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APG 6 - Potencial de Ação cardíaco

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Potencial de Ação 
Potencial de Ação no
Cardiomiócito — rápido
Introdução
O miócito não apresenta automatismo, pois
suas células são menos permeáveis aos íons
de cálcio e sódio. Ao receber um potencial de
ação, essa fibra sofre rápida despolarização.
Repouso (Fase 4)
Em repouso, a membrana plasmática da célula
é mais permeável ao K+, pois há mais canais
de potássio abertos. Assim, o potencial de
repouso é determinado pelo potencial de
equilíbrio de K+.
O potencial de repouso dessa célula é de -80 a
-90 mV.
Despolarização rápida (Fase
0)
O estímulo elétrico desencadeia o potencial de
ação. Os canais de Na+ são ativados e
ocorre o feedback positivo (o aumento do
estímulo), onde mais canais de sódio de
abrem, elevando o potencial de membrana
para um pico de cerca de +40 mV.
Com a despolarização, os canais de Na+
mudam de conformação para inativados, nessa
conformação, não são capazes de responder a
outro estímulo.
Repolarização parcial rápida
(Fase 1)
Rápida e curta despolarização causada pela
abertura de um canal de K+, que é ativado
pela despolarização. O canal inativa-se
rapidamente, sem causar muitas alterações no
potencial de membrana.
Platô (Fase 2)
É a estabilização do potencial de membrana.
Nesta fase, há certa permeabilidade ao K+ que
sai da célula. A despolarização abre canais de
Ca+2, que permite o influxo de cálcio,
mantendo o potencial de membrana positivo e
provocando a contração muscular.
O influxo de Ca+2 é limitado pelo fechamento
gradual dos canais, quando a concentração de
cálcio aumenta muito.
O influxo de cálcio, além de manter o
platô no potencial de membrana,
participa do processo de contração
miocárdica, liberando mais cálcio do
retículo sarcoplasmático.
Repolarização rápida (Fase 3)
O término do potencial de ação depende da
abertura de canais de K+, que se abrem de
maneira lenta pela despolarização. Com a
ativação desses canais e a inativação de
canais iônicos responsáveis pela
despolarização, o potencial de membrana volta
para os níveis do repouso.
Período Refratário Absoluto
A fibra muscular não é capaz de responder a
um novo potencial de ação.
• Acontece entre a fase 0 e a fase 3. 
Período Refratário Relativo
A fibra muscular só responde com potencial de
ação a estímulos mais intensos.
• Acontece entre a fase 3 e o início da
fase 4. 
LARA MELO – ITPAC Palmas
Potencial de ação no
tecido de condução —
lento
Células marca-passo
Introdução
Os tecidos de condução do coração são células
especializadas que tem capacidade de
automatismo e condução.
A excitação elétrica é ditada pelo nó sinusal,
pois ele apresenta uma maior frequência de
disparos que as demais células do sistema
de condução.
Caminho do potencial elétrico
Caminho detalhado:
O potencial de ação se distribui pelos átrios ao
mesmo tempo que é conduzido para o nó
atrioventricular (onde o potencial de ação é
atrasado, devido a menor quantidade de
junções GAP nessas células), e passa para as
células do feixe de His, que se dividem nos
ramos esquerdo e direito através do septo
interventricular em direção ao ápice do
coração, onde o potencial elétrico vai as fibras
de Purkinje, que são ramificações que levam o
potencial elétrico até os miócitos em si.
1. Nó sinoatrial. 
2. Átrios e Nó atrioventricular. 
3. Células do feixe de His. 
1. Direito. 
2. Esquerdo. 
4. Septo Interventricular. 
5. Fibras de Purkinje. 
6. Miócitos. 
A automaticidade do sistema
de condução
Nó sinusal é responsável pela frequência de
disparos do coração em uma situação
fisiológica.
As células do nó sinusal possuem maior
permeabilidade aos íons Ca+2 e Na+, assim,
seu potencial de membrana é pouco mais
positivo, em torno de -55 a -60 mV.
Os canais de sódio que permanecem abertos
permitem um fluxo pequeno de sódio para o
interior da célula, devido ao gradiente de
concentração do sódio, que eleva o potencial
de repouso da membrana gradativamente.
Quando esse potencial de membrana atinge
cerca de -40 mV, canais sódio-cálcio são
ativados, gerando o potencial de ação.
É o vazamento inerte dos íons do
sódio para dentro da célula que faz
com que exista o automatismo, pois
esse aumento gradativo que leva ao
potencial de ação.
A despolarização pelos canais de sódio-
cálcio ocorre de maneira mais lenta, de
forma que a curva de despolarização se mostra
mais inclinada.
• Por isso que esse potencial é conhecido
como potencial de ação de resposta
lenta. 
Despolarização diastólica
lenta (Fase 4)
A repolarização da membrana ativa um canal
iônico chamado de canal marca-passo, por
LARA MELO – ITPAC Palmas
onde flui uma corrente despolarizante de Na+
(principalmente). Ao atingir o limiar de
excitabilidade, essa lenta despolarização
dispara o potencial de ação nas células do Nó.
Pelos canais funny.
Despolarização rápida (Fase
0)
A despolarização rápida é causada por um
influxo rápido de Ca+2 abertos pela
despolarização diastólica. Os canais se
inativam, limitando a despolarização.
Repolarização lenta (Fase 2)
A despolarização causa a abertura de canais
lentos de K+, produzindo uma polarização
lenta.
Repolarização rápida (Fase 3)
A repolarização se acentua pelo efluxo de K+,
até hiperpolarizar a célula.
Comparação dos diferentes
de tecidos
Ao comparar a curva do nodo atrioventricular
com a do nó sinusal, é percebido que o
potencial de repouso ascendente no nó sinusal
tem curva mais inclinada, ou seja, atinge mais
rápido o limiar de despolarização.
Isso explica porque o automatismo do coração
tem sua frequência ditada pelo nó sinusal.
Diferença nas fibras do modo
sinusial e fibras ventriculares
Contração cardíaca
Adicionar actina e miosina.
1. Contração ventricular isovolumétrica. 
2. Ejeção ventricular rápida. 
3. Ejeção ventricular reduzida. 
4. Relaxamento ventricular isovolumétrico. 
5. Enchimento ventricular rápido. 
6. Enchimento ventricular reduzido. 
7. Sístole atrial. 
• 1, 2 e 3 correspondem a sístole (saída
do sangue do coração) 
• 4, 5, 6 e 7 correspondem a diástole
(enchimento das câmaras). 
Isovolumétrico só ocorre quando
todas as valvas estão fechadas.
1. Contração ventricular isovolumétrica. 
Quando as duas alvas estão fechadas, a
atrioventricular e a semilunar. Assim, não há
refluxo de sangue. Por isso, a pressão aumenta
e as valvas aórtica e pulmonar se abrem,
ocorrendo a sístole.
Contração ventricular com um volume pré-
definido. Quando todas as valvas estão
fechadas.
2. Ejeção ventricular rápida. 
Com o aumento da pressão, o sangue sai
rapidamente dos ventrículos.
3. Ejeção ventricular reduzida. 
LARA MELO – ITPAC Palmas
O sangue sendo escoado e a velocidade de
ejeção diminui. Todas as valvas se fecham.
4. Relaxamento ventricular
isovolumétrico. 
O ventrículo se relaxa e os átrios começam a
se encher com sangue proveniente das veias.
Ocorre o aumento da pressão atrial, uma vez
que o sangue começa a se acumular. As valvas
tricúspide e mitral se abrem e o sangue passa
para os ventrículos.
5. Enchimento ventricular rápido. 
Os ventrículos se enchem de sangue de forma
rápida (já que os átrios estavam cheios de
sangue e havia pressão), porem passiva,
porque não precisou ter uma contração atrial
para que o sangue saísse do átrio ate o
ventrículo, diferente do que ocorre na ejeção
ventricular.
6. Enchimento ventricular reduzido. 
O sangue sai com menos pressão. Também
chamado de diástase → passagem mais lenta
do sangue passivo dos átrios para os
ventrículos.
7. Sístole atrial. 
Ocorre o potencial de ação no no sinoatrial,
que está o resto de sangue que sobra nos
átrios, aumentando a pressão nos ventrículos.
Neste ponto, as valvas estão abertas.
Bulhas cardíacas
• A primeira bulha corresponde a diástole
ventricular. É o fechamento das valvas
tricúspide emitral.
• A segunda bulha corresponde a sístole
ventricular. É o fechamento das valvas
aórtica e tronco pulmonar.
Eletrocardiograma
Registro da atividade elétrica do coração.
Onda P: despolarização atrial. Precede a
sístole atrial.
Complexo QRS: despolarização ventricular.
Onda T: repolarização ventricular.
LARA MELO – ITPAC Palmas
	Potencial de Ação no Cardiomiócito — rápido
	Introdução
	Repouso (Fase 4)
	Despolarização rápida (Fase 0)
	Repolarização parcial rápida (Fase 1)
	Platô (Fase 2)
	Repolarização rápida (Fase 3)
	Período Refratário Absoluto
	Período Refratário Relativo
	Potencial de ação no tecido de condução — lento
	Introdução
	Caminho do potencial elétrico
	A automaticidade do sistema de condução
	Despolarização diastólica lenta (Fase 4)
	Despolarização rápida (Fase 0)
	Repolarização lenta (Fase 2)
	Repolarização rápida (Fase 3)
	Comparação dos diferentes de tecidos
	Contração cardíaca
	Bulhas cardíacas
	Eletrocardiograma

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