O enunciado apresentado contém informações corretas sobre a discussão do tema aborto no Supremo Tribunal Federal (STF). O STF não decidiu sobre o tema aborto em si, mas sim sobre a antecipação terapêutica do parto de feto anencéfalo, que foi permitida expressamente na legislação penal após a publicação do Acórdão. O Ministro Gilmar Mendes considerou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo como hipótese de aborto, mas entende que essa situação está compreendida como causa de excludente de ilicitude, já prevista no Código Penal. O STF manifestou entendimento que o anencéfalo é pessoa humana e, portanto, não há hipótese legal que justifique o crime de aborto.
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