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Bioquímica Clínica 01/09 - Fase Pós Analítica ● Parte analítica - veremos na teoria da prática ● Pós analítica fase importante, erros laboratoriais se concentram tanto na fase pré tanto na pós. Labs tem que tentar melhorar cada vez mais essas fases, aumentar confiabilidade do resultado. ● Pós - desde a hora que acaba a técnica e o aparelho dá o resultado, precisa reportar esses resultados para quem solicitou o exame - laudo laboratorial. Intervalos de referencia “um resultado laboratorial não é clinicamente útil se não houver comparação paorpriada dos dados Podem ser definidos como base no individuo (intra-individual) ou na população (interindividual) Começa com a seleção dos indivíduos de referencia → O que deve ter no laudo laboratorial? ○ O que determinou isso foi a resolução RDC n 302 de 13 de outubro de 2005. ○ Identificação do laboratório; endereço e telefone do laboratório; identificação do RT; número de registro do RT no respectivo conselho de classe profissional; identificação do profissional que liberou o exame; número de registro do profissional que liberou o exame no respectivo conselho; número de registro do laboratório no respectivo conselho. ○ Nome e registro (id, cpf, sexo, idade) de identificação do cliente no lab; data da coleta (data e hora); data de emissão do laudo; nome do exame, tipo de amostra (soro, plasma ou sangue total) e método analítico; resultado do exame e unidade de medição (mais importante do laudo todo, pode ser n inteiro ou fracionado); valores de referência, limitações técnicas da metodologia e dados para interpretação; observações pertinentes. ○ Resultado deve respeitar também o número de casas decimais, tem que estar dentro dos intervalos de referência. → Características de um teste ou exame laboratorial em relação à sua capacidade diagnóstica - do método ○ Sensibilidade diagnóstica ou clínica ■ Sens Clínica - fração daqueles indivíduos com uma doença que o ensaio afirma corretamente (Sensibilidade = falsos negativo) ■ VP/VP + FN x 100 ■ Positividade da doença, quanto menor o número de falso negativo maior a sensibilidade do marcador ○ Especificidade diagnóstica ou clínica ■ Especificidade clínica - fração daqueles indivíduos sem a doença que o ensaio afirma corretamente (verdadeiro negativo, falso positivo) ■ VN/VN + FP x 100 ■ Ausência de doença inespecífica. Quanto menor o número de FP, maior a especificidade do marcador (se não é aquela doença, teste tem que dar negativo) ○ Eficiência ou eficácia diagnóstica ○ Valor preditivo neg ○ Valor preditivo positivo ● Relação entre sensibilidade e especificidade Marcadores Laboratoriais da Função Renal Parte 1 - Resumo de Anatomia, fisiologia e patologia renal ● Anatomia dos rins ○ Néfron → Glomérulo; Túbulos contornados proximal e distal; Alça de Henle; Duto coletor ○ Papilas ○ Cálices ○ Pelve → Fisiologia dos rins ● Excreção → produtos metabólicos, uréia, creatinina, bilirrubina, acido úrico ● Equilíbrio hidro-eletrolítico → preservação de água e sais ● Equilíbrio ácido-base → controle do pH ● Função endócrina → sistema R-A-A; EPO; ADH ou AVP; PTH; vitamina D ○ Eritropoietina → hormônio sintetizado pelas células do parênquima renal vai agir na medula óssea para estimular a produção dos precursores dos eritrócitos ○ 1,25 - Diidroxicolecalciferol (vitamina D) → vai sofrer hidroxilação no carbono 1 através de enzima produzida nos rins, alfa-1-hidroxilase, daí se torna ativa, metabolismo da vit D depende da função renal. vai agir no intestino, ossos e rins ○ Renina → enzima secretada nos rins, ação no metabolismo hormonal, age sobre o angiotensinogênio na circulação, vira angiotensina I, sofre ação da ECA e forma angiotensina II que promove liberação de aldosterona quando age sobre o córtex adrenal. aldosterona age no rim para manutenção da pressão arterial sistêmica através da reabsorção de sódio ○ Paratormônio (PTH) → produzido nas paratireóides, importante no metabolismo ósseo, age na enzima alfa-1-hidroxilase e também atua para aumentar reabsorção de cálcio e eliminação de fósforo ○ Arginina-vasopressina → ADH, produzido na neuro-hipófise, age diretamente nos rins nos ductos coletores que vão aumentar a capacidade de reabsorver água e eliminar menos água na urina → Etapas de formação da urina ● 1. Filtração glomerular ○ Depende do fluxo sanguíneo renal, pressão efetiva de filtração e permeabilidade da membrana basal. ○ Pressão efetiva de filtração (PEF) vai determinar o índice de filtração glomerular (IFG), já é um marcador da função renal ○ PEF = pressão hidrostática capilar - pressão oncótica - pressão de Bowmann (40 - 50 mmHg) ○ Por que medir o IFG? → Diagnóstico precoce em doença não estabelecida (doença sem diagnostico/sintoma) ou em Doença Renal Crônica (DRC) ■ Objetivação e planejamento do tratamento ■ Monitoramento do tratamento ■ Prever quando a terapia de reposição renal será necessária ■ Controle de dose e de toxicidade de fármacos ● 2. Reabsorção tubular ● 3. Secreção tubular ● 4. Concentração por gradiente osmótico ● 5. Concentração por ação hormonal ● 6. Eliminação Sangue chega a partir da artéria renal que se ramifica em arteriola aferente(ramo da aorta), é filtrado em media volume de 120ml por minuto. No inicio a urina se chama ultrafiltrado glomerular. Reabsorção de ions= potássio sódio, glicose, aminoácido, cloreto etc Reabsorção de agua ate 70% pode ser reabsorvida dependendo da necessidade do corpo (se precisar reabsorver mt é pq ta bebendo pouca agua) Secreção (exemplo) = troca de ions potássio por sódio, troca de cloreto (outra aula) → Doenças Renais (a primeira pode ir evoluindo até a última) ● Insuficiência renal aguda (IRA) ● Doença crônica do Rim (DCR) ou Insuficiência Renal Crônica (IRC) ● Insuficiência renal crônica terminal / Síndrome urêmica ● Principais causas → Nefropatia diabética; Nefropatia hipertensiva; Nefropatia tóxica; Doenças glomerulares; Doenças tubulares; Cistinúria; Cálculo Renal; Nefrite intersticial; Uropatia obstrutiva ● Sinais e sintomas das patologias do rim → Oligúria ou anúria (pouca ou ausência de formação de urina); Noctúria (levantar a noite para urinar muitas vezes); Poliúria (muita formação de urina); Edema; Hipertensão Arterial; Anemia; Hematúria (urina vermelha); Proteinúria (urina espumosa); Polaciúria (sensação de urgência urinária); Disúria (dor/desconforto ao urinar); Cólica renal. ● Insuficiência renal - diferença entre aguda e crônica ○ Aguda → oligúria ou anúria; azotemia repentina (grande quantidade de nitrogênio no sangue); diminuição de forma brusca do IFG → tudo isso num período de dias, semanas, ou no máximo 3 meses ○ Crônica → azotemia persistente; diminuição do IFG > 3 meses; diminuição do cálcio sérico (hipocalcemia), aumento do fosfato sérico (hiperfosfatemia); aumento do potássio sérico (hipercalemia); Exame de urina: proteinúria (micro e macro); cilindros granulosos, leucocitários, hemáticos, céreos, graxos e largos. Parte II- Creatinina – produto de degradação da creatina e fosfocreatina ● Marcador laboratorial mais especifico dos nitrogenados de excreção ● Livremente filtrada pelos glomérulos (todos os compostos nitrogenados de excreção) ● Passa pelos túbulos renais sem sofrer reabsorção (único composto nitrogenado a sofrer isso) ● Minimamente secretada pelos túbulos proximais (~15% vem do processo de secreção tubular, oq faz com q diminui essa especificidade) *(pode chegar ate 40% em alguns casos elevados) ● Cerca de 2% da creatina corporal são convertidos diariamente em creatinina (conversão espontânea e irreversível) creatina é um derivado de 3 aminoácidosarginina glicina e metionina a demanda é dependente da atividade muscular e cerebral dos indivíduos No musculo é o local q tem a maior concentração de creatina no corpo Possuem o papel de armazenar energia Creatinina não sofre reabsorção e é totalmente eliminada a quantidade pode variar de 800 a 2000mg quando o individuo não tem doença renal e nem faz reposição de creatina Já a creatina chega a ser filtrada mas é totalmente reabsorvida não é excretada. urina normal = 0 a 60mg/ 24H (quando se tem uma demanda muscular muito elevada é possível q uma parte seja encontrada na urina mas normalmente não se tem) A concentração plasmática da creatinina sera proporcional à demanda da creatina e portanto reflete a massa muscular do individuo, em um individuo sem variação de massa muscular , a creatinina plasmática permanece constante Tende a ser constante ao longo da vida Num individuo sedentário tende a ter menos níveis de creatina, os indivíduos com grande demanda tendem a ter mais creatinina , já o individuo normal tende a ter uma demanda media regular Só muda em casos extremos como indivíduos acamados, paraplégicos, amputados etc. q não desenvolvem nenhuma atividade física Normalmente quando se pede creatinina se pede ureia tb para avaliar a função renal os homens tendem a ter 20% a mais do q mulheres por ter maior massa muscular Coleta da urina é o q mais influencia (precisa de toda urina de 24h) A partir dos 40 anos o índice diminui em media 1 ml/minuto por ano Obesidade atrapalha, quanto mais obeso pior Apesar de ser uma proteína ela é livremente filtrada pelo glomérulo por seu peso e ponto isoelétrico Ela não volta pro sangue ela é captada pelos células tubulares renais e catabolizadas (ela não sai) São métodos caros q nem todos laboratórios realizam, não é muito usado na pratica em conjunto com a dosagem da cretinina aparece mais rápido q a creatinina Matriz mitocondrial do fígado Estados catabólicos em geral geram mais demanda e a ureia fica aumentada Tudo q é resíduos de aminoácidos e proteínas vai ser excretado através da ureia Principal diferença pra cretinina é a parcial reabsorção no túbulo Quanto maior a reabsorção de agua mais será reabsorvida a ureia Sinais de proteinuras q precisam ser detectados por causa da lesão renal E medida q aumenta significa q o rim esta evoluindo pra uma doença renal crônica Urinaria no lugar de serica PARTE 3 - Aplicação clinica dos marcadores laboratoriais: diagnostico, prognostico monitorar tratamento. Diminuição do IFG e ou VU são sindromes q independente da causa podem causar provocam uyma serie de sinais e sintomas com compromentimento da função renal Diferença da aguda pra cronica não é a gravidade, a aguda pode ser ate mais grave q a cronica, o q diferencia é o periodo de tempo em q a doença evolui e tambem o fato dela ser reversivel, na cronica tem evoluçao mais lenta e caracteristica irreversivel Diagnostico: aumento rapido de ureia e creatinina; Relação U/C (ureia sobre creatinina) é utilizada para classificação do disturbio ( tanto de origem quanto em relaçao a gravidade); Hipercalemia (aumento do callium = potassio no sangue) e acidose metabolica (disturbio hidroeletroliticos e disturbios acido/base). Se olha o volume urinário eliminado em um determinado tempo Classificação quanto a causa pre renal = parte circulatória, problemas vasculares, problemas circulatórios ou de volemia (grau de hidratação). Redução do fluxo plasmático q chega no rim e dai estabelece o ritmo da filtração glomerular (vai diminuir) . Exemplo: uma doença cardíaca q leva a uma insuficiência cardíaca q gera um menor fluxo q sangue q diminui a taxa de filtração glomerular q acaba eliminando menos urina e retendo marcadores como ureia e creatinina. (vai rebsorver mais ureia, oq gera menos ureia na urina)(creatinina não é reabsorvida) renal = lesões q causam a insuficiência no próprio parênquima renal, a nível de nefrons, lesões de glomérulos ou de túbulos nos nefrons,ou da região das papilas, cálices e pelve renal pos renal: região que sai dos rins envolvendo os ureteres, bixiga ou mesmo a uretra tudo q dificulta ou impede a eliminação da urina. Exemplo: calculo renal Classificação laboratorial pra identificar qual causa: relação ureia:creatinina (divisão) valor de referencia da ureia e da creatinina vai ter uma razão aproximada de (25 a 42:1) Aumentada: pode se afirmar q o dano vai ser por causas pre renais Normal ou diminuída é quando o aumento de creatininina foi maior q o de ureia dai é de origem intrarenal ou pos renal Ureia serve pro calcula da osmolalidade IRA pre renal - Quando acima de 60 a insuficiência é pre renal pq tem ureia elevada no plasma (pq a ureia é mais reabsorvida e gera menos excreção) IRA - Intra renal Aumento da ureia maior no plasma, volume urinário diminmuyido com menos ureia Creatinina urinaria pre renal aumenta (o aumento da creatinina urinaria é maior do q a plasmatica) Aumento da ureia mais na urina do q propriamente no plasma Intra renal é maior no plasma Lenta progressiva e Irreversivel DM = diabetes mellitus Primeiro: alteração na membrana basal q pequenas quantidades (micro) de proteínas vao ser excretadas e isso é um marcador precoce pra identificar a lesão Lesão intra-renal 1 normal 2 hipervascularização e na 3 já tem muito fibrose e ate diminui o seu tamanho Com lesao de alguns glomerulos aumenta o tamanho pela resposta a leao e por isso no estagio 1 não da de idenficar Causa e consequencias Pode desenvolver uma diabetes, pode desenvolver hiperlipidemia Pleurite acumulo de agua nos pulmões Controle de ingestão de liquido e sai pois senão ocorre uma sobrecarga e afeta o tratamento. Quelantes para fazer os controle Se isso não funcionar precisa ir para dialise em casos mais graves não pode ser utilizado Controle pra rejeição do órgão (imunossupressores) Quando não se refere a origem da amostra é do sangue (sérica) A) Pré, intra renal e pós B) Pré C) pq relação ureia/creatinina 63,57 D) diminuição da pressão de filtração glomerular (por causa da hipotensão), aumento da reabsorção tubular e aumento da síntese endógena E) desenvolver uma IRC A)fraqueza, perda de peso, poliuria e nocturia B) ausência de glicose na urina C) todos os clinicos proteinuria, ureia, creatinina, sódio baixo D) Ph passou do nível critico, esta quase incompatível com a vida, passou do nível critico 4 flechas pra baixo Pco2 3 setas pra baixo (nível critico 20) Po2 normal Bicarbonato 4 seta pra baixo (valor critico 10) Distúrbio é uma acidose metabólica (ph e bicarbonato baixo) Compensação é hiperventilação (causa hipocapnia redução do co2), pra compensação ser total o ph tem q estar neutro então é uma compensação parcial (pq não neutralizou) Tratamento cirúrgico (transfusão, controle da hemorragia, botar bicarbonato na veia) e fazendo gasometria a cada hora, fazendo ate normalizaro bicarbonato A 2 setas ph Pco2 4 setas pra cima 2 setas no bicarbonato (compensação, tentando compensar a acidose, compensação é o oposto alcalose metabolica) Distúrbio acidose respiratória (co2 em excesso) C Pco2 2 seta 2 pra cima de bicarbonato Distúrbio acidose respiratória totalmente compensada pela alcalose metabólica D Ph aumentou 3 setinhas Passou a ser um distúrbio primário alcalose metabólica 3 setinhas p baixo ph (causa do ph baixo é a acidose respiratória) Acidose respiratória aguda (n teve compensação pq n deu tempo do organismo se adaptar e compensar, os rins precisam de tempo pra se adaptar) Pco2 3 seta pra cima Quadro de problema agudo pois foi causado pelo acidente Tratamento pode ser cirúrgico, ou imobilização, pode ser ventilado pra baixar o pco2 e aumentar o po2 e se não aumentar ele em algumas horas resulta em uma acidose metabólica por causa da hipóxia cai a saturação do oxigenio, e ocorre compensação por resp. anaeróbica
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