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É primordial ler em primeira mão, beber água direto na fonte. Segundo Sertillanges, estas ideias são pouco numerosas. Então, vá aos clássicos, “Ame os livros eternos, que dizem as verdades eternas.” As leituras são de quatro tipos: de fundo, para se formar ou tornar-se alguém; de ocasião, para informar-se, para realizar alguma tarefa, pesquisa, etc.; de estímulo ou edificação, para exercitar algum trabalho ou para moldar sua conduta moral; e leituras de repouso, para se distrair. Deve-se questionar a si mesmo antes de começar a leitura: “qual destes quatro tipos de leitura eu farei?”. Classifique suas leituras. Deve-se reter o possível. Retenha tudo que verdadeiramente queira, tenha interesse, que tenha valor: dê preferência à memorização de leituras edificantes, como os salmos, por exemplo. Sidney Silveira disse: “memorizar é amar as coisas com inteligência.” Tenha sempre diante de ti o que você quer amar. No entanto, não abra mão de uma memória virtual, como fichas, caderno de anotações, ou mesmo resenhas como esta que aqui escrevo. Memorize o que quer guardar, mas mantenha uma ordem. Santo Tomás propõe quatro regras em seu comentário De memoria et reminiscentia: “1° ordenar o que se quer reter; 2° aplicar-lhe profundamente o espírito; 3° meditar nisso frequentemente; 4° quando se quiser recordá-lo, tomar a cadeia das dependências por sua extremidade, o que trará todo o resto.”
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