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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 
LEI MARIA DA PENHA 
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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL 
ESPECIAL 
Lei Maria da Penha – Lei nº 
11.340/06 
Material de apoio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 
LEI MARIA DA PENHA 
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Futuro(a) Policial, 
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Iniciaremos o nosso projeto com as matérias de Direito Penal e Legislação Penal Especial. 
Vejam só a nossa dupla de professores: 
 
 
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Equipe @dedicacaodelta 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 
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3 
 
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 
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LEI MARIA DA PENHA 
Tópicos importantes sobre a Lei nº 11.340/06 
 
Medidas protetivas de urgência 
 
1.1 – A Lei Maria da Penha criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e 
familiar contra a mulher 
 
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no 
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial: 
 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de 
pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se 
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a 
ofendida, independentemente de coabitação. 
 
1.2 – Violências da Lei Maria da Penha 
 
 Física 
 Psicológica 
 Sexual 
 Patrimonial 
 Moral 
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre 
outras: 
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua 
integridade ou saúde corporal; 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause 
dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e 
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas 
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, 
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância 
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua 
intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou 
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à 
autodeterminação; (Redação dada pela Lei nº 13.772, de 2018) 
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III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a 
presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante 
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar 
ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, 
ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou 
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e 
reprodutivos; 
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure 
retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos 
de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos 
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; 
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure 
calúnia, difamação ou injúria. 
1.3 – Medidas protetivas de urgência 
 
Art. 12 – A autoridade policial deverá: 
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao 
juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de 
urgência; 
§1º - O pedido da ofendida deverá conter: 
I - qualificação da ofendida e do agressor; 
II - nome e idade dos dependentes; 
III - descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela 
ofendida; 
IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência 
e se da violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência 
preexistente. 
 
1.4 – Medidas protetivas direto pelo delegado ou pelo policial. 
 
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à 
integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência 
doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será 
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a 
ofendida: 
I - pela autoridade judicial; 
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; 
ou 
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III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver 
delegado disponível no momento da denúncia. 
 
 
APROFUNDANDO: 
 
A Associação de Magistrados do Brasil (AMB) ajuizou ADI questionando a alteração promovida na 
Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) pela Lei nº 13.827/2019, a qual permite que, em casos 
excepcionais, a autoridade policial afaste o suposto agressor do domicílio ou do lugar de convivência 
quando for verificado risco à vida ou à integridade da mulher, mesmo sem autorização judicial prévia 
(art. 12-C, II, III e § 1º). 
A autora da ação afirmou que, sem que haja flagrante delito, a entrada de um policial sem 
autorização judicial em qualquer domicílio viola princípios constitucionais da reserva de jurisdição, 
do devido processo legal e da inviolabilidade do domicílio (incisos XII, LIV e XI do artigo 5º da 
Constituição Federal). 
No mesmo sentido, o procurador-geral da República sustentou que o afastamento provisório do 
agressor do lar é uma medida cautelar e, por esse motivo, só pode ocorrer com autorização prévia 
do Judiciário. 
Esses argumentos foram acolhidos pelo STF? Essa previsão é inconstitucional? 
NÃO. O STF decidiu que: 
É válida a atuação supletiva e excepcional de delegados de polícia e de policiais a fim de 
afastar o agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, quando 
constatado risco atual ou iminente à vida ou à integridade da mulher em situação de 
violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, conforme o art. 12-C inserido na Lei 
nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 
STF. Plenário. ADI 6138/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 23/3/2022 (Info 1048). 
 
A inclusão dos dispositivos questionados na Lei Maria da Penha — art. 12-C, II, III e § 1º — é razoável, 
proporcional e adequada. Ela permite a retirada imediata do algoz, sem ordem judicial prévia, 
mediante a atuação de delegados de polícia, quando o município não for sede de comarca, e de 
policiais, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no 
momento da denúncia. Em ambos os casos, o juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 
horas e decidirásobre a manutenção ou revogação da medida protetiva de urgência. 
O afastamento ocorre de forma excepcional, supletiva e ad referendum do magistrado. Esse 
importante mecanismo visa garantir a efetividade da retirada do agressor e inibir a violência no 
âmbito das relações domésticas e familiares. 
Ademais, a opção do legislador não contraria a cláusula da inviolabilidade de domicílio, tampouco 
ofende o devido processo legal (art. 5º, XI e LIV, da CF/88). As mudanças estão em consonância com 
o texto constitucional, que não exige ordem judicial prévia para o afastamento, bem como determina 
a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares (art. 226, § 8º). 
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Além disso, a legislação está de acordo com o sistema internacional de proteção aos direitos 
humanos das mulheres e de combate à violência contra a mulher, que evoluiu no sentido de 
recomendar a criação de mecanismos preventivos e repressivos eficazes e, dentre outras 
considerações, a outorga de prioridade à segurança sobre os direitos de propriedade. 
Com esses entendimentos, o Plenário julgou improcedente pedido formulado em ação direta e 
declarou a constitucionalidade das normas impugnadas. 
https://www.dizerodireito.com.br/2022/05/e-constitucional-o-art-12-c-da-lei.html 
 
1.4 – Medidas protetivas de urgência (MPU) 
 
 Juiz – 48 horas para conhecer do pedido e decidir (24h se afastamento se deu pelo Delegado 
ou pelo policial) 
 MPU podem ser concedidas 
 A requerimento do Ministério Público 
 A pedido da ofendida 
Art. 19 - §4º: As medidas protetivas de urgência serão concedidas em juízo 
de cognição sumária a partir do depoimento da ofendida perante a 
autoridade policial ou da apresentação de suas alegações escritas e poderão 
ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco 
à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou 
de seus dependentes. 
 
1.4 – Medidas protetivas de urgência (MPU) 
MPU que obrigam o agressor (principais) 
 suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente; 
 afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; 
 proibição de determinadas condutas, entre as quais: aproximação da ofendida, de seus 
familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; 
contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; 
frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica 
da ofendida; 
 
1.5 – Crime em caso de violação de MPU 
 
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de 
urgência previstas nesta Lei: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do 
juiz que deferiu as medidas. 
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§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá 
conceder fiança. 
 
1.6 – Registro da MPU 
 
Art. 38-A. O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva 
de urgência. 
Parágrafo único. As medidas protetivas de urgência serão, após sua 
concessão, imediatamente registradas em banco de dados mantido e 
regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso 
instantâneo do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de 
segurança pública e de assistência social, com vistas à fiscalização e à 
efetividade das medidas protetivas. 
 
1.7 – Feminicídio 
 
CP - Art. 121 - §2º Se o homicídio é cometido: 
Feminicídio – VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino 
§ 2º-A - Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando 
o crime envolve: 
I - violência doméstica e familiar; 
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 
 
§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se 
o crime for praticado: 
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 
II - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou com 
doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de 
vulnerabilidade física ou mental; 
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; 
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos 
incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. 
 
1.8 – Lesão corporal contra a mulher 
 
Art. 129. § 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da 
condição do sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código - 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos). 
 
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Obs.: Violência doméstica – Art. 129. §9º - Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, 
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-
se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade - Pena - detenção, de 3 
(três) meses a 3 (três) anos. 
 
1.10 – Súmulas do STJ – Lei Maria da Penha 
 
Súmula 536 - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese 
de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 
Súmula 542 – A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica 
contra a mulher é pública incondicionada. 
Súmula 588 - A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave 
ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por 
restritiva de direitos. 
Súmula 589 - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais 
praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. 
Súmula 600 - Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 
11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima. 
 
 
1.11 – Jurisprudência em Teses do STJ – Lei Maria da Penha 
 
JT 209 - Tese 7) As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 são aplicáveis às minorias, 
como transexuais, transgêneros, cisgêneros e travestis em situação de violência doméstica, afastado 
o aspecto meramente biológico. 
JT 211 – Tese 6) É possível a aplicação da Lei Maria da Penha no caso de violência doméstica 
praticada contra empregada doméstica. 
JT 211 – Tese 7) É possível aplicar a Lei Maria da Penha no caso de violência praticada por neto 
contra avó. 
 JT 211 – Tese 9) Nos delitos praticados em contexto de violência doméstica e familiar contra a 
mulher não é possível a consunção entre o crime de descumprimento de medidas protetivas de 
urgência e o crime de ameaça. 
JT 211 – Tese 11) A imputação simultânea das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no 
crime de homicídio praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar não 
caracteriza bis in idem. 
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JT 211 – Tese 12) É inadmissível a utilização da tese da "legítima defesa da honra" como argumento 
no feminicídio e nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, pois se trata de 
alegação discriminatória que contribui para a perpetuação da violência de gênero. 
 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO: 
Julgue verdadeiro ou falso. 
 
01 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A violência psicológica é aquela entendida como qualquer conduta que configure calunia, difamação 
ou injuria. 
 
02 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
O prazo para a autoridade policial remeter o expediente com o pedido de medida protetiva de 
urgência para o juiz é de 24h. 
 
03 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
É necessário que contenha, no pedido de medidaprotetiva de urgência, dentre outros requisitos, o 
nome e a idade dos filhos dependentes. 
 
04 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Na ADI 6138 o STF entendeu pela constitucionalidade da atuação supletiva e excepcional do 
delegado de polícia para afastamento do lar mesmo sem autorização judicial prévia. 
 
05 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
O descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência é um crime de 
menor potencial ofensivo e é causa de aumento de pena prevista no art. 121, §7º do Código Penal. 
 
06 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A prática de crime contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico 
impossibilita a substituição da PPL por PRD. O mesmo não se aplica às contravenções penais. 
 
07 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Não se aplica a Lei Maria da Penha no caso de violência doméstica praticado contra empregada 
doméstica. 
 
08 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
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É aplicável o princípio da consunção no crime de descumprimento de medida protetiva de urgência 
e ameaça no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
 
09 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A imputação simultânea das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de homicídio 
praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar não caracteriza bis in idem. 
 
10 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Não é possível a aplicação da tese da “legítima defesa da honra” como argumento no feminicídio e 
nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
01 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A violência psicológica é aquela entendida como qualquer conduta que configure calunia, difamação 
ou injuria. 
 
GABARITO: ERRADO. 
Art. 7º, V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação 
ou injúria 
 
02 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
O prazo para a autoridade policial remeter o expediente com o pedido de medida protetiva de 
urgência para o juiz é de 24h. 
 
GABARITO: ERRADO. 
Art. 12 – A autoridade policial deverá: 
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da 
ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência; 
03 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
É necessário que contenha, no pedido de medida protetiva de urgência, dentre outros requisitos, o 
nome e a idade dos filhos dependentes. 
 
GABARITO: CERTO. 
§1º - O pedido da ofendida deverá conter: 
II - nome e idade dos dependentes; 
 
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04 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Na ADI 6138 o STF entendeu pela constitucionalidade da atuação supletiva e excepcional do 
delegado de polícia para afastamento do lar mesmo sem autorização judicial prévia. 
 
GABARITO: CERTO. 
É válida a atuação supletiva e excepcional de delegados de polícia e de policiais a fim de afastar o 
agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, quando constatado risco atual ou 
iminente à vida ou à integridade da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus 
dependentes, conforme o art. 12-C inserido na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 
STF. Plenário. ADI 6138/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 23/3/2022 (Info 1048). 
 
05 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
O descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência é um crime de 
menor potencial ofensivo e é causa de aumento de pena prevista no art. 121, §7º do Código Penal. 
 
GABARITO: CERTO. 
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 
CP - Art. 121 - §2º Se o homicídio é cometido: 
Feminicídio – VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. 
§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput 
do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. 
 
06 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A prática de crime contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico 
impossibilita a substituição da PPL por PRD. O mesmo não se aplica às contravenções penais. 
 
GABARITO: ERRADO. 
Súmula 588 - A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave 
ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por 
restritiva de direitos. 
07 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Não se aplica a Lei Maria da Penha no caso de violência doméstica praticado contra empregada 
doméstica. 
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GABARITO: ERRADO. 
JT 211 – Tese 6) É possível a aplicação da Lei Maria da Penha no caso de violência doméstica 
praticada contra empregada doméstica. 
08 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
É aplicável o princípio da consunção no crime de descumprimento de medida protetiva de urgência 
e ameaça no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
GABARITO: ERRADO. 
JT 211 – Tese 9) Nos delitos praticados em contexto de violência doméstica e familiar contra a 
mulher não é possível a consunção entre o crime de descumprimento de medidas protetivas de 
urgência e o crime de ameaça. 
 
09 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
A imputação simultânea das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de homicídio 
praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar não caracteriza bis in idem. 
 
GABARITO: CERTO. 
JT 211 – Tese 11) A imputação simultânea das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no 
crime de homicídio praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar não 
caracteriza bis in idem. 
 
10 – EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
Não é possível a aplicação da tese da “legítima defesa da honra” como argumento no feminicídio e 
nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
 
GABARITO: CERTO. 
JT 211 – Tese 12) É inadmissível a utilização da tese da "legítima defesa da honra" como argumento 
no feminicídio e nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, pois se trata de 
alegação discriminatória que contribui para a perpetuação da violência de gênero.

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