasse de uma jornada a Jerusalém. Não seria de estranhar que tivessem voltado a Roma 
especialmente em conexão com o plano do apóstolo de visitar aquela cidade com o fim de a 
evangelizar, At 19: 21. (d) Não é de admirar que Epêneto, convertido na Ásia, tivesse ido a Roma, 
porque cristãos judeus e gentios iam constantemente a Roma por motivos vários, saindo de várias 
províncias do império, como por exemplo Epafras de Colossos, Áquila do Ponto e Herodes o tetrarca. 
(e) As pessoas às quais se dirigem as saudações do cap. 16 têm nomes muito usuais na capital 
imperial, e alguns deles conhecidos entre os cristãos daquela cidade. (f) Não é necessário supor que 
a gente, a quem ele manda saudações, fossem conhecidos como cristãos ativos, por meio de cartas 
que havia recebido de Áqüila e Priscila, sobre os negócios da Igreja em Roma.1. Características 
a) ENDEREÇAMENTO 
� A carta foi escrita para um grupo (ou grupos) de crentes em Roma." A todos amados 
de Deus que estais em Roma, chamados para serdes santos" 1.7. 
b) ESSES CRENTES ERAM PREDOMINANTEMENTE JUDEUS OU GENTIOS? 
� ler 1.5,6 e 13; 11.13; 15.15,16. 
� havia provavelmente cristãos judeus na igreja, mas constituíam a minoria. 
c) COMO A IGREJA EM ROMA FOI ORGANIZADA? 
 
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c.1) ESTRANGEIROS EM ROMA, JUDEUS E PROSÉLITOS? 
"Frigia e Panfilia, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tantos 
judeus como prosélitos" At 2.10. 
c.2) MISSIONÁRIOS DA ANTIOQUIA? 
Uma vez que Antioquia era um centro missionário, parece certamente plausível. 
c.3) PELOS CONVERTIDOS POR PAULO? 
Parece que entre as sugestões apresentadas, a melhor seja esta, pois a igreja em Roma, 
foi organizada e cresceu com os convertidos por Paulo, Estêvão e outros apóstolos que viajaram à 
cidade imperial a negócios, ou para se estabelecerem lá. 
c.4) PELOS APÓSTOLOS, PAULO E PEDRO? 
Parece improvável que algum dos apóstolos fosse a Roma antes do ano 60 A.D., isto é, 
diversos anos depois de escrita a carta aos romanos. Se Pedro estivesse em Roma quando Paulo 
escreveu esta epístola, Paulo certamente o teria saudado, o que ele não fez. O apóstolo dos gentios 
evidencia um desejo profundo de evangelizar em Roma (1.11-13) porém, não era a favor de se 
edificar sobre os fundamentos já lançados por outro evangelista (15.20), o que se conclui, que é um 
tanto improvável a ida de Pedro à Roma antes da ocasião da carta aos romanos. 
d) AUTORIA E DATA 
� declarações dos capítulos 1 e 15 - "eu próprio (Paulo), meus irmãos, certo estou, a 
respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, 
podendo admoestar-vos uns aos outros" 15.14. 
� "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o Evangelho de 
Deus" (1.1) 
d.1) ESCRITA POR OCASIÃO DA 3ª VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO. 
d.2) QUEM FOI FEBE?- 
� Diaconisa de Cencréia (porto ocidental de Corinto) que provavelmente tenha levado a 
carta a igreja em Roma. 
d.3) LOCAL DE ONDE FOI ESCRITA 
� local mais provável onde foi escrita a carta é justamente a cidade de Corinto, mas 
também, não se descarta a possibilidade de outra cidade grega, Filipos, por exemplo, ter sido o 
provável lugar. 
d.4) DATAS DA EPÍSTOLA. 
� 53 A.D. a 58 A.D. 
� 55 ou 56 A.D. são os anos que parecem ser os mais prováveis, pois são os mais 
aceitos. 
e) OCASIÃO E PROPÓSITO DA CARTA 
� Paulo planejou deixar a Grécia e ir para a Palestina com a coleta que recolhera entre 
as igrejas gentias. Ele queria que essa coleta fosse apresentada aos santos pobres de Jerusalém por 
ele, além dos representantes das igrejas gentias. Ele achava que esse gesto dos gentios 
demonstraria o amor deles, pelos irmãos cristãos da Palestina, e demonstraria a unidade da igreja. 
Pretendia ir depois para Roma. De Roma queria ir para à Espanha. Antes de Paulo virar as costas, 
por algum tempo, para seus alvos ocidentais, escreveu esta potente carta aos romanos e a enviou 
para o ocidente. 
f) ROMANOS É UMA CARTA 
� fato de que expressa pensamentos grandes, profundos e sublimes sobre Deus, não 
invalida a classificação do livro como carta. 
� ROMANOS NÃO É UM ENSAIO POLÊMICO 
� Não existe confronto entre cristianismo paulino e cristianismo judeu. Paulo procura 
sempre aproximar o gentio convertido do cristão judeu. unidade e união se constituem no tema central 
do capítulo 11, onde Paulo usa a metáfora da oliveira a fim de mostrar essa união entre os crentes. 
 
2. Propósitos 
a) ARGUMENTOS DE CUNHO APOLOGÉTICO 
Fazia oposição aos judaizantes que atuavam na cidade de Roma, os quais sentiam 
obrigação ante as leis cerimoniais mosaicas, bem como ante o conceito de salvação através de 
obras, formalidades e ritos religiosos. 
 
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b) DESEJAVA O ENCORAJAMENTO DADO PELOS CRENTES DE ROMA POR OCASIÃO 
DE SUAS VIAGENS MISSIONÁRIAS. 15.24 
c) NA IGREJA DE ROMA TINHA SURGIDO DIFICULDADES DE NATUREZA DOUTRINÁRIA 
E DE NATUREZA PRÁTICA. Cap 14 e 15. 
� enfermo na fé - Rm 14.1 
� um crê que tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes, v.2. 
� que não come não julgue o que come, v.3 - ambos são de Deus; 
� exortação ao que julga e ao que despreza a seu irmão, v.10. 
� cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus - v.12; 
� a liberdade e a caridade - v.13 ao 23; 
� os fortes devem suportar as fraquezas dos fracos - Rm 15.1 
Rm 15.19 - "Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira 
que desde Jerusalém; e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo". 
"ILÍRICO" - essa era uma província romana, que se estendia ao longo das costas 
orientais do Mar Adriático, que formava a fronteira norte do Épico, bem como a fronteira nordestina 
da Macedônia. o Ilírico ficava entre a Itália, a Alemanha, a Macedônia e a Trácia, sendo limitado pelo 
Mar Adriático e pelo Rio Danúbio. No grego, o nome usual dessa região era " Illyris " nome esse que 
aparece tanto em documentos gregos como latinos. suas praias contavam com excelentes portos, 
além de uma região costeira fértil. 
Nos tempos do Império Romano, esse nome se espalhou para todos os distritos 
circunvizinhos. Na divisão entre o Império Romano do Ocidente e do Oriente, a região foi dividida em 
Ilíria Bárbara, anexada ao Império Romano Ocidental, e a Ilíria Grega, anexada ao Império Oriental, 
incluindo a Grécia, o Épico e a Macedônia. Gradualmente o apelativo "Ilíria" foi desaparecendo, e o 
país foi dividido entre os estados da Bósnia, da Croácia, da Sérvia, da Rascia e da Dalmácia 
(Iugoslávia Moderna). 
d) HAVIA MUITAS INDAGAÇÕES, ENTRE OS PRIMITIVOS CRISTÃOS DE ORIGEM 
JUDAICA. 
Entre os cristãos primitivos de origem judaica, havia muitas indagações, acerca da 
posição da nação de Israel aos olhos de Deus, bem como sobre a validade das promessas feitas aos 
patriarcas, agora que a nação judaica havia rejeitado ao Messias, o Senhor Jesus. (Rm 9 ao 11). 
e) A EPÍSTOLA AOS ROMANOS TAMBÉM É DE NATUREZA DIDÁTICA 
A epístola aos romanos é considerada de natureza didática, porque nem tudo o que 
Paulo escreveu visou dar solução a algum problema. VEJA: 
A Epístola aos Romanos têm como propósito ENSINAR, INFORMAR E ILUMINAR, e não 
meramente resolver determinados problemas; 
Acima de todas as suas demais epístolas, Paulo escreveu aos romanos a fim de fazer 
uma exposição ordeira e completa das mais importantes verdades cristãs. 
f) PAULO APRESENTOU NOVAS REVELAÇÕES 
Paulo apresentou novas revelações, novas idéias e novos profundos conceitos, como a 
doutrina da transformação dos crentes segundo a imagem de Cristo e a herança que possuem nele 
(Rm 8), o que também nos mostra que um dos principais propósitos do apóstolo dos gentios era o de 
informar aquela igreja sobre seu elevado destino. 
 
3. Temas Principais 
3.1. A Justiça De Deus - Rm 2 
Requer um plano de redenção para o homem . Os capítulos primeiro ao terceiro dão um 
enfoque a acusação de Deus contra a culpada geração humana, composta de judeus e gentios, 
igualmente culpados. A revelação escrita da lei mosaica condena os judeus, porquanto nem um nem 
outro obedeciam a luz que possuíam (Rm 1.1). Portanto, a "ira" é um fator que precisa ser levado em 
conta, porquanto justiça e ira são elementos inseparáveis da natureza divina, pois o pecado não 
pode passar sem receber a sua devida retribuição porque isso seria contra a justiça de Deus (Rm 3). 
3.2. Cristo É A Justiça De Deus - Rm 5 A 8 
Essa justiça pode ser atribuída aos homens. Existem dois homens representativos:Adão, 
em quem todos os homens morrem; e Cristo, em quem todos os homens são vivificados. A sentença 
oficial contra o homem reside em Adão, como representante da humanidade, ao passo que a 
 
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redenção espiritual do homem reside em Jesus Cristo, através de quem fluem até nós todas as 
bênçãos do Espírito Santo. 
3.3. A Fé - Rm 4 E 5 
A fé é o veículo por meio do qual fluem as bênçãos de Cristo. A fé não é meritória, por si 
mesma. A idéia do ensinamento bíblico não é que Deus fica mais satisfeito com a fé do que com as 
obras, como se a fé fosse mais meritória do que estas. Pelo contrário, a fé consiste de uma entrega 
confiante da alma, sendo ela mesma resultado da atuação do espírito santo. Portanto, a fé é o 
primeiro passo da regeneração, e vem à tona por meio da conversão, sendo uma virtude gêmea ao 
arrependimento, que também é operação do Espírito de Deus. Essa atuação do Espírito de Cristo, 
naturalmente, se verifica em união e cooperação com a vontade humana, já que Deus não reduz o 
homem a um mero autômato (Rm 4 e 5). Em todo esse processo, domina a graça divina; 
3.4. A Identificação Espiritual Com Cristo - Rm 6 
A identificação espiritual com Cristo mediante um batismo espiritual (morte e 
ressurreição) é o tema do 6° capítulo. Por semelhante modo, trata-se de uma doutrina mística, 
pressupondo um contrato real, ao nível da alma, com o Espírito de Cristo, o que capacita o crente a 
ser vencedor. Aquele que goza desse contato, deve levar uma vida diária transformada, pois aquele 
que assim não procede, não desfruta, também, dessa comunicação com Cristo no nível de sua alma. 
Assim, a graça divina capacita o homem a triunfar. E essa graça divina é outorgada aos homens pela 
pura bondade e misericórdia de Deus, e não provocada por qualquer mérito que o homem porventura 
possua; 
3.5. O Conflito Entre A Antiga E A Nova Natureza - Rm 7 
O conflito entre a antiga e a nova natureza, que existe no indivíduo regenerado, é 
considerado no 7° capítulo. Os intérpretes não estão acordes entre si: se isso significa o conflito 
antes da pessoa converter-se, embora já sujeita a certas influências espirituais, ou se refere à 
experiência cristã, após a conversão, em que o crente continuaria tendo problemas com a carne. A 
experiência humana natural, entretanto, mostra-se que pode haver aplicação desse ensino Paulino a 
ambos os aspectos, e que esse conflito pode ocorrer tanto antes como depois da conversão. 
3.6. As Relações Entre Israel E A Igreja Cristã -Rm 9 A 11. 
As relações entre a nação de Israel e a igreja cristã, onde também se aborda a questão 
do que Deus fará de suas promessas ainda não cumpridas, e também a questão do senhorio divino, 
são os temas dos capítulos 9 a 11; 
3.7. A Conduta Cristã Ideal - Rm 12 A 16 
Os capítulos 12° a 16° são de natureza acentuadamente ética, pois descrevem a conduta 
cristã ideal, tanto perante o mundo, como diante da igreja, como aos olhos dos irmãos na fé. 
 
4. Breve Comentário Analitico 
4.1. A Condenação É Abrangente - Rm 1 A 3 
(1) os gentios ímpios são culpados - 1.18 a 20 
(2) os moralistas são culpados - 2.1 a 16 
(3) os judeus são culpados - 2.17 a 29 
(4) toda a humanidade está debaixo do pecado - 3.9 a 20 
4.2. Para Com Jesus Cristo Não Há Acepção De Pessoas- Cap 2 
• literalmente traduzida, a expressão "...acepção de pessoas..." seria receber a face, isto é, 
demonstrar parcialidade. Essa parcialidade jamais se encontra em Deus (Ef 6.9, Col 3.25). 
• a "acepção de pessoas" é sem dúvida um pecado (Tg 2,7,9). Aquele que ostenta a 
parcialidade, o que usualmente faz por motivos puramente egoísticos, o qual é tido como um " 
agradador de homens ", sendo condenado como pervertido, em passagens como Ef 6.6 e Col 3.22. 
Todavia, quem assim procede deve abandonar tal prática, visto que o objeto do agrado deve ser 
Deus, e não o homem. 
4.3. Os Sete Princípios Que Norteiam O Juízo De Deus - Cap 2 
a) de conformidade com a verdade - v.2 
b) de conformidade com a culpa acumulada - v.5 
c) de acordo com as obras - v.6 
d) sem fazer acepção de pessoas - v.11 
e) segundo a realização de cada um, e não apenas conforme seu conhecimento - v.13 
f) tem o poder de sondar os segredos do coração - v.16 
 
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g) segundo a realidade, e não a mera profissão religiosa - v.17-29 
4.4. O Valor Da Circuncisão - 2.25-29 
A circuncisão era na verdade a amputação do prepúcio masculino, sendo um dos mais 
antigos costumes da antigüidade, praticado por diversos povos. 
Diversas teorias têm sido apresentadas como explicação da origem e do propósito dessa 
medida, as quais são: 
a) teria finalidades higiênicas; 
b) seria um sinal de afiliação tribal; 
c) seria uma preparação para a vida sexual; 
d) seria um teste iniciatório da coragem, antes de um jovem ser aceito pela tribo; 
e) seria um meio que santifica as faculdades geradoras; 
f) seria um sacrifício que redime o varão do Deus que lhe outorgou a vida. 
4.5. Qual A Vantagem Do Judeu? Qual A Utilidade Da Circuncisão 3:1-3:20 
O povo judeu tem cerca de 613 mandamentos e a circuncisão é um dos mais importantes. 
Geralmente é interpretada como sinal de pacto entre Deus e a nação de Israel, logo, é indispensável 
como sinal característico de que alguém pertence à mesma. (Gn 17.10-14 e Ex 12.44-49). 
Paulo afirma que se não houve a observância, a guarda da lei, obviamente a circuncisão se 
torna em incircuncisão (2.25-29). Esse sinal externo se reduz à insignificância, quando confrontado 
com as realidades da observância, dos mandamentos (I Co 7.18,19), da fé que opera por meio do 
amor (Gl 5.6), e da nova criação (Gl 6.15). 
Qual era o valor autêntico da circuncisão? de acordo com a cultura judaica, a circuncisão 
tinha um valor absoluto, isto é, era uma garantia virtual da salvação, porquanto entre eles se pensava 
que todos os circuncidados, que eram israelitas por nascimento, já estariam automaticamente 
absolvidos de todo o julgamento. Entretanto, no tocante as escrituras. Qual era o real valor da 
circuncisão? eis alguns pontos: 
a) a circuncisão era o sinal do pacto abraâmico (At 3.25),além de ser um dos muitos privilégios 
de Israel, o que fazia deles uma sociedade superior (Rm 9.4,5); 
b) tinha valor como preparação para melhores coisas vindouras. também falava sobre a 
santificação. Isso teria lugar em Cristo. Falava de identificação com a geração de Abraão, e isso, por 
sua vez, tipificava o que Deus faria através do filho de Abraão, Jesus, o Messias; 
c) falava de um povo que seria separado para a santidade e a salvação. Tornava os homens 
cônscios de que existem esses privilégios, e, sabendo-o, talvez os buscassem, se ao menos fossem 
suficientemente sábios; 
d) a circuncisão afetava o órgão gerador, e isso simbolizava a produção de vida. A vida eterna 
está em Cristo (Jo 3.15), e os homens por darem atenção à mensagem de Deus e tomando parte em 
seu conceito, podem aprender acerca da real fonte da vida; 
e) há uma real circuncisão, de ordem absoluta, isto é, a circuncisão do coração. A santificação 
genuína leva os homens à salvação; 
f) a circuncisão era mero sinal. A verdade simbolizada era a salvação. Por semelhante modo, o 
batismo é apenas um sinal, um símbolo, e não a substância, ou qualquer parte da substância 
essencial da salvação (Col 2.11). 
Fazendo-se uma análise mais apurada do assunto, verifica-se que a lei podia ter um efeito 
ilusório (Rm 7.11). Todavia os judeus esperavam demais da lei. Dela esperavam aquilo que ela não 
podia fazer, que era libertá-los. " A circuncisão simbolizava todos os privilégios dos judeus, por ser o 
sinal do pacto abraâmico. Portanto, também fazia tropeçaraos homens que eram superficiais em seu 
entendimento espiritual. 
O caminho da lei era difícil por demais. Requeria a perfeição, mas em si mesma não tinha 
espírito para conferir esse tanto. Conferia altos privilégios, mas os homens, observando as coisas 
externas, e substituindo por elas as verdades que haveriam de seguir-se, terminaram possuidores de 
uma espiritualidade inferior e inadequada. A lei apontava para a realidade em Cristo" 
A nossa circuncisão vem de Deus (v.v. 28 e 29) - Paulo nesta passagem atinge, em suas 
considerações, o mais profundo e decisivo conceito concernente a circuncisão. Até o momento ele 
havia tratado, com mais particularidade, da obediência ou desobediência externa à lei, ou seja, 
abordara ações que contradizem a intenção da lei mosaica. Para Paulo a obediência externa não é 
suficiente, mas a interna. Isto é, há uma necessidade do judeu no íntimo ser dotado da circuncisão 
do coração. Assim, pois, Paulo destaca os seguintes pensamentos: 
 
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a) somente aquela justiça que se deriva da alma regenerada é que prevalecerá no julgamento 
de Deus; 
b) ainda que alguém possa cumprir todas as condições impostas pela lei, no que concerne às 
ações externas, tal indivíduo apesar disso seria considerado culpado por causa de seus 
pensamentos íntimos, imperfeições, desejos pervertidos e motivos egoístas; 
c) se seguirmos corretamente esse argumento, é evidente que alguém pode ter uma vida 
externa correta, no que tange às suas obras, e, no entanto, ser impelido por motivos errôneos. E o 
que poderia ser mais comum, na experiência humana, do que isso? Existe um sistema de ética, 
intitulado egoísmo, que afirma que todas as ações humanas de alguma maneira se baseiam no 
egoísmo, pois qualquer indivíduo, até em seus momentos de maior nobreza, só olha para o que pode 
aproveitar pessoalmente em qualquer situação. Apesar de ser verdade que algum altruísmo 
autêntico existe entre os homens, contudo, qualquer observação sobre a conduta humana, até 
mesmo superficial, convence-nos que o egoísmo é o fator básico de quase todas as ações humanas. 
Ora, tal atitude não prevalecerá diante do tribunal de Deus; 
d) Deus requer o altruísmo mais autêntico em todas as nossas ações, arraigado em nossas 
atitudes íntimas; e isso eqüivale a dizer que nossas ações devem estar alicerçadas no amor. E o 
trecho de Gl 5.22 deixa claro que o amor, o amor verdadeiro, o tipo de amor que Deus tem, é uma 
dádiva e fruto do Espírito Santo. E com base nisso ficamos sabendo que nenhuma ação pura, 
nenhuma ação que seja impulsionada por motivos sinceros, pode ser realizada sem alguma 
influência do Espírito Santo; 
e) porém, a posição do crente diante de Deus é mais do que meramente judicial; também se 
deriva de sua santidade real, isto é, a perfeita santidade de Deus que se vai formando em todos os 
remidos, através da atuação transformadora do Espírito Santo, que lhe veio habitar no íntimo. Ora, 
na forma de uma ação específica, continuamente aplicada, que o impulsione na direção do alvo da 
perfeição em Cristo, o incrédulo não possui tal obra de transformação, ainda que, a exemplo de 
todos quantos vivem neste mundo, sofra da influência do Espírito Santo, podendo fazer muitas 
coisas sob seu impulso. E a passagem de João 16.7-11 deixa subentendido exatamente isso. 
f) há dois tipos de judeus. Um deles é o que o é externamente. Esse ouve a lei de Moisés e 
tenta obedecê-la, e, naturalmente, tem o sinal da circuncisão. Nada disso, porém, fez grande coisa 
para transformar-lhe a alma. Sente-se orgulhoso de suas realizações religiosas, mas suas obras, na 
verdade, o condenam, porquanto age como se fora pagão. De fato, a lei o iludiu ( ver Rm 7.11 ); 
também há o judeu que o é internamente. Esse não tenta merecer a sua salvação, e talvez seja até 
gentio de raça e não traz em si o sinal da circuncisão. Em sua alma, porém, foi circuncidado, isto é, 
santificado, separado para Deus. Esse homem não observa os ritos da lei mosaica, mas Cristo 
transformou a sua vida. Trata-se de um autêntico seguidor de Moisés, porque conhece e segue a 
Cristo, aquele acerca de quem Moisés escreveu, simbolizado pelo próprio Moisés. 
4.6. Jesus Cristo Justifica Mediante A Fé- Rm 3.21-28 A 5.21 
(1) - O QUE É JUSTIFICAÇÃO? - 3.24 a 26 
"Justificação significa tornar ou declarar justo" - por justificação entende-se o ato pelo 
qual Deus declara posicionalmente justa a pessoa que a Ele se chega através de Jesus Cristo, seu 
filho. Esta justificação envolve dois atos: o cancelamento da dívida do pecado na "conta" do pecador, 
e o lançamento da justiça de Cristo em seu lugar, tornando mais claro: "justificação não é aquilo que 
o homem é ou tem em si mesmo, mas aquilo que o próprio Cristo é e faz na vida do crente". Isto é 
dito de forma mui clara no seguinte texto: Rm 3.24-26. 
Portanto, "justificar" significa tornar ou declarar justo. É um termo legal que implica processo 
legal. O resultado desse processo é que quando Deus justifica o pecador, torna-o justo e reto, não 
pelos seus próprios méritos, mas pelos méritos de Jesus Cristo, eternamente imaculado. 
(2) - A PROVISÃO DE DEUS - 3.21-31 
A provisão de Deus nada mais é do que a "justificação pela fé" Quando Deus justifica o 
pecador, Ele não apenas o torna justo, Ele o reconhece como tal. Os três meios pelos quais essa 
justiça opera no homem são: 
a) a graça de Deus - 3.24 
b) o sangue de Cristo - 3.25 
c) a fé que opera em nós - 3.28 
 
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A justiça de Deus concedida ao homem, revela-se através duma real experiência pessoal com 
Cristo. Isto é, alguma coisa que dantes nunca existiu agora aconteceu e é real. Em Cristo começou 
uma nova época. 
(3) - AS BENÇÃOS DA JUSTIFICAÇÃO - 5.1 a 11 
A justificação não é uma experiência; é uma declaração legal de justiça, só possível mediante 
um relacionamento perfeito com Cristo. Dessa posição com e em Cristo, advém muitos outros 
benefícios, dentre os quais se destacam: 
a) um novo relacionamento com a lei; 
b) um novo relacionamento com Deus; 
c) libertação da culpa pessoal; e 
d) uma nova perspectiva do porvir. 
4.7. A Nossa Santificação - 6 A 8.29 
Santidade é a condição duma vida separada para Deus e dedicada ao seu serviço. Inclui 
separação do pecado e libertação do seu poder. Em síntese: a santificação é o ato ou processo pelo 
qual uma pessoa se torna santa. Uma pessoa é considerada santa quando pertence a Deus e o 
serve fielmente. A obediência ao Evangelho (Rm 6) é o meio de santificação. Do ponto de vista 
divino, a santificação é posicional e instantânea. isto é: o homem não é santo pelo que é em si 
mesmo, mas pelo que é em Cristo. Nesse nível de santidade o homem não é mais santo do que foi 
ontem: pelo contrário, ele é ou não é santo, pois a santificação posicional independe de graduação. 
Do ponto de vista humano, a santificação é progressiva e prática. É uma maneira santa de 
viver no dia a dia perante os homens, conforme 1 Pe 1.15 e 2 Pe 3.11. É um nível de santidade 
vinculado à maturidade cristã. Assim como a santificação posicional. A santificação experimental ou 
prática se deriva duma vida de comunhão diária com Deus. 
(1) o sofisma de que o pecado faz abundar a graça - 6.1 a 14 
(2) a resposta de Paulo é enfática - "de modo nenhum" - aquele que confia no Senhor Jesus 
identifica-se com ele na sua morte. 
(3) nossa união com Cristo no corpo - 6.3-14 "Todos os que foram batizados em Cristo Jesus, 
foram batizados na sua morte?" a ordenança do batismo está sendo focalizada com respeito à morte 
de Cristo - seu significado e resultado. 
(4) nosso batismo comparado ao seu sepultamento - 6.4 "Fomos,pois, sepultados com ele na 
morte pelo batismo". "Fomos sepultados junto" destaca a realidade da morte de Cristo. Cristo 
morreu, e o crente realmente morreu, com ele. Como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela 
glória do pai. Esta é uma cláusula comparativa. A ressurreição concedeu ao Senhor Jesus uma nova 
maneira de vida. De modo semelhante nós também deveríamos andar em novidade de vida. 
(5) acontecimento histórico da morte de Cristo: nosso velho homem - 6.6 a 10. O homem velho 
ou não regenerado, antes de ser renovado, mudado, transformado. Este homem não regenerado, foi 
crucificado com Cristo para que o corpo do pecado seja destruído. 
4.8. Como Será A Vida Do Justificado Pela Fé? 
(1) MORTOS PARA O PECADO - Rm 11 e 12 
Devemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus (prosseguir nos 
considerando). O fato de que devemos prosseguir nos considerando mortos para o pecado, mostra 
que a possibilidade do pecado está sempre presente. Mas o nosso considerar é mais do que 
negativo. Devemos nos reconhecer vivos (constantemente vivendo) para Deus. 
(2) VIGIANDO PARA NÃO OFERECER OS MEMBROS DO NOSSO CORPO AO PECADO - 
6.13 
(3) UNIDOS COM CRISTO NO ESPÍRITO - Rm 6.15; 7.1-4. 
Poderia um homem cometer um pecado porque não está sob a lei, mas sob a graça? Paulo 
replica: de modo nenhum. Rm 6.1 e 2. 
(4) CANCELAMENTO E NOVO ALISTAMENTO CAUSADO PELA MORTE - 7.1-6. 
(5) CASADO COM CRISTO O NOVO HOMEM - Rm 7.4-6. 
4.9. Perguntas Que Surgiram Por Causa Da Luta Contra O Pecado - 7.7-25. 
Aqui Paulo desvenda suas próprias lutas íntimas. Ele não o relata como se fosse uma parte 
interessante de sua autobiografia, mas porque sabe que seus leitores têm as mesmas lutas. Paulo 
controlado pelo pecado fazia coisas que o Paulo controlado por Deus não queria fazer. 
(1) A LEI É PECADO? - 7.7 a 12 
Paulo responde: de modo nenhum. 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
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A lei lhe mostrou (mostra-nos também) exatamente o que o pecado é. 
(2) AQUILO QUE É BOM É A CAUSA DA MORTE? Rm 7.13,14. 
Paulo faz esta pergunta a respeito de si mesmo. E responde enfaticamente: de modo 
nenhum. Sendo o homem pecador, ele não crê que o pecado seja realmente o que é. A lei nos 
mostra claramente o que é, e o que pretende fazer. Tanto os leitores como o escritor sabiam que a 
lei é espiritual (cheia do Espírito Santo). Paulo condena a lei em um único ponto o legalismo. 
(3) COMO RESOLVER ESTE CONFLITO ÍNTIMO? - 7.15-25. 
"Nesta parte o escritor pinta vivamente a luta interna de sua própria alma. Ele usa algumas 
expressões para descrever sua própria pessoa servindo ao ego ou ao pecado. Usa outras para 
descrevê-lo servindo a Deus. O conflito surge porque ele quer servir a Deus, mas descobre-se 
servindo ao ego e ao pecado" (Comentário Bíblico Moody, pag 35. Vol. V). 
No versículo 19, Paulo mostra a sua incapacidade de obedecer à voz da consciência. Ele luta 
para fazer o bem, mas parece que há uma força que o impulsiona para que não o faça, porém, o que 
ele não quer fazer, obviamente o mal, esse com facilidade se apresenta e então ele o faz. Ou seja, 
como explica no verso 17, não ele propriamente dito, mas o pecado que habita nele é que é o 
causador de tudo. Qual a saída para esse conflito? - "Deus já nos proveu vitória através do pacto 
feito na cruz.” Portanto, não é esforçando-nos para matar o velho homem, como fazem algumas 
pessoas sinceras; nem é pedindo que seja desarraigada a velha natureza como também muitos 
pedem. Devemos nos lembrar que a nova natureza nunca peca (I Jo 3.9). O que necessitamos, Deus 
nos dá em resposta à nossa fé e amor: "desventura do homem que sou! quem me libertará do corpo 
desta morte ? (7.24). Rapidamente vem a resposta da parte do espírito: "Graças a Deus por Jesus 
Cristo, Nosso Senhor", (7.25). 
4.10. Vitória Através Do Espírito Relacionada Com O Propósito E Ação De Deus - 8.1-39 
Em romanos Paulo mostra o que Deus fez para conceder ao cristão a vitória sobre o pecado, 
ele destaca o que Deus está fazendo agora e o que o crente deve fazer. Ele examina o propósito de 
Deus e a crise que o crente deve fazer. Ele examina o propósito de Deus e a crise sentida por 
ambos, a criação e o crente. Ele enfatiza a relação do espírito com o crente e a inter-relação do 
espírito com Cristo e o Pai. Ele pinta um quadro glorioso do destino daqueles que amam a Deus e 
mostra que nada pode separá-lo do amor de Deus. Quando um crente se ocupa de si mesmo, não 
pode levantar-se acima de Rm 7.25 ("Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que 
eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado"). Quando vê o 
que Deus está fazendo por ele, deve reagir com a linguagem de Rm 8.37-39. 
(1) LIVRAMENTO DO PECADO E MORTE PELA ATIVIDADE DO PAI, DO FILHO E DO 
ESPÍRITO - 8.1-4 
Não há condenação (que envolva castigo ou destino esterno) para os que estão em Cristo, e 
que andam em espírito (v.1); 
Cristo foi condenado em nosso lugar; 
A lei estava impossibilitada de prover salvação; estava enferma pela carne, porém Deus 
resolveu a questão: enviando a nós o seu filho (v.3); 
Cristo veio em semelhança da carne pecaminosa. Veio ele em carne como a nossa. Foi um 
homem real, mas não pecador. 
(2) A DISPOSIÇÃO DA CARNE VERSOS A DO ESPÍRITO - 8.5-13. 
Dois grupos antagônicos: os que se inclinam para as coisas da carne e os que se inclinam 
para as coisas do espírito (v.5); 
A inclinação da carne é m o r t e; 
A inclinação do espírito é v i d a e p a z. 
Os que estão na carne: são inimigos de Deus, não estão sujeitos à lei de Deus e nem tão 
pouco podem agradar a Deus (v.6,7). 
(3) ORIENTAÇÃO E TESTEMUNHO DO ESPÍRITO - 8.14-17. 
Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito de Cristo (v.14) ver 1 Co 16.18; Gl 6.18; Fp 4.23; 
Como filhos somos herdeiros de Deus e também co-herdeiros de Cristo, logo, temos também 
de participar dos sofrimentos de Cristo (v.17). 
(4) A CONSUMAÇÃO DA REDENÇÃO AGUARDADA PELA CRIAÇÃO E CRENTES 
IGUALMENTE. 8.18-25. 
Como devemos encarar os sofrimentos do presente? (ver 1 Co 10.13; 1 Pe 4.12-14). 
 
EPÍSTOLAS PAULINAS – Romanos a Filemom 
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Toda a criação geme e nós também gememos... (v. 22,23); Devemos esperar com paciência 
a redenção do nosso corpo (v.25). 
(5) MINISTÉRIO INTERCESSÓRIO DO ESPÍRITO. 8.26,27 
O Espírito Santo geme ao interceder por nós (v.26); 
O Espírito Santo examina os corações (v.27). 
(6) PROPÓSITOS DE DEUS PARA AQUELES QUE O AMAM - 8.28-30 
"...todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus..." (v.28). 
(7) O TRIUNFO DOS CRENTES SOBRE TODA OPOSIÇÃO. 8.31-39. 
"...se Deus é por nós, quem será contra nós?" (v.31); 
A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo e a espada, não podem 
separar-nos do amor de Cristo (v 35). 
4.11. Israel E Os Gentios No Plano De Deus - 9.1 A 11-36. 
(1) - PREOCUPAÇÃO DE PAULO PARA COM ISRAEL - 9.1-5 
Paulo, como se sabe, era judeu, nascido em Tarso da Cilícia, onde recebeu os ensinamentos 
da lei mosaica diretamente de Gamaliel (At 22.3). Ele apresenta uma série de bênçãos inerentes aos 
judeus: 
a) ser israelita (v. 4) - quem eram os israelitas? - há diferença entre ser judeu e ser israelita? 
b) adoção de filhos (v.4) - eram israelitas possuidores dessa gloriosa adoção; isto é, um povo 
especial e eleito de Deus. O Senhor o formou para ele, a fim de lhe dar louvor (Is 43.20,21). 
c) a glória de Deus (v.4) - essa glória tanto pode ser interpretada como sendo a glória do povo 
em relação às demais nações, pelo fato deles serem os escolhidos de Deus; como as várias 
manifestações da glória de Deus que apareciam no meio do seu povo (Ex 24.16,17). 
d) os concertos/alianças (v.4) - Deus

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