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CASO CLÍNICO ONCOLÓGICO M.C.V.G., 56 anos, sexo feminino, natural de Palmas, divorciada, não tem filhos, mora com a mãe. Religião: espírita. Diagnóstico oncológico: Neoplasia maligna da mama. Comorbidades: colecistectomia; lipoaspiração há 15 anos; diverticulose (04/2013). ● QUEIXA ATUAL: dor em região dorsal com irradiação para Quadrante inferior do abdome. Refere náuseas esporádicas. o AO EXAME FÍSICO: REG, corada, hidratada, anictérica, acianótica, afebril. – RCR em 2T, BNF sem sopros, – MV+, sem RA, Eupneico – Abdome semi-globoso, flácido, indolor, hepatomegalia – MMII: sem edemas. Biópsia de lesão óssea: ADENOCARCINOMA METASTÁTICO. O aspecto morfológico sugere sítio primário em mama. o PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA: - DIPIRONA 2g IV 6/6h. - NAPROXENO 500mg VO 12/12h. - FENTANIL ACM 100mcg/h. - AMITRIPTILINA 50mg VO noite. - HALOPERIDOL 1mg IV 8/8h. - ONDANSETRONA 8mg IV 8/8h. - GABAPENTINA 400mg VO 8/8h. • Paciente refere início de dor há cerca de 5 anos com bom controle álgico com uso de medicações domiciliares. • Refere que há cerca de 15 dias piora da dor, porém quando foi informada que não "há mais nada a fazer" sua dor aumentou significativamente. • Relata que dor abdominal, dorsal não melhoram com nenhuma medicação. Quando questionada sobre diagnóstico, paciente começou a dormir. Está em negação da doença. • Não está dormindo à noite. Resistente às equipes. Explicado à paciente sobre os Cuidados Paliativos e seus objetivos, porém mãe acha que irão sedar a paciente. • Sem evacuar há 3 dias. Ontem refere 3 episódios de vômitos. • Intensidade de dor nas últimas 2 (duas) semanas (escala descritiva): Forte. • Intensidade de dor nas últimas 2 (duas) semanas (escala numérica): 10. • Local da dor atual: Abdome. PROCESSO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 1. Dor crônica: relacionado por alteração no padrão do sono, funcionamento metabólico prejudicado, infiltração de tumor; evidenciado por autorrelato de intensidade usando escala padronizada de dor, mudança no padrão de sono. 2. Constipação: evidenciado por hábitos de evacuação irregulares, mudança ambiental recentes, tumor, agentes farmacológicos, ingestão insuficientes de fibras, perturbação emocional; caracterizado por abdome distendido, incapacidade de defecar, redução na frequência das fezes. 3. Nutrição desequilibrada: menos que do que as necessidades corporais: evidenciados por fatores biológicos, incapacidade de absorver nutrientes, incapacidade de digerir alimentos; caracterizado por dor abdominal, ingestão de alimento menor do que a porção diária recomendada. 4. Falta de adesão: e vi denci ado por conhecimento insuficiente sobre o regime, crenças de saúde incompatíveis com o plano expectativas incompatíveis com a fase de desenvolvimento, valores espirituais incompatíveis com o plano; caracterizado por comportamento de falta de adesão e exacerbação de sintomas. 5. Insônia: evidenciado por ansiedade e medo; caracterizado por estado de saúde comprometido. 6. Risco de infecção: evidenciado por enfermidade crônica e procedimentos invasivos. 7. Risco de integridade da pele prejudicada: evidenciado por fatores mecânicos, agentes farmacológicos, alteração no metabolismo, nutrição inadequada. 8. Náusea: relacionado a tumores intra-abdominais, tumor localizado, evidenciado por náusea. PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM 1. Controle da dor Descrever fatores causadores Utiliza diário para monitorar sintomas Usa analgésico conforme recomendado 2. Gravidade de Náuseas e vômitos Frequência da náusea 1 Intensidade da náusea Frequência vômito Intensidade do vômito Perda de peso 3. Aceitação: Estado de saúde Adapta-se às mudanças no estado no estado de saúde Enfrenta a situação de saúde Esclarecer prioridades de vida 4. Eliminação Intestinal Padrão de eliminação Controle de movimentos intestinais Constipação 5. Estado Nutricional Ingestão de nutrientes Ingestão de alimentos Hidratação 6. Autocontrole da Ansiedade Monitora a intensidade da ansiedade Utilizar técnicas de relaxamento para reduzir a ansiedade 7. Controle de risco: Processo infeccioso Identificar fatores de risco par infecção Identificar sinais e sintomas de infecção Adota medidas imediatas para reduzir o risco. 8. Autocontrole da Ansiedade Monitora a intensidade da ansiedade Eliminar precursores da ansiedade Planeja estratégias de enfrentamento para situações estressantes 9. Apoio da Família Durante o tratamento Membros expressam desejo de apoiar o membro doente Solicita informações sobre o procedimento Solicita informações sobre as condições do paciente INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM 1. Redução da ansiedade. 2. Limitar o tempo de sono no período diurno, se excessivo (isto é, mais do que uma hora). 3. Controle da dor, caso sinta dor usar medicações conforme prescrição médica. 4. Analisar tipo e fonte da dor ao selecionar uma estratégia para seu alívio. 5. Monitorar quanto aos sinais e sintomas da constipação. 6. Sugerir o uso de laxante/emoliente fecal, conforme apropriado. 7. Avaliar distensão abdominal. 8. Observar e anotar queixas em região abdominal. 9. Oferecer apoio psicológico 10. Apoiar os familiares dos pacientes em cuidados paliativos. 11. Assegurar cuidados analgésicos para redução da dor; 12. Avaliar a êmese em relação a cor, consistência, presença de sangue, horário e força utilizada; 13. Assegurar que medicamentos antieméticos sejam administrados para prevenir vômitos 14. Solicitar acompanhamento com nutricionista;
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