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FORMAS DE GOVERNO E REGIMES POLÍTICOS As formas de Governo Nas palavras de Darcy Azambuja, são "formas de vida do Estado" que "revelam o caráter coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicologica da sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, geográfica, economica e política através da História. É na prática, a organização e o funcionamento do poder estatal. As formas de Governo (Classificação Aristotélica) Numérico: Governo que é exercido por um só, de vários ou pela multidão. De base moral: Será pura quando um só, vários ou a multidão usam da autoridade em vista do interesse geral. Nesse caso a constituição é pura e sã. Será impura quando um só, vários ou a multidão usam da autoridade em interesse particular. Nesse caso a constituição é impura e corrompida. Para Aristóteles, as palavras constituição e governo possuem o mesmo significado. O Governo é a autoridade suprema dos Estados e que necessita está na mão de um só, de vários ou da multidão. O mesmo autor faz uma classificação de via dupla: base moral ou númerico. Formas Puras e Impuras Monarquia A monarquia é a forma de "governo de um só", uma organização unitária de poder. Tirania Quando o rei despreza a lei e governa, em interesse próprio, desprezando o interesse geral dos governados, oprimindo-os, temos a tirania. Podemos entender que a tirania é a forma impura da monarquia. Aristocracia A Aristocracia é o governo de alguns, mas não uma minoria qualquer; é o governo dos melhores. A palavra "aristocracia", em sua etimologia, trás a acepção de força da cultura, força da inteligência, força entendida de modo qualitativo... força dos melhores, dos que tomam rédeas do governo. Oligarquia Quando a aristocracia, se preocupa unicamente em adquirir vantagens materias e aconômicas em detrimento do povo, emerge, assim, o domínio dos ricos no poder, a Oligarquia, sendo esta a corrupção na Aristocracia. Portanto, é a forma impura. Formas Puras e Impuras Formas Puras e Impuras Democracia Já a Democracia é o governo do povo (multidão). Para Aristóteles, o fator definidor principal é se os títulares do poder soberano atendem e conservam princípios de liberdade e igualdade social. Demagogia Quando a multidão ascende ao poder de forma incompetente e rude, a democracia se transforma em demagogia. Acontece que o povo, ao se apoderar do governo, se deixa guiar "por demagogos inescrupulosos e egoístas, decretando, pois, a falência do príncipio democrático. Essa é a forma impura da democracia. Não dá conta de todos os modelos de governo hoje existentes; Críticas ao modelo de Aristóteles Um governo no "papel" pode ser completamente oposto ao "governo de fato"; Dificuldades de classificação dos modelos aristotélicos. Como exemplo, é a Grã-Breatanha (Reino Unido), monarquia parlamentarias composta pela Inglarerra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Depois da categorização clássica de Aristóteles, outros autores, como: Maquiavel, Montesquieu e juristas comtemporânios, retomaram a questão propondo acréscimos e novos modelos. Para Paulo Bonavides, não existe um critério único que permita classificar as formas de governo. Ele propõe a adoção de quatro critérios, considerandos por ele mais em voga, para classificar as formas de governo. As formas de Governo Critérios de Bonavides Primeiro Critério: É inspirado em Aristóteles "já passou o incólume mais de dois mil anos na história da Ciência Política". É uma classificação segundo o número de titulares do poder soberano (um, alguns ou muitos). Segundo Critério: De acordo com a separação dos poderes, fixando as respectivas relações. Este critério dominou "durante toda a idade do Estado liberal, modelo baseado no liberalismo desenvolvido, durante o iluminismo entre os séculos XVII e XVIII. Critérios de Bonavides Terceiro Critério: Pode ser base para foçar a extensão ou limites do poder. Trata-se de um juízo mais amplo, comparado aos critérios anteriores, mas ao mesmo tempo, menos complexo e ambíguo, adorado, especialmente por juristas. Quarto Critério: Apreciação de acordo com o sistema partidário. Se o anterior era o preferido dos juristas, este, por sua vez, serviu, por muitos anos, com base para estudos e pesquisas fecundas aos cientistas políticos. Regimes Políticos Governo Parlamentar; Sobre a legitima separação de poderes. Fundamenta-se; na colaborção entre o executivo e o legislativo; Foi concebido e práticado; na fase áurea do compromisso e preso ao saudosismo da Idade Absolutista, e a Aristocracia da Revolução Industrial; Ligado as novas ideias democráticas do Governo Palarmentar; Sob a legítima separação de poderes. Regimes Políticos Governo Presidencial; seguindo regras técnicas constitucionais, resulta-se em uma rígida separação de três poderes: Executivo; Legislativo; Judiciário. Vale lembrar que estes termos agora citados, substituem as velhas classificações pertinentes ao número de titulares de poder soberano, pois: Obteve um considerável progresso histórico onde o dualismo entre monarquia-republica foi perdurado vários anos Em caráter formal, destaca-se como inalterável o novo critério da separaçõ de poderes que dá caracterização do governo. (princípio da separação de poderes) A crise da concepção governativa e a duas modalidades básicas de governo: Governos pelo consentimento e governos por coação. Uma Verdadeira mudança nas formas de governo, só se opera quando adentra em crise o conceito de Rosseau, más isto não tira o mérito do mesmo quando distinguiu com credibilidade e clareza e jamais excedida Soberania e Governo, pois segundo distinção de Rosseau,
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