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A Era Vargas

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A Era Vargas 
A Era Vargas refere-se ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por um total de 15 
anos, entre 1930 e 1945, com um breve retorno ao poder de 1951 a 1954. Esse período é 
marcado por profundas transformações políticas, econômicas e sociais no país. 
Getúlio Vargas chegou ao poder através de um golpe de Estado em 1930, derrubando o então 
presidente Washington Luís. Iniciou-se assim o chamado "Governo Provisório", que deu início 
a um período de autoritarismo e centralização política. Vargas adotou medidas de cunho 
nacionalista, intervindo na economia, implementando políticas trabalhistas e promovendo o 
desenvolvimento industrial. 
Durante seu governo, Vargas criou diversas leis e instituições que tiveram um impacto 
significativo na história do Brasil. Destacam-se a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que regulamentava as relações de 
trabalho, e a criação da Petrobras, empresa estatal de petróleo. 
Em 1937, Vargas deu um golpe de Estado e instituiu o Estado Novo, um regime ditatorial que 
durou até 1945. Durante esse período, o governo intensificou o controle sobre a sociedade, 
restringindo a liberdade de expressão e perseguindo opositores políticos. Vargas também 
fortaleceu o nacionalismo e investiu em políticas de industrialização, visando à independência 
econômica do país. 
A Era Vargas foi marcada por grandes mudanças sociais. Vargas implementou políticas 
trabalhistas que garantiam direitos aos trabalhadores, como a jornada de trabalho de 8 horas, 
férias remuneradas e a criação da Justiça do Trabalho. Também buscou fortalecer a classe 
média e promover a inclusão social. (Justamente pelas grandes mudanças feitas por Vargas no meio 
trabalhista, os trabalhadores viam seus direitos diretamente ligados à figura de Vargas, motivo esse que 
fará os trabalhadores mais para frente começarem um movimento para que Vargas não saia do poder 
brasileiro). 
Em 1945, Vargas foi deposto por um movimento militar e o Brasil retornou à democracia. No 
entanto, Vargas foi eleito democraticamente novamente em 1950 e governou até 1954, 
quando sofreu uma crise política que culminou com seu suicídio. 
A Era Vargas teve um impacto duradouro na história do Brasil. Vargas é considerado um dos 
líderes mais influentes do país, responsável por transformações significativas na política, 
economia e sociedade brasileira. Sua figura é objeto de debates e interpretações diversas, 
sendo admirado por uns e criticado por outros, mas sua importância para a história brasileira é 
inegável. 
Principais impactos no meio social brasileiro, gerados pela era Vargas: 
Nacionalismo e desenvolvimento industrial: Vargas promoveu políticas de desenvolvimento 
industrial, visando à independência econômica do Brasil. Ele criou empresas estatais, como a 
Companhia Siderúrgica Nacional e a Petrobras, e implementou medidas de protecionismo 
econômico para estimular a produção nacional. Isso contribuiu para o crescimento da indústria 
brasileira e a diversificação da economia. (Essas transformações se deram pela necessidade que o 
Brasil se encontrou visto a atual realidade que seus principais aliados comercias estavam) 
Políticas trabalhistas: Vargas implementou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que 
estabeleceu direitos trabalhistas, como jornada de trabalho limitada, férias remuneradas, 
salário mínimo e proteção contra demissões arbitrárias. Essas medidas trouxeram melhorias 
nas condições de trabalho e garantiram direitos básicos aos trabalhadores. 
Populismo e paternalismo: Vargas adotou uma postura populista, buscando apoio das massas 
e se apresentando como defensor dos trabalhadores e dos menos favorecidos. Essa 
abordagem populista e paternalista ajudou a consolidar seu poder, mas também criou uma 
cultura política de dependência do Estado e de personalização do poder. (Figuras populistas e 
paternalistas são muito comuns quando o país esta passando por crises (instabilidade) econômicas, 
politicas e sociais. Tal comportamento é mais comum em países menos desenvolvido, ainda hoje o Brasil 
permanece com políticos majoritariamente populistas). 
Centralização política e autoritarismo: Durante o Estado Novo (1937-1945), Vargas concentrou 
poderes em suas mãos, suprimindo a oposição política e restringindo as liberdades civis. O 
Estado Novo foi um período de autoritarismo e controle governamental sobre a sociedade, 
com a criação de um regime ditatorial. 
Modernização das instituições: Vargas modernizou as instituições brasileiras, criando 
ministérios e órgãos governamentais para gerenciar diferentes áreas, como o Ministério do 
Trabalho, Indústria e Comércio. Ele também promoveu a criação da Justiça do Trabalho, para 
lidar com questões trabalhistas, e impulsionou a expansão da educação pública. (Entretanto tais 
instituições estavam ligadas ao governo, a fim de manter o controle político na comunidade). 
Legado político e influência: O legado político de Vargas é significativo. Seu estilo de liderança 
e suas políticas moldaram a política brasileira nas décadas seguintes. O trabalhismo, 
movimento político inspirado nas ideias de Vargas, continuou a exercer influência política no 
país. Além disso, sua figura ainda é objeto de estudo e debate na história e na ciência política 
brasileira. 
Esses são apenas alguns dos principais impactos gerados pela Era Vargas. É importante 
destacar que a interpretação desses impactos pode variar de acordo com diferentes 
perspectivas políticas e históricas.

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