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A questão relativa ao aborto sempre esteve presente nas questões bioéticas e, recentemente, o tema foi levado à discussão no Supremo Tribunal Feder...

A questão relativa ao aborto sempre esteve presente nas questões bioéticas e, recentemente, o tema foi levado à discussão no Supremo Tribunal Federal, a partir do julgamento da ADPF 54. Relativamente ao enunciado:


O STF não decidiu sobre o tema aborto, considerando apenas que a retirada de feto já declarado morto não constitui aborto.
O Código Penal, após a publicação do Acórdão, já foi atualizado e a antecipação do parto de feto anencéfalo já é permitida expressamente na legislação penal.
O Ministro Gilmar Mendes considerou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo como hipótese de aborto, mas entende que essa situação está compreendida como causa de excludente de ilicitude, já prevista no Código Penal, por ser comprovado que a gestação de feto anencéfalo é perigosa à saúde da gestante.
Em seu voto, o Ministro Gilmar Mendes entendeu que o CP já está suficientemente claro para tutelar a matéria, não havendo necessidade de nenhuma medida adicional. O STF manifestou entendimento que o anencéfalo é pessoa humana e, portanto, não há hipótese legal que justifique o crime de aborto.

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Direito e Bioética Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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O enunciado apresentado contém informações corretas sobre a discussão do tema aborto no Supremo Tribunal Federal (STF). O STF não decidiu sobre o tema aborto em si, mas sim sobre a antecipação terapêutica do parto de feto anencéfalo, que foi permitida expressamente na legislação penal após a publicação do Acórdão. O Ministro Gilmar Mendes considerou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo como hipótese de aborto, mas entende que essa situação está compreendida como causa de excludente de ilicitude, já prevista no Código Penal. O STF manifestou entendimento que o anencéfalo é pessoa humana e, portanto, não há hipótese legal que justifique o crime de aborto.

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